Por FOLHA
A corrida eleitoral brasileira tem novos patrocinadores. Hoje, candidatos ricos são os campeões em doações eleitorais pelo país, segundo um levantamento feito pelaFolha com base em dados entregues pelas campanhas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Donos de considerável patrimônio, eles são até aqui os grandes novos financiadores das eleições, em substituição a empreiteiras, bancos e frigoríficos –que, quatro anos atrás, lideravam esse ranking.
O levantamento considerou doações financeiras feitas até a última quinta-feira (22) e não levou em conta recursos do fundo partidário repassados às candidaturas.
Com a mudança na lei, empresas não podem mais doar a candidatos. Agora, cabe aos partidos e a pessoas físicas o financiamento de campanha. Um eleitor comum pode doar até 10% de sua renda, mas candidatos estão submetidos a outra regra, o que eleva sua importância no papel de financiadores: podem gastar até 50% de todo o patrimônio na própria campanha.
Dessa forma, podem financiar suas candidaturas e ainda ajudar a custear as de vereadores e de aliados.
O campeão de doações para si próprio é o empresário Vittorio Medioli. Dono de empresas de transportes, usinas e dois jornais, ele é candidato a prefeito de Betim, polo industrial em MG, pelo PHS.
Medioli já investiu R$ 3 milhões na campanha –nem 1% de seu patrimônio declarado, de R$ 352 milhões. Desse total, porém, R$ 1,3 milhão foi repassado, em cheques, para diretórios de dez partidos aliados, que custearam campanhas de vereador.
Os R$ 3 milhões representam 3,7% do valor que foi repassado pelo maior doador eleitoral de 2012, a empreiteira Andrade Gutierrez –que repassou, em toda a campanha daquele ano, R$ 81,7 milhões a partidos, comitês e candidatos pelo país.
Em Barueri, o empresário e ex-prefeito Rubens Furlan (PSDB), que tenta o quinto mandato, adotou estratégia semelhante à de Medioli. Doou R$ 1,5 milhão para a própria campanha, quase 25% de seu patrimônio declarado.
Com o dinheiro, ajudou a bancar materiais para 392 candidatos a vereador, de 19 partidos (ao todo, 23 siglas integram sua coligação).
Os candidatos afirmam que a dificuldade em arrecadar fez com que tivessem que tirar recursos do próprio bolso. Foi o caso de Rodrigo Pacheco (PMDB), que doou R$ 2,2 milhões para sua campanha à Prefeitura de Belo Horizonte.
“Tive que usar meu dinheiro para não deixar os fornecedores sem pagamento. Mas faço isso com tranquilidade, porque sempre fui cumpridor de meus compromissos”, afirma o candidato, que até agora bancou 72% da arrecadação da própria campanha.
Assim como ele, o empresário João Doria (PSDB), candidato a prefeito de São Paulo, doou R$ 2,4 milhões para a própria campanha, tornando-se o segundo maior doador nacionalmente. O valor é equivalente a pouco mais da metade do que ele arrecadou.
Para o cientista político Emerson Cervi, professor da UFPR, as novas regras de financiamento mantiveram a desigualdade de condições na disputa eleitoral. “De um lado, os ricos continuam a bancar suas campanhas. Do outro, candidatos sem dinheiro perderam a possibilidade de receber das empresas.”
AGORA VAMOS SABER QUEM SÃO ESSES BENEVOLENTES !!!!!
Agora é só ficar de olho nesses doadores e investidores de suas próprias campanhas, Pq a conta não bate, nem esses caras são altruístas a tal ponto de se desfazer do seu patrimônio por amor a Pátria… o q eles vão ganhar de salários mais verbas não justificam todo esse empenho. MP e a população, olho neles…
O povo é mais forte (quando quer) e vai mudar em muitas cidades….
Por essa lista agente ver quem sustenta o poder. Como não existe almoço grátis, eu cantarolo Cazuza: A burguesia fede, a Burguesia quer ficar mais rica, enquanto houver Burguesia, não vai haver poesia!!!
O MEU PARTIDO E UM CORAÇÃO PARTIDO DO MESMO("CAZUZA")
A soma dos salários chega a 30% desse valor gasto? Obviamente não, por isso não esperem honestidade desses "investidores ".
OU SEJA, CONTINUA DO MESMO JEITO, POIS NINGUÉM TIRA DINHEIRO PARA DAR A OUTRO SE NAO ESTIVER PENSANDO EM VANTAGEM MAIS A FRENTE!!!! TUDO QUE ESTAO FAZENDO CONTRA A CORRUPÇAO NESSE SENTIDO VAI POR AGUA A BAIXO…..CARACTERIZANDO MAIS AINDA A MANOBRA PRA TIRAR A DILMA DO PODER !!!!! DEVIA HAVER UMA LEI EM QUE O MANDATO SERIA DE APENAS QUATRO ANOS E O CANDIDATO SÓ PUDESSE SE ELEGER NO MÁXIMO DUAS VEZES… AI EU QUERIA VER!!!! ACABARIA COM A PROFISSAO DE ENROLAR O POVO.
NÃO EXISTE PARTIDOS TODOS SÃO UMA SÓ QUADRILHA !! MILITARES JÁ !!