Diversos

Pílulas anticoncepcionais recentes levam a risco maior de trombose, diz estudo

anticonUm estudo publicado pela “British Medical Journal” fornece novas evidências para confirmar a ligação entre pílulas anticoncepcionais mais recentes e um maior risco de coágulos sanguíneos graves (distúrbio do sistema circulatório conhecido como tromboembolismo venoso ou TEV).

Os resultados mostram que os comprimidos que contêm um dos tipos mais recentes do hormônio progestágenos (drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona) estão associados a um risco aumentado de TEV em comparação com as pílulas formuladas com progestágenos mais velhos (levonorgestrel e noretisterona).

Os pesquisadores da Universidade de Nottingham dizem que este é “um estudo esclarecedor importante” que “tem poder suficiente para fornecer resultados comparativos confiáveis para diferentes formulações de contraceptivos orais combinados.”

— Os hormônios utilizados nos contraceptivos orais, estrógenos e progestágenos, podem interagir com proteínas relacionadas a cogulação, ativando fatores que levam à formação de trombos intravasculares, a trombose — disse a professora da pós-graduação em endocrinologia da PUC, Isabela Bussade. — Nos últimos anos, alguns progestágenos com maior ação antiandrogênica, muito utilizados como contraceptivos mas também para tratar síndrome dos ovários micropolicisticos, têm sido implicados como maior risco de causar trombose, ou seja, existem subtipos de progestágenos que apresentam perfil de risco maior que outros.

Cerca de 9% das mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo usam contraceptivos orais, subindo para 18% das mulheres em países desenvolvidos e 28% das mulheres no Reino Unido.

Embora o aumento do risco de coágulos associado a contraceptivos orais combinados seja bem conhecido, os estudos anteriores usaram métodos diferentes para examinar este link, então os riscos relativos associados com combinações diferentes permanecem inconclusivos.

Os pesquisadores, liderados pela estudiosa em estatística médica Yana Vinogradova, tentaram resolver estas diferenças para ajudar a explicar o alcance dos resultados.

Eles usaram dados de prescrição de duas grandes bases de dados do Reino Unido de clínica geral para medir a associação entre uso de contraceptivos orais combinados e risco de TEV em mulheres com idade entre 15 e 49 anos, ajustando para outros fatores de risco conhecidos. Eles descobriram que os usuários atuais de qualquer contraceptivo oral combinado têm um risco aumentado de TEV em comparação com os não-usuários da mesma idade e mesmo estado de saúde.

Em comparação com mulheres que não usam anticoncepcionais orais, as que usam pílulas mais antigas, contendo levonorgestrel, a noretisterona, e norgestimato, tinham cerca de duas vezes e meia maior risco de TEV. Já mulheres que usam pílulas mais recentes, contendo drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona, tinham em torno de um aumento de quatro vezes mais risco de TEV. Os riscos para as mulheres que usam pílulas mais recentes foram cerca de 1,5-1,8 vezes maiores do que para as mulheres usando pílulas mais antigas.

Em termos absolutos, o número de casos de TEV extras por ano por 10 mil mulheres tratadas foi menor para levonorgestrel e norgestimato (seis casos adicionais), e mais alto para desogestrel e ciproterona (14 casos adicionais).

Os autores ressaltam que os contraceptivos orais são muito seguros, e apontam que o risco três vezes maior relatado de TEV em mulheres que utilizam contraceptivos orais em seu estudo ainda é menor do que o risco até 10 vezes maior de mulheres grávidas terem TEV.

Eles dizem que as mulheres que estão usando pílulas anticoncepcionais combinadas “não devem parar de usá-las, mas devem consultar o seu médico e rever o seu atual tipo de pílula em sua próxima consulta, se houver algum interesse.”

A equipe ressalta, no entanto, que é um estudo observacional e que “de forma nenhuma uma conclusão definitiva pode ser tirada sobre causa e efeito”.

No entanto, os resultados “fornecem evidências para relevantes autoridades preocupadas em prescrever diretrize ou aqueles envolvidos com a regulação da segurança dos medicamentos”, concluem.

