Polícia

Polícia investiga caso de estupro coletivo contra menina de 12 anos

Foto Ilustrativa: Reprodução

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sobral, está investigando o caso de um estupro coletivo cometido por, pelo menos, seis adolescentes contra uma menina de apenas 12 anos. Em um exame de corpo de delito, a Perícia Forense constatou o crime sexual.

O estupro de vulnerável teria ocorrido durante uma festa no distrito de Jordão, no último dia 11, mas foi comunicado à Polícia somente no último dia 14, conforme consta em Boletim de Ocorrência (B.O) ao qual o Diário do Nordeste teve acesso.

No B.O, há a informação de que a vítima participava de uma festa em uma quadra do distrito de Jordão, onde residia, quando foi amarrada, vendada e abusada sexualmente por um grupo de rapazes.

Além de cometer o crime, os suspeitos gravaram o estupro coletivo e compartilharam em um vídeo, que circulou nas redes sociais.

De acordo com o conselheiro tutelar José Arteiro Ferreira, um adulto também foi citado pela jovem como participante do crime. Ele, porém, “já foi ouvido e liberado por não haver flagrante ou falta de provas”, detalhou.

Teste de gravidez

O caso veio à tona após a criança visitar uma unidade de saúde, acompanhada do pai, para fazer um teste de gravidez.

Ao ser questionada pelo profissional de saúde o motivo da solicitação do teste, a menina revelou que foi abusada e até ameaçada pelo grupo de rapazes para que não contasse nada aos familiares dela.

O caso foi reportado ao Centro de Saúde da Família (CSF) e, em seguida, ao Conselho Tutelar de Sobral. Com o auxílio de um conselheiro, a vítima e os pais foram à DDM de Sobral registrar o Boletim de Ocorrência.

A menina chegou a ficar internada por cerca de uma semana, em observação, mas recebeu alta na segunda-feira (18).

Abuso sexual em casa

Além do estupro coletivo na rua, a vítima também relatou ser abusada sexualmente em casa, pelo próprio padrasto.

Por isso, foi afastada da residência onde vivia com o padrasto e a mãe, e encaminhada para morar com a irmã mais velha, em outra localidade.

A reportagem solicitou à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) mais informações sobre o caso e aguarda retorno.

Diário do Nordeste

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Geral

Por unanimidade, Justiça confirma absolvição de acusado de estuprar Mariana Ferrer

Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou em decisão por unanimidade a sentença de 1ªa instância que absolveu o empresário André de Camargo Aranha, 44, acusado de estupro de vulnerável pela promotora de eventos Mariana Ferrer, 25.

O julgamento do recurso para revisão de sentença pedido por Ferrer aconteceu nesta quinta (7), em Florianópolis. Os três desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJSC que analisaram o pedido, Ana Lia Carneiro, Ariovaldo da Silva e Paulo Sartorato, votaram pela manutenção da sentença que absolveu Aranha, alegando falta de provas.

Ferrer acusa o empresário de tê-la dopado e estuprado em uma festa no Café de La Musique de Florianópolis (SC) em 2018, quando ela tinha 21 anos e dizia ser virgem. Aranha, que atua como empresário de jogadores de futebol, nega o crime e diz que Ferrer praticou sexo oral nele, de maneira consensual.

Aranha foi absolvido em setembro de 2020, em decisão do juiz de 1ª instância Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis (SC). A tese usada pelo Ministério Público de Santa Catarina para pedir a absolvição de Aranha e acatada pelo juiz foi repudiada por diversas entidades de defesa dos direitos da mulher e criminalistas e gerou protestos no Brasil e na Europa.

No entendimento do promotor Thiago Carriço de Oliveira, o empresário não teria como saber que Ferrer não estava em condições de dar consentimento à relação sexual, portanto não haveria dolo, a intenção de estuprar. O argumento levou à criação do termo “estupro culposo” nas redes sociais.

No exame de corpo de delito ao qual a promotora de eventos se submeteu, a perícia encontrou sêmen do empresário e sangue dela e constatou que seu hímen havia sido rompido. Já o exame toxicológico não constatou o consumo de álcool e drogas, mas a defesa da jovem diz que não foi descartada a possibilidade de uso de outras substâncias como ketamina.

O caso gerou a campanha #JustiçaPorMariFerrer e mulheres foram às ruas no Brasil e na Europa pedindo justiça para a influenciadora digita após trechos da audiência virtual revelados pelo site The Intercept Brasil mostrarem o advogado de Aranha, Claudio Gastao Rosa Filho, humilhando a jovem.

Na sessão, o advogado afirma que “jamais teria uma filha” do “nível” da jovem. “Também peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você”, afirmou. E quando Ferrer chora, diz: “Não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lágrima de crocodilo”.

Em março, a Câmara aprovou o Projeto de Lei Mariana Ferrer, que pune ofensa à vítima durante um julgamento, e, na semana passada, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) abriu processo para investigar a conduta do juiz Rudson Marcos na audiência.

