Saúde

UTILIDADE PÚBLICA: Saiba quais são as unidades hospitalares no RN de referência para atendimento a acidentes com animais peçonhentos; veja ainda contatos via Whatsapp e plantão telefônico 24 horas

Foto: Prefeitura de Formiga/Divulgação

No primeiro semestre de 2021, 60% dos acidentes com animais por animais peçonhentos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) envolveram escorpiões, o que em números corresponde a 1.924 vítimas.

A maioria dos casos apresenta sintomas leves, como dor de instalação imediata que pode se irradiar para o membro e ser acompanhada de formigamento ou ardência, inchaço e sudorese local. Esses sintomas costumam melhorar em algumas horas sem a necessidade da utilização de soro antiescorpiônico.

Em algumas situações os sintomas são mais graves e podem surgir em até duas ou três horas após a picada. Uma vez que seja diagnosticada a necessidade de soroterapia esta deve ser realizada o mais precocemente possível e, por isso, o tempo entre o acidente e o atendimento médico é crucial, principalmente em casos que envolvam crianças e idosos.

O Ceatox/RN é um serviço da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e funciona em plantão telefônico 24h para casos de acidentes por animais peçonhentos e outras intoxicações. Por ligação telefônica ou WhatsApp os plantonistas prestam informações específicas, em caráter de urgência, aos profissionais de saúde e de caráter orientador, educativo e preventivo à população em geral. Os números são: 0800 281 7005 (84) 8803.4140 e (84) 98125.1247.

As vítimas de acidentes com animal peçonhento, além de profissionais da rede pública ou privada de saúde, podem contar com o CEATOX/RN para orientar sobre a conduta do atendimento e, quando necessária a transferência, o fluxo da regulação para as unidades de referência.

É importante lembrar que as vítimas de acidentes com serpentes devem ser encaminhadas à unidade de referência para avaliação clínica e tratamento adequado, mesmo que apresentem sintomas leves.

O RN conta com cinco unidades hospitalares de referência para atendimento a acidentes com animais peçonhentos, situadas em Natal, Caicó, Mossoró, Pau dos Ferros.

Em Natal as referências são o Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, para pacientes de até 14 anos, e o Hospital Giselda Trigueiro para pacientes adultos. Em Mossoró o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Caicó o Hospital Telecila Freitas Fontes e em Pau dos Ferros os atendimentos são feitos no Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade.

Prevenção

Existem medidas que podem ser adotadas como forma de prevenção ao aparecimento de escorpiões, como acondicionar o lixo domiciliar em sacos ou recipientes fechados, manter a limpeza de quintais e jardins, evitar acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção próximo às casas, evitar folhagens densas junto a paredes e muros. Uma forma de prevenção aos acidentes com esses animais é usar calçados e luvas de raspas de couro nas tarefas de limpeza em jardins e quintais, a atenção com roupas e sapatos antes do uso, afastar camas e berços das paredes, não deixar que mosquiteiros encostem no chão e não pendurar roupas nas paredes. É importante também utilizar, em casas e apartamentos, sistemas de vedação de ralos, consertar frestas em paredes e rodapés soltos. Outra forma de evitar a proliferação de escorpiões é a preservação de seus inimigos naturais, como as aves de hábitos noturnos, como corujas e joão-bobo, lagartos e sapos.

 

Opinião dos leitores

  1. BG , o hospital Giselda não está atendo esses casos, só Covid, estive lá mais ou menos 20 dias e direcionaram para a UPA e na UPA satélite fomos atendidos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Novo tratamento reduz coronavírus em 99,9% em testes com animais

Foto: style-photography/Getty Images

Pesquisadores da Universidade de Griffith, na Austrália, e do centro de pesquisas americano City of Hope criaram uma nova terapia antiviral que impede a replicação do novo coronavírus no organismo em testes feitos em animais. A terapia usada reduziu 99,9% das partículas do vírus nos pulmões de ratos. Segundo os pesquisadores, é possível que o tratamento funcione, também, contra outros tipos de coronavírus, como os mais antigos Sars e Mers, que tiveram surtos localizados no passado.