O estudo de Vinogradova “aborda questões importantes sobre o risco de TEV em mulheres que tomam contraceptivos orais, concluindo que o risco é de cerca de duas vezes maior do que o risco associado com os contraceptivos mais velhos”, escreve a professora Susan Jick da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, em um editorial de acompanhamento.

Estes resultados, combinados com os de um estudo dinamarquês semelhante publicado em 2011, “esclarecem inconsistências nos estudos anteriores e fornecem orientações importantes para a prescrição segura de contraceptivos orais”, ela conclui.

CUIDADOS CLÍNICOS

— Os contraceptivos são úteis dado que evitam gestação não planejada. Mas cuidados clínicos devem existir em mulheres candidatas ao seu uso — alertou Isabela. — Existem algumas pacientes com contraindicação absoluta aos contraceptivos por já apresentarem um risco pessoal aumentado para trombose como aquelas com trombofilias, fator V de leiden, deficiência de proteína C e proteína S, deficiência de anti trombina, e alguns grupos com contra indicações relativas como obesas, hipertensas, tabagistas, com história familiar de trombose e com cirurgia recente onde o uso deve ser muito bem avaliado e discutido os potenciais riscos com a paciente.

Em 9 de junho, haverá uma audiência pública na Câmara dos Deputados com entidades médicos e pacientes que sofreram danos com o uso do medicamento, para debater a necessidade da solicitação de exames que indicam se há pré-disposição da doença que causa coágulos não só nas pernas, mas também no pulmão, que se não tratada a tempo, pode levar a paciente à morte.

Presente na ocasião, a fundadora da página do Facebook “Vítimas de anticoncepcionais”, a professora universitária Carla Simone Castro, de 41 anos, que teve trombose cerebral seis meses após iniciar o uso da pílula, esclarece que desde agosto do ano passado, quando o coletivo foi criado, há mais de 1.400 depoimentos de mulheres relatando problemas com o medicamento.

Segundo Carla, o coletivo reivindica reivindica a notificação compulsória das reações graves por parte dos médicos, a correta informação sobre os riscos dos medicamentos às pacientes e a realização de exames que detectam uma condição genética que aumenta o risco de trombose em mulheres que usam hormônios.

— O que nós pleiteamos mesmo é o direito à informação. Percebemos nos quase 10 meses de existência da página que existe muita desinformação — disse a criadora.

PIRULAPágina foi fundada por professora universitária que sofreu com efeitos colaterais do medicamento – Reprodução

FATALIDADE

No contexto de intensa discussão sobre o assunto, uma mulher de 21 anos morreu depois de desenvolver um coágulo sanguíneo que seus pais acreditam que foi causado por uma pílula contraceptiva. Fallan Kurek estava tomando a pílula combinada por três semanas, quando ela começou a sofrer de falta de ar e dor nas pernas e costelas, informou a família.

Fallan foi levada para o Hospital Good Hope no distrito de Sutton Coldfield, onde os médicos disseram que a pílula foi a provável causa do coágulo de sangue em seu pulmão.

Um exame cerebral revelou não havia nenhuma atividade por causa da falta de oxigênio e depois de três dias nos cuidados intensivos, seus pais tomaram a decisão de desligar seu suporte de vida no dia 14 de maio.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Campos Neto: trabalho do BC fica mais difícil se houver a percepção de que não há uma âncora fiscal; Governo mudou meta de 2025

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que mudanças que tirem a credibilidade da política fiscal tornam o trabalho da autoridade mais difícil e aumentam o custo da política monetária, ou seja, da política de juros.

A fala ocorreu logo depois de o governo confirmar uma mudança na meta fiscal de 2025 para um déficit zero. Antes, o objetivo era um superávit de 0,5% do PIB.

— Torna nosso trabalho muito mais difícil se houver a percepção de que não há uma âncora fiscal, porque a âncora fiscal e a âncora monetária precisam trabalhar juntas — disse Campos Neto, em evento nos Estados Unidos.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária, em março, o colegiado do BC reduziu a taxa básica de juros (Selic) em mais 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

— Sempre que há uma mudança no governo que torna a âncora fiscal menos transparente ou menos crível, significa que você tem que pagar com custos mais altos do outro lado, então o custo da política monetária se torna mais alto — disse.