O advogado de Ferrer diz que todos esses episódios traumáticos levaram a influenciadora a desenvolver uma depressão severa e Síndrome do Pânico e que ela não sai de casa há um ano.

A Folha teve acesso a laudos psiquiátricos da jovem. Um de 2019 fala em estresse pós-traumático, depressão e privação de sono. Outro mais recente, do ano passado, sugere “acompanhamento médico regular” da paciente.

Folha de São Paulo

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Mundo

Padres da Igreja Católica na França abusaram de ao menos 200 mil crianças em 70 anos

Foto: Stephane Mahe / Reuters

Membros da Igreja Católica francesa abusaram sexualmente de mais de 200 mil crianças e adolescentes nos últimos 70 anos, afirma o relatório de uma abrangente investigação divulgado nesta terça-feira (5).

Segundo o chefe da comissão independente responsável pelo levantamento, Jean-Marc Sauvé, a igreja mostrou “indiferença profunda, total e até cruel durante anos”, escolhendo fechar os olhos contra as denúncias e proteger a si própria em vez de proteger as vítimas do abuso sistêmico.

No domingo (3), Sauvé, um católico praticante de 72 anos, havia revelado à imprensa francesa que, em um universo de 115 mil padres e oficiais religiosos, a igreja abrigou entre 2.900 e 3.200 pedófilos — uma “estimativa mínima”, segundo ele. A maioria das vítimas eram meninos com idade entre 10 e 13 anos.

Para Sauvé, a igreja não apenas deixou de tomar as medidas necessárias para impedir que os abusos acontecessem, mas também deixou de denunciá-los e, em alguns casos, conscientemente colocou crianças em contato com predadores sexuais.

O líder da conferência dos bispos da França. Eric de Moulins-Beaufort, disse que a igreja está envergonhada, pediu perdão às vítimas e à sociedade, e prometeu agir.

A comissão de investigação foi estabelecida por bispos católicos no final de 2018 e começou os trabalhos no início de 2019 com o intuito de lançar luz sobre os casos de abuso sexual e pedofilia e tentar restaurar a confiança pública na igreja em um momento de diminuição das congregações católicas na França. ​

Segundo o líder da comissão, a Igreja Católica francesa demonstrava total indiferença às vítimas até a década de 2000. Só começou a haver uma mudança de conduta a partir de 2015, disse Sauvé, acrescentando, no entanto, que os casos de abusos ainda são uma realidade na instituição.

Para ele, a doutrina da Igreja Católica em assuntos como sexualidade, obediência e santidade do sacerdócio ajudou a criar pontos cegos que permitiram o abuso sexual por parte do clero.

Assim, para tentar reconstruir um ambiente de confiança entre clérigos e fiéis, a igreja precisaria reformar a abordagem dessas questões, além de assumir a responsabilidade pelo que aconteceu e garantir que as denúncias de abusos e pedofilia sejam reportadas às autoridades judiciais.

A comissão conclui que a Igreja Católica francesa deve indenizar as vítimas com uma compensação financeira adequada “que, apesar de não ser suficiente [para enfrentar o trauma da violência sexual], é indispensável para completar o processo de reconhecimento [de culpa].” A orientação é que os pagamentos sejam feitos com o patrimônio dos agressores ou da própria igreja, e não com as contribuições dos fiéis.

Os investigadores recomendam ainda que sejam criados métodos de formação adequada a novos padres e de verificação de antecedentes de qualquer membro designado para uma atividade clerical em que há contato com crianças ou com pessoas em situação de vulnerabilidade.

Para ler a matéria na íntegra acesse AQUI.

Opinião dos leitores

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Polícia

FOTOS: Diretor de clínica que mantinha 33 mulheres em celas é preso por maus-tratos e abuso sexual no Ceará

Internas, entre elas idosas, foram flagradas presas em compartimentos com celas em abrigo no Crato. — Foto: Arquivo pessoal

O diretor de uma clínica de repouso foi preso em flagrante, na manhã desta quinta-feira (12), por manter 33 mulheres aprisionadas em celas no estabelecimento, no Bairro Mirandão, em Crato, no interior do Ceará. O local abrigava idosas e internas com problemas psiquiátricos.

Fábio Luna dos Santos, 35 anos, foi levado da clínica para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) por policiais civis que cumpriram um mandado de prisão preventiva contra ele por denúncias de abuso sexual contra duas vítimas. A defesa de Santos não foi localizada.

Durante a abordagem, os policiais flagraram as internas presas em celas sem condições sanitárias. Com isso, o diretor também foi autuado em flagrante por maus-tratos e cárcere privado.

O homem também é investigado por maus-tratos, violência física e psicológica e apropriação dos benefícios das internas.

G1

Opinião dos leitores

    1. O cara é formado na area de humanas, nada haver com area de saude ou correlata. numa faculdade do sertao pernambucano… acho mais provavel ser eleitor do pt.

