Por Josias de Souza
O Governo Dilma Rousseff está tonto. Lula cavalga uma agenda vencida. E o PT virou máquina coletora de pixulecos, como o ex-tesoureiro João Vaccari Neto chamava as propinas que embolsava. Contra esse pano de fundo, o PSDB realiza sua convenção nacional neste domingo convencido de que o petismo vai à próxima sucessão presidencial —em 2018 ou antes— como força favorita a fazer de um tucano o novo presidente do Brasil. Esse tipo de triunfalismo costuma levar à imobilidade, não à vitória.
Aécio Neves fica na presidência do partido até 2017. Mas já não é o candidato natural ao Planalto. Terá de tourear dois inimigos cordiais: Geraldo Alckmin, que também ambiciona a Presidência; e José Serra, candidato a estorvo. O estatuto da legenda prevê a realização de eleições prévias. Todos querem fazer prévias. Mas ninguém regulamenta as prévias. O tucanato ainda não aprendeu que as regras são sempre menos perigosas do que a imaginação. Sem elas, chega-se à autofagia.
Mesmo que se admita que a presença de Dilma no volume morto leva água para o moinho que abastece o ninho, os tucanos não estão desobrigados de responder à pergunta que o eleitorado faz aos seus botões: o que diabos o PSDB tem a oferecer? Num instante em que Lula faz pose de líder da oposição, Renan e Cunha reivindicam o título de herois da resistência, o PMDB prepara o desembarque e até o TCU grita “basta”, o PSDB desperdiçará sua hora se achar que pode vencer apenas falando mal dos antagonistas e embrulhando sua raiva para presente.
Retirado do poder federal em 2002, o PSDB não conseguiu construir em 13 anos um ideário que pudesse ser chamado de programa alternativo. Hoje, o tucanato está acorrentado ao projeto-novela-das-nove, no qual o mocinho tucano percorre uma trilha ladrilhada com pedrinhas de brilhantes, cabendo à plateia apenas acompanhar o enredo e torcer pelo final feliz. Isso pode lotar páginas de jornal. Mas o que encherá as urnas será o sonho da prosperidade, que inclui pelo menos: controle da inflação, religamento das caldeiras da economia e o fechamento do porão de imoralidades pluripartidárias.
Pivô do mensalão, Azeredo é convidado de honra da convenção tucana.
A história já mostrou que, depois que a direita se organiza, surgem fenômenos de caráter fascista e nazista.
Entre os convidados de honra do PSDB na convenção nacional do partido neste domingo, 5, está o ex-deputado federal Eduardo Azeredo, réu por desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão do PSDB de Minas; Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal no início do ano passado assiste seu processo repousar na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.
Para os teleguiados isso pode. Afinal, tudo é certo para alguns e errado para outros. É a boa e velha hipocrisia em ação, que substancia o velho ditado que diz: FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO!
Só quero saber o quê o partido campeão de fichas sujas ainda quer. Será que não bastou o FHC que quase acabou com o pais? E saiu com a popularidade lá em baixo.
Deve ser por causa do plano de Serra para terminar de entregar a Petrobras para as empresas estrangeiras.
Uma nota publicada pela coluna Radar informa que a Operação Lava Jato abriu uma nova frente de investigações; pela primeira vez, o alvo é um político tucano: o governador do Paraná, Beto Richa, que vem sendo apontado como o pior do País desde o massacre dos professores; "Já começaram inclusive a interrogar delatores sobre negócios envolvendo o governador tucano", diz Lauro Jardim; se for verdade, será uma forma de o juiz Sergio Moro se contrapor às críticas de que conduz o caso com seletividade; entretanto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado pelo doleiro Alberto Youssef como dono de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão a parlamentares, permanece sem ser investigado e pretende usar a Lava Jato para derrubar a presidente Dilma Rousseff.
Essas feras do PSDB quebraram o Brasil três vezes. O Sr. FHC à sua época chegou até a chamar as pessoas aposentadas de vagabundos. Cada um que tire suas conclusões