O universo espetacular da vaquejada está ameaçado. O Supremo Tribunal Federal (STF) surpreendeu na última quinta-feira (6) ao decidir pela inconstitucionalidade da prática. O julgamento dos ministros teve como foco a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4983, proposta pela Procuradoria Geral da República, contra a Lei 15.299/2013, do Ceará, que regulamentaria a vaquejada como prática desportiva e cultural em seu território. Contudo, a decisão abre precedente para que outros estados também tenham a atividade secular suspensa, inclusive no RN.
Esse também é o entendimento da promotora de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual Rossana Sudário. Abertamente contra a vaquejada, ela acredita que o julgamento da Corte Suprema do Judiciário brasileiro é o primeiro passo para o fim da prática e que, futuramente, o MPE poderá tomar medidas para abolí-la de vez nas cidades do interior.
Ela acredita que só o fato de a decisão ter sido proferida já vai desestimular a organização de novos eventos voltados para a atividade, tradicional, sobretudo, no interior nordestino.
Porém, segundo Rossana Sudário, o esporte é manchado devido aos maus tratos recorrentes impostos tanto aos cavalos usados pelos vaqueiros quanto aos bovinos a serem derrubados. Defensores dos animais são contra a vaquejada porque geralmente antes de serem lançados à pista, os touros são presos e açoitados, instigados a correr após a abertura do portão.
Em alguns casos, os animais chegam a ter suas caudas arrancadas após a vaquejada devido a força utilizada pelos vaqueiros para derruba-los.
O diretor jurídico da Associação Norte-riograndense de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ANQM), Leonardo Dias, pensa diferente. Dias defende que a vaquejada é um patrimônio cultural brasileiro, além de reiterar que ela ainda não foi proibida e nem há hipótese de ser, a priori.
De acordo com o entendimento da associação, a decisão do STF se limitou à lei proposta no Ceará de regulamentar a prática como esporte. “Nosso entendimento é contrário ao que foi divulgado. A vaquejada não é inconstitucional e vai poder continuar. A ação do STF foi contra a lei de transformar a vaquejada em esporte no Ceará. No entendimento do STF ela não é esporte, mas pode continuar como atividade cultural. Os próprios ministros reconheceram isso em suas falas”, avaliou.
Mesmo assim, ele comentou que a decisão não foi bem vista pela ANQM e outras instituições envolvidas com vaquejadas. “É importante para o Rio Grande do Norte, ela foi criada aqui e movimenta a economia em várias cidades do Nordeste”, lamentou Leonardo Dias.
O diretor ressalta que há dois anos a ANQM vem atuando de maneira mais intensa junto ao MPE para firmar termos de ajustamentos de conduta na promoção da maior segurança tanto das pessoas quanto dos animais participantes dos eventos.
Leonardo Dias adianta também que o calendário de eventos, ao menos da ANQM, vai continuar como o programado. Na próxima terça-feira (11), acontece o Leilão ANQM, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, durante a Festa do Boi. O evento é promovido há 27 anos, e se tornou o maior leilão de núcleo do Brasil, segundo a própria associação, atraindo criadores e especialistas de todo o Brasil. Serão 43 animais a serem leiloados.
Quanto a vaquejadas, o circuito da associação teve sua grande final no último dia 22 de setembro, no Parque São José, em Macaíba. A expectativa da ANQM é que o campeonato retorne normalmente no próximo ano.
Com informações do Novo Jornal
Já devia ter acabado há mais tempo. Isso é o que chamamos de MAUS TRATOS aos animais.
Bom seria soltar uns vaqueiros correndo e a gente tivesse que derrubar eles com tacos de pólo.
No dos bichos é refresco né?!
Povo primitivo.
Eu com certeza apoio a vaquejada
O STF está certíssimo e tem que acabar mesmo com isso que quem o prática chama de esporte. Invista os 9 milhões em outra empreendimento.
Eu apoio a vaquejada
Conheça a Vaquejada atual, as regras pro bem-estar dos animais, antes de critica-la. No passado ocorreram erros? Com certeza, mas foram e continuam sendo corrigidos.
Hoje se algum vaqueiro agredir o boi ou o cavalo, é desclassificado na hora.
O que a vaquejada precisa é de discursão e Regulamentação Legal.
#EuApoioaVaquejada
Disse tudo nobre Geraldo…
Não se pode acabar com o secular esporte nordestino…
Coisa da IDADE MÉDIA!!!!!
Eu apoio a vaquejada
Nove milhões não significa nada diante do prejuízo que vaquejadas dão a sociedade. Vejam o que rola nas vaquejadas; prostituição, bêbados ao volante, drogas, muita bebida e sem falar nos maus tratos aos animais. Que proíbam mesmo.
Algo cultural e secular! Que a vaquejada tenha curso
Tanta forma de se divertir e brincar. Se em cada parque tivesse um campo de futebol, Piscina ou ginásio, estariamos melhor nas olimpiadas. Que saudades do MATUTÃO, campeonato que integrava os municipios e revelava valores para o futebol profissional. Alô Everaldo Lopes, o interior precisa da volta do Matutão!!! os garrotes agradescem!!!
As vaquejadas só servem para lembrar o quanto ainda somos retrógrados e irresponsáveis em ainda permitir que ainda aconteça uma atividade em que se maltratam animais em troca de lazer. E diga-se de passagem que isso nada tem a ver com esporte, e muito menos com cultura. A única cultura que esses "eventos" promovem é a cultura do atraso.
Quando se perde a bandeira da esquerda falida, se parte para a bandeira do meio ambiente , depois para a bandeira dos animais ….. Haja bandeira política , como fuga de frustrações , recalques , e etc
Coloca esses vaqueiros correndo ,e atras vem um MACHO em cima do cavalo e puxa os cabelos até derruba-lo no chão ,para ver se o vaqueiro irá gostar
Vaquejada é um maltrato aos animais. Cadê o direito dos animais ? Não tem dinheiro que page maltrato aos animais. Vaquejada só serve de maltrato aos animais.