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Geral

VÍDEO: Minuto na Câmara Municipal de Natal – abuso sexual (16-06-2021)

Minuto da Câmara de Natal no ar trazendo os assuntos mais importantes debatidos na última semana, na Casa, disponibilizado nesta quarta-feira(16).

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Diversos

Operação 227: MPRN e PM prendem suspeitos de abuso sexual infantojuvenil em São Gonçalo do Amarante

Foto: Ilustrativa

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (22) em combate ao abuso sexual infantojuvenil em São Gonçalo do Amarante. Na ação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão temporária, além da apreensão de um adolescente, que teve sua internação decretada pela Justiça. A operação foi batizada de “227” como referência ao artigo 227 da Constituição da República, que trata da proteção e dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes.

A ação é proveniente de um procedimento investigatório criminal da 2ª Promotoria de Justiça de São Gonçalo do Amarante e coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

As investigações demonstraram a participação de dois homens e um adolescente, e da própria genitora das menores, em crimes sexuais contra crianças e adolescentes cujas idades variavam entre 11 e 13 anos de idade. De acordo com as provas, até então coletadas, os crimes foram cometidos em um motel da região. A própria mãe levou as filhas menores para encontros em um motel, onde ingeriram bebidas alcoólicas e se relacionaram sexualmente com os suspeitos, sendo que uma delas, ainda criança, era levada a assistir as práticas sexuais para que “aprendesse” como fazer.

A operação 227 contou com a participação de quatro promotores de Justiça, agentes do Gaeco e com o apoio da Polícia Militar.

Disque Denúncia 127

O MPRN reforça à população que continua recebendo denúncias anônimas de crimes. As comunicações podem ser feitas pelo Disque Denúncia 127, que é um canal direto do MPRN para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.

Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para [email protected]. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

Com MPRN

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Judiciário

Operação do MPRN prende em Natal suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrada na manhã desta quarta-feira (9) resultou na prisão de um homem suspeito de praticar abuso sexual infanto-juvenil na zona Norte de Natal.

A ação, batizada de Creonte, é um desdobramento da Operação Cálice de Fogo, que em agosto de 2019 prendeu um homem de 27 anos que aliciava crianças e adolescentes pela internet para abusar sexualmente delas. Ele se encontra preso e já condenado em uma das ações penais.

As investigações da 65 Promotoria de Justiça de Natal demonstraram a participação de um homem, que seria o responsável por indicar crianças e adolescentes ao abusador para que este praticasse seus crimes. As cenas de abuso e outras imagens pornográficas envolvendo as vítimas eram compartilhadas em grupos fechados e em redes sociais.

Na operação desta quarta, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e no local de trabalho do suspeito, de 42 anos, na zona norte de Natal, que foi preso por força de mandado de prisão temporária. Os indícios são da existência de um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes e as investigações continuam para identificar outros participantes.

A operação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e contou com a participação de promotores de Justiça e servidores do órgão, com o apoio da Polícia Militar.

Disque Denúncia 127

O MPRN reforça à população que continua recebendo denúncias anônimas de crimes. As comunicações podem ser feitas pelo Disque Denúncia 127, que é um canal direto do MPRN para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.

Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para [email protected]. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No WhatsApp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

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Política

Ex-modelo acusa Trump de abuso sexual em camarote de estádio em 1997

Foto: Susan Walsh/AP; Foto: Reprodução

Donald Trump foi acusado novamente de abuso sexual –ele teria usado força para tentar beijar e agarrar a ex-modelo Amy Dorris em um camarote do estádio onde acontecia o torneio de tênis do US Open de 1997. Os advogados do presidente dos Estados Unidos negam que isso tenha acontecido.

O jornal inglês “The Guardian” publicou o relato de Dorris nesta quinta-feira (17). Na época dos fatos, ela tinha 24 anos e namorava Jason Binn, um amigo de Trump.

O casal foi convidado a ir ao camarote de Trump no estádio onde era disputado o US Open. Amy afirma que foi ao banheiro e, quando saiu, o atual presidente dos EUA a aguardava. “Inicialmente, pensei que ele estava esperando para ir ao banheiro, mas não era o caso, infelizmente.”

Ela afirma que houve um breve diálogo entre os dois em que ela, rindo sem graça, pediu para que ele se afastasse. Trump, então, teria usado a força para se impor. Amy afirma que pediu para ele parar, mas isso não aconteceu.

“Ele enfiou a língua na minha boca, e eu estava o empurrando. Foi quando ele começou a apertar com mais força, e as mãos dele passaram a grudar em mim, pelas minhas nádegas, meus seios, minhas costas, tudo. Eu estava no controle dele e não conseguia sair. Não sei qual nome se dá à situação de colocar a língua na boca de alguém. Eu empurrei para fora com meus dentes.”

