Esse texto de Alexandre Garcia foi publicado em outubro do ano passado, já li umas 10 vezes, cada vez acho ele mais atual. Hoje recebi num grupo de whattsapp, mais uma vez eu li, refleti e resolvi publicar para ver se vocês amigos leitores do BG fazem a mesma reflexão que eu faço, como o mundo está ficando chato, cheio de pessoas “certinhas” e hipócrita. Segue:
Meu amigo Sérgio lembra que em 1971, de traquinagem, quebrou o farol de um carro estacionado perto da casa dele.
O pai soube, deu-lhe uma surra de cinta e o traquina nunca mais fez aquilo. Entrou para a faculdade e hoje é um profissional de sucesso. Em 2011, seu filho fez o mesmo, Sérgio reprisou a surra que levara, mas seu filho o denunciou e ele foi condenado à prestação de serviços comunitários.
O filho caiu na droga e hoje está num abrigo para menores. Em 1971, o coleguinha mais moço de Sérgio sofreu uma queda no recreio, a professora deu-lhe um abraço e o menino voltou a brincar. Em 2011, outro menino esfolou-se no pátio da mesma escola, a diretora foi acusada de não cuidar das crianças, saiu na TV e ela renunciou ao magistério e hoje está internada, em depressão.
Em 1971, quando os coleguinhas de Sérgio faziam bagunça na aula, levavam um pito do professor, eram levados à direção e ainda sofriam castigo em casa. E todos se formavam prontos para a vida.
Em 2011, a bagunça em sala de aula faz o professor repreendê-los, mas depois pede desculpas, porque os pais foram se queixar de maus-tratos à direção. Hoje fazem bagunça no trânsito e no cinema, incomodando os outros.
Em 1971, nas férias, todos saíam felizes, enfiados num Fusca. Depois das férias, todos voltavam a estudar e a trabalhar mais. Em 2011, a família vai a Miami, volta deprimida e precisa de 15 dias para voltar à normalidade na escola e no trabalho.
Em 1971, quando alguém da família de Sérgio adoecia, ia ao INPS, esperava duas horas, era atendido, tomava o remédio e ficava bom. Saía a correr, pedalar, subir em árvores de novo. Em 2011, os parentes de Sérgio pagam uma fortuna em planos de saúde, fazem exames de toda sorte à procura de câncer de pele, pressão nos olhos, placas nas artérias, glicose, colesterol, mas o que têm é distensão muscular por causa de exageros na academia.
Em 1971, o tio preguiçoso de Sérgio foi flagrado fazendo cera no trabalho. Levou uma reprimenda do chefe na frente de todos e nunca mais relaxou.
Em 2011, o cunhado de Sérgio foi flagrado jogando xadrez no computador da empresa, o chefe não gostou e o puniu. O chefe foi acusado de assédio moral, processado, a empresa multada, o cunhado relapso foi indenizado e o chefe demitido.
Em 1971, o irmão mais velho de Sérgio deu uma cantada na colega loira de trabalho. Ela reclamou, fez charminho e aceitou um jantar. Hoje estão casados.
Em 2011, um primo de Sérgio elogiou as pernas da colega de escritório, foi acusado de assédio sexual, demitido e teve que pagar indenização à mulher das belas pernas, que acabou no psiquiatra. Meu amigo Sérgio me pergunta o que deu em nós, nesses 40 anos, para nos tornarmos tão idiotas, jogando fora a vida como ela é.
Dei a resposta: é a ditadura da hipocrisia imbecil do politicamente correto.
Excelente texto. Muito diferente dos dias atuais. O que mudou? A educação? A tecnologia veio para substituir muitas coisas? Temos que refletir muito para o futuro.
Sensacional este texto. Acabei de recebê-lo no Watts de um grupo de ex- professoras, aposentadas e ainda amigas! Sensacional! Abraços!
Alguns valores, junto com o bom censo se perderam, o tempo indica o perigo da aproximação entre os seres humanos, digo chegamos ao caos, onde a tecnologia invade nossas atitudes, cercada de ignorância tecnológicas e ficamos frios e calculistas como máquinas, que transformamos.
Incrivelmente verdadeiro. Vivi essa época e não me arrependo das reprimendas.
…convivo e convivi com isso! ….
– Parabéns por todo o texto: só tenho que lhe agradecer por compartilhar essa encrustada maravilha em detalhes que permeia a nossa história que em poucas décadas tecnologicamente correto amável mente sublinhaste.
otimo
MARAVILHOSO. A PURA VERDADE HOJE EM DIA.
DURA REALIDADE
Para quem viveu este tempo a realidade.
Passei por todo período de governo Militar, já adulto e, posso dizer com toda certeza que foi o melhor (muito melhor) período de minha vida. Acho precisamos de mais um período daquele pra botar ordem na casa.
Blog do BG: http://blogdobg.com.br/para-relexao-quarenta-anos/#ixzz3ctovhKvl
Passei por todo período de governo Militar, já adulto e, posso dizer com toda certeza que foi o melhor (muito melhor) período de minha vida. Acho precisamos de mais um período daquele pra botar ordem na casa.
Esta colocação de Alexandre Garcia, ele faz uma colocação onde o governo de 1970 tinha uma força maior e os pais tinha um poder maior sobre seus filhos e também os professores davam a devida educação cultural aos alunos e tinham o domínio sobre os alunos e sem opressão, mas a educação imperava. E a bagunça esta desta forma, devido o governo dar tanta liberdade não e sim libertinagem e tirando a ação dos pais e dos mais velhos, a educação foi por água abaixo e hoje os governantes são os eternos ladrões e isto causa problema aos que estão vindo. O ditado é claro e puro, se o governo não se intrometesse tanto em tudo, teríamos um pais melhor e sem tantos corruptos.
Ontem estava no local certo, com a pessoa certa e este texto foi lido por uma pessoa muito especial na HORA CERTA!! (Centro Espirita Irmã Maria em Presidente Altino/ Osasco)
Leiam…..Vale muito a pena!! (Divulgado no Facebook em 21/08/2014)
Simplesmente a realidade Politicamente Correta!!
Em 1971 (nasci em 1985), creio que o intervalo (famosa "recreio") as pessoas conversavam e brincavam um com os outros.
Em 2014 no horário do intervalo os alunos conversam pelo whats app e brincam sozinho em seus aparelhos eletrônicos.
Apesar de ser mais novo, lembro bem da minha infância em que hora do intervalo íamos jogar bola ou fazer trilhas na "floresta" do Marista.
Texto excelente para refletir sobre a educação dos nossos filhos.
Texto sensacional!!
Época que eramos felizes, os valores eram outros. Nossos pais ensinavam o que não
deviamos fazer; ensinavamos respeito, honra, carater e dignidade.
Hoje, os valores mudaram para pior.