Para o ex-ministro Delfim Netto, a presidente Dilma Rousseff não é a única culpada pelos erros que ameaçam encerrar seu mandato mais cedo. Delfim não se refere, porém, à equipe de governo, mas sim à maioria dos brasileiros, que apoiou as maiores barbeiragens de Dilma, a ponto de lhe conferir uma alta popularidade na época. “A sociedade apoiou a Dilma nos seus equívocos”, afirmou o economista, em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo (27).
“Quando o Executivo é controlado pela pesquisa de opinião, pode ser levado à tragédia”, disse, acrescentando o que considera dois grandes exemplos. O primeiro foi a intervenção de Dilma no setor elétrico em 2012. A presidente endossou um novo marco regulatório para o setor que, entre outras medidas, procurou regulamentar a taxa de retorno dos projetos e baixar as tarifas na marra. Delfim lembra que, por mais desastrada fosse, a decisão lhe rendeu um aumento de seis pontos na popularidade.
Em julho daquele ano, 56,6% dos brasileiros avaliavam positivamente o governo Dilma, entre ótimo e bom, contra apenas 7% que o consideravam ruim ou péssimo, segundo uma pesquisa de opinião da CNT (Confederação Nacional do Transporte). O resultado marcava uma evolução sobre os 49,2% de agosto do ano anterior.
Delfim afirma que o segundo grande erro de Dilma, endossado pela maioria da população, foi reduzir a taxa de juros, sem a contrapartida de adotar ajustes fiscais. “Ela (a presidente) atingiu o máximo de sua aprovação, quando estava no máximo do erro”, disse o economista. “Visivelmente, você estava construindo uma tragédia com o apoio da sociedade”, completou.
O ex-ministro evita cravar um resultado para o processo de impeachment, mas observa que a situação da presidente é “muito difícil” e a que a sociedade simplesmente não acredita mais que ela tenha condições de governar.
Aos 87 anos e com a experiência de ter dirigido o ministério da Fazenda (1967-1974), da Agricultura (1979) e do Planejamento (1979-1985), além de uma longa carreira como deputado federal (1987-2007), Delfim faz uma ressalva: como o impedimento de Dilma depende do Congresso, tudo pode acontecer. “É tão volátil, o Congresso”, diz. “A Câmara é de uma volatilidade enorme; ela varia de 50 votos para 350 com uma notícia”.
O Financista
Recebeu 15 milhões de "pixulecos" na conta da usina de Belo Monte.
SO ESSES CARGOS ERAM, AS RECLAMACOES DE VOCES.
VAMOS PASSAR REALMENTE UM PANO LIMPO NESSE PERIODO SUJO DE PAIS E ESTADO
VAMOS DEPOR ESTA MERDA QUE ESTA E DEPOIS VAMOS ELEGER TUDO DE ACORDO DE ACORDO COM UM VOTO DISTRITAL.
Ooh, ministro vc tao sábio querer dividir essa conta com o povo,…
E ele não apoiou não?