O ‘Jornal da Globo’ realiza nesta semana uma rodada de entrevista com os candidatos à presidência da república. Com início na segunda-feira, 1° de setembro, o programa entrevistou, no primeiro dia, Marina Silva do PSB. Na agenda, definida por sorteio, o jornalístico iria conversar na sequência com a candidata do PT, Dilma Rousseff (foto/Antonio Cruz / Agência Brasil), que decidiu não participar do evento. Quem informou sobre a recusa foi o apresentador William Waack.
“A nossa primeira entrevista com os principais candidatos à presidência é com Marina Silva, do PSB. Amanhã, seria com a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, do PT, mas ela decidiu não participar”. Ainda na abertura do programa, a jornalista Christiane Pelajo explicou as regras para as entrevistas. “Para atender um pedido dos candidatos, ficou acertado que as entrevistas seriam gravadas. As gravações serão exibidas na íntegra, sem qualquer tipo de edição ou corte”, disse ela.
Na quarta-feira, 3, o convidado da vez será Aécio Neves, do PSDB, que encerra o segundo ciclo de sabatinas. O critério de seleção para as entrevistas são candidatos com pontuação superior a 3% nas pesquisas Datafolha/Ibope mais recentes. Depois do ‘Jornal da Globo’, os candidatos ainda serão entrevistados no ‘Bom Dia Brasil’, na semana de 22 de setembro. O debate está marcado para o dia 02 de outubro.
Marina no ‘Jornal da Globo’
Durante a entrevista, a candidata do PSB respondeu questões sobre democracia, crise política, economia e a modificação de seu programa de governo, que alterou itens como casamento entre gays. Diante da polêmica, que tomou conta do noticiário no final de semana, Waack perguntou à Marina se seria correto fazer uma manchete dizendo: “a candidata Marina Silva é a favor do casamento gay”. “Em termos da palavra casamento você está errado, porque o que nós defendemos é a união civil entre pessoas do mesmo sexo”, disse ela. O apresentador questionou, então, se o correto seria dizer que ela é contra o casamento e ela afirmou que também estaria errado. “A manchete (correta) seria: ‘Marina Silva é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo'”, ressaltou a candidata.
Outro ponto abordado, dessa vez por Christiane, foi sobre a reportagem veiculada pela Folha de S. Paulo, que dava conta de que Marina toma decisões com base em consultas aleatórias à Bíblia. “Eu gostaria de saber se isso é verdade. E também gostaria de saber se a senhora acha que um presidente pode agir assim, ou se um presidente deveria agir sempre com avaliação realista dos fatos”, perguntou a jornalista.
“Todos nós agimos em base, na relação realista dos fatos, mas os seres humanos, eles têm uma subjetividade. Uma pessoa que crê, obviamente que tem na Bíblia uma referência, assim como tem na referência a arte, a literatura. Às vezes, você pode ter um insight assistindo um filme. O quanto nós já avançamos do ponto da ciência e da tecnologia, pela capacidade antecipatória, que você encontra, enfim, na indústria cinematográfica”, respondeu Marina.
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A fogueira tá queimando em homenagem ao povo brasileiro.
Quem não deve não teme, abriu porquê?
Parece que alguns políticos só sabem encarar perguntas que o deixe bem, aquelas que cobram e mostram os erros e as promessas não cumpridas, machuca, faz mal, não deviam ser feitas. Mas isso aqui não é uma democracia? Será que democracia só serve para proveito próprio? Hummmm onde tem fumaça, tem fogo!