Na linha do que repete o comunicação oficial do Copom, Campos Neto voltou a falar que o ideal é que as metas não sejam alteradas e que se faça “o máximo possível em termos de esforço” para alcançar os alvos estabelecidos.

— Se, por algum motivo, você tiver que fazer um desvio nisso, é muito importante comunicar bem, porque se as pessoas perderem a confiança na âncora fiscal, então a âncora monetária é afetada, e vimos isso repetidamente em nossa história — afirmou ele.

Para Campos Neto, “o fiscal está se tornando cada vez menos coordenado com o monetário” na maior parte do mundo. Para o dirigente, quando entramos na pandemia, foi muito fácil de coordenar as respostas.

— Mas a saída está sendo muito difícil de coordenar. E não há nada mais permanente do que um programa temporário de despesas. Isso foi uma frase que emprestei do Milton Friedman. Mas você vê isso em muitos lugares diferentes, e acho que isso se tornará um problema — disse.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

“Brasil condena qualquer ato de violência”, diz Mauro Vieira após críticas ao Itamaraty por posicionamento sobre ataque do Irã a Israel

Foto: REUTERS/Mohammed Torokman

Depois de o embaixador de Israel e entidades israelenses criticarem a declaração do Itamaraty no sábado (13), o ministro das Relações Exteriores disse nesta segunda-feira (15) que o Brasil condena qualquer ato de violência.

Mauro Vieira recebeu a chanceler Argentina, Diana Mondino. Após o encontro, foi questionado sobre o assunto. O ministro se manifestou sobre a nota divulgada pelo Itamaraty no sábado (13) à noite. Entidades judaicas e o embaixador de Israel no Brasil criticaram o comunicado por não condenar o governo iraniano.

“A nota foi feita à noite, às 23h, quando todo o movimento começou, e nós manifestamos o temor de que o início da operação pudesse contaminar outros países. Mas isso foi feito à noite, em um momento em que não tínhamos clara a extensão ou alcance das medidas tomadas. E fizemos, como fazemos sempre, um apelo para contenção e entendimento entre as partes. Foi isso”, afirmou o ministro Mauro Vieira.

Mauro Vieira foi questionado se o governo brasileiro condena o ataque.

“O Brasil condena sempre qualquer ato de violência e o Brasil conclama sempre o entendimento entre as partes”, respondeu.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criou um grupo de trabalho para acompanhar a situação no Oriente Médio. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a região é responsável por mais de 30% da produção mundial de petróleo, e uma crise pode elevar os preços dos combustíveis.

“O Brasil, como todos os países do mundo, ele tem e sofre impactos quando há restrição de produção de petróleo ou de comercialização de petróleo. Que todos nós estejamos atentos para qualquer emergência mais vigorosa, a gente poder discutir com todos soluções para economia nacional”, disse Silveira.

g1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Zanin se declara impedido de analisar recurso de Bolsonaro contra multa do TSE; ex-advogado de Lula, atuou na ação que gerou a multa

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro Cristiano Zanin, do STF, se declarou impedido de analisar um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro questiona uma multa de R$ 70 mil aplicada pelo TSE em 2022. Ele foi condenado após impulsionar irregularmente conteúdo contra Lula (PT), seu então adversário nas eleições.

Zanin, ex-advogado de Lula, atuou na ação que gerou a multa. Os códigos Civil e Penal determinam que um juiz não pode analisar um caso em que atuou como advogado.

O relator do caso no STF é o ministro Flávio Dino. Ele negou o recurso da defesa de Bolsonaro. Os ministros da Primeira Turma têm até o dia 19 de abril para apresentar seus votos na sessão virtual.

Com informações de UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Dólar fecha no maior valor desde março de 2023 com revisão da meta fiscal e cenário externo

Foto: Pixabay

O dólar emplacou a quarta sessão consecutiva de alta de 1,21% e encerrou o dia negociado a R$ 5,183, maior valor desde março do ano passado.

No cenário doméstico, os investidores receberam com pessimismo a notícia de que o governo federal reduziu a meta fiscal de 2025 para um déficit zero.