No tratamento, pesquisadores utilizaram um método baseado em um RNA de interferência pequena (chamado de siRNA) que inativa a capacidade de replicação do coronavírus no organismo. “O tratamento com siRNA específico para vírus reduz a carga viral em 99,9%. Essas nanopartículas furtivas podem ser entregues a uma ampla gama de células pulmonares e silenciar genes virais”, afirma, em nota, Nigel McMillan, professor-diretor da divisão de doenças infecciosas e imunologia da Universidade de Griffith. “Também mostramos que essas nanopartículas são estáveis a 4 °C por 12 meses e em temperatura ambiente por mais de um mês, o que significa que esse agente pode ser usado em ambientes com poucos recursos para tratar pacientes infectados”, complementa o especialista.

Matéria completa AQUI na Exame.

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui, fizeram experimentos com uma grande quantidade de um tipo de equino receitando medicamentos para verme. Os que sobreviveram afirmam que foi por conta disso.

    1. Vc deve ser um daqueles que tomam escondido. Conheço vários petistas que estão tomando ivermectina como se fosse vacina. Exo pior é que está dando certo prá eles. E vc, babaca, está tomando a cada 15 dias? Ou 30 dias?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Pesquisa aponta que humanos podem transmitir Covid-19 para animais de estimação

Foto: Divulgação/MRSC

Um estudo pioneiro desenvolvido na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que as pessoas podem transmitir coronavírus para os animais de estimação. A pesquisa recomenda que os donos infectados pela Covid-19 devem manter distanciamento social não só de humanos, mas também dos cães e gatos.

O levantamento foi realizado por meio da parceria entre duas unidades da Fiocruz: o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Os pesquisadores demonstraram a relação entre a exposição dos animais de estimação e a infecção dos donos, com os resultados publicados na revista científica internacional Plos One.

Foram selecionadas famílias do Rio de Janeiro com seus 39 animais de estimação, sendo 29 cachorros e dez gatos, entre maio e outubro do ano passado. Após a confirmação de humanos com Covid-19, os cientistas colheram amostras dos animais para saber o efeito do vírus sobre eles.

“Os principais resultados da pesquisa demonstram que, de 21 domicílios diferentes, quase a metade apresentava um ou mais animais de estimação positivos para Sars-CoV-2. Foram nove cachorros (31%) e quatro gatos (40%) infectados ou expostos ao Sars-CoV-2. Os animais obtiveram resultados de RT-PCR positivos de 11 a 51 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas de seus tutores.

Entre os cães, três apresentaram dois testes positivos realizados num intervalo de 14, 30 e 31 dias. As amostras de sangue determinaram presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2 em um cão e em dois gatos”, explicou Guilherme Calvet, do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas, um dos coordenadores do estudo.

Outro resultado relatado pela pesquisa é que 46% dos animais infectados apresentaram sintomas leves, que podem estar associados ao coronavírus. Também se observou que animais castrados são mais suscetíveis e que dividir a cama com o tutor eleva o risco de infecção.

A Fiocruz destaca que cães e gatos raramente se contaminam com a doença e que, quando isso acontece, geralmente têm uma evolução branda, de curta duração e com baixa quantidade de vírus encontrada. Até o momento, não há qualquer comprovação que cães e gatos possam transmitir a doença para humanos.

“Este trabalho – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas e o Instituto Oswaldo Cruz – é de grande importância, uma vez que não estava claro, no início da pandemia do Sars-CoV-2, se os animais domésticos poderiam se infectar ou transmitir o vírus. A pesquisa foi bastante meticulosa por analisar, além de diversos fatores, o soro de cães e gatos infectados, demonstrando a neutralização viral pelos anticorpos produzidos por esses animais. É um estudo bastante completo e que contribui para um melhor entendimento da capacidade do novo coronavírus de infectar diferentes espécies animais”, afirmou a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC/Fiocruz, Marilda Siqueira.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Câmara Municipal de Natal aprova projeto que regulamenta entrada de animais em estabelecimentos comerciais

Para garantir direitos e deveres aos tutores de animais, a Câmara Municipal de Natal aprovou em segunda discussão e por unanimidade, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (05), o Projeto de Lei nº 306/2019, de autoria do vereador Robson Carvalho (PDT), que permite a entrada de animais de estimação nos shoppings centers, centros comerciais e parques públicos da capital potiguar.

