As reuniões em que o senador Delcídio Amaral negociava o silêncio do delator Nestor Cerveró eram precedidas de um ritual para evitar gravações ambientais. Recolhidos antes do início da conversa, os telefones celulares dos presentes eram mantidos à distância. A divulgação de conversas como a reproduzida acima, na qual Delcídio fala em “centrar fogo no STF” para obter um habeas corpus para Cerveró e melar a Operação Lava Jato, revela que, a despeito do zelo, o senador caiu numa emboscada.
Em 4 de novembro, Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor Internacional da Petrobras, recebeu Delcídio no quarto do hotel em que estava hospedado: o Royal Tulip, hospedaria chique de Brasília, próxima do Palácio da Alvorada. O senador estava acompanhado do seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, e do advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro. Como de praxe, recolheram-se os celulares. Foram enfiados dentro de um armário. Mas Bernardo havia transformado o quarto de hotel numa arapuca eletrônica.
O filho de Cerveró munira-se de quatro equipamentos de gravação. Adormeceu. Quando as visitas chegaram, teve tempo de acionar apenas dois: um celular sobressalente, guardado no bolso da calça, e um minigravador. O áudio entregue por Bernardo à força-tarefa da Lava Jato tornou-se a prova que fez de Delcídio um personagem histórico: o primeiro senador da República a ser preso em pleno exercício do mandato.
A certa altura, Diogo Ferreira, o assessor de Delcídio, enxergou, pendurado na alça da mochila de Berbardo Cerveró, um chaveiro que trazia embutido um microgravador. Ressabiado, o chefe de gabinete do senador aproximou-se da mochila, ligou a televisão e aumentou o volume. Ao perceber o incômodo, Bernardo recolheu mochila e colocou-a dentro do mesmo armário em que se encontravam os celulares. O “chaveiro-espião” estava desligado, contaria Bernardo ao Ministério Público mais tarde. Os visitantes tranquilizaram-se.
Como os peixes do seu Mato Grosso do Sul, Delcídio morreu pela boca. Além sugerir que teria acesso a quatro ministros do STF, com a ajuda do “Michel” e do “Renan”, ele revelou que providenciaria junto ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, um mensalão de R$ 50 mil para a família Cerveró, além de recursos para custear a fuga do patriarca até a Espanha, depois que a quadrilha arrancasse um habeas corpus do STF. O senador não deixou alternativa para os magistrados do Supremo. Ou mandavam prendê-lo ou desmoralizavam-se.
Parabéns ao filhote que conseguiu ludibriar "os famosos espertalhões"….
E Tudo Farinha do Mesmo Saco.
por onde anda os defensores do PT?? kkkkkkkkkk será que vão acusar o golpismo da mídia??? kkkkkkkkkkkkkk perseguição política??kkkkkkkk
Não apareceu nenhum Petista aqui pra fazer aquelas belas defesas de sempre?
Que pena até que tinha uma imagem boa, mas depois que se filiou a outro partido enveredou pelo mundo do crime; que coisa hem.
PENSE EM UM PARTIDO POLITICO QUE ESTAR SENDO MUITO BOM PARA A IMPRENSA, TODOS OS DIAS TEM ASSUNTOS PARA PUBLICAR( ROUBOU, FRAUDOU , DESVIOU,FEZ MARACUTAIA, DESVIOU RECURSOS PUBLICOS, FORMAM QUADRILHAS, CORROMPEM O PAIS E POR AI VAI, QUANDO SAIRE,M DO PODER, SE SAIREM A IMPRENSA VAI SENTIR SUA FLATA