Advogados de Trump negam o incidente

Na época, Trump tinha 51 anos. Ao jornal, os seus advogados afirmaram que não houve comportamento inadequado de Trump no camarote. Se algo houvesse ocorrido, haveria testemunhas, eles disseram.

Amy e seu namorado foram a outros eventos nos dois dias seguintes –voltaram ao camarote para ver outros jogos de tênis e participaram do velório do estilista Gianni Versace.

Os advogados afirmaram que não se pode acreditar que ela iria, voluntariamente, continuar a conviver com Trump.

A acusadora diz que ela estava longe de sua cidade, não tinha dinheiro e nem um lugar para ir.

Outros casos

A jornalista Jean Carroll já acusou Trump de abuso sexual em uma loja em Nova York, nos anos 1990. Summer Zervos, ex-concorrente de ‘O Aprendiz’, disse ter sido vítima de assédio sexual pelo atual presidente dos EUA. Jessica Leed, uma ex-empresária, descreveu ao “The New York Times”, em 2016, que viajou ao lado de Trump na primeira classe de um voo nos anos 1980. Cerca de 45 minutos após a decolagem, ele teria levantado o braço do assento e começado a tocá-la.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Essas atitudes sujas dos comunistas as vésperas das eleições só fazem aumentar a popularidade do tramp.
    E a mocinha ainda volta ao local para que?
    Tramp ganha fácil a reeleição.

  2. Na véspera da eleição vai começar a aparecer um monte de mukger dizendo que foi assediada ou abusada por Trump em mil novecentos e antigamente. A esquerda não tem jeito…
    Trump Nobel da paz, engulam!

  3. Donald Trump é disparado o melhor presidente que os Estados Unidos da América já teve, assim como, Jair MESSIAS Bolsonaro é o melhor presidente do Brasil de todos os tempos.

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Denúncia

Testemunhas de Jeová são investigadas sob suspeita de ocultar crimes sexuais

Imagem: ilustrativa

O Ministério Público de São Paulo investiga a associação religiosa Testemunhas de Jeová por suspeita de ter acobertado casos de abuso sexual, inclusive de crianças e de adolescentes, em suas congregações.

De acordo com a apuração da Promotoria, a organização teria constrangido vítimas a não denunciar os crimes. Por conta disso, afirma, muitos dos delitos já estariam prescritos.

Iniciado em setembro de 2019, o inquérito, que corre sob segredo judicial, tem como base o relato de seis pessoas que afirmam terem sofrido diversos abusos de natureza sexual e psicológica.

Um dos casos é o de E.G.L.B, de 37 anos. Aos 12 anos, ela era candidata ao batismo quando foi entrevistada por um ancião (nome dado aos membros experientes, que têm a função de supervisionar as congregações).

“O ancião começou falando sobre sexo”, disse. Logo depois, segundo o relato feito à Promotora, levantou-se e passou a apalpar os seios da garota. “Ele me disse, não precisa ficar com medo de mim, sou como um pai para você. Na sequência, abriu a calça e tirou o pênis.”

Meses depois, E.G.L.B e sua mãe decidiram relatar o caso a outros dois anciões. “Eles ficaram transtornados, mas acabaram por pedir que não falássemos nada para ninguém”, lembra. “Disseram que deveríamos deixar nas mãos de Jeová, que ele resolve tudo.”

Em documento enviado à Justiça, a promotora Celeste Leite dos Santos diz que a associação, sempre que sabia de alguma situação de abuso, afirmava que só poderia tomar providência caso houvesse confissão do autor ou se existissem duas testemunhas presenciais do crime.

Ela afirma também que as vítimas poderiam ser afastadas da organização se fizessem denúncias. Quando alguém é desassociado das Testemunhas de Jeová, diz a promotora na petição, “perde-se também o elo com os parentes” que integram a igreja.

A promotora diz que a investigação começou após ela ter sido procurada por uma das vítimas. “Precisava de ajuda porque foi ameaçada por estar denunciando”, diz. “Estava sendo intimidada, nos escreveu pedindo socorro.”

Celeste é coordenadora de um projeto do Ministério Público paulista, o Avarc (Acolhimento de Vítimas, Análise e Resolução de Conflitos), que procura ter um olhar mais atento e humanizado às vítimas de crimes ocorridos no estado de São Paulo.

Religião criada no final do século 19 nos Estados Unidos, as Testemunhas de Jeová têm cerca de 1,4 milhão de adeptos no Brasil, de acordo com o IBGE de 2010. Seus fiéis acreditam que sua religião é a restauração do verdadeiro cristianismo.

Segundo o pesquisador Eduardo Góes de Castro, as Testemunhas de Jeová encaram a sua religião como um modo de vida, “sendo que todos os outros interesses, incluindo o emprego e a família, giram em torno de suas crenças”.

A associação defende uma vida moderada e a submissão das mulheres aos homens. Não aceita a transfusão de sangue e o serviço militar. As Testemunhas de Jeová dizem basear todo seu sistema de crenças e práticas na Bíblia.

