No segundo semestre 1992, o país enfrentava uma situação política quase idêntica a dos dias atuais: crise de popularidade do presidente, acusações de corrupção no governo e pedido de impeachment em curso. Os discursos também eram parecidos: do lado governista, se tratava de um “golpe”; do lado da oposição, o ataque a quem não teria mais “condições éticas e morais” de seguir no poder.
Semelhanças à parte, as diferenças surgem quando vemos quem estava de que lado da trincheira. O UOL foi até os arquivos da Câmara e viu os discursos no período de crise política, entre agosto e setembro de 1992, quando o prosseguimento do impeachment foi aprovado pela Casa.
Na maioria dos casos, os políticos que se degladiavam continuam adversários, mas mudaram de lado e “rasgaram” o que disseram há 23 anos.
À época, o PT — hoje alvo principal alvo dos ataques e correndo risco de deixar a Presidência –, era o mais ferrenho defensor do impedimento do presidente Fernando Collor de Mello. E não perdia um só discurso para pedir a saída do chefe do executivo e rechaçar duramente a ideia de que se tratava de um “golpe”.
“Defender a democracia é defender a saída do presidente da República. Democracia se faz sem corrupção, com respeito e dignidade, usando o dinheiro público a serviço do povo brasileiro. Vamos exercitar a democracia, aprovando o pedido de impeachment de Fernando Collor de Mello”, dizia a então deputada petista Luci Choinacki (SC), no dia dois de setembro de 1992.
Nomes ainda ativos hoje e bem conhecidos no cenário político também tinham discursos bem diferentes. “Não é o Presidente Ibsen Pinheiro, não são os partidos que sustentam o processo de impeachment do Presidente da República e não é esta Casa; mas, sim, a Constituição que estabelece que a autorização é matéria de competência da Câmara dos Deputados”, disse o líder petista à época, o então senador José Dirceu (SP), no dia 10 de setembro.
Os atuais aliados do governo também eram a favor da legalidade do impeachment. “Querem melhor proteção, querem mais democracia, querem mais direito de defesa do que esta Casa precisar de dois terços de seus votos para autorizar processo contra um corrupto? Para que mais proteção? Para que mais democracia?”, questionava, no mesmo dia, Aldo Rebelo (PCdoB), hoje ministro da Defesa de Dilma.
O então deputado Carlos Lupi (PDT-RJ) — que hoje lidera a “rede da legalidade contra o impeachment” e preside o PDT — defendeu o trâmite do impeachment como um processo naturalmente político. “Compete a esta Casa, como diz a Constituição, atender à aspiração nacional no sentido de que dentro de um processo de normalidade democrática e de cumprimento da Constituição, através do voto livre, aberto, soberano”, explicou no dia dois de setembro de 1992.
Outra instituição que era tratada como “golpista” pelo governo era a CUT (Central Única dos Trabalhadores), que defendia o impeachment. Até mesmo o então presidente Collor tinha um apelido para a entidade. “A ‘Central Única dos Conspiradores’, uma ilusão de ótica do Presidente da República foi enterrada pelos cidadãos conscientes deste país. Em seu lugar surgiu a ‘Central Única dos Indignados’, como bem definiu recentemente Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa nova entidade fazem parte a legião de cidadãos que exigem a saída de Collor do Governo, pois, como a maioria do nosso povo não é composta de corruptos, mas sim de trabalhadores, acabamos por descobrir que ‘a raposa não é a melhor guarda para o galinheiro'”, disse a deputado Benedito da Silva (PT-RJ), em discurso no dia 29 de agosto.
O então deputado Aloizio Mercante (PT-SP) e atual ministro da Educação de Dilma também cravou que o processo de impedimento era democrático. “O desafio de consolidarmos a democracia no Brasil e darmos ao mundo o exemplo de quem sabe corrigir os erros sem ferir a ordem constitucional”, disse, em 29 de setembro.
Oposição reclama
Os discursos da oposição que lutava pela queda de Collor eram rechaçados pelos deputados do Bloco. Um dos principais deles era o primo de Collor, o então deputado Euclydes Mello (AL). “A democracia é para todos e não para favorecer os interesses políticos e econômicos de grupos”, dizia.
Um dos que mudou bruscamente de lado foi o atual líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). Às vésperas da votação do impeachment de Collor, em setembro de 1992, o então deputado Caiado — integrante do Bloco — fez um duro discurso contra o impeachment.
“O cidadão simples lá do interior sabe muito bem que há uma montagem, uma farsa que não convence ninguém. Isso nada mais é do que um golpe pela tomada ao poder, que parte de quem não teve competência para ganhar na urna e não se curvou diante da decisão maior em 1989”, disse, no dia 29 de setembro.
Já o então deputado Pinga Fogo de Oliveira (Bloco-PR), chegou em certo momento a apelar, para que os deputados não acolhessem a ideia de saída do presidente. “Apelo para que façamos uma profunda reflexão sobre o quanto perderão a sociedade e as instituições brasileiras se aceitarmos que se atropelem os processos democráticos”, afirmou.
Pedalada fiscal é CRIME de responsabilidade! Obstrução da justiça é CRIME!
Essa historia de golpe só engana os mortadelas desesperados em perder as tetas gordas que mamam
Que comparação !!!! Santa ignorância… Impedimento tem que ter crime, se nao ha, impedimento é golpe.
LiSTA DE PRESIDENCIÁVEIS HONESTOS (qualquer um vai botar o Brazil no rumo certo. kkkkk
_Temer (pode ser cassado)
_Cunha (esse já foi cassado e não sabe)
_Renan (esse, também já foi cassado e não sabe)
_Gilmar Mendes ( dizem que já foi até acusado de ser aliado ao narcotráfico e vender sentença por R$ 500,000,00.
Após ler todos os comentarios chego a conclusão que o pensamento que reina e o que mais temo. TEMER E A SOLUÇÃO OU O DOIDÃO DE MINA GERAIS.
É muuuuuuuuuuuuuita farinha num saco só…
Ô saco graaaaaaaaaaaande…
Mesmo com esses números negativos o PT ainda mantém abaixo do números do governo Tucano FHC, que maquiou seu governo elevando a dívida externa em trilhões. por isso, não elegeu Serra.
Quem quiser ser "MARIA VAI COM A GLOBO", que seja! quero todos na cadeia, mas só os corruptos do PMDB, PT, PSDB, e nanicos, também. a lei tem que ser pra todos.
25 anos de segredo de justiça das falcatruas, só pro PSDB. Acorda BRASIL!!
Vou comer meu ovinho de páscoa e aguarda a república do Paraná se pronunciar. tá cômico, inclusive!
Assim como o PT não vê crise no país, vejamos:
Inflação acima de dois dígitos;
277 indústrias fechadas só em 2015;
Petrobrás com prejuízo na casa dos bilhões;
Corrupção tomando conta de todas as empresas estatais do país;
Economia encolhendo por volta de 3% ao ano;
12 milhões de brasileiros perderam o emprego desde janeiro de 2015.
Aí vem a pergunta que não quer calar: O PT vai esconder a verdade até quando? A crise só vai chegar, depois de não existir mais emprego, da inflação a 100% ao mês, o país sem produzir?
Na Venezuela nem papel higiênico existe mais para compra e o governo continua dizendo que não há crise por lá. Os governos daqui e de lá são irmãos na desgraça de um povo!
Amigos, em 1992 Collor estava só, agora temos um país dividido, e isso além de muito ruim para todos é também perigoso. No mais tudo é só política, disputa de poder. O PT fazia sim o que fazem contra ele agora… É o preço do poder. Agora estão sendo irresponsáveis sim levando essa guerra insana nas ruas e atrapalhando a vida de quem precisa de ordem pra trabalhar.
Nada mais atual…
JÁ DIZIA MEU AVÔ….. O MUNDO DÁ VOLTAS!!
A verdade é que estamos reiados!!
1- Dilma sofre impeachment;
2- Michel Temer assume(continuamos reiados), mas acontece algo e ele é cassado, impedido;
3- Assume o Eduardo Cunha(o tolete ta ficando mais fedorento), o Congresso tem 90 dias para eleger INDIRETAMENTE novo Presidente. Mas acontece algo antes e Cunha é impedido;
4- Assume o glorioso Renan Calheiros(e a merda vai fedendo). Aí, antes que o Presidente do STF assuma, caso Renan seja impedido, o Congresso(ou é apenas a Câmara, não lembro) elege um novo Presidente, SEM A PARTICIPAÇÃO DO POVO!!!!!!
5- LASCAMO-NOS!!!!
Em 1992 o PT era nanico, não tinha o suporte da mídia parcial e qualquer comparação com a oposição de hoje é no mínimo imoral.
BG
Quem te viu quem te vê, pense nuns indivíduos sem CARÁTER. Fora pt
A diferença é que haviam provas de crimes cometidas pelo ex-presidente Collor, além da comprovação do golpe da Rede Globo para fabricar e eleger o Collor, editando uma denúncia que sabia ser falsa e foi decisiva para a vitória do mesmo.
Havia materialidade na denúncia contra Collor e as provas vieram do seu irmão, Pedro Collor, culminando com o assassinato do PC FArias.
Essa falida teoria conspiratória dos petista só se sustenta quando é tratada por ignorantes. O PT foi o partido que mais pediu impeachement no Brasil. O PT é o partido que mais desviou recursos públicos no Brasil – com provas. O PT é o partido que mais aparelhou a máquina pública. O PT é o partido que mais investe na mentira, ilusão, falsidade, ameaças e disseminação do ódio. O PT é o partido que se apoderou de um país e tentou fazer deste serventia partidária. O PT apresentou ao povo brasileiro o que é ser a escória política em todos os sentidos.
Este comentário do HIPÓCRITA, está embasado em fatos, PARABÉNS!!!
Pois é, VOCÊS, antes de postar qualquer comentário superficial, porém raivoso, FAÇA COMO ELE, estude o assunto antes, pois ficam só falácias ao vento ou então ao net. estude, SEMPRE!!!!!