Chego a conclusão que isso passa de qualquer limite, onde vamos parar? Quer dizer que nossos filhos terão aulas e orientações sobre o mundo LGBT? Esse projeto dos Direitos Humanos é uma afronta. Leiam com atenção.
DE: Mariana Mandelli / São Paulo e Rafael Moraes Moura / Brasília – O Estado de S.Paulo
Vídeos elaborados pelo Ministério da Educação (MEC) que tratam de transexualidade, bissexualidade e da relação entre duas meninas lésbicas deverão ser debatidos em salas de aula do ensino médio no segundo semestre deste ano.
O objetivo do material, composto de três filmes e um guia de orientação aos professores, é trazer para o ambiente de 6 mil escolas o “tema gay” como forma de reconhecimento da diversidade sexual e enfrentamento do preconceito.
A proposta de exibir os vídeos nas escolas é um dos pontos polêmicos do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNPCDH-LGBT) – um conjunto de diretrizes elaboradas pela Secretaria de Direitos Humanos, em parceria com entidades não governamentais, que visa a promover a cidadania e os direitos humanos da comunidade LGBT.
O PNPCDH-LGBT também prevê que se insira nos livros didáticos a temática de famílias compostas por gays, bissexuais, travestis e transexuais – ou seja, que os temas sejam incluídos nas ações de educação integral.
O plano contém 166 itens referentes a métodos de promoção, mobilização, conscientização e socialização das temáticas e demandas LGBT. Em discussão há três anos, o texto teve ideias mais radicais que acabaram deixadas de lado, como cotas para professores LGBT em programas de alfabetização. O documento deve ser finalizado e votado em dezembro, durante a Segunda Conferência Nacional LGBT.
Em relação à área de trabalho, por exemplo, há propostas como a criação de instrumentos para a profissionalização da população LGBT e para o acesso dos jovens de baixa renda a ofertas de estágio pago. É recomendado também “apoio à capacitação profissional para o grupo, com prioridade para travestis e transexuais, e suporte à inclusão desses jovens nos programas governamentais de capacitação”.
Reações. A proposta de exibir os vídeos nas escolas tem provocado reações variadas, reacendendo o debate em torno da conveniência de levar o assunto para dentro das salas de aula. Em panfletos distribuídos em escolas do Rio de Janeiro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) alega que o MEC e grupos LGBT “incentivam o homossexualismo” e tornam “nossos filhos presas fáceis para pedófilos”. “Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual”, diz o panfleto.
O deputado João Campos (PSDB-GO), da Frente Parlamentar Evangélica, diz não haver razão para que um público com certa orientação sexual tenha um tratamento especial nas escolas. “São privilégios. Por exemplo, a formação nas academias de polícia: por que não temos essa diretriz para um quilombola?”, questiona Campos, citando a proposta de inclusão de temas relativos à diversidade sexual nos cursos de formação de policiais.
Privilégios. Para o jurista Ives Gandra Martins, alguns pontos do plano podem ser encarados como concessão de privilégios aos gays, bissexuais, travestis e transexuais. De acordo com ele, todas as garantias estão na Constituição e “não há por que exigir um tratamento diferenciado” (leia entrevista nesta página).
Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entra no assunto buscando uma referência no debate, do final dos anos 80, sobre a conveniência da educação sexual nas escolas. “A convivência com a homossexualidade é uma convivência social. Estamos com o mesmo tipo de tabu da educação sexual de anos atrás, quando havia preocupação de que programas desse tipo causariam maior número de gestações na adolescência”, disse Cara.
Para o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ramaís de Castro da Silveira, a iniciativa de levar o debate à sala de aula tem como objetivo combater a exclusão histórica do grupo LGBT. “Visamos a não evasão escolar desses alunos. Hoje, 10% da população brasileira é gay”, argumenta.
O MEC lembra que os vídeos serão “trabalhados em sala de aula” e seguem em análise na comissão da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do ministério.
Segundo pesquisa realizada pela Unesco, 39,6% dos estudantes de sexo masculino não gostariam de ter um colega de classe homossexual; 35,2% dos pais não gostariam que seus filhos tivessem um colega de classe homossexual; e 60% dos professores afirmaram não ter conhecimento suficiente para lidar com a questão da homossexualidade na sala de aula. Esses números, observa Daniel Cara, evidenciam a necessidade de falar sobre o tema nas salas.
Justificativa
DANIEL CARA
COORDENADOR-GERAL DA CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO
“O fato de a homossexualidade já estar na rua, na televisão, mas não na escola ou no livro didático, acaba levando ao bullying.”
De repente, hoje em dia tudo tem a ver com Bullying.
Sinto muito nojo sim. sinto muito nojo de gente preconceituosa. Me digam em que momento de suas vidas decidiram por ser heterossexuais?? Foi na adolescencia?? Não existe "opção sexual" opta-se apenas por viver sua sexualidade ou esconder-se a vida td. Deus me fez homossexual à sua imagem e semelhança da msm forma qq te fez heterossexual à sua imagem e semelhança. Naum precisam ter medo de seus filhos tornarem-se gays, mas aprendam a acolhe-los caso assim eles sejam. Se vc tem sua sexualidade bem resolvida naum precisa ficar com medo pela forma como o outro vive a dele.
Realmente é lamentável o que se ler aqui. Ódio, discriminação e como sempre religião sendo usada para defender absurdos. Diogo, me responde por que, presurivelmente, deus criou tb os/as hermafroditas? Não era para ser apenas homem e mulher?
Outra coisa, no Ensino médio não se tem exatamente crianças em salas de aula: São adolescentes na faixa dos 14 a 16 anos que precisam sim discutir entre si os vários problemas do nosso país, inclusive das minorias. Me parece que os pais preferem q os filhos aprendam na TV tais assuntos, como BBB, do que na escola.
Fico me perguntando qual será o próximo passo desse governo ridículo, será que vão também legalizar o casamento entre brancos e negros, ou pior, será que vão oficializar o casamento entre deficientes e normais. Olha me preocupo muito, pois tenho filhos em idade de escola, e penso, já imaginou se o governo dá mais um passo "adiante" e começa a mostrar como lidar com deficientes, em vídeo, ou com negros. Não quero que meu filho ande com esse tipo de gente, não quero que ele nem se quer saiba que esse tipo de gente existe. Deus nos fez, nossa família, perfeita, sem deficiência, nem de corpo nem de cor de pele, graças a Deus Jesus tá voltando, porque tá difícil essas pessoas destruindo suas leis. Bom mesmo seria se Deus ordenasse como ordenou a Moisés que matasse todos que se opunha a ele e matassem todos que destroem suas leis. Eu e minha familia jamais pecamos, estamos salvos, agora esse governo e essas pessoas nada normais, tenho pena deles, o inferno os esperar. Por isso que eu sempre digo, sou cristão e amo a todos como a mim mesmo e Deus sobre tudo. Vamos lutar contra essas aberrações.
Sr. João Maria, para mim, homossexualismo é problema e é doença. Nada contra o grupo glbt, agora, que não consigo achar isso normal, juro, não consigo. A questão central neste debate é que, na idade da curiosidade, os adolescentes serão estimulados ao 'novo', pelo poder público!!! Uma vergonha….
Não sou preconceituoso, porém o que está ocorrendo é uma banalização da opção sexual do ser humano. Atualmente está se tornando normal meninas beijando meninas, como também meninos beijando meninos em locais públicos. Ser homem ou ser mulher está ficando careta, até politicamente incorreto. Direitos iguais sim, mas com respeito.
E por acaso é melhor fazer de conta que não existem homossexuais no mundo e simplesmente ignorar a quastão? Educar sobre um assunto certamente não significa incentivar a sua prática. E tem mais, homossexualismo não é doença, não é problema, é simplesmente opção sexual que deve ser respeitada. Problema é fechar os olhos e fazer de conta que não está vendo nada.
Sinceramente isso está passando dos limites, tanto quanto a Lei de Deus quanto a Lei dos homens, a palavra de Deus em Gênesis 1:27;28 diz: E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Será que estão querendo FORÇAR o 3 sexo mesmo ? E as crianças ? que antes dos 12 anos ainda não tem sua personalidade formada, e está sendo instruida a ter uma caída pela "3 opção" sugerida por tais movimentos, isso sinceramente é um ABSURDO! Estão querendo educar nossas crianças de uma forma errada, e as crianças são o futuro do nosso país, desse jeito não quero nem pensar como sera o país daqui a 20 anos caso Deus ainda não tinha voltado, pelo que estou vendo, a bíblica está se cumprindo a cada dia, e creio que antes desses 20 anos Deus já tenha voltado, ai tudo será maravilhoso para aqueles que tem seguido e obedecido a sua vontade. Deus tenha misericórida dessas vidas!
Respeitar, entender e aceitar a opção do(a) outro(a) é democrático e legal, seja qual for a opção: sexual, religiosa, social, clubística etc. Mas querer impor certas regras "educacionais"(?) à crianças sob a pseuda égide de combate a bullying e a discriminação, é demais!