O aumento significativo no número de passageiros em voos no Brasil ocorreu acompanhado de uma redução significativa no valor das passagens. Um grupo de rotas que tem o valor monitorado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) apresentou redução de 57,35% entre 2005 e dezembro de 2014. A tarifa média passou de R$ 622,80 há dez anos, para R$ 283,59 no final do ano passado.
A tendência neste número ainda é de queda. Se forem levadas em conta todas as rotas aéreas comerciais do País, o valor médio da passagem é de R$ 333,33. Por outro lado, o número de passageiros só tem crescido, passando dos cerca de 20 milhões de passageiros no começo dos anos 2000, para cerca de 109 milhões no final de 2014, um aumento de mais de 500 %.
A previsão mais otimista, apresentada pela Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), é de que até 2020 haja a demanda de 150 milhões de passageiros transportados por ano nos aeroportos. A expectativa mais provável, ainda segundo a associação, é a de que a demanda seja de 115 milhões de passageiros no ano de 2020, levando em conta diversos fatores econômicos.
Oferta e demanda
Atualmente, quatro empresas possuem a maior fatia de mercado na aviação brasileira: TAM, Gol, Azul/Trip e Avianca. Respectivamente, cada uma respondeu por 37%, 37%, 17% e 8% na oferta de assentos para voos partindo do Brasil em 2014. Outras companhias aéreas responderam por apenas 1% da oferta.
Inflação
Em setembro, a prévia da inflação oficial, o IPCA-15, registrou alta de 23,17% no preço das passagens aéreas. Até o mês anterior, o mesmo indicador do grupo de transportes havia apresentado queda de 0,46%.
R7
Claro , não baixam as passagens , ainda por cima aumentam , como eles reclamam se os voos saem vazios , burrice