Ao fazer uso da palavra, o vereador Robson Carvalho afirmou que o texto foi construído com a participação dos entusiastas da causa animal. “Todos os pets deverão usar coleira e estar acompanhados dos seus proprietários, que zelarão pela segurança e limpeza do local visitado com o recolhimento dos dejetos produzidos pelos animais. Na entrada do estabelecimento, o tutor ainda terá que informar os dados e características do seu pet. Com isso, acredito que vamos avançar nas demandas de uma pauta tão importante”, defendeu o autor.

Na sequência, recebeu parecer favorável dos parlamentares, em segunda discussão, uma matéria encaminhada pelo vereador Felipe Alves (PDT), que reconhece como utilidade pública municipal a “Associação de Promoção a Educação e Desporto – APED”. “Trata-se de uma instituição que desenvolve um trabalho social relevante em nossa cidade e, portanto, merece o apoio dos poderes públicos”, disse Felipe.

Por fim, o plenário manteve o veto parcial ao Projeto de Lei nº 289/2019, de autoria do ex-vereador Raimundo Jorge, que dispõe sobre a instituição do Dia do Bairro de Igapó, bem como da sua bandeira como símbolo oficial do bairro. Também acatou um veto integral ao Projeto de Lei nº 057/2018, de autoria do ex-vereador Fernando Lucena, acerca da obrigatoriedade de constar em todos os editais de contratação dos trabalhadores terceirizados da Prefeitura de Natal, o auxílio saúde.

A vereadora Nina Souza (PDT), líder da bancada governista, explicou as razões do veto integral ao PL 057/2018. “Como sabemos, o Direito do Trabalho é uma matéria privativa da União. Então, por mais que o legislativo municipal tenha a boa vontade de lutar pelos anseios dos trabalhadores terceirizados, temos limitações jurídicas que nos impedem de ir além. Não podemos criar expectativas a partir da aprovação de uma lei sem viabilidade”, justificou a parlamentar.

Já a vereadora Divaneide Basílio (PT) declarou que votou contra o veto por entender que os profissionais terceirizados passam por um processo de precarização do trabalho. “A Reforma Trabalhista trouxe imensos prejuízos para a classe trabalhadora brasileira. Neste cenário, o texto do então vereador Fernando Lucena, ao garantir o seguro saúde, funciona como política de redução de danos”.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Rússia registra primeira vacina do mundo para animais contra covid-19

FOTO: © REUTERS/Attila Cser/Direitos reservados

A Rússia registrou a primeira vacina do mundo para animais contra covid-19, informou a agência reguladora agrícola do país nesta quarta-feira (31). Testes mostraram que ela gerou anticorpos contra o vírus em cães, gatos, raposas e visons.

A produção em massa da vacina, batizada de Carnivac-Cov, pode começar em abril, anunciou a agência Rosselkhoznadzor.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação com a transmissão do vírus entre humanos e animais. A agência reguladora disse que a vacina conseguirá proteger espécies vulneráveis e impedir mutações virais.

Até agora, a Rússia só registrou dois casos de covid-19 entre animais, ambos em gatos.

A Dinamarca abateu todos os 17 milhões de visons de seus criadouros no ano passado, depois de concluir que uma linhagem do vírus havia passado de humanos para visons e que linhagens do vírus que sofreram mutações apareceram por sua vez em pessoas.

A Rosselkhoznadzor disse que os criadouros russos de cultivo de peles planejam comprar a vacina, assim como negócios da Grécia, Polônia e Áustria. O cultivo de peles da Rússia representa cerca de 3% do mercado global, mas era de 30% nos tempos soviéticos, de acordo com a principal entidade comercial do setor.