Durante o dia, o mercado financeiro também repercutiu dados dos EUA que mostraram uma alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas do varejo norte-americano em março.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Senado vota PEC que criminaliza porte de drogas nesta terça (16); julgamento no STF está suspenso

Foto: GettyImages

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas no País será votada no Senado nesta terça-feira (16). Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa há um mês, o texto passou por cinco sessões de discussão antes da análise em primeiro turno pelo plenário. Para ser aprovada, a proposta precisa do voto favorável de 49 senadores em dois turnos. Em seguida, segue para Câmara.

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi apresentada em setembro do ano passado, um mês depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento que pode descriminalizar o porte da maconha para uso pessoal. Na ocasião, o senador disse que a Corte não pode criar novas legislações e considerou o julgamento sobre o tema um “equívoco grave”. A análise do caso na Corte está suspensa por pedido de vista do ministro Dias Toffoli em 6 de março.

Segundo a proposta, portar ou possuir drogas, incluindo a maconha, configura ato criminoso “independentemente da quantidade”. A PEC das Drogas prevê a diferenciação entre usuários e traficantes de drogas, mas não descriminaliza o uso pessoal.

A emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN) diz que a distinção se dará por meio de “circunstâncias fáticas do caso concreto”. A PEC cita critérios como a natureza da droga, o local e as condições em que ocorreu a apreensão e as circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do indivíduo para configurá-lo como usuário ou traficante.

A partir da emenda do relator da proposta na CCJ, senador Efraim Filho (União-PB), foram incluídas penas alternativas à prisão para os usuários de entorpecentes. Além disso, eles serão submetidos a tratamentos contra a dependência química.

Hoje, a Lei de Drogas, sancionada em 2006, já prevê a diferenciação entre usuários e traficantes, estabelecendo, ao primeiro grupo, condenação de até dez meses de medidas socioeducativas, e ao segundo, pena de cinco a 15 anos de prisão

Discussão está parada no STF

O julgamento no STF busca estabelecer uma quantidade mínima de maconha para determinar a diferença entre uso pessoal e tráfico de drogas. O caso se baseia em um recurso de repercussão geral – que reverbera em outras decisões judiciais – que parte da Defensoria Pública de São Paulo. A ação contesta a condenação, em 2009, de um homem que portava três gramas de maconha no Centro de Detenção Provisória de Diadema.

O objetivo da Corte é definir que usuários sejam punidos de forma administrativa, com a prestação de serviços comunitários, advertência sobre os efeitos dos entorpecentes e cursos educativos obrigatórios.

Os ministros favoráveis à descriminalização, o relator Gilmar Mendes, Edson Fachin, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e a ministra agora aposentada Rosa Weber, argumentam que o uso de pequena quantidade da droga é um direito individual de cada pessoa.

Já os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, que votaram contra a descriminalização, alegam que a droga não afeta apenas o usuário, mas também os familiares e a sociedade. Além de considerarem que o uso de maconha pode agravar problemas de saúde e segurança pública, os magistrados também ressaltam que a decisão sobre o tema deve ser do Legislativo.

Há divergência em relação ao limite de droga que o usuário pode portar sem ser considerado um traficante, que será definido pelos ministros da Corte.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

NÃO TEM JEITO: Após cometer erro grosseiro, gestão de Eraldo “O Ingrato” quer aprovar novamente empréstimo de R$ 80 milhões em ano eleitoral

Foto: José Aldenir

Está na pauta da sessão desta terça-feira (16) da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante para apreciação e votação em regime de urgência o Projeto de Lei nº 715 enviado pela gestão do prefeito Eraldo “O Ingrato” que solicita autorização do legislativo para contratação de empréstimo no valor de R$ 80 milhões com a Caixa Econômica Federal, por meio do programa FINISA.

É o famoso Projeto de Lei 666 que foi votado, também, em regime de urgência pela Câmara de São Gonçalo, em dezembro de 2023, e aprovado em três votações pelo placar de 10 votos a favor e sete votos contrários, no apagar das luzes, antes do recesso parlamentar.

