Felipe Maia
Deputado Federal Democratas/RN
Ajuste fiscal. Expressão que, em curtas palavras, na administração petista significa “o povo paga a conta da má gestão econômica do país”. E foi atingindo o bolso da população brasileira que a semana começou. Na última segunda-feira (19), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou um pacote de aumento de impostos para recompor o caixa do governo em R$ 20 bilhões este ano. A medida é consequência dos sucessivos erros do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff que causaram rombo enorme nas contas públicas.
As ações para o chamado reequilíbrio fiscal incluem o aumento de combustíveis – que deve deixar a gasolina até 8% mais cara -, cosméticos, produtos importados. Até empréstimos e financiamentos a pessoas físicas foram reajustados. Ainda há a pretensão de elevar a tributação paga por profissionais liberais e uma série de restrições a benefícios, como seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte.
Outro tiro certeiro nos rendimentos do cidadão é o aumento (e muito) na eletricidade. A conta repassada para o bolso do consumidor de energia chega a R$ 23 bilhões. Com um débito tão alto, acredita-se que a fatura da energia elétrica ficará até 30% mais cara para o consumidor.
Somado a tudo isso, há o veto da presidente às desonerações tributárias sobre a indústria salineira e de aerogeradores (para as usinas eólicas) e ao reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física. Ou seja, em 2015, o bolso vai doer bastante.
Com esse cenário caótico da economia, fica evidente que o primeiro mandato da presidente Dilma foi marcado por manobras fiscais – a chamada contabilidade criativa – e por maquiar a realidade, principalmente para enganar o eleitor. Durante a corrida presidencial de 2014, a então candidata, mesmo ciente do quadro econômico, segurou a divulgação dos números ruins da economia, negou e escondeu a gravidade da crise financeira do país. Além disso, refutava a necessidade de ajuste e acusava a oposição por alertar as distorções e defender correções na política econômica brasileira.
A incoerência entre discurso e realidade foi tanta que até os direitos trabalhistas, que a presidente destacou que não mudaria “nem que a vaca tussa”, sofreram alterações. Contradições, aliás, que não terminaram com a campanha eleitoral. No dia 1º de janeiro, em seu discurso de posse, a presidente Dilma anunciou “Brasil, Pátria Educadora” como lema de seu novo governo. Uma semana depois, disse que a educação, “prioridade das prioridades” deste mandato, sofreria corte de R$ 7 bilhões.
Certamente que, após quatro anos de equívocos e iniciativas atabalhoadas de uma gestão pífia do país, são necessários cortes de gastos e ações emergenciais para colocar as finanças do país em ordem. Mas além de essas serem medidas muito distintas das prometidas por Dilma durante a campanha, não houve debate ou qualquer participação da sociedade nas decisões. Sem contar que é preocupante saber que à frente do Brasil está uma presidente que permitiu ao país chegar a esse ponto de estagnação e se envolveu em uma espécie de herança maldita de si mesma.
Afinal, se é preciso reequilibrar as contas públicas do atual governo, é porque houve má gerência no mandato anterior. Manteve-se a presidente, mas houve a percepção de que a cartilha econômica anterior era falha e os rumos da política econômica foram alterados, adotando medidas exatamente iguais às que acusou a oposição de propor, colocando em xeque a credibilidade de sua palavra e demonstrando um abismo enorme entre as promessas da candidata Dilma e as ações da presidente.
Com essa distância entre o dito e o feito, seria virtuoso que a presidente viesse a público explicar aos brasileiros os motivos de tamanha mudança em sua política econômica. Quem sabe até a presidente esboçasse um pedido de desculpas à nação pelas decisões amadoras e equivocadas de seu primeiro mandato e por ter administrado mal o dinheiro que diariamente entregamos aos cofres públicos por meio do pagamento de tantos e crescentes impostos. Agora é analisar e fiscalizar para que a nova equipe econômica consiga a difícil missão de colocar as finanças do país em ordem para retomar o crescimento a partir de 2016, já que a previsão para este ano, segundo o próprio ministro da Fazenda, será próximo de zero.
Diante desse cenário de má condução econômica do governo e as consequências caírem no colo da população, confirmo aquela máxima de que o bolso é a parte mais sensível do corpo humano. Mas há um ditado popular ainda mais correto neste caso de irresponsabilidade com as contas públicas: os inocentes pagam pelos pecadores. E, pelo jeito, pagam caro.
Acho no mínimo curioso ver pessoas criticando a ditadura e fazendo apologia da censura da imprensa, tentando denegrir a imagem de uma instituição que funciona como pilar da democracia e do mundo livre. A militância esquerdista, fanática e intolerante, tenta desvirtuar o debate sério que se tenta fazer a respeito dos destinos do nosso Brasil, através da desqualificação de tudo aquilo ou aquele que discordar de seus métodos e intenções. E, para isso, fazem uso da mentira, da enganação e da destruição de reputações. Foquem na mensagem e tentem explicar ao povo porque a presidente reeleita nada tem a ver com a candidata Dilma. O artigo é sobre isso, "cumpanheros".
