O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, homologou os acordos de delação premiada dos empresários Vinícius Veiga Borin, Luiz Augusto França e Marco Pereira de Sousa Bilinski. Eles são sócios em uma empresa de consultoria que, segundo as investigações da Operação Lava Jato, era usada para movimentar contas de offshores da Odebrecht no exterior.
Borin chegou a ser preso na 23ª fase da operação, batizada de “Acarajé”. O termo faz alusão ao apelido que os suspeitos usavam para tratar de propina. Na ocasião, o MPF investigou o chamado “setor de operações estruturadas” da Odebrecht. Essa área, de acordo com os procuradores, servia exclusivamente à movimentação de recursos ilegais pela empreiteira, tais como pagamento de propinas e lavagem de dinheiro.
Conforme o acordo de colaboração, os sócios devem contar como funcionava o esquema, bem como outras atividades ilícitas sobre as quais possam ter participado. Eles terão ainda que pagar multa de R$ 1 milhão, cada.
No primeiro depoimento de Borin, que foi prestado em junho, ele detalhou o funcionamento de algumas contas de offshores da empreiteira. O empresário é um dos donos de um banco em Antígua, um arquipélago no Caribe usado como paraíso fiscal.
Borin disse ter sido procurado executivo Olívio Rodrigues Júnior, que teria pedido a abertura de contas em um banco de Antígua. Na época, Borin trabalhava como funcionário dessa instituição, que acabou falindo e gerando US$ 15 milhões de prejuízo para a Odebrecht.
G1/PR
Ou então terão a mesma sorte da doleira Nelma Kodama (aquela namorada do Youssef) que tá posando de "modelo com tornozeleira" para as páginas da Veja.
JÁ SEI A PENA PELOS CRIMES ; SERÁ PAGA EM CASAS A BEIRA MAR COM PISCINAS. NÃO BASTA SÓ O MAR .