Alexander Gintsburg, chefe do instituto que desenvolveu a vacina para humanos Sputnik V, afirmou que provavelmente os animais serão as próximas vítimas da covid-19, segundo citação de segunda-feira (29) do jornal Izvestia.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

    1. Na verdade, o gado alienado bozonauta vai tomar primeiro. Ao que parece, será aplicado em supositórios tamanho XG em 3 doses…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Secretaria de Saúde de Natal orienta qual serviço buscar em acidentes com animais; picada de escorpião e mordidas de cães e gatos lideram ocorrências

Foto: Divulgação

No ano de 2020 a rede de urgência e emergência de Natal teve 1.730 casos de assistência médica envolvendo algum tipo de acidente com animais. Os principais causadores dessas ocorrências foram: picada de escorpião (1.067) e mordidas de cães (333) e gatos (158). As quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Natal podem prestar esse socorro aos pacientes envolvendo escorpiões, abelhas, besouros, formigas ou águas-vivas, já que consiste em cuidados ambulatoriais e uso de medicação dispensada pelo médico para tratar o desconforto causado pelo animal.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança é o local indicado para casos de mordeduras de animais que podem transmitir raiva. No local os usuários são atendidos pela equipe de saúde que determinará a melhor estratégia para tratamento, pois além dos cuidados inicias e consulta com médico, caso haja indicação de esquema vacinal para vacina antirrábica humana, a dose inicial será administrada na UPA e as doses subsequentes em unidades básicas de saúde referenciadas na rede de atenção básica (UBS) do município.

Mas, se o acidente for mordida de cobra, o paciente deve procurar o Giselda Trigueiro. “Esse tipo de informação é muito importante para a população, pois na maioria das vezes, as pessoas não sabem para onde ir. Quando acontecer esse tipo de acidente, a primeira coisa é manter a calma. Se houver alguma dúvida é importante ligar para uma de nossas UPAs que funcionam 24h e perguntar se é realizado o atendimento”, afirma o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

TELEFONES DAS UPAS

UPA Cidade da Esperança 3232-2369

UPA Potengi 3232-4450

UPA Satélite 3232-1915

UPA Pajuçara 3232-8240

Opinião dos leitores

    1. Esse daí é uma biba, talkei?Gosta mesmo é das aplicações de ozônio pelo sobrinhos musculosos. Ja afolozou o fresado. kkkkkkk. Se assuma Bicha véia!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

De morcegos a visons: como vírus passam de animais para humanos

Funcionários do governo da Dinamarca abrem vala coletiva para depositar visons mortos em área militar perto de Holstebro. Foto: Morten Stricker/Dagbladet Holstebro Struer/Jysk Fynske Medier/Ritzau Scanpix/Reuters

Do ponto de vista da origem da transmissão, pesquisadores chineses identificaram que o novo coronavírus surgiu em morcegos, desecandeando uma das maiores pandemias da história da humanidade.

Um fenômeno chamado “transbordamento zoonótico” fez com que um tipo de coronavírus que acomete morcegos sofresse mutação e passasse a infectar humanos.

Mais recentemente, no início de novembro, o governo da Dinamarca anunciou o sacrifício de todos os visons de criadouro para erradicar uma nova mutação do coronavírus.

Até o momento, acredita-se que mais de 10 milhões da espécie tenham sido mortos, e a nova cepa é considerada ‘praticamente erradicada’, segundo órgãos de controle dinamarqueses.

A mutação havia sido encontrada em alguns animais e doze humanos, e os sintomas não eram muito diferentes da Covid-19 mais conhecida e nem mais agressivos. Mas, como medida sanitária, a primeira-ministra Mette Frederiksen decidiu ir em frente com o abate.

Cesar Alejandro Rosales Rodriguez, doutor em medicina veterinária (Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses) e professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, explica que a decisão pode ter sido um pouco precipitada, e que mais pesquisas sobre a mutação do SARS-CoV-2 poderiam ter sido feitas antes do abate.

“A medida parece drástica, mas é uma atitude relativamente compreensível devido ao momento de pandemia e alarde em que vivemos”.

O novo coronavírus, assim como uma série de outras doenças que conhecemos, são zoonose: doenças que podem ser transmitidas naturalmente de animais para humanos.

Essas enfermidades podem ser causadas por microorganismos como vírus, bactérias, fungos e protozoários.

Alguns exemplos, além do próprio SARS-CoV-2, são a tuberculose, que é uma mutação da bactéria causadora da tuberculose bovina, a teníase, famosa por ser transmitida pela carne mal-cozida de animais como o porco, e a leptospirose.

Elas podem ser transmitidas das mais diversas formas, a depender do organismo transmissor.

De espécie em espécie até os seres humanos

O fenômeno de quando um patógeno se adapta e é transmitido de uma espécie para a outra é conhecido como spillover pelos pesquisadores.

