Nesta quinta-feira, 8, dia da Justiça, juízes e membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte fizeram um ato público em Natal e nas comarcas do interior como Taipu, Currais Novos, Afonso Bezerra e Lajes com o objetivo de protestar contra a corrupção. O movimento foi articulado entre a AMARN, AMATRA21, Ampern, Ajufe, ANPR – Associação Nacional dos Procuradores da República e a ANPT – Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho.
Em Natal, o ato foi realizado em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Lagoa Nova, e reuniu magistrados, procuradores e promotores de justiça. Com faixas contra o Projeto de Lei de Abuso de Autoridade, em tramitação no Congresso Nacional, os participantes mostraram a indignação e revolta por atos que visam o enfraquecimento da atuação de juízes e membros do Ministério Público.
“Nosso objetivo aqui não é defender privilégios e, sim, a defesa da nossa liberdade para trabalharmos e exercermos nossa função da maneira adequada. Quem é que vai fazer valer os direitos do cidadão com juízes amordaçados? Os juízes não estão imunes às leis, não é que queremos”, disse o presidente da AMATRA21 o juiz do Trabalho Inácio de Oliveira.
Apesar de ser realizado no dia da Justiça, o momento não foi de comemoração e, sim, de protesto contra as ações realizadas no Brasil que visam dificultar operações de combate a corrupção. Juízes e membros do Ministério Público mostraram união na defesa de um trabalho independente, onde a sociedade será beneficiada.
“A corrupção é o mal mais insidioso em nosso País. Ela atinge todos os níveis, endereços e pessoas. Acontece na educação, saúde, nas relações de trabalho ilícitas. Todas as áreas que atingem direitos do cidadão”, afirmou o Procurador do Trabalho Xisto Thiago.
Atos contra a corrupção vêm sendo realizados em várias cidades brasileiras por membros do Judiciário e Ministério Público. Em uma das faixas, “o povo quer a punição de corruptos. Diga não ao Projeto de Lei de Abuso de Autoridade” reflete o sentimento da maioria da população.
“Esse ato, realizado em uma data simbólica, é em defesa de direitos. Não é verdade que juízes e promotores não são punidos. O que eles querem, com esse Projeto de Lei, é retirar prerrogativas e ameaçar quem atua no combate a corrupção”, disse o promotor Fernando Vasconcelos, presidente da Ampern.
No final do movimento, o presidente da AMARN juiz Cleofas Coelho de Araújo Júnior, agradeceu a presença de todos e disse que é preciso enfrentar os problemas e continuar lutando em defesa de um Judiciário e Ministério Público fortalecidos.
“Estamos demonstrando aqui nossa insatisfação com esse desfacelamento do Projeto de Lei de Abuso de Autoridade. Não estamos querendo privilégios, mas precisamos de independência para atuarmos em nossa função”, concluiu Cleofas Coelho
Meia dúzia de gato pingado.
Cada um só quer cuidar do "seu"… Por isso nada melhora nem vai melhorar.
cada um só quer defender os seus interesses. E o interesse público???
Como se chama atualmente quando você mora em imóvel próprio, junto com sua esposa e ambos recebem auxílio moradia?
Ilegal e imoral é apenas o que não aproveita a essa povo.
Falsos moralistas.
A elite brasileira que praticamente não fazem nada "judiciário", imagine nós simples mortais! O céu desceu a terra… kkkkk
BG
O alcaide Natalense apresentou seu "presente de Grego" ao povo um aumento de 17% no IPTU. É incrível como esses prefeitos fanfarrões tratam o povo, aí contratam festas CARÍSSIMAS e não pagam nem fornecedores, nem funcionários. Esses vereadores de Natal também são OMISSOS e coniventes com essa situação.
BG
Tá virando "moda" em Natal e até o judiciário também entrou nessa de prejudicar o cidadão, armam BARRACAS no meio da rua para fazerem protestos. Isto tem que acabar. Ontem na Rua Dr. Lauro Pinto em frente ao fórum mais uma sena desta, um lado da rua interditado e o cidadão ou fazendo uma contra-mão ou tendo que arrudiar por outras ruas é mole. Isto pode Arnaldo??????????????????????.
Contra a corrupção dos outros. Vai querer acabar com as mamatas e privilegios do judiciario pra ver como eles são agem iguais aos deputados e senadores!
Com o salário deles eu paro até a av. Brasil
Qual a opinião desses Srs. em relação a decisão do STF no caso RENAN??? há corrupção ali??? Jogo de interesse? O que?
Quando deixarem de ter os imorais auxílios serão, sem dúvidas, mais e mais ouvidos e respeitados. Por enquanto….não me comove muito essa manifestação.
Eles deviam era ter vergonha de receberem tantos auxílios e vantagens legais porem imorais. Comecem a dar bons exemplos e cortem os 60 dias de férias e as inúmeras vantagens salariais que os demais trabalhadores não recebem e mesmo assim vivem com dignidade.
Caro Marcelo, você já fez a conta fo que representam os 60 dias de férias de um juiz? Imagina que ele se aposente com trinta anos de serviço e tire 60 dias de férias por ano. Lembre-se que juiz não tem licença prêmio que todo servidor possui. Agora pegue a mesma ideia em relação ao servidores. Se o servidor se aposenta com trinta anos de trabalho e a cada cinco anos tem direito a 6 meses de licença, serão novos trinta meses sem trabalhar. Agora compara as duas situações e veja se é geande a diferença? E mais. Você sabe a pressão e a responsabilidade de decidir? Possivelmente não, ou nem queira saber. Mas é desumana e faz adoecer. Procura ser mais racional e menos piolho, que segue pela cabeça alheia.
Deveriam também combater duas ferias por ano, recesso de trinta dias, e algumas mordomias restritas ao Poder Judiciário como auxilio moradia (muitos recebem e nao residem nas comarcas). Ah! Vao dizer que é Lei. Mas Lei também pode ser alterada.
"CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU!"
"FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO NÃO!"
"PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS…"
A população vai acreditar mais nesses ilustres representantes do povo que acham que são deuses, quando virem exemplos de que não só agem pela LEGALIDADE, mas também pela MORALIDADE e param de inventar subterfúgios para aumentarem seus salários ao mesmo tempo que lutam apenas para manter seus PRIVILÉGIOS.
Essa turma está cada vez mis distante do povo e só o procura quando precisa de seu apoio pra algo que interessa apenas a eles. Depois volta ao normal perseguindo principalmente os pequenos do povo, enquanto empurram os processos dos grandes para a prescrição.