A mesma proposta com nova numeração está de volta à Casa Legislativa porque o governo cometeu um erro grosseiro. Ao invés de tratar o projeto como Lei Complementar como fez agora, tinha o encaminhado na condição de Lei Ordinária. Em função da irregularidade, a Caixa Econômica rejeitou e a Prefeitura de São Gonçalo foi obrigada a reencaminhar a matéria para nova análise da Câmara Municipal.

De acordo com informações colhidas junto à Câmara, o projeto já chegou com assinatura de 11 parlamentares e a Presidência pautou para a sessão de amanhã. O caso deve representar novo desgaste aos vereadores favoráveis e ao prefeito Eraldo que amarga uma desaprovação do seu governo de quase 70%.

A contratação de um novo empréstimo no valor de R$ 80 milhões com a CEF sem sequer iniciar o pagamento do empréstimo adquirido com o Banco Fonplata para obras do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante – PAES vai reacender a polêmica sobre o tamanho do endividamento que será provocado nas finanças do município.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Em projeto enviado ao Congresso, Fazenda estima déficit zero nas contas públicas em 2025

Foto: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

O Ministério da Fazenda apresentou nesta segunda-feira (15) o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) com meta de déficit zero para 2025. Anteriormente, a equipe econômica havia sinalizado que buscaria superavit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano, ou seja, as receitas iriam superar as despesas e as contas fechariam no azul. A expectativa foi alterada para haver uma meta neutra em 2025.

O PLDO serve como base para o texto do Orçamento de 2025 e é enviada pelo governo ao Congresso. A proposta deve ser analisada até o dia 30 de junho pelos deputados e senadores. Pelo texto, as expectativas do resultado primário para os próximos anos serão:

2025 – 0% do PIB;

2026 – 0,25% do PIB;

2027 – 0,5% do PIB; e

2028 – 1% do PIB.

Todos os valores admitem um intervalo de tolerância de 0,25% do PIB, para cima ou para baixo, como determina a nova regra fiscal, aprovada em agosto de 2023 pelo Congresso Nacional.

A grade de parâmetros macroeconômicos do PLDO ainda projeta um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,80% para 2025. Além disso, o documento prevê uma expansão do PIB de 2,58% em 2026, 2,62% em 2027 e 2,51% em 2028.

O projeto prevê um aumento do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, um acréscimo de pouco mais de 6% em relação ao valor atual de R$ 1.412. A estimativa é de que o salário mínimo alcance R$ 1.582 em 2026 e atinja R$ 1.676 em 2027. Para 2028, a projeção é de R$ 1.722.

R7

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Polícia age para conter briga entre detentos em penitenciária no RN; preso é atendido em UBS

Foto: Adriano Abreu

Uma briga entre três detentos foi registrada durante a manhã desta segunda-feira (15) na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, localizada na cidade de Nísia Floresta, na Grande Natal. De acordo com informações da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), a Polícia Penal precisou agir.

Ainda conforme informações do Seap, o caso ocorreu por volta das 10h. Dois privados de liberdade receberam atendimento médico na unidade de saúde prisional da penitenciária. Outro foi encaminhado à Unidade Básica de Saúde. Todos com ferimentos leves e sem risco de morte.

A Polícia Penal identificou os envolvidos e adotou as providências que o caso requer. A SEAP apura as causas da alteração. A Ouvidoria do Sistema Penitenciário também foi acionada.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Deixem esses vermes se matarem, só assim a sociedade fica livre e sem receio de sofrer violência dos mesmos

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Lewandowski vai a comissão da Câmara para falar sobre fuga de Mossoró e avanço do crime organizado

Foto: Jamile Ferraris / MJS

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, deve ir à comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados nesta terça-feira. O ministro foi convidado à Casa Legislativa para falar sobre as circunstâncias que levaram à fuga inédita de dois presos do sistema penitenciário federal e as ações tomadas pela pasta para conter o avanço do crime organizado no país. O presidente da comissão, deputado Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que Lewandowski confirmou a ele a sua ida à comissão.

O convite foi proposto pelos deputados Sanderson (PL-RS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Rodrigo Valadares (União-SE), Sargento Gonçalves (PL-RN) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que fazem oposição ao governo Lula.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *