O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, defendeu nesta terça (23) que o reajuste dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) não avance no Senado por enquanto. Seguindo o apelo feito pelo Palácio do Planalto no início desta semana, o ministro afirmou que o aumento do teto do funcionalismo público terá impacto no orçamento do país.
“Alguns desses reajustes estavam previstos, a maior parte deles, e a maior parte também é derivada de negociações e acordos que foram assinados pelo governo anterior, então é preciso que essas coisas também sejam levadas em consideração. Mas, efetivamente, qualquer aumento tem impacto no orçamento e na despesa”, disse.
O ministro defendeu que a questão tenha um trâmite normal no Senado e não seja acelerada. Um requerimento de urgência foi apresentado pelo PMDB com o apoio de outros oito partidos para que a proposta seja analisada diretamente em plenário e pule a votação na Comissão de Assuntos Econômicos.
Hoje, o colegiado adiou para a semana que vem a análise da proposta. Se o plenário aprovar o requerimento, o projeto poderá ser votado em sua última etapa no Senado já na próxima semana. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que irá conversar com os líderes partidários para encontrar uma solução para a questão.
O ministro se reuniu rapidamente na tarde desta terça com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar de importantes temas econômicos que estão em análise no Congresso, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a recriação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e a renegociação das dívidas dos Estados.
“Foi uma visita rápida apenas para ressaltar a importância da LDO hoje e também da DRU, que a gente deseja que seja votado o mais brevemente possível. Basicamente foi para ressaltar a importância destas questões”, afirmou o ministro após o encontro. O Congresso está reunido desde o início da tarde analisando vetos presidenciais. Depois, os parlamentares devem votar a LDO.
“É preciso votar hoje porque, na verdade, esse é o último dia para que possamos votar essas matérias no Congresso. Amanhã vamos ter sessão do Senado, na quinta começará o julgamento [do impeachment]”, concordou Renan.
O ministro disse ainda que a área econômica do governo está fazendo “todo o esforço, focando o máximo possível” para conter despesas e evitar que haja aumento de impostos.
Folha
Isso é inadmissível, é um absurdo um reajuste pra quem já ganha em média de 50mil.
Ninguém apoia isso, só pode ser troca de favores!
Enquanto muitos ganham apenas um salário de 880reais pra viver um doutorzinho desses tem a regalia de receber só de auxílio moradia 5mil, isso é justo? É necessário ? Quem conseguir justificar eu agradeço!
Só até depois da votação do Impeachement, porque a pesquisa revelou a impopularidade da medida que será o pagamento pela participação do Judiciário no GOLPE.
Quem viver verá!
E já será tarde demais…
Aí tem…