A trajetória política do deputado Felipe Maia, nem muito menos a de seu pai, nada tem a ver com a incompetência, com a corrupção e com a profusão de mentiras que vemos no governo petista. Tudo o que lemos no artigo acima é verdade. Ninguém, em sã consciência, poderá refutar nada do que ele escreveu. E isso nada tem a ver com a sua pessoa, ou com suas convicções. Antes de partir para a desqualificação do interlocutor, a militância esquerdista que aqui se faz presente deveria fazer um "mea culpa" e reconhecer que o PT está cometendo um enorme estelionato eleitoral pois está pondo em prática o contrário do que apregoava na campanha eleitoral, tudo aquilo que, falsamente, dizia que seria feito pela oposição. Essa é a verdade, que não depende de qualquer juízo de valores. A mentira e a enganação não devem ser justificadas ou relativizadas. O povo foi enganado. Simples assim.
Esse rapazinho poderia começar pedindo ao pai dele, José Agripino, para devolver a aposentadoria de ex-governador aos cofres públicos… depois seria a vez da avó dele, mãe de JA, devolver a aposentadoria que recebe como mulher de ex-govenador… UM ABSURDO!
Mas vejam só quem apareceu!!! O filho da criatura! Quem apoiou e indicou nomes nos governos de Borboleta e Rosalba tem alguma moral para falar algo contra o governo Dilma? Quem sempre defendeu as políticas econômicas (arrocho e cortes no social) tomadas agora pelo ministro Levy pode falar alguma coisa?
Fica calado que é o melhor que vc faz Felipinho!
Puxa como eu gostaria de confiar em Politico, dizem que são farinha do mesmo saco, com algumas exceções, más tu também não és exceção.
Quem é Felipe Maia para ficar questionando certas práticas do Governo ? Por quê ele não questiona seu PAI quando o mesmo ( Des ) governou o RN e deu início ao sucateamento da educação no estado ? Só em pertencer aos quadros do quase falido DEM você já está errado
Sócrates disse mais ou menos o seguinte aos homens que o condenaram a tomar cicuta: que bem fiz eu a vocês para que me tratem assim?
Eu acho que ela deveria era renunciar. O que ela fez não é papel de um presidente da republica serio, DEPLORÁVEL.
Esse moço tem autoridade moral pra falar. Pois como aliado que elegeu Micarla, Rosalba e apoiou Henriquinho, e participou dos governos da Borboleta e da Rosa de Mossoró, sabe bem do que está falando…
ACREDITE SE PUDER!
Não sei por que esse rapaz está indignado, ele deveria está feliz, pois, a presidenta está adotando justamente as medidas tão propagadas e enunciadas pelo DEM: eliminação do déficit público, através da contenção do gasto público (leia-se redução dos gastos sociais com vistas a aumentar os subsídios para aumentar os ganhos do setor privado) através de arrocho salarial, aumento de impostos e realinhamento de preços. Ele deveria está parabenizando a presidenta por adotar justamente as mediadas ortodoxas e conservadoras do seu partido.
Como bem disse o renomado jurista Bandeira de Mello:
'O MAIOR INIMIGO DO BRASIL É A MÍDIA BRASILEIRA'.
"Fala-se muito em liberdade de imprensa como sendo uma coisa importante por uma razão óbvia: onde é que nós recebemos informações sobre o Brasil e sobre o mundo? É pela mídia. Logo, se ela nos der uma informação truncada, orientada, encaminhada para valorar certas coisas e desvalorizar outras, o que nós brasileiros vamos ter dentro da cabeça?”, questiona o jurista Celso Bandeira de Mello, um dos principais nomes do Direito no País.
Celso Antônio Bandeira de Mello, que em entrevista concedida ao jornalista Luis Nassif, no programa Brasilianas.org (TV Brasil) reconheceu a necessidade de uma reforma no poder judiciário. Para ele, os ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ocupar o cargo por no máximo oito anos. Hoje, o cargo é vitalício.
Ele ponderou que o conservadorismo ainda é um dos elementos que atrapalham o aprimoramento das relações entre o poder judiciário e o cidadão comum. E criticou severamente a imprensa brasileira. “Eu considero que o maior inimigo do Brasil, o mais perigoso inimigo do Brasil, é a mídia brasileira e do jeito que ela é”.
E finaliza explicando: “Fala-se muito em liberdade de imprensa como sendo uma coisa importante por uma razão óbvia: onde é que nós recebemos informações sobre o Brasil e sobre o mundo? É pela mídia. Logo, se ela nos der uma informação truncada, orientada, encaminhada para valorar certas coisas e desvalorizar outras, o que nós brasileiros vamos ter dentro da cabeça?”. Bandeira de Mello defende o aumento do nível cultural da população para se contrapor aos efeitos deletérios da imprensa.