O ‘transbordamento’ ocorre por meio de pequenas mutações no microorganismo que tornam possível que ele infecte um novo hospedeiro.

Para que consiga fazer isso, tem que vencer diversos obstáculos. Entre eles, a quantidade de vírus presente no hospedeiro e o contato entre as duas espécies.

Esse último fator pode estar sendo facilitado pelas populações humanas. Especialistas indicam que um maior contato entre humanos e animais vertebrados pode tornar o caminho dos patógenos mais curto.

O contato é aumentado em diversas frentes. O consumo de carne de animais selvagens ou de origem não verificada podem ser facilitadores da contaminação por cepas de vírus e bactérias ainda inexploradas.

Pesquisadores da área da Biologia também alertam para a degradação de biomas como uma das causas do aparecimento de novas zoonoses.

Quanto mais as pessoas e cidades avançam para o terreno de vegetações, maior o contato entre os seres humanos e as espécies locais.

Além disso, quanto maior o desmatamento, chega-se mais próximo de áreas não exploradas, onde podem se esconder milhares de patógenos desconhecidos.

Controle e pesquisa

O número de potenciais zoonoses existentes na natureza é uma incógnita, mas Rodriguez destaca que muitos estudos estão voltados para assunto.

“Em todo o mundo existem órgãos especializados na fiscalização de novos patógenos e, no Brasil, apesar de não termos um órgão voltado apenas para isso, as universidades e institutos fazem pesquisas ostensivamente”.

As zoonoses são consideras, no Brasil, como um problema de saúde pública, portanto, são supervisionadas por órgãos da área.

Rodriguez destaca alguns mecanismos de controle nacionais. “Algumas doenças, quando diagnosticamos um novo caso, somos obrigados a reportar para órgãos da saúde. Tanto em humanos quanto em animais. Dessa forma, é possível manter um controle dos dados daquele patógeno no país”.

A vacinação e controle da saúde de animais domésticos e daqueles criados para o abate são essenciais para evitar novos casos de transmissão.

Já para os animais selvagens, a pesquisa e os avanços em tecnologias voltadas à saúde pública e são os agentes mais importantes para se evitar fenômenos do tipo.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Fórmula explosiva: O aumento do consumo de produtos de origem animal sem controle sanitário e clandestinamente.
    Estamos pagando a conta por este descaso, antes de vc consumir alimentos animais de origem duvidosa lembre-se deste fator, um patógeno pode esta apenas esperando um hospedeiro acidental para se deaenvolver, pois ninguém sabe quem será a próxima vítima.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Polícia Civil prende homem no interior do RN por maus-tratos contra animais e profanação de sepultura

Policiais civis da Delegacia Regional da 4ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Pau dos Ferros prenderam em flagrante, nesta terça-feira (23), Francisco Canindé Lima Pereira, 38 anos. A prisão aconteceu na cidade de Francisco Dantas, pela suspeita da prática dos crimes de profanar sepultura e maus-tratos contra animais, ocorridos na cidade de Pau dos Ferros.

As investigações se iniciaram há cerca de uma semana, após serem divulgadas nas redes sociais imagens em que se registrava um gato morto de forma aparentemente cruel, sobre uma sepultura de um cemitério da cidade, cercado de velas, cigarros e bebida alcoólica. Nesta terça-feira (24), no mesmo cemitério, foi encontrada uma galinha morta, em circunstâncias semelhantes.

O suspeito foi identificado pelos policiais e conduzido à delegacia, onde confessou a prática dos crimes. Ele alegou que estava fazendo cultos para se curar de ulcerações que estavam aparecendo em seu corpo. De acordo com Andson Rodrigo, delegado regional da 4ª DRP, a conduta do suspeito não se enquadra na livre e regular manifestação de crença/religião. “O local não era apropriado e a ação gerou sofrimento demasiado ao animal”, explicou o delegado.

Francisco Canindé foi autuado em flagrante e conduzido ao sistema prisional, onde ficará à disposição da justiça. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Esse infeliz vai estar solto logo logo !
    Só espero que a punição que ele merece não demore pra acontecer. …..