Além do relato das vítimas, o Ministério Público colheu o depoimento de nove testemunhas, entre as quais alguns ex-anciões. Segundo essas testemunhas, a igreja registra todos os relatos de abuso e os arquiva nas congregações. Posteriormente, esses dados seriam repassados à sede da entidade, nos Estados Unidos.

Em razão de uma série de casos de abusos investigados no exterior, o comando mundial da organização teria ordenado, de acordo com o relato feito à Justiça, a destruição de todos os registros confidenciais de crimes.

Com base nesse receio, a Justiça determinou a realização de operações de busca e apreensão de documentos em 15 endereços da entidade, incluindo a sede, localizada no município de Cesário Lange, no interior de São Paulo.

No Salão do Reino [nome dado aos templos] do bairro da Liberdade, por exemplo, a polícia colheu cinco envelopes com supostas provas. Num deles, haveria informações sobre um ancião que teria molestado sexualmente suas filhas de 12 e 14 anos.

Em outro documento, haveria o relato de um fiel com “conduta desenfreada no serviço secular com várias mulheres”. De acordo com o Ministério Público, os dirigentes da associação podem ser denunciados se ficar provado que tiveram ciência de casos de crimes sexuais, que não informaram as autoridades e que permitiram seu prosseguimento.

À Justiça, a entidade afirmou que não há nenhuma prova de ilegalidade ou omissão de sua parte. “Pelo contrário, as provas juntadas nos autos pelo próprio Ministério Público indicam que a associação preocupa-se em proteger os menores em seu meio”, afirma.

Em petição apresentada ao Tribunal de Justiça, a entidade pediu a suspensão do inquérito. Declarou que nunca “houve qualquer orientação para encobrir tais casos ou tratá-los apenas internamente, como se houvesse um tribunal eclesial próprio”.

Disse também que nenhum documento apreendido pelos policiais tem relação com as supostas vítimas que procuraram o Ministério Público. “A busca serviu apenas para violar o sigilo eclesiástico, expor dados sensíveis de pessoas alheias às investigações e violar garantias constitucionais de uma entidade religiosa e de seus fiéis.”

O Tribunal de Justiça não aceitou o pedido. Em decisão no final de janeiro, afirmou que a investigação contém indícios bastante relevantes quanto à prática de crimes sexuais. “Não há motivo para suspender o procedimento.”

Assim como as Testemunhas de Jeová, a Igreja Católica é alvo de acusações de abuso sexual de crianças e de jovens por padres e religiosos nos últimos 20 anos, em diversos países do mundo.

O papa Francisco ordenou no mês de dezembro mudanças na forma como a igreja lida com os episódios, eliminando a regra do sigilo pontifício, usada até então para manter casos em segredo. Com a alteração, a igreja pode passar a enviar para autoridades civis documentos e provas relacionados a suspeitas de abusos sexuais.

No Brasil, outro caso de crimes sexuais envolvendo religiosos ocorreu em Goiás, com o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, condenado a mais de 40 anos de prisão por estupros.

OUTRO LADO

Procurada pela Folha, a Associação Torre de Vigia de Bíblias, nome da corporação jurídica usada pelas Testemunhas de Jeová, disse não ser apropriado comentar assuntos sob segredo judicial, mas disse que colaborará com qualquer procedimento jurídico que envolva a proteção de menores.

Em nota enviada à reportagem, afirma que “as Testemunhas de Jeová abominam qualquer tipo de violência, inclusive a sexual, e a consideram como um crime”. Segundo o texto, a política da associação para a proteção de menores requer que os anciãos, ao tomarem conhecimento de alguma alegação de abuso, relatem o fato às autoridades.

A associação diz que, quando não há confissão, “a Bíblia requer que duas testemunhas estabeleçam o que ocorreu” para que os anciãos possam tomar medidas eclesiásticas. Ressalva, no entanto, que esse procedimento religioso não deve ser confundido com o encaminhamento dos casos às autoridades ou não. “Uma denúncia pode ser feita às autoridades mesmo que haja um único denunciante e nenhuma prova adicional.”

A entidade diz manter, de fato, um arquivo confidencial na congregação local para certificar que seja protegida de uma pessoa conhecida como abusador. “Essa medida é importante para proteger menores”, afirma.

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. E ainda tem um MONTE DE GENTE BESTA que acredita nessa gente. Nas promessas desses sabidões. Mais é aquele ditado popular,: "INFELIZ DOS SABIDOS SE NÃO FOSSEM OS BESTAS"

  2. O último estágio do desmantelo.
    A maioria são ex drogados, ex bandidos, ex empresários que faliram e ex homicidas e etc.
    As igrejas prometem resolver tudo.
    Depois vem o cara com a bíblia de baixo do braço, decora meia dúzia de páginas e diz que foi tudo perdoado pq aceitou Jesus.
    E se acha no pedestal o cara mais correto do mundo apto para dizer o que os outros tem que fazer baseado no seu entendimento, misturado com os dizeres do velho testamento.

