Diversos

FANTÁSTICO: Conheça o dentista que colocou um país de 320 mil habitantes nas quartas da Eurocopa

622_692f9cd4-f6b9-3bd1-bf5d-91a8fe2642fbFoto: JAN KRUGER/UEFA VIA GETTY IMAGES

Se os 4.135 habitantes de Heimaey se agrupassem, eles provavelmente caberiam dentro do campo de futebol coberto da ilha. Nessa hora de almoço, porém, há apenas três ou quatro crianças jogando bola, e, quando Heimir Hallgrimsson faz menção de sair, um garoto cobra um escanteio na rede pelo lado de fora do gol perto da saída.

Isso é totalmente perdoável: o menino tem 7 ou 8 anos, e o técnico da seleção da Islândia o chama pelo nome, consolando o pequeno com um carinho na cabeça e algumas palavras ternas. Encontrar conexões entre as pessoas na ilha principal é até fácil, mas, nessa ilhota de 8,3 km² formada por uma erupção vulcânica, parte do arquipélago de Vestmannaeyjar, as pessoas conhecidas estão a cada esquina.

“É claro que eu o conheço “, diz Hallgrimsson, enquanto encara o vento. “Eu sou o dentista daqui, afinal de contas…”.

Da sala de espera no consultório de Hallgrimson, localizado em sua própria casa, dá pra ver dois terços da ilha. Há janelas grande sem três dos quatro lados: à direita, a vista das rochas onde sua família possui uma casa de verão de difícil acesso. Ao centro, o pequeno porto. À esquerda, o dramático pico de Blanditur, e atrás dele descem os pequenos aviões que chegam da capital Reykjavik.

“É aqui que todas as decisões importantes são tomadas”, ele conta, sorrindo. E houve muita coisa a se ponderar na última meia década.

Hallgrimsson, que era um treinador de sucesso tanto com a equipe masculina quanto feminina do time local IBV, é, há dois anos e meio, o técnico da seleção islandesa ao lado do veterano sueco Lars Lagerbakc, depois de um período de dois anos como assistente.

A combinação da experiência estrangeira e do conhecimento local formaram o todo perfeito: eles levaram a Islândia a uma inimaginável classificação para a Eurocopa 2016, e fizeram isso de uma maneira em que Hallgrimsson conseguisse, ao mesmo tempo, continuar trabalhando como dentista, exatamente no andar debaixo de onde estamos sentados.

“Eu costumava trabalhar no consultório entre 8h da manhã e 15h da tarde. Depois, ia para o treino do IBV às 17h”, ele recorda. “Meu dia todo era trabalho. Quando comecei na seleção, eu comecei a diminuir o ritmo, e este ano cuidarei de poucos dentes. Eu trabalho um dia vez ou outra, talvez uma vez por semana, só para manter minha mão e meu cérebro funcionando. Mas eu nem marco mais consultas. Eu só peço à minha secretária para preencher o dia, e tem muita gente que vem me visitar, porque só gostam de mim como dentista delas”, relata.

622_ab6c60fe-7a1c-36ed-966e-701de6a6e90cFoto: EFE/EPA/UEFA

O trabalho de Hallgrimson como dentista vai ficar completamente parado durante a campanha islandesa na Euro. Certamente não há nenhum outro dentista entre os técnicos do torneio, e certamente não há nenhum outro treinador que more numa comunidade tão remota quanto Heimaey. Enquanto isso dá uma pista do tamanho da façanha desse país, também deve ser usado para olhá-los como alguém que está levando o futebol muito a sério.

A Islândia nunca havia chegado perto de ir a um grande torneio antes de Lagerback e Hallgrimson assumirem e, com uma população de 330 mil habitantes, nem tinha a expectativa de conseguir. O sucesso deles, que veio após uma apertada derrota para a Croácia nos playoffs de classificação para a Copa do Mundo, foi o resultado na mudança de mentalidade do futebol do país.

“Nós sabíamos que tínhamos um trabalho bem difícil”, admite Hallgrimson. “Sinceramente, não acho que ninguém, nem mesmo na Federação, esperava que a gente fosse chegar tão longe. E também acho que os jogadores do passado não levavam a seleção tão à sério quando os caras que estão hoje. Mas o Lars tinha uma visão calra de como as coisas deveriam ser feitas, e o que estava faltando para a Islândia. Ele tinha um modelo de como nós deveríamos trabalhar, treinar, jogar, falar e se comportar, e antes não havia isso”, recorda.

