Se depender do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo, a Ambev, que fechou recentemente a fábrica que mantinha em Extremoz, será obrigada a pagar os impostos devidos ao Estado. Azevedo afirma que o caso vem sendo estudado juntamente com a Procuradoria Geral do Estado. “A empresa não pode simplesmente fechar a chave”, argumenta o secretário em entrevista ao jornal Tribuna do Norte.
Azevedo diz que o RN e os demais estados nordestinos estão no limite dos regimes de concessão de incentivos fiscais e que empresas como a Ambev aproveitam para “leiloar a nossa miséria”.
O titular da Sedec revelou que o propósito da atual administração é tornar o Estado mais leve. A ideia é vender imoveis que não tem função econômica e social e também empresas.
O secretário disse nao ver 2016 com bons olhos, criticou a política de desenvolvimento baseada no consumo e defendeu que o Estado precisa buscar atrair investimentos de grande porte.
Com pouca ou nenhuma capacidade de investimento – os recursos do Estado são usados para pagamento da folha de pessoal, custeio da máquina e serviço da dívida – o RN precisa buscar alternativas.
Flávio Azevedo afirmou, ainda, que se o RN não for escolhido para sediar o hub da Latam será uma decepção. E, dizendo compreender as dificuldades do setor da aviação civil e as estratégias das empresas que atuam no setor, o titular da Sedec propõe que o RN vá em busca de outras grandes empresas, como a Azul, por exemplo, que acaba de comprar a TAP e ter parte de seu capital adquirido por empresários chineses.
Nota do Diretor Presidente sobre entrevista na Tribuna do Norte
30/11/2015
A respeito da entrevista do secretário de Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo, publicada no jornal Tribuna do Norte, neste domingo (29), o Diretor Presidente da Companhia Potiguar de Gás, Carlos Alberto Santos, vem esclarecer aos colaboradores da Potigás, que em nenhum momento, a atual gestão do Governo do Estado levantou a hipótese de venda da Potigás.
Diante da postura respeitosa e responsável do governador Robinson Faria, jamais um assunto de tamanha relevância seria tratado pelas páginas dos jornais. O secretário revelou sua opinião pessoal, desencadeando especulações inoportunas e precipitadas.
O Diretor Presidente tranquiliza os colaboradores e reitera o compromisso de transparência, que tem pautado as ações à frente da Potigás, conforme reforçado na reunião da última quinta-feira (26). Qualquer sinalização neste sentido, seria comunicada, primeiramente, aos colaboradores.
Desta forma, a Companhia Potiguar de Gás continuará a desenvolver suas atividades em respeito ao compromisso público com a população do Rio Grande do Norte. O trabalho visa ampliar o reconhecimento da importante função social e econômica da Potigás, possibilitando a atração de novas empresas e geração de emprego para os potiguares.
Carlos Alberto Santos
Daí a César o que é de César! Daí ao Estado o que é do Estado. Em uma "boa" negociação as vantagens t que serem bilaterais, se não, será apenas oportunismo.
A Latam também está leiloando a miséria dos RN, CE e PE.