    Pequenas igrejas, grandes negócios
    E os alienados lotando. Domingo é dia de se arrumar desfilar e fingir.

  3. O que danado Jeová fez p ter testemunhas??? Outra coisa esses testemunhas de Jeová vivem batendo na porta das casas do povo perturbando. São uns atrapalha foda.

  4. Bandidos disfarçados de religiosos. A igreja católica é onde tem mais lideres"santos" endiabrados.

    1. Acho q vc quis dizer as igrejas protestantes(evangélicas como falam) pois em sua maioria são ex- alguma coisa

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Polícia

Um ano após prisão de João de Deus, promotores ainda recebem denúncias e dizem tratar do maior caso de abuso sexual do país

Foto: Renata Costa/TV Anhanguera

A prisão de João de Deus, acusado de abusar sexualmente de quase 150 mulheres durante atendimentos espirituais, completa um ano nesta segunda-feira (16). Neste período, ele já foi condenado por posse de armas e denunciado 13 vezes pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Os promotores de Justiça afirmam que este é o maior caso de abuso sexual registrado no país e dizem que não imaginavam a dimensão que as investigações tomariam. Detido em Aparecida de Goiânia, ele sempre negou os crimes.

“Tenho certeza que é um dos maiores casos do país, talvez do planeta, no que tange a abuso sexual”, disse o promotor Luciano Miranda, coordenador da força-tarefa do MP-GO que investiga os crimes.

As acusações contra João Teixeira de Faria, de 78 anos, começaram no dia 7 de dezembro de 2018. Mulheres relataram no programa Conversa com Bial terem sofrido abusos sexuais dentro da Casa Dom Inácio de Loyola, onde ele fazia os atendimentos, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Logo depois, o Ministério Público de Goiás montou uma força-tarefa para receber as denúncias.

“Na época, eu não tinha a menor ideia do que esperar. No primeiro dia recebemos quase uma centena de e-mails de vítimas querendo colaborar, mensagens do Brasil inteiro e até do estrangeiro. A quantidade de informações foi tremenda. Aí a gente passou a ter ideia do que viria pela frente. Eu sou promotor de Justiça desde 2011 e nunca me deparei com algo dessa grandiosidade”, completou Miranda.

A promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves, integrante da força-tarefa, conta que também se surpreendeu com a dimensão que o caso foi tomando ao longo dos dias. Ela avalia que o trabalho do MP-GO ao longo do último ano foi muito importante, pois já levou à Justiça o relato de 144 vítimas, além de ter conseguido a prisão de João de Deus.

“É um caso que foge da imaginação de qualquer pessoa com relação à magnitude dele. Com relação à quantidade de vítimas, eu não tenho notícia de nenhum caso com tantas vítimas. Até mesmo o caso Abdelmassih teve uma quantidade bem menor de mulheres envolvidas e vitimadas”, disse a promotora, se referindo ao caso do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por estuprar 37 pacientes em sua clínica.

Em um comunicado à imprensa, o advogado de João de Deus, Anderson Van Gualberto, diz que o réu mantém sua versão sobre os fatos: “não praticou crime sexual contra nenhuma mulher”. A nota diz ainda que o cliente não tem condições físicas para estar no presídio devido à falta de alimentação e estrutura adequada para “um idoso que sofre de uma série de enfermidades de todos os tipos”.

Por fim, o advogado diz que “o Ministério Público vem fazendo um espetáculo público com o processo e utiliza a mídia para inflacionar sentimento de ódio e repulsa” contra João de Deus.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Já faz um ano que João das Deusas está engaiolado? Parece que foi ontem. O médium queridinho do Brasil deve ter usando tanto a munheca, a ponto de cobrar do Estado indenização decorrente de lesão por esforço repetitivo.

    1. Acredito que vc deva pesquisar mais um pouco amigo, pois ele não é espírita, ele é espiritualista. Há uma diferença bem grande pra doutrina espírita.

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Polícia

Polícia Civil prende ex-padre suspeito por abuso sexual de adolescentes no interior do RN

Policiais civis da Delegacia Municipal de Marcelino Vieira, com o apoio de policiais militares, deram cumprimento, nesse sábado (24), a um mandado de prisão preventiva contra Francisco Claudenis Alves Ciríaco, conhecido como Padre Claudenis, 41 anos.

Segundo as investigações, o suspeito teria praticado os crimes de estupro de vulnerável e de exploração sexual contra quatro adolescentes. A prisão aconteceu na cidade de Marcelino Vieira.

Claudenis esteve à frente da Paróquia de Marcelino Vieira entre os anos de 2009 e 2012, quando se afastou por questões políticas. Atualmente, exercia a função de padre da Igreja Veterocatólica do Brasil, com sede na cidade de Feira de Santana/BA, voltada à evangelização no nordeste do país.