“Por exemplo, se eu tivesse assumido antes e Eidur Gudjohnson dissesse para mim: ‘É assim que fazermos no Barcelona’, eu teria dito: ‘É, você está certo, vamos mudar e fazer igual’. Seria o mesmo com qualquer de nossos jogadores que atuam em grandes clubes. Mas nós aprendemos com o Lars que, quando você lida com pessoas diferentes, que são treinadas de maneiras diferentes e todos acham que seu jeito é o certo, você deve ter uma regra clara: ‘É assim qeu fazemos aqui’. Nós precisávamos disso. Um treinador amador da Islândia provavelmente não teria ganho o respeito necessário do elenco no passado”, afirma.

Ele admite que o processo levou tempo, e nem todos pularam no navio de imediato, mas a Islândia agora tem um time em que todos lideram por exemplo e os resultados, que incluem um segundo lugar no grupo A das eliminatórias para a Euro-2016 após vitórias em casa e fora contra a poderosa Holanda, têm sido impressionantes.

“A construção do espírito de equipe é essencial para um país como o nosso. Nós só conseguimos ganhar dos times grandes se trabalharmos como um”, filosofa Hallgrimson. “Se você analisar nosso time, nós temos caras como Gylfi Sigurdsson no Swansea, que é provavelmente nosso jogador mais famoso, mas ele é o cara que trabalha mais pesado no campo. Se esse cara é o que trabalha mais duro, quem no time pode ser preguiçoso? Nós temos um cara como Eidur (Gudjohnson), que ganhou a Champions League e jogou por Barcelona e Chelsea. Ele vem sendo reserva nos últimos três anos, mas é um cara que dá muito apoio desde o banco de reservas. Então, como os outros não vão se comportar da mesma forma? Isso só mostra quão boa é a mentalidade desses caras”, elogia.

Lições foram tiradas de cada tropeço. Hallgrimson ainda fica frustrado quando pensa no jogo contra a Croácia, em que seu time perdeu por 2 a 0 no placar agregado. Ele acredita que a Islândia “se perdeu em tanta animação”, e que a preparação para o jogo foi “maluca”. Antes da partida de ida, o time foi convidado para almoçar com o presidente do país, Olafur Ragnar Grimsson, e a imprensa teve acesso total aos treinos. Esses erros custaram caro, mas, mesmo assim, a Islândia já deu mostras de quem em breve conseguiria algo grande.

“Uma coisa que tiramos dos jogos contra a Croácia foi que ficamos tão perto da Copa do Mundo que aí passamos a acreditar que dava para chegar à Euro”, lembra Hallgrimson. “A gente não ficou triste, porque perdemos para um bom time, mas os caras passaram a ter certeza, muita certeza, que daria para ir até o final dessa vez. Foi até fácil dizer para eles, no começo das eliminatórias, que eu tinha certeza que chegaríamos à Eurocopa”, conta.

Foi mais fácil ainda repetir essa previsão no meio da campanha o grupo A.

“Não sei se deveria dizer isso, mas vou dizer de qualquer forma…”, brinca Hallgrimson. “Nós começamos tão bem que, depois dos primeiros cinco jogos, a Federação Francesa de Futebol nos enviou uma lista de 70 campos possíveis para usar de centro de treinamento durante a Euro. Lars e eu sentamos, escolhemos uns 10 que achamos que seriam bons para nós, aí mandamos três pessoas à França para dar uma olhada e diminuir a lista para três. Aí mostramos para os jogadores e falamos: ‘Onde vocês querem ficar quando classificarmos para a Eurocopa?'”, revela.

“Se a gente não tivesse se classificado, talvez eu olhasse para trás e diria que o tiro saiu pela culatra, que ficamos confiantes demais. Mas, para mim, foi como dizer: ‘Eu e Lars temos tantas confiança em vocês que gostaríamos de terminar logo esse negócio e ter certeza que vocês terão um lugar legal para ficar quando nos classificarmos’. E quer saber? No final, eles escolheram o que para mim foi a melhor opção de fato”, diz.

Antes do torneio, era estimado que até 10% da população islandesa viajaria à França para a Eurocopa. Por isso, a comissão técnica resolveu proteger os jogadores da euforia. Por isso, o time da Islândia foi para a pequena e quieta Annecy-le-Vieux, uma cidade à beira de um lago no leste do país.

Um dos primeiros atos de Hallgrimson como técnico da seleção, aliás, foi trazer de volta os torcedores que tinham perdido interesse pela equipe. Sua solução dá outra visão sobre as inovações que podem ser conseguidas nos dias de hoje através de gráficos e estatísticas.

“Quando começamos, não havia qualquer apoio dos fãs”, ele conta. “Então, fui ao fã clube dos torcedores, o Tolfan, e decidimos começar do zero. Eles têm um pub em Reykjavik. Eu disse a eles que, antes de todo jogo em casa, eu passaria lá umas duas, duas horas e meia antes do jogo e daria a eles um relatório do que iríamos fazer. Eles seriam os primeiros a saber os 11 titulares. No meu primeiro jogo, um amistoso contra Ilhas Faroe, apareceram umas 10, 12 pessoas. Eu mostrei o time, descrevi como iríamos jogar, mostrar o vídeo motivacional que fizemos para os atletas e fiz questão que eles assistissem ao mesmo tempo que os atletas”, relata.

“Agora, quando vou lá, não importa o jogo, já tem umas 400 pessoas. A cultura mudou. No passado, os islandeses não apareciam nem no apito inicial e nem depois do apito final. Agora, estão nas ruas com suas camisas, chapéus, bandeiras, e assistem à minha palestra. Eu acho que tive um grande papel em começar as coisas novamente. É muito incomum que um treinador de uma seleção apareça num bar assim. Talvez até seja meio coisa de maluco, porque sempre pode aparecer um bêbado que me dê uma pancada e eu acabe desmaiando. Mas aqui é a Islândia. A gente não teme ser um pouquinho diferente”, analisa.

Os fãs que foram à França tiveram que se contentar com um vídeo feito por Hallgrimson e seus colegas antes do torneio.

As pessoas que conhecem Hallgrimson o descrevem como uma pessoa de intelecto feroz, que está constantemente buscando aprender. Muitas vezes isso é procurado por meio dos computadores e das análises em vídeo, muitas das quais ele carrega consigo mesmo, já que não tem uma comissão técnica grande. Ele e Lagerback, 19 anos mais velho aos 67, se dão muito bem. Hallgrimson faz uma pausa e descreve o colega como “muito conservador”, mas não de maneira pejorativa.

“É porque eu sou mais jovem e também porque estou mais aberto a novas ideias”, explica Hallgrimson. “Lars é muito mais experiente, e não acho que exista qualquer situação em campo pela qual ele não tenha passado. É fantástico ter trabalhado com ele por quatro anos, porque nós nos comunicamos muito bem, e não importa se somos um pouco diferentes na maneira de agir ou de pensar. No final, a gente sempre concorda na coisa mais importante: ‘É assim que faremos as coisas hoje’. Eu acho que nos completamos bem e formamos um bom técnico”, brinca.

Houve muita coisa para aprender de Lagerback, a quem Hallgrimson conheceu quando estava fazendo o curso para tirar sua licença classe A da Uefa na Inglaterra, mas seu trabalho no como dentista também o ajudou, segundo ele mesmo diz.

“Trabalhar como dentista me ajudou muito, já que você está sempre se relacionando um-para-um”, disserta. “Muitas pessoas têm medo de ir ao dentista, então você tem que encontrar a maneira de falar com cada cliente individualmente. Você pode ter que relaxar um, ser engraçado com o outro, ser sério com o terceiro, mas você tem que se adaptar rapidamente. É a mesma coisa no futebol”, garante.

Hallgrimson é um excelente comunicador e um ótimo ouvinte. Em certo ponto, ele reflete que nossa extensa conversa lhe deu a chance de pensar e trabalhar questões que ele não havia feito a si mesmo anteriormente.

Talvez seja impossível não ficar aterrado em Heimaey, uma comunidade que poderia ter sido completamente exterminada pela lava de Eldfell, o vulcão ativo ao leste da ilha, que chegou tão perto da cidade como nunca em erupção em janeiro de 1973. Depois da Euro-2016, Hallgrimsson, provavelmente, vai passar a maior parte de seu tempo em Reykjavik, quando vai comandar a seleção depois da aposentadoria de Lagerback, mas diz que o sucesso no futebol jamais vai consumí-lo.

“Espero e tento não mudar, porque gosto muito do jeito que sou”, afirma. “É uma das razões por que é realmente bom voltar aqui para Vestmannaeyjar depois dos jogos, especialmente os jogos grandes, quando toda a imprensa quer falar com você, porque sou apenas mais um aqui. A opinião deles sobre mim não muda, por que eles sabem quem eu sou como pessoa. Nunca vou me considerar mais importante do que antes”, ressalta.

Em uma tarde com Hallgrimsson, você pode ver a mistura de humildade e autoconfiança que tem levado a Islândia tão longe dentro e fora de campo. Eles vão te dizer em bares e cafés de Reykjavik que essa é uma característica nacional: não há nenhuma razão que impeça de avançar para o mata-mata, com Portugal, Áustria e Hungria no grupo. Ficar no top 3 parece relativamente tranquilo.

A Islândia não terá os mesmos recursos que seus rivais – eles viajaram para a França com um estafe de apenas 20 pessoas, enquanto as “grandes seleções” terão equipes até cinco vezes maiores. Hallgrimsson, cujo laptop aberto no dia em que nos encontramos mostra que ele está analisando os dados da Hungria, pensa alto.

“Eu realmente acredito, do fundo do meu coração, que vamos passar por esse grupo”, brada. “A partir daí, nossos adversários serão, provavelmente, equipes melhores. Estatisticamente, não temos uma grande chance, mas nós mostramos que podemos jogar o nosso melhor contra essas equipes. Tudo pode acontecer, mas, primeiro, temos uma chance realista de classificação, e isso seria fantástico para a Islândia”, prevê.

Espera-se que aqueles que aguardam pacientemente para serem atendidos pelo seu cirurgião dentista favorito em Heimaey devem perdoá-lo por uma possível espera prolongada…

ESPN

Opinião dos leitores

  1. Fantástica matéria. História digna de virar um filme em Hollywood pelo que já fizeram e conseguiram até agora. Daqui pra frente a Islândia só tem a ganhar, mesmo que perca a partida com a França.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Gilmar Mendes vota para que foro privilegiado seja mantido mesmo após o fim do mandato

Foto: Cristiano Mariz

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes votou nesta sexta-feira para ampliar o alcance do foro privilegiado de autoridades na Corte. Mendes votou para que a prerrogativa de função seja mantida mesmo após o fim do mandato de políticos, em casos de renúncia, não reeleição, cassação, entre outros motivos.

Em seu voto, o ministro — que é relator do caso — também defendeu que, ao fim do mandato, os investigados com foro devem perder a prerrogativa de função, caso os crimes tenham sido praticados antes de assumir o cargo ou não possuam relação com o exercício da função.

O caso analisado pelo plenário virtual é um habeas corpus movido pela defesa do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), réu em uma ação penal na Justiça Federal do Distrito Federal por supostamente, enquanto foi deputado federal, ter ordenado que servidores de seu gabinete devolvessem 5% de seus salários para o PSC, então seu partido. Ele é réu pelo crime de concussão, mas a defesa argumenta que o caso deve ficar no STF porque desde 2007 ele exerce cargos com foro privilegiado, antes de ser senador. O parlamentar nega os crimes.

Quando restringiu o foro privilegiado, em 2018, o Supremo decidiu que deveriam tramitar na Corte somente casos de deputados e senadores que tivessem cometido crimes durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo. Antes, qualquer inquérito ou ação penal contra parlamentares, mesmo anteriores ao mandato, eram transferidas para o tribunal.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Com aval do governo, preço dos medicamentos deve subir até 4,5% a partir deste domingo (31)

Foto: iStock

Os preços dos medicamentos em todo o país devem ser reajustados em até 4,5% a partir deste domingo (31).

Esse percentual, que funciona como um teto (valor máximo), foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (28).

As farmácias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou “parcelar” esse aumento ao longo do ano.

Mas, até março do ano que vem (quando a Câmara de Regulação deve soltar nova regra), farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes maiores que esse.

Na resolução sobre o reajuste, o conselho informa que as empresas produtoras deverão dar “ampla publicidade” aos preços de seus medicamentos, não podendo ser superior aos preços publicados pela Câmara de Regulação no portal da Anvisa.

g1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Confira o funcionamento do comércio e serviços no feriadão da Páscoa no RN

Foto: : Alex Régis

O comércio de rua estará fechado na sexta-feira (29), enquanto os shoppings operarão em horário especial.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) informou que no sábado (30) todo o comércio funcionará normalmente.

Em Natal, também será ponto facultativo nas repartições públicas da Administração Municipal Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional. Entretanto, serviços essenciais relacionados à saúde, segurança, transporte e fiscalização continuarão funcionando normalmente.

Durante o feriado prolongado da Páscoa, que vai de quinta-feira até domingo (31), o Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) e a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), unidades da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), terão seus horários de funcionamento alterados.

Comércio de Rua

Alecrim: Lojas fechadas.
Centro da Cidade: Lojas fechadas
Zona Norte: Lojas fechadas.

Shoppings

Shopping Midway Mall
Sexta, 29 – horário de domingo (11h às 21h)
Sábado, 30 – horário normal (10h às 22h)
Domingo, 31- horário de domingo (11h às 21h)

Natal Shopping
Alimentação e Lazer: 11h às 22h | Quiosques Alimentação: 13h às 21h
Lojas e Quiosques: 15h às 21h | Lojas Mega e Âncoras: 12h às 21h
Alpendre: 14h às 23h
Academia Bodytech: 08h às 18h

Praia Shopping
Praça de Alimentação das 11 às 21h
Demais lojas, da 14 às 20h
Shopping Cidade Jardim
Lojas e Quiosques – 14h às 20h
Praça de Alimentação funcionará a partir das 11h
Shopping Via Direta
Lojas e Quiosques – 14h às 20h
Praça de Alimentação – 12 às 20h

Partage Norte Shopping
Carrefour: 07h às 21h
Praça de Alimentação/Lazer: 11h às 22h
Lojas/Quiosques: 15h às 21h, sendo facultativo, a partir das 12h
Smart Fit: 08h às 14hCinema: Conforme sessões
Lotérica: Fechado
Cidade Verde
Lojas e Quiosques – 15h às 20h
Praça de Alimentação – 12 às 21h
Clínicas fechadas

Shopping 10 – Totalmente fechado

Hemonorte e Unicat

A Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), serviço responsável pela distribuição de medicamentos e insumos para unidades de saúde e para a população do Rio Grande do Norte terá atendimento até às 13h no sábado (30). Na sexta-feira (29), a Unicat estará fechada. As demais unidades da Unicat, no Alecrim, em Natal, e nos municípios de Mossoró, Pau dos Ferros, Caicó, Currais Novos, Assú e Santa Cruz retornam o expediente habitual na segunda-feira (1º).

Já a sede do Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte), o Hemocentro Dalton Cunha, no Tirol, funciona normalmente durante o feriado, exceto na sexta-feira (29). Já a unidade destacada no Partage Norte Shopping, na Zona Norte de Natal, funcionou até o dia 28.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

INSS tem cerca de 130 mil denúncias de descontos indevidos em benefícios

Foto: Reprodução

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possui cerca de 130 mil denúncias de descontos não autorizados em benefícios como pensões e aposentadorias. Esse número representa 2% do total de vínculos associativos entre beneficiários e entidades vinculadas ao instituto — cerca de 6,5 milhões em todo o Brasil.

Atualmente, existem 29 entidades conveniadas ao INSS, como sindicatos e associações voltadas a aposentados — e o Instituto pode compartilhar informações de segurados para que essas entidades possam oferecer seus serviços.

Caso o beneficiário aceite, ele se torna um associado e começa a pagar uma mensalidade para a entidade — que é descontada diretamente do benefício.

Entretanto, segurados alegam que valores estão sendo descontados sem autorização, ou seja, sem que os beneficiários tenham aceitado se tornar associados dessas entidades. Muitos afirmam que nunca sequer foram contatados por essas associações.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Após 45 dias, Força Nacional deixa Mossoró; PF lidera caça a fugitivos

Foto: Jamile Ferraris/ MJSP

O aparato da Força Nacional de Segurança Pública em Mossoró (RN) começa a ser desmobilizado nesta sexta-feira (29/3). Os agentes atuam há cerca de 40 dias na caçada aos dois fugitivos do presídio de segurança máxima. A fuga, ocorrida em 14 de fevereiro, foi a primeira da história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.

A Força Nacional chegou ao Rio Grande do Norte em dia 23 de fevereiro, e a previsão era de que os agentes trabalhassem nas buscas por 30 dias. Como os criminosos não foram localizados, o prazo acabou sendo estendido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por mais 10 dias. Nesta semana, Lewandowski anunciou que não faria nova prorrogação. Os 111 agentes deverão voltar às atribuições de origem na próxima semana.

Os homens da Força Nacional fizeram varreduras nas matas e fiscalizações nas rodovias. A finalidade era impedir que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça rompessem o perímetro das buscas no Rio Grande do Norte.

Apenas em diárias, o valor pago pelo governo federal aos agentes supera R$ 1,2 milhão. Por dia, a mobilização custa R$ 37,2 mil em diárias. Há ainda 22 viaturas e um ônibus destacados para a operação.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Só tenho a dizer uma coisa: KKKKKKKKKKKKKKK
    Só mostrou o que todos já sabiam: Aqui neste país, quem manda é a bandidagem. Será que os bandidos já podem pedir a música no fantástico? KKKKKKKKKKKKKKKKKK

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Presidente da França compartilha meme com Lula e diz que passagem pelo Brasil ‘foi um casamento’

Foto: Reprodução/Redes

Depois de uma viagem de três dias em quatro cidades do Brasil, o presidente da França, Emmanuel Macron, compartilhou nas redes sociais, na noite desta quinta-feira (28), um meme com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que sua passagem pelo país “foi um casamento”.

“Algumas pessoas compararam as imagens da minha visita ao Brasil com as de um casamento, e eu digo a elas: foi um casamento! A França ama o Brasil e o Brasil ama a França!”

Na sequência, Macron agradeceu o acolhimento que recebeu dos brasileiros e citou o que fez em algumas cidades por onde passou.

“Em Belém, pudemos caminhar juntos por essa Amazônia compartilhada e confirmar nossa determinação comum de lutar pelas florestas e pelas pessoas. Vimos no Rio a força da nossa cooperação no setor da defesa, com o lançamento do Tonelero, o terceiro submarino da nossa parceria. Tivemos discussões extremamente proveitosas com o mundo econômico, cultural e intelectual em São Paulo”, escreveu.

Macron também destacou articulações com o governo federal. Confira a publicação:

R7

Opinião dos leitores

  1. Esse canalha ama a Amazônia. A França é um dos países que mais atrasa o desenvolvimento do Brasil. E o pinguço vassalo fica facilitando.

  2. O Lula obcecado pelos flash e Macron pela Amazônia. A sanha colonizadora francesa tem no “migué ambiental” a sofisticada tática de ludibriar o gado de esquerda. A conta será alta para os tupiniquim.

    1. E meio besta essa pergunta. Mas, como você almeja uma resposta, veja os artigos nos nomes…O Brasil. A França… Ô besteira, besta!!!

    2. Kkkkkkkkkk eu imagino, mais diga, diga, diga. As mãozinhas entrelaçadas, os sorrisos marotos, os olhos marcados e o Brasil descendo a ladeira sem freios.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Pesquisa da CNI mostra que 26% dos brasileiros estão mais endividados do que no ano passado

Foto: Adobe Stock

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 26% dos brasileiros estão mais endividados ou muito mais endividados na comparação com os últimos 12 meses.

O levantamento mostra que esse percentual sobe para 33% entre pessoas analfabetas ou que apenas sabem ler e escrever (analfabetas funcionais). O índice também é maior, de 32%, entre os que ganham até um salário mínimo.

Entre as mulheres, 29% dizem que estão mais endividadas hoje do que há um ano. O percentual é o mesmo entre pessoas com idades entre 41 e 59 anos, moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e residentes nas capitais.

Na outra ponta, 47% dos entrevistados que moram na região Nordeste afirmaram estar menos endividados ou muito menos do que há 12 meses.

A pesquisa foi feita presencialmente pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre 6 e 9 de fevereiro deste ano. Foram entrevistados 2.012 cidadãos com mais de 16 anos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

13 Estados ainda têm mais Bolsa Família do que empregados; RN está incluso na lista

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O número de beneficiários do Bolsa Família ainda é maior que o de trabalhadores com carteira assinada em 13 das 27 unidades da Federação. Esses dados excluem o setor público.

Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022, com o Auxílio Brasil, e 13 em 2023 –número que se manteve agora em 2024.

O Maranhão é o Estado onde essa relação de dependência do benefício é mais forte. Há 641 mil empregos com carteira assinada e 1,2 milhão de famílias maranhenses recebendo Bolsa Família.

Ou seja, há 2 habitantes recebendo o Bolsa Família no Estado para cada empregado com carteira de trabalho.

O Estado onde essa proporção é menor é Santa Catarina. Lá, há 10 trabalhadores no mercado formal para cada beneficiário de Bolsa Família.

alt

Poder360

Opinião dos leitores

  1. O Programa, apesar de beneficiar famílias em condições sub-humanas, tem como desvantagens o fato de que, ao longo do tempo, criar uma dependência da população carente aos repasses governamentais, não procurando preparar adequadamente os beneficiários ao mercado de trabalho.
    Isso é desastroso para a economia do País…
    Em um primeiro momento, é louvável que se dê auxílio a quem realmente necessita, mas isso não pode ser eterno, pois cria uma legião de pessoas que não produzem nada…
    O programa deveria ser ligado a qualificação da pessoas e por tempo determinado…
    Além do que, essas pessoas terminam se tornando “massa de manobra”, para os interesses do “câncer”, conhecida como políticos…
    É lamentável…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Sensação de insegurança nas ruas à noite alcança 39% dos brasileiros, segundo Datafolha

Foto: Reprodução

Uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo apontou que a proporção de pessoas que se sentem “muito inseguras” nas ruas à noite chegou a 39%. O índice é cinco pontos percentuais maior em relação ao último levantamento feito pelo instituto sobre segurança, em setembro de 2023. Dos entrevistados, 26% dizem sentir “pouco inseguros”.

O Datafolha ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil entre 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A quantidade de pessoas que responderam sentir-se “mais ou menos seguras” nas ruas da própria cidade à noite diminuiu de 26% para 21%, na comparação com a pesquisa anterior. O número de brasileiros que se sentem “muito seguros” manteve a mesma proporção, de 14%.

Segundo o levantamento, as pessoas estão se sentido mais insegura em todas as regiões do país. O Sudeste tem os piores índices e o maior crescimento da taxa de entrevistados que dizem ter o sentimento de muita insegurança nas ruas da cidade ao escurecer. Em setembro de 2023, esse percentual era de 38%. Agora, chegou a 45%. No Centro-Oeste e Norte (os dados da pesquisa estão unificados para estas regiões), o índice é de 37%, no Nordeste, 36%, e no Sul, 32%.

Na divisão entre homens e mulheres que sentem muita insegurança, o sentimento é admitido por 33% entrevistados do sexo masculino e 45% do sexo feminino.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

RN

Rio Grande do Norte tem 2,7 mil presos provisórios

Foto: Arquivo TN/Reprodução

O Rio Grande do Norte tem pelo menos 2,7 mil presos provisórios, isto é, detentos que ainda não foram à julgamento pela Justiça do Rio Grande do Norte. Os dados são da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), enviados à pedido da TN. O quantitativo representa cerca de 21% de toda a população carcerária potiguar, que é de pouco mais de 12 mil presos, incluindo regimes fechado, aberto e semiaberto. O índice apresenta uma redução, que segundo especialistas, se deve à modernização do sistema e a outros fatores sociais.

Segundo os dados da Seap atualizados na última terça-feira (26), o Estado possui atualmente 5.230 presos no regime fechado, 2.727 no semiaberto e outros 2.008 no regime aberto. Há ainda outros 33 presos em medidas cautelares. Em reportagem publicada em 2013 pela TRIBUNA DO NORTE utilizando dados da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), o Estado possuía mais da metade dos presos na época sem receber sentença. Segundo o documento da época, dos 4.660 detentos, 2.479 não haviam recebido julgamento.

Para o presidente da Comissão da Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), Anesiano Ramos de Oliveira, a redução de presos provisórios pode estar atrelada ao aumento da sistematização e aceleração de julgamentos nos processos.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *