A Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte manifesta o apoio irrestrito à juíza da Vara da Violência Doméstica de Natal, Socorro Pinto, que nesta quinta-feira impediu a entrada de um grupo de cerca de 50 manifestantes no Edifício Milenium, prédio anexo ao Fórum Miguel Seabra Fagundes. A magistrada tomou a decisão com o objetivo de garantir a segurança no local, em função de audiências que estavam sendo realizadas no momento com réus presos, sob custódia da Justiça. Socorro Pinto permitiu a entrada de quatro representantes do grupo de grevistas, que conversaram com servidores no local.
O presidente do TJRN, desembargador Claudio Santos, ressalta que a prioridade do Judiciário é manter a ordem, a segurança e os serviços à população, o que não é possível com a presença de manifestantes no interior do prédio onde está sendo realizado o trabalho da Justiça. “Portanto, a atitude da Dra. Socorro Pinto, em preocupar-se com a segurança das pessoas que trabalhavam e estavam participando de audiências no local, conta com nosso irrestrito apoio”, disse.
A magistrada Socorro Pinto explica que a posição de não autorizar a entrada dos manifestantes grevistas foi motivada para garantir a segurança das pessoas que se encontravam no prédio. Isto porque, no momento em que os grevistas queriam ingressar no local, estavam sendo realizadas audiências com réus presos, sob custódia da Justiça.
“Fui informada que os manifestantes estavam se dirigindo do Fórum Seabra Fagundes para o Edifício Millenium e que iriam invadir o prédio. Mas estávamos realizando audiências com vários presos custodiados, além de famílias com crianças no local”. Além disso, a magistrada ressaltou que o local não comportaria tantas pessoas – ela estima que mais de 50 grevistas queriam entrar no prédio.
A juíza pediu reforço policial ao Fórum após os manifestantes insistirem na entrada do prédio. Após negociações, Socorro Pinto permitiu a entrada de quatro representantes dos grevistas no interior do Edifício Millenium.
“Não sou contra o movimento, mas não reconheço a greve da forma como estava sendo feita naquele momento. Enquanto magistrada, precisava assegurar a ordem e a segurança das pessoas dentro do fórum, já que tínhamos presos sob custódia naquele momento. A greve é uma manifestação democrática, mas eles precisam respeitar o direito dos servidores que não querem fazer greve”, destacou.
Não sou contra a greve nem qualquer tipo de protesto ou manifestação, desde que esteja dentro dos limites da legalidade e que adote uma linha pacifica. Até entendo as razões dos servidores do judiciário.
Entretanto, merece destaque, brilhante a atitude da Juíza.
Os servidores queriam entrar em um prédio público p conversar com também servidores, lotados no edifício Milenium. A postura da juíza foi arbitrária, impediu a entrada deles em um prédio público dentro do horário normal de expediente.
Ela falar, depois, que esses servidores queriam atrapalhar uma audiência em curso, parafraseando o desembargador Vivaldo, em liminar conhecida dos servidores, beira a má-fé.
E não se poderia esperar posição diversa do presidente do tribunal. Ele, infelizmente, faz tudo o que um bom gestor NUNCA faria.