Ao custo de R$ 8,3 bilhões desde 2010, as renúncias fiscais do governo em benefício da indústria automobilística foram concedidas sem base em qualquer estudo. Na manchete do Globo de hoje, que aponta o resultado pífio do benefício fiscal para o crescimento do PIB (0,02 ao ano) e do emprego (0,04%), o Ministério da Fazenda informou não ter um levantamento que mensure o impacto dessa política, renovada no fim de junho por mais seis meses.
Principal beneficiada pelo corte no imposto, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) tampouco tem dados sobre os efeitos dos incentivos no PIB e no número de empregos. Preferiu repetir platitudes, como a de que a indústria automobilística é que faz a economia crescer ou recuar, nada que tenha sido provado pelos números da pesquisa na qual a matéria se baseou.
Mais da metade das desonerações do governo desde 2010 foi para as montadoras sem que se entendesse os motivos para tantas bondades em benefício da indústria automobilística. O argumento de que criaria empregos e faria o PIB crescer provou-se ultrapassado.
A Anfavea tratou o resultado do estudo como “estranho”. Mas estranho é o patrocinador e o beneficiário dessa política não conseguirem rebater os números apresentados pela pesquisa simplesmente porque não mensuram os impactos econômicos dos R$ 8,3 bilhões de renúncias.
Miriam Leitão – O Globo
Planejamento mesmo quem tem é o PSDB. O Aeroporto do Aécio em Minas Gerais, os Trens e a administração do sistema de abastecimento de água do Governo de São Paulo devem ser exemplos desse tal modelo de Planejamento.
Essa falta de estudo e planejamento não deixa ninguém perplexo, já que esse governo do PT tem como característica principal a incompetência.
Carvalho, você goza quando fala mal do PT? kkkkkkkkkkkkk