  2. Profanar sepulturas deveria ser considerada a construção de uma praça onde era um cemitério. A Praça do Rosário, no centro de Assu, é um exemplo clássico da falta de respeito à memória de seus antepassados.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Covid-19: Potencial vacina do Brasil será testada em animais

Foto: Athit Perawongmetha / Reuters

Pesquisadores do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) começaram a testar em camundongos formulações de uma potencial vacina contra a covid-19.

O objetivo dos ensaios pré-clínicos é identificar um imunizante, em uma determinada formulação e concentração, capaz de induzir uma resposta rápida e duradoura do sistema imunológico dos animais. Tal feito possibilitará avançar para as próximas etapas da pesquisa, que é apoiada pela Fapesp.

“Já conseguimos desenvolver três formulações de vacinas que estão sendo testadas em animais. Em paralelo, estamos formulando diversas outras para identificar a melhor candidata”, diz à Agência Fapesp Gustavo Cabral, pesquisador responsável pelo projeto. A estratégia utilizada para desenvolver a vacina é baseada no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs, na sigla em inglês de virus like particles).

Essas partículas possuem características semelhantes às de peptídeos e proteínas de vírus, como a de superfície do SARS-CoV-2 – chamada spike -, usada pelo novo coronavírus para se conectar a um receptor nas células humanas – a proteína ACE2 – e infectá-las. Por isso, são facilmente reconhecidas pelas células do sistema imune. Porém, não têm material genético do patógeno, o que as torna seguras para o desenvolvimento de vacinas.

A fim de permitir que sejam reconhecidas pelo sistema imunológico e gerem uma resposta contra o coronavírus, as VLPs são inoculadas juntamente com antígenos – substâncias que estimulam o sistema imune a produzir anticorpos. Dessa forma, é possível unir as características de adjuvante das VLPs com a especificidade do antígeno. Além disso, as VLPs, por serem componentes biológicos naturais e seguros, são facilmente degradadas, explica Cabral.

“Com essa estratégia é possível direcionar o sistema imunológico para reconhecer as VLPs conjugadas a antígenos como uma ameaça e desencadear a resposta imune de forma eficaz e segura”, afirma o pesquisador.

Acompanhamento de longo prazo

As três primeiras formulações de vacinas testadas em camundongos são compostas por peptídeos semelhantes aos que compõem a proteína spike do SARS-CoV-2 e que induzem especificamente células B – linfócitos que estimulam a produção de anticorpos capazes de neutralizar a entrada do vírus nas células.

Além desses peptídeos, também estão sendo formuladas vacinas com peptídeos que induzem especificamente células de defesa do tipo T – linfócitos que induzem a autodestruição (apoptose) de células invadidas pelo vírus, com o objetivo de interromper a replicação do microrganismo.

Os pesquisadores também pretendem elaborar outras formulações com proteínas inteiras semelhantes à spike do novo coronavírus que, ao contrário dos peptídeos, que induzem especificamente células B ou T, estimulam vários tipos de células de defesa.

“Tivemos de importar essas proteínas e nossa expectativa é que cheguem esta semana. Mas a ideia é sintetizá-las e produzi-las no nosso laboratório, assim como já fazemos com os peptídeos”, conta Cabral.

Nos ensaios iniciais, as vacinas são injetadas nos camundongos em diferentes concentrações. A cada semana serão colhidas amostras do plasma sanguíneo dos animais para avaliar a produção de anticorpos induzidos pela vacina.

Ao acompanhar a evolução da resposta imunológica ao longo de meses, será possível identificar qual formulação de vacina, e em que concentração, é capaz de induzir a imunidade do animal ao longo do tempo e neutralizar o vírus.

“Esse acompanhamento contínuo também permitirá sabermos quantas doses da vacina serão necessárias para conferir imunidade”, explica Cabral.

A formulação de vacina que apresentar o melhor desempenho em termos de indução de resposta imunológica será injetada em camundongos transgênicos, que carregam o receptor ACE2 das células humanas, com o qual a proteína spike do SARS-CoV-2 se liga. O objetivo é avaliar por quanto tempo a vacina confere imunidade e se é segura para a realização de testes em humanos.

A expectativa dos pesquisadores é que os testes pré-clínicos sejam concluídos no final deste ano. “Estamos sