De janeiro até abril deste ano foram financiados cerca de 154 mil imóveis no país, número 8% menor que o de igual período de 2014.
A queda ocorre em meio à desaceleração da economia e à queda de R$ 29,2 bilhões em aplicações na caderneta de poupança entre janeiro e abril. Essa é a principal fonte dos recursos que os bancos destinam para a habitação.
Com as altas seguidas da taxa de juros Selic, mais investimentos têm migrado para aplicações em renda fixa buscando ganhos maiores, já que o rendimento desse tipo de investimento está atrelado a ela.
A tendência é que o montante retirado das cadernetas de poupança continue a aumentar para R$ 50 bilhões até o final de 2015.
Nesse contexto, a Caixa Econômica Federal tem criado filas de espera para atender novos pedidos de empréstimo imobiliário.
Em um período de 12 meses terminado em abril, a queda foi de 5,2% em relação aos 12 meses anteriores. Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Apesar dos números ruins do quadrimestre e do período de 12 meses, abril teve aceleração frente a março, com alta de 20,8% no número de financiamentos.
Na comparação com abril de 2014, a alta foi de 2%.
VALORES
O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança caiu 2,7% em 12 meses terminados em abril de 2015 comparados com o mesmo período anterior. No total foram emprestados R$ 111,8 bilhões com recursos da caderneta.
Como os números da Abecip são divulgados em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação, a queda real teve um valor maior.
No primeiro quadrimestre, R$ 33,3 bilhões foram destinados à aquisição e construção de imóveis, resultado 3,2% inferior ao do mesmo período do ano passado, sem descontar a inflação.
Na comparação entre abril e o mês imediatamente anterior, a concessão de empréstimos teve alta de 9% em relação a março e de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2014.
Folha Press
O PT é o Governo do Impossível. Era impossível quebrar a Petrobrás, conseguiram. A Petro hoje está sendo privatizada aos pouquinhos, vende um pedacinho aqui, outro ali, com essa brincadeira seria muito melhor ter privatizado logo, pelo menos estaríamos recebendo impostos.
Outro ato Impossível realizado por esse grande Governo foi a quebra da CEF. A falta de credibilidade é tanta que todo mundo correu para sacar o que tinha na poupança, com medo do famigerado confisco. A CEF já estava ruim, acabou de quebrar. Informação aos desavisados: A CEF suspendeu toda e qualquer operação de financiamento de terreno. Ninguém consegue comprar um lote com dinheiro financiado pela CEF. Quem não acredita é só verificar, ligue para o seu gerente.
Pra quem não sabe, a CEF vem bancando o Bolsa Família há alguns meses, o resultado disso foi a falta de dinheiro para o Minha Casa Minha Vida. Só em Natal, foram demitidos 4000 trabalhadores da construção civil há menos de 15 dias, por falta de repasse da CEF às construtoras. Sem dinhero como faz? A notícia ruim é que o pior em relação a CEF ainda está por vir, essa bolha ainda não estourou.