Foto: Reuters
Todos os dias, milhares de mulheres, homens e crianças se lançam ao mar em busca de novas terras para fugir da violência dos conflitos armados que ameaçam suas vidas e a de seus familiares.
Todos os dias, centenas de imagens rodam o mundo retratando o desespero e as desventuras dessas travessias pela sobrevivência. Mas de todas elas, talvez nenhuma simbolize tão bem a tragédia dos refugiados quanto a que ilustra esta matéria.
A imagem, feita por um fotógrafo da Reuters, mostra um menino morto por afogamento após tentativa fracassada de navegar para a ilha grega de Kos. Ele foi encontrado na costa na cidade costeira de Bodrum, na Turquia, nesta quarta-feira (2), por oficiais da guarda costeira.
Pelo menos 11 refugiados, supostamente sírios, que estavam a bordo de dois barcos afundaram depois de deixar o sudoeste da Turquia a caminho da ilha grega, informou a agência de notícias turca Dogan, citada pela Reuters.
Imagens fortes
Extremamente tocante, a imagem ganhou as páginas de jornais pelo mundo. Para o britânico The Independent, fotos como essa servem como lembrete austero aos líderes europeus que tentam impedir que os refugiados se estabeleçam no continente, enquanto um número crescente de pessoas morrem no desespero de fugir da perseguição e alcançar a segurança.
“Se imagens como essa não quebrarem a resistência dos europeus, o que mudará?”, questiona o jornal britânico, lembrando que “entre as palavras muitas vezes loquazes sobre a ‘crise da imigração em curso’, é muito fácil esquecer a realidade da situação desesperadora enfrentada por muitos refugiados”.
O jornal The Guardian escreveu: “O horror da tragédia humana nas margens da Europa aparece nas imagens do corpo sem vida de um jovem menino”.
Só este ano, mais de 2.500 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR em português e UNHCR em inglês).
Buscando alertar sobre o custo imperdoável da crise dos refugiados – a perda de vidas humanas – ativistas do Migrante Report, uma organização não-governamental com sede em Malta, também publicou recentemente fotos de crianças mortas em naufrágios sob o título “As imagens que precisam ser vistas”, claramente almejando comover a opinião pública internacional.
E não são apenas imagens que podem fazer diferença. A escolha de palavras (imigrantes ou refugiados?) também fazem diferença.
Em artigo publicado na última quinta (27), na BBC, o Professor Alexander Betts, diretor do Centro de Estudos de Refugiados da Universidade de Oxford e autor do livro “Sobrevivência de imigração: Governança falha e a crise do deslocamento” observa que escolha de palavras pode ser determinante na busca de soluções para a crise de refugiados do Mediterrâneo.
“Enquanto os políticos e os meios de comunicação de forma inadequada caracterizam este [movimento] como uma ‘crise de imigração’, a esmagadora maioria das pessoas são provenientes de países produtores de refugiados”, escreve o especialista.
E alerta: “A Europa tem uma história orgulhosa de proteção aos refugiados, tendo criado o moderno regime de refugiados depois do Holocausto. Esta tradição está sob ameaça”.
Exame
Que esta triste imagem sirva de lição ao mundo que dá às costas ao problema dos refugiados e dos que estão em busca de refúgio. Onde estão os grandes cantores e artistas do mundo inteiro que não se mobilizam em torno da realização de vários festivais que possam arrecadar fundos para estas pessoas? E os atletas renomados em seus carrões, com suas mulheres, com suas famas e muito dinheiro para gastar, como estão se comportando diante de tal situação? E nós, o que estamos fazendo para amenizarmos isso? Pobre humanidade!
Enquanto isso aqui no Brasil fascistas e covardes de direita metem bala e humilham haitianos tb fugidos da miséria de seu país.
Há imagem retrata o horror implementado através dos tempos, por aqueles foram colonizadores e senhores da verdade, tendo a exploração humana e material como pano de fundo para o pseudo desenvolvimento das nações colonizadas mundo afora.
O pior e mas degradante foi a expropriação das riquezas desses povos e seu ajuntamento em fronteiras criadas com o intuito de formarem de nações para o bem de todos, sendo que tais atitudes foram por muitos e muitos anos alimentadas pelo comercio de armas e a coroação de ditadores para a manutenção da ganância dos dominantes em detrimento de seus dominados, sem deixar de citar que ocorreu no continente Africano e no Oriente médio há pior das mazelas que foi a reunião de tribos rivais por séculos afins, nutrindo o odeio e aumentando o comercio a usurpação dessas nações e de seus moradores.
hoje, o que a Europa vivência é o retorno da cobrança das dividas deixadas para trás dos tempos pelo dominantes.
Muitas das imagens horripilantes geradas todos os dias nos países envolvidos nos mais diversos generos de conflitos não chegam ao nosso conhecimento, pois os pais dominantes fazem as suas triagens para não assombrarem o restante do mundo.
Chego o momento da Europa e seus dirigentes sentarem e chegarem a um consenso acerca do embrolho chamado "imigrantes refugiados", sob pena da conta que já alta ficar impagável.
O reparo é urgente e necessário.
Uma crime contra a humanidade. Uma vergonha para os países mais ricos.
e o sujeito so lembra da venezuela, eita, que coisa mais seletiva.
Na América do sul tem o povo Venezuelano fugindo para outros países, principalmente a Colômbia. A ditadura implantada por Hugo Chaves e apoiada pelo PT vai fazendo suas vítimas, agora em larga escala.