Por Interino
O Ministério Público do Rio de Janeiro vai analisar o pedido feito pela defesa da adolescente que denunciou ter sido vítima de um estupro coletivo no Rio para que seja feita a troca do delegado responsável pelas investigações. As advogadas Eloisa Samy e Caroline Bispo, que representam a menor, classificaram o comportamento que Alessandro Thiers, delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), como “machista” e “misógino”.
As advogadas foram recebidas no começo da noite deste sábado (28) no MP pelo coordenador de Direitos Humanos do órgão, procurador de Justiça Márcio Mothé, e pela coordenadora de Violência Doméstica contra a Mulher, promotora de Justiça Lúcia Iloízio.
“Eu vim relatar o comportamento do delegado Alessandro Thiers durante o depoimento da adolescente vítima de estupro coletivo. A maior preocupação da DRCI parece não investigar o estupro. Thiers disse que não via materialidade que configurasse estupro. Incomodam a misoginia e o machismo do delegado”, disse Eloisa Samy.
Segundo Caroline, as perguntas feitas por Thiers no depoimento prestado pela jovem, sexta-feira (27), não tinham relação direta com o crime de que ela foi vítima. “Ele quis saber o que ela fez um ano atrás, se ela já fez sexo grupal, se já foi abusada antes. Isso é pergunta que se faça a quem acabou se sofrer abuso?”, questionou a advogada.
Segundo o procurador Márcio Mothé, o pedido das advogadas será analisado e encaminhado ao promotor natural do caso, Marcio Nobre, que atua na Promotoria de Investigações Penais.
“Se o promotor entender que a conduta do delegado foi inadequada, pode pedir que o inquérito seja desmembrado e a investigação do estupro fique com a DCAV”, explicou o procurador.
A presidente da Comissão Estadual de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputada estadual Martha Rocha (PDT), também criticou o delegado Alessandro Thiers. Ex-chefe da Polícia Civil do estado, a parlamentar defendeu que o inquérito seja conduzido pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) com participação da Delegacia da Mulher (DEAM).
“Quando estamos diante de uma barbárie dessas e o delegado diz que ‘está investigando se houve consentimento e que a polícia não pode ser leviana’, entendemos porque tantas mulheres deixam de ir às delegacias denunciar casos de abuso sexual e violência”, declarou Martha Rocha, que repudiou, por meio de nota, as declarações do delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers.
G1/RJ
Impressão ou já estão tentando faturar uma projeção pessoal em cima desse caso? Até porque, penso eu, não cabe ao MP analisar um pedido desses, menos ainda decidir sobre ele. A Polícia não tem qualquer vinculação com o Ministério Público nem nunca terá.
Mas o Brasil não é para estagiários…
Corrobolo com sua opinião caro Sérgio….
Qdo se investiga algo,inicialmente todas as possibilidades são levantadas..
No transcurso da apuração algumas vão sendo descartadas,
até chegar o resultado final…
É de lascar… o bandido agora é o delegado? vejamos uma mãe de família, uma mulher trabalhadora, uma filha que respeita os pais e não anda com vagabundos estaria aonde? longe de mim fazer apologia ao crime e principalmente estupro, pois peço a Deus que isso nunca aconteça com minha família o estuprador vai pro inferno com a passagem feita por mim…. Mas é fácil falar que a policia não esta fazendo nada, ela esta investigando, mas porque a suposta vitima esta namorando um safado que eu tenho certeza que os pais não queriam esse relacionamento. Porque os defensores de suposta vitima não falam em trafico de drogas? o que gerou esse crime? foi o delegado que tenta apurar a verdade? além do suposto estupro vem primeiro o trafico de drogas ou não? como já falei anteriormente estuprador tem que ser morto e castrado vivo com faca, quantas mulheres casadas, meninas de família foram estupradas e não existiu uma defesa e apoio de entidades representativas? porque será que nesse caso não falam em trafico? será que por o delegado investigar a fundo a verdade ele passou a ser criminoso/ vamos para frente…. Os fatos, motivos e verdades ao de aparecerem .