Os ministros Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades) e Fernando Bezerra Filho (Minas e Energia) foram devolvidos à Câmara por Michel Temer. Exonerados por um dia, reforçarão a infantaria governista na votação da reforma trabalhista, prevista para esta quarta-feira. Deve-se o movimento a uma contraofensiva do Planalto para tentar atenuar a traição do PSB.
Embora ocupe o cobiçado Ministério das Minas e Energia, o PSB decidiu obrigar sua bancada federal a votar contra as reformas trabalhista e previdenciária. Aprovou em sua Executiva Nacional algo que no jargão dos partidos é chamado de “fechamento de questão.” O deputado que desrespeitar sujeita-se à expulsão. Abespinhado, Temer abriu sua caixa de ferramentas.
Os suplentes de Mendonça Filho (DEM-PE) e de Bruno Araújo (PSDB-PE) são do PSB pernambucano: Creuza Pereira e Severino Ninho. Devolvendo os titulares aos respectivos mandatos, Temer eliminou uma dupla de potenciais traidores. Fernando Filho, o representante do PSB na Esplanada, era líder da bancada do partido na Câmara antes de virar ministro. Retorna à Casa por 24 horas com a missão de produzir uma desobediência tão grande que impeça a expulsão dos insubordinados.
A bancada do PSB tem 35 votos. Com o expurgo momentâneo de dois suplentes, caiu para 33. Na votação da reforma trabalhista, o Planalto espera amealhar nesse nicho mais de uma dezena de votos. Se conseguir, desmoralizará a Executiva do PSB. Dificilmente a legenda mostrará a porta de saída para tantos deputados. A bancada federal serve de parâmetro para o cálculo do Fundo Partidário. Quanto maior a bancada, mais dinheiro o partido recebe.
JOSIAS DE SOUZA
Vagabundos,vendidos, sem vergonhas, esses sim são os verdadeiros marginais do Brasil.
Isso é uma vergonha, partidos acovardados !
E a cachorrada política continua com força total em Brasilia, tanto na câmara como no governo federal. Aonde um País desse vai parar, pois tudo referente a política é na base do toma lá dá cá. Isso é uma vergonha para o País e seu povo.
o cara e perseguidor mesmo