PA local São Paulo ( sp ) 09.03.12 – Tortura – 55 Caravana da Anistia .Na foto paulo abrão , secretário nacional da justiça . Foto Eliária Andrade / Agência o Globo – Eliaria Andrade / Agência O Globo
O advogado brasileiro Paulo Abrão ocupará o cargo de secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), assumindo o controle pelos próximos quatro anos de uma entidade em profunda crise financeira, anunciou o organismo nesta quarta-feira.
Abrão, doutor em direito e atual secretário-executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul, substitui o mexicano Emilio Álvarez Icaza, que deixa no dia 15 de agosto deste ano o cargo no organismo de direitos humanos da Organização dos Estados Americanos.
“Conta com experiência profissional em gestão de políticas públicas, financeiras e orçamentárias. Administrou contextos acadêmicos, não governamentais, governamentais e internacionais em direitos humanos, coordenando equipes de trabalho plurais e diversas”, resumiu a CIDH em um comunicado. “Também conta com experiência em arrecadação de fundos e na direção de projetos de cooperação internacional”, acrescentou a entidade na nota.
Abrão superou na última etapa de seleção a advogada americana e atual secretária-executiva adjunta da CIDH Elizabeth Abi-Mershed, a ex-senadora e ex-ministra de Belize Lisa Shoman, o advogado e jornalista colombiano Michael Reed-Hurtado e o advogado uruguaio Renzo Pomi.
Abrão assume a CIDH em meio a uma profunda crise financeira que ameaça sua capacidade de realizar audiências e viagens, epicentro do trabalho da entidade regional na vigilância dos direitos humanos no continente.
O problema surge pela queda acelerada das contribuições voluntárias, fonte da metade dos fundos exigidos pela Comissão, com sede em Washington.
Entre 2014 e 2015, as doações à CIDH caíram de US$ 5,3 milhões a US$ 3,8 milhões, especialmente à medida que os países europeus desviaram sua atenção à crise dos refugiados ou ao conflito na Síria.
Álvarez Icaza decidiu não se candidatar à reeleição alegando seu desejo de voltar ao México por razões familiares e de ativismo social.
“Meu país me dói profundamente. Quero dedicar meus esforços e capacidades a trabalhar direta e de forma próxima para transformar a crise de direitos humanos que se vive aqui”, declarou em uma carta aberta em janeiro.
O Globo
Será que fará milagre, tanto delinquentes quanto pessoas de bem estão indo para o além! !! Advogados, que sao muitos, nao impressionam mais seus conhecimentos, ativistas e outros bozos que inventam nao resolvem nada! Pois o povo vítima em assaltos, homicídios, latrocínios nao recebem assistência de PORRA NENHUMA OU EU TO MENTINDO me desculpem leitores! !!! Pra serve esse cabide de emprego! Sera que nao tem comissão? ??