Foto: Eraldo Peres/Associated Press
Antes do agravamento da crise, a equipe da presidente Dilma Rousseff chegou a discutir uma proposta para salvar a petista do impeachment que passava pela convocação de eleições gerais no país.
A ideia foi levada por interlocutores do governo a ministros há cerca de um mês e meio, mas não chegou a ser apresentada formalmente a Dilma pelos idealizadores da estratégia.
Na época, a avaliação de alguns dos defensores da ideia era que a crise poderia piorar e tornar o impeachment da presidente um risco real. Daí, para evitar uma queda da petista, ela apresentaria a proposta de fazer uma eleição geral no âmbito federal, para presidente, deputados e senadores.
Nesta terça (29), data do rompimento formal do PMDB com o governo, dois interlocutores diretos da presidente admitiram à Folha que a ideia foi de fato discutida, mas não obteve consenso para ser apresentada oficialmente à petista.
Nas discussões sobre o tema, a estratégia seria lançada como uma proposta de unificação nacional, que seria encaminhada na forma de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ao Congresso pela própria Dilma.
Um dos interlocutores da presidente fez questão de destacar que a estratégia não foi realmente apresentada formalmente à presidente e ficou mais restrita a discussões dentro do grupo de ministros próximos dela.
Até o ex-presidente Lula foi ouvido sobre a estratégia há cerca de um mês. Na ocasião, ele teria ficado de refletir sobre o assunto, que acabou não prosperando.
Nos últimos dias, diante da deterioração acentuada do cenário político, que levou o PMDB a decidir sair do governo, a proposta voltou a ser ventilada por alguns assessores da presidente Dilma.
A avaliação, porém, foi a de que, hoje, o Palácio do Planalto perdeu o “timing” para a apresentação da medida. Segundo um interlocutor, lançá-la agora seria um reconhecimento oficial de derrota e tanto o PMDB como a oposição dificilmente embarcariam na proposta.
Um auxiliar próximo de Dilma, que participou das conversas, reagiu à possibilidade de volta do debate sobre o tema afirmando que a presidente, na atual circunstância, não aceitaria discuti-la “de jeito nenhum”.
DELAÇÕES
Dentro do governo, porém, a proposta não é de todo descartada. Na hipótese de a crise se agravar ainda mais com as novas delações em curso, atingindo inclusive lideranças peemedebistas, a convocação de eleições gerais poderia prosperar novamente.
Segundo um assessor, seria a forma de “ouvir” de fato o desejo das ruas, que estariam não só contra Dilma mas também não dariam aval total a um governo do vice-presidente Michel Temer.
Hoje, porém, um interlocutor da presidente reconhece que lançar a proposta iria soar como um “golpe no golpe” do impeachment. Tentar escapar de última hora de um afastamento da Presidência com a convocação de eleições gerais.
Folha Press
A arma eleitoral do PT é muito forte, eles sabem o preço do povo e não escondem isso. Pagam até as participações nas manifestações favoráveis ao governo de forma aberta, pública.
O caixa 2 do PT é o mais bem montado, que revele o esquema o marqueteiro João Santana e a esposa.
Foi impressionante a forma como aconteceu a "virada" nas eleições presidenciais de 2014, quase inexplicável.
Então associado a isso, o PT tenta a cartada de lançar Lula como candidato numa nova eleição.
O desespero é grande e por mais que tentem disfarçar, já não conseguem e o chamado salvador do PT vem negociando com os excluídos, esquecidos e menosprezados de ontem, com os partidos nanicos como PTdoB, PHS, PEN, PSL e PTN.
Por sinal o salvador vem negociando cargos no governo sem ser do governo oficialmente, isso não é crime?
Jornal da família Marinho, que defendeu o golpe militar de 1964 e só se desculpou 50 anos depois, defende agora o golpe jurídico-midiático de 2016; em vários trechos, jornal cita Lava Jato e roubalheira, mas não menciona as chamadas "pedaladas fiscais" prática corriqueira pela qual a presidente Dilma Rousseff está sendo efetivamente julgada – um "não crime" que nem sequer foi apreciado pelo Congresso, que é quem aprova ou rejeita contas presidenciais.
O engraçado é que de 1990 a 2002, o PT APRESENTOU 50 PEDIDOS DE IMPEACHMENT, e isso nunca foi visto como golpe!!! Será pq esse dispositivo é previsto na constituição?????
O processo de impedimento não é golpe, afinal está previsto na legislação máxima e já tem, inclusive, seu rito definido pelo STF. O golpe é maneira de como ele está sendo colocado: presidido por um corrupto declarado, com suas comissões com diversos parlamentares investigados por corrupção, com o apoio maciço de uma oposição mais suja que pau de galinheiro, com ajuda de uma mídia completamente parcial , interesseira e individualista (rede globo), por uma alegação que nao configura crime de responsabilidade (não há crime sem lei anterior que o defina). Enfim, o impeachment na Constituição brasileira não é GOLPE. Essa tentativa de tirar a presidente da república a qualquer custo, única e exclusivamente por achar seu governo ruim (com diversas pretensões elitistas/midiáticas envolvidas) é sim um GOLPE concorde você ou não.
O PT no momento em que apresentou seus pedidos de impeachment foi sim um oportunista naquele momento, sedento ao poder. Mas me diga você, algum foi procedente? FHC foi deposto, não foi?
Caro VICTOR HUGO LIMA, em sua defesa na classificação de golpe fez uma omissão pontual ou proposital. O PT é o partido que instituiu a corrupção em todas as estatais, em nível nunca antes alcançado.com desvios de valores nunca antes vistos. Não falte com a verdade quando leva ao entendimento que o impeachment é simplesmente por termos um governo ruim.
NÃO É!
Mais uma vez esqueceu propositalmente que a situação legal e prevista na constituição, se dá pelas pedaladas fiscais feitas pelo governo, maquiando a contabilidade, situação tipificada como crime de responsabilidade. Isso citando apenas apenas o atual pedido de impeachment.
Tem mais, no novo pedido de impeachment feito pela OAB, são demonstrados outros 3 crimes cometidos pelo governo Dilma.
Companheiro Victor Hugo, fique tranquilo! Sua presidenta terá amplo direito de defesa, assim como FHC teve! Após isso, veremos se ela será ou não impedida. Conforme você disse, FHC não foi, vamos esperar o que acontecerá com Dilma!!!!
Abraço
"Nossa presidente". Afinal ela é a presidente eleita pela maioria. Ou o amigo é Dinamarquês e eu nao sei? Gustavo é um nome bem diferente mesmo. Sem mimimi de "nao é minha presidente pq não votei.", por favor.