Ele foi candidato ao cargo de vereador no município de Marcelino Vieira, pelo Partido da República (PR), nas eleições de 2016, mas não chegou a ser eleito.

Após ser ouvido na delegacia, Claudenis foi encaminhado para o Sistema Prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Esporte

Argentino ex-campeão mundial de boxe é condenado a 18 anos de prisão por abuso sexual da filha

Baldomir foi campeão em 2006. FOTO: ADRIAN SANCHEZ-GONZALEZ/EFE/15-10-06

O ex-campeão mundial de boxe, o argentino Carlos “Tata” Baldomir foi condenado, nesta quarta-feira (31), em Santa Fé, Argentina, a 18 anos de prisão por abusar repetidamente de sua filha desde que ela era menor de idade. A pena foi próxima dos 20 anos pedidos pela acusação.

Segundo o site Infobae, a decisão foi o desfecho de processo iniciado em novembro de 2016, quando a ex-esposa e mãe da vítima registrou a queixa junto ao Centro de Orientação à Vítima de Família e Violência Sexual. de Santa Fé.

Baldomir, que em 2006 foi campeão mundial dos meio-médios pelo Conselho Mundial de Boxe, já estava detido há algum tempo, tendo sido preso na cidade de Junín, em Buenos Aires, onde morou e trabalhou em uma academia.

Ele estava na prisão de Las Flores. Até o julgamento, três pedidos de libertação foram negados pela Justiça.

Foram várias as brutalidades cometidas pelo condenado, conforme mostra a sentença, anunciada na sala n º 1 do subsolo dos tribunais de Santa Fé. Baldomir submeteu sua filha várias vezes.

Entre as ações brutais estão abusos quando ela tinha entre 8 e 9 anos de idade na casa da família que compartilhavam.

Em outras ocasiões, em um carro onde viajavam com outros parentes, depois do jantar e em sua casa em Junín durante os verões. Baldomir foi considerado culpado de “abuso sexual com acesso carnal qualificado e abuso sexual escandaloso”.

Ao entrar no tribunal, Baldomir fez um gesto obsceno para a imprensa, em tom arrogante. Um total de 14 testemunhas realizou depoimentos no julgamento. Destas, uma dúzia foram convocadas pela acusação e as restantes quatro, pela defesa da Baldomir, chefiada pelo advogado Martín Durando.

História do maior ídolo

A condenação de Baldomir se soma à trágica história do maior ídolo do boxe argentino, condenado a 11 anos de prisão, no fim dos anos 80, por feminicídio.

Carlos Monzón foi campeão mundial dos pesos médios entre 1970 e 1977 e, considerado pela revista The Ring o 11º pugilista da história, tinha o nome no International Boxing Hall of Fame, nos Estados Unidos.

Após uma briga em Mar del Plata, Monzón espancou a modelo uruguaia Alicia Muniz, com quem tinha um filho, e a jogou da sacada do apartamento, no segundo andar, antes de se atirar.

Violência boxe Sobrevivente, ele negou a acusação, afirmando que a moça caíra involuntariamente.

Autorizado a sair da cadeia no fim de semana, ele morreu em 8 de janeiro de 1995, em Santa Rosa de Calchines, Argentina, em acidente automobilístico.

R7

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Política

Damares apresenta a Moro proposta para agravar pena de abuso sexual

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, entregou nessa segunda-feira (6) uma proposta legislativa para agravar pena nos casos em que o abuso sexual é cometido por pessoas ou profissionais que se aproveitam de situações de confiança para cometerem os crimes. A ministra citou, como exemplo, líderes religiosos, médicos e professores.

O documento foi entregue por representantes da força-tarefa do Ministério Público de Goiás (MP/GO) que investiga o caso João de Deus, que acompanharam Damares na reunião que teve com o ministro da Justiça.

Moro disse que a proposta será analisada internamente e será avaliada a melhor estratégia para que seja apresentada ao legislativo.

Agência Brasil

 

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Esporte

Três atletas da seleção brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas são afastadas após denúncia de abuso sexual

Três atletas da seleção brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas foram afastadas pela Confederação Brasileira da categoria após denúncia de abuso sexual contra uma de suas companheiras de equipe. Lia Martins, Geisa Vieira e Denise Eusébio teriam cometido o ato em fevereiro do ano passado, mas apenas neste ano a denúncia foi feita, por uma jogadora que pediu para não ser identificada. A informação é do Globoesporte.com.

De acordo com o relato, o caso aconteceu durante um treino no alojamento da equipe Gladiadoras/Gaadin (Grupo de Ajuda dos Amigos Deficientes de Indaiatuba), na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. A vítima contou que as três afastadas usaram um pênis de borracha para abusá-la sexualmente. Ela teria sido retirada à força da cadeira de rodas, jogada no chão e suas roupas foram tiradas. A coordenadora do time, Gracielle Silva, aparece segurando a vítima e fotos do abuso circularam em diversos grupos de Whatsapp. Gracielle se suicidou no dia 29 de maio.

Lia Martins é uma da principais atletas da seleção brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas Foto: Luciana Vermell/CPB

Lia admitiu que houve o ato, mas disse que tudo não passou de uma brincadeira. “Foi uma brincadeira de mau gosto e agora vai destruir a minha vida”, falou a atleta. “A gente sempre falava essas besteiras e dávamos risadas. Mas ela (a vítima) dizia que não precisava de pinto de borracha nas suas relações. O objeto é meu, e eu não tive a intenção de machucá-la”, completou.

Lia é a principal atleta da seleção. Ela disputou as paralímpiadas no Rio, em 2016 (Geisa também fez parte do time), a de Londres, em 2012, e a de Pequim, em 2008. Ela já foi vencedora do Prêmio Brasil Paralímpico em 2011, 12 e 15. Pela seleção, foi campeã sul-americana, das Américas e medalha de bronze nos Parapans de Guadalajara e Toronto.

A vítima deixou o time de Indaiatuba neste ano e não prestou queixa anteriormente por receio de represália. Ainda de acordo com a reportagem, a atleta iria prestar queixa em uma delegacia há três semanas, mas teve um problema de saúde e está se recuperando.

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, lamentou o caso. “Isso é um caso que entristece o movimento paralímpico. O CPB tem um código de conduta que repele esse tipo de comportamento, estabelece regras e pune. A confederação, que é fliada ao comitê, já afastou as atletas por tempo indeterminado e nós temos total interesse na finalização desse caso com a punição dos culpados, de modo que isso jamais se repita dentro do esporte paralímpico. Eu acho que se for provada a culpa das atletas, a punição tem de ser exemplar, e elas seriam banidas do esporte”, disse o dirigente.

Veja nota da Confederação Brasileira de Cadeira de Rodas:

Comunicado de afastamento temporário de atletas

A CBBC, através de sua Diretoria Executiva de Comissão Técnica da Seleção Brasileira Feminina de Basquetebol em Cadeira de Rodas, depois de recebermos denúncia envolvendo as atletas da seleção brasileira Lia Martins, Denise Eusébio e Geisa Vieira que foram convocadas para a 2ª etapa de treinamentos preparatórios para o mundial da Alemanha, em reunião decidimos pelo afastamento das atletas mencionadas, com o objetivo de resguardá-las e de garantir o direito de defesa, assegurando o tempo para esclarecimento e apuração dos fatos, dependendo do resultado poderão ou não voltar a defender nossa seleção.

Diante do exposto, vimos informá-los da nossa decisão e fazemos votos de que tudo se esclareça da melhor forma.

Valdir Soares de Moura

Presidente

Estadão

 

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Polícia

Homem é preso na Chapada do Apodi acusado de abusar sexualmente de duas enteadas adolescentes

Na tarde dessa quinta-feira (22), o Delegado Renato Oliveira, titular da Delegacia de Polícia Civil da cidade de Apodi, cumpriu um mandado de prisão em desfavor de um homem, de 34 anos, agricultor e residente em uma comunidade rural na Chapada do Apodi. As informações são de O Câmera, via Blog F5 Apodi.

Segundo a matéria, o mandado de prisão foi expedido pela comarca de Apodi, onde existe um processo. O homem é acusado de abusar sexualmente  duas enteadas adolescentes, com idades de 16 e 17 anos.

Segundo o Delegado Renato Oliveira, o agricultor abusou sexualmente da mais velha e, por não concordar, a menina abandonou a casa. Assim ele teria passado a forçar a mais nova a ter relações sexuais, e esta não aceitando a situação, procurou a autoridade Polícia para denunciar o abuso.

O acusado encontra-se detido no Centro de Detenção Provisória (CDP), da cidade de Apodi, a disposição da justiça.

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Diversos

Creas de Caicó confirma 6 casos de abuso sexual contra menores em 2014

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Caicó, acompanha diversos casos em que crianças são abusadas sexualmente. Todas elas precisam de atendimento psicológico e de uma equipe especializada. É o caso dos dois menores que foram abusados no final de semana passado em Caicó.

Os casos são encaminhados ao Creas pela Policia Civil com solicitação de acompanhamento psicológico para a família e de relatório que será remetido ao Juiz. Segundo o radialista e blogueiro Sidney Silva, de janeiro a abril deste ano, foram registrados 6 casos comprovados de abuso sexual de crianças em Caicó. No ano passado, foram 17 casos.

Ainda segundo a apuração de Sidney Silva, mais um dado chama a atenção. Apenas 20% dos abusos ocorridos no município são denunciados. Na grande maioria dos casos, o abuso é praticado por pessoas muito próximas das vítimas, até por familiares. Os casos que não são denunciados são inúmeros não somente na cidade, como em todo o país.

O Disk 100 tem ajudado pessoas a fazer denúncias anônimas e a colocar na cadeia pessoas que praticam esse tipo de crime.

Com informações de Sidney Silva

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