O Festival Mada – Música Alimento da Alma – completa em 2014 a marca de 16 edições trazendo muitas novidades. A primeira delas é a mudança de local. Desta vez o palco será a Arena das Dunas, em Lagoa Nova, nos dias 24 e 25 de outubro. A estrutura que abrigou a Copa do Mundo também surge como novíssimo espaço para eventos em Natal. A produção do festival também confirmou algumas grandes atrações no seu line up. O rapper paulista Emicida, a inédita Banda do Mar, que faz sua estreia no palco com Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira, e o veterano da soul music Di Melo. Entre as indies, a banda Manacá retorna ao palco do MADA após quatro anos de sua passagem pelo festival. “Estamos escolhendo nomes que mantenham o perfil de ineditismo e alta qualidade musical que sempre fizeram a história do festival”, destacou o produtor Jomardo Jomas.
O Mada contará com o mesmo formato de palcos gêmeos e a dinâmica de shows alternados, e ainda pretende retornar com a tenda eletrônica. O festival tem patrocínio do Governo do RN através da Lei Câmara Cascudo, daOi/Oi Futuro, Cosern/Neoenergia.
MÚSICA
Nome fundamental do novo hip-hop brasileiro, Emicida faz da palavra e da poesia o motor para levar sua música a muitos ouvidos. Aplaudido pela crítica nacional, seu trabalho ganhou também alcance internacional. Somente este ano figurou em vários festivais pelo mundo, como o norte-americano SXSW, e o Roskilde, na Dinamarca, além de turnê pela Alemanha e Portugal no Festival Super Bock Super Rock. . Em Natal, o rapper apresentará o elogiado álbum “O glorioso retorno de quem nunca esteve aqui”, ” eleito melhor álbum do ano pela revista Rolligstone e lançado pelo selo Laboratório Fantasma, do próprio rapper, que traz participações de Tulipa Ruiz, Pitty, Wilson das Neves e Elisa Lucinda entre outros..
Já A Banda do Mar une o casal Mallu Magalhães e Marcelo Camelo ao baterista português Fred Ferreira, para o show de lançamento do primeiro álbum, marcado para agosto. No repertório, músicas inéditas compostas a seis mãos, e releituras de composições das carreiras solo de Camelo e Mallu.
O Música Alimento da Alma também abre espaço para um clássico. O ‘soulman’ dos anos 70, Di Melo, mais conhecido como “O Imorrível”. Compositor de pérolas como “Kilariô”, “A vida em seus métodos diz calma” e “Se o mundo acabasse em mel”, o artista pernambucano lançou um único disco em sua carreira, o homônimo “DiMelo” gravado em 1975 e que teve participações de Hermeto Pascoal e Cláudio Beltrane, entre outros. Desde os anos 90 é cultuado pelos Djs pelo mundo a fora, além de ter muitos fãs por aqui, como o próprio rapper Emicida. Em 2011, reapareceu num clipe do grupo norte-americano Black Eyed Peas (em “Don’t stop the party”).
O disco chegou a ser relançado, em CD, em 2002, dentro da coleção “Odeon 100 anos”, coordenada por Charles Gavin. Em reportagem publicada no jornal O Globo, Gavin comenta a raridade: “Além de incrível, o disco traz algo que era raridade por aqui, que é o clavinete, instrumento usado por Stevie Wonder e outros astros do soul e funk dos anos 1970. Ele dá um balanço todo especial. E deve ser destacado o fato de ele ter sido muito bem gravado para a época.”
Obrigado BG pelo espaço e apoio ao MADA.
É uma pena que um Blog tão acessado, o qual eu admiro, pareça dar mais importância a certas pessoas (desconhecidas e sem nada a nos acrescentar) do que a um homem como Pastor Silas Malafaia. (Falo do infeliz comentário que o Blog teceu a respeito do mesmo em postagem do dia 21 de julho: Não sou simpatico ao senhor Silas Malafaia, não comungo em nada dos pensamentos do senhor Silas Malafaia)