Um jovem casal que viveu uma espécie de versão da vida real do livro – que virou filme – “A Culpa é das Estrelas” e comoveu os Estados Unidos morreu com poucos dias de diferença.
Os médicos se opuseram ao romance desde o início, avisando que seria perigoso para os dois se encontrarem pessoalmente, já que Dalton era portador de uma bactéria oportunista, a Burkholderia cepacia , que complica ainda mais o estado de saúde de que tem fibrose cística.
Katie contraiu a infecção, mas o casal viveu uma vida relativamente saudável nos anos seguintes e até comprou uma casa em Flemingsburg. “A gente se divertiu. Foi algo como um conto de fadas”, disse a jovem em uma entrevista à rede de TV CNN dias antes de morrer.
Em 2014, a doença comprometeu demais os pulmões do casal, e os dois se internaram em um hospital de Pittsburgh à espera de um transplante. Dalton conseguiu o seu em novembro daquele ano, mas Katie precisou travar uma longa batalha com planos de saúde até receber o seu, em julho do ano passado.
Os problemas, porém, continuaram: ele teve que lutar contra um câncer linfático e continuou sendo assolado pela fibrose. O transplante de Katie, por sua vez, nunca funcionou bem e ela passou por diversas internações até ser desenganada no início deste mês.
Por causa disso, os dois viveram separados seus últimos meses de vida e tinham se visto pela última vez em 16 de julho, quando celebraram o quinto aniversário de casamento.
Com uma séria infecção, Dalton não conseguiu visitar a esposa por uma última vez – sua morte foi acompanhada por Katie pela internet.
Ela disse à CNN não ter qualquer arrependimento.
“Dalton me deu alguns dos melhores anos da minha vida. Eu prefiro ter passado apenas cinco anos apaixonada e totalmente feliz do que sozinha durante 20 anos.”
A fibrose cística entope os pulmões com muco, tornando difícil a respiração.
“Dalton tentou muitas vezes (visitar Katie). Infelizmente, seu corpo não concordou com o que ele queria fazer”, disse a mãe do rapaz, Renee, a um jornal de St. Louis.
O casal arrecadou dinheiro para o tratamento por meio de doações e publicou um blog sobre suas experiências.
Que coisa triste gente! Não consigo aceitar logo certas coisas! Fico magoada!