O número de mortos na Faixa de Gaza passou de 1 mil e o de feridos chegou a quase 6 mil, informaram neste sábado (26) fontes médicas palestinas, 19 dias depois de Israel iniciar uma ofensiva contra militantes do Hamas. Israel, por sua voz, contabiliza 42 mortos, incluindo 40 soldados e dois civis. Um trabalhador rural tailandês também morreu ao ser atingido por um morteiro.
O total de vítimas palestinas aumentou enquanto equipes de emergência retiraram dezenas de corpos ao vasculhar escombros do território controlado pelo grupo militante durante uma trégua humanitária de 12 horas iniciada às 8 horas locais (2 horas em Brasília).
Reunidos em Paris, chanceleres dos EUA, do Reino Unido, da França, da Alemanha, da Itália, além do Catar e da Turquia pediram neste sábado a ampliação da trégua de 12 horas.
Israel lançou uma grande campanha aérea em Gaza em 8 de julho e, posteriormente, enviou soldados para o território controlado pelo grupo militante Hamas, em uma operação que, diz, tem o objetivo de impedir o lançamento de foguetes contra seu território e de destruir tunéis usados por militantes para atravessar em direção a Israel e lançar ataques.
Até agora, o Exército descobriu 31 túneis e destruiu metade deles. Desde 8 de julho, os militantes lançaram cerca de 2,5 mil foguetes contra Israel.
Os ataques israelenses destruíram centenas de casas e forçaram dezenas de milhares de pessoas a fugir, de acordo com grupos de direitos humanos palestinos. Mais de 160 mil palestinos deslocados procuraram abrigo em dezenas de escolas da ONU, um aumento de oito vezes desde o início da operação terrestre de Israel há uma semana, disse a ONU.
IG
É bom consultar outras fontes.
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VEJA
Capa da revista semanal que adota posições cada vez mais extremistas aponta "apagão na diplomacia" e "falência moral da política externa de Dilma"; com seu radicalismo, revista da família Civita sai em defesa do carniceiro Benjamin Netanyahu, que foi responsável pela morte de mais de mil pessoas nos últimos vinte dias e capaz de bombardear até um hospital e uma escola das Nações Unidas.
No entanto, quando outros países como os próprios aliados de Israel, como Estados Unidos e Inglaterra, o governo israelense de Benjamin Netanyahu, que já assassinou mais de mil civis na Faixa de Gaza, aceitou fazer uma concessão: irá paralisar a matança por quatro horas; isso mesmo, quatro horas; pressão internacional mostra que o Itamaraty se antecipou aos fotos e se colocou do lado certo da história.