ex-presidente Dilma Rousseff negou, em alegações finais apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (24), as acusações de que a campanha presidencial de 2014 foi financiada com recursos de origem ilícita. Reeleita com o então vice-presidente Michel Temer, a petista também refuta a tese de separação de chapa para julgamento.
O TSE apura desde 2015, a pedido do PSDB, se a campanha cometeu abuso de poder político e econômico, recebeu dinheiro de propina e se beneficiou do esquema de corrupção na Petrobras.
Nesta semana, o ministro Herman Benjamin, relator do caso, encerrou a fase de instrução do processo e abriu prazo para as alegações finais das partes envolvidas. Segundo a defesa de Dilma, o documento de 212 páginas sustenta a lisura da eleição e rebate acusações.
“O que interessa é deixar absolutamente claro que não há, e jamais haverá, qualquer afirmação ou informação, nem em depoimentos, nem em termos de colaboração premiada, de que Dilma Rousseff tenha qualquer participação direta ou indireta em atos de corrupção para obtenção de doações eleitorais, seja no âmbito da Operação Lava Jato ou de qualquer outra investigação”, afirma o advogado de Dilma, Flávio Caetano, por meio de nota.
Nas alegações, os advogados de Dilma afirmam que ela jamais teve qualquer relação de proximidade com Marcelo Odebrecht. “Nunca fez qualquer reunião em particular com ele, nem tratou de qualquer assunto que tivesse relação direta ou indireta com suas campanhas eleitorais”, afirma Caetano.
A defesa da ex-presidente também rebate a tese da separação da chapa eleita, como os advogados de Temer vêm sustentando. “Ao contrário de Dilma, foi Temer quem se encontrou com Marcelo Odebrecht, em 2014, no Palácio do Jaburu, residencial oficial do vice-presidente da República, onde participou de conversas destinadas a contribuições de campanha”, diz a nota.
Segundo informou o Blog da Andréia Sadi, a defesa de Temer, também em alegações finais, pediu ao tribunal que as contas da campanha de Temer sejam separadas das de Dilma e que sejam anulados os depoimentos da Odebrecht.
Na peça, a que o blog teve acesso, a defesa diz que “Temer não pode sofrer qualquer apenamento por atos de terceiros”.
Ao TSE, a defesa de Dilma também pediu a anulação dos depoimentos da Odebrecht à Corte eleitoral, argumentando que extrapolam o objeto da ação e contrariam a ampla defesa.
Apesar desse pedido, os advogados da petista solicitam que os depoimentos de representantes da empreiteira sejam usados para abertura de investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição de 2014. Segundo o pedido, há “gravíssimas ilegalidades” apontadas pelos delatores em relação ao parlamentar.
Quem, fora os fanáticos petistas, ainda quer saber da opinião dessa maluca? Francamente!
Esse processo tá mais q maduro para ser julgado. Q demora sem justificativa essa. Bora ministro Hermann, bota pra frente. Fora Temer.
Blá-blá-blá. Hômi vcs ainda dão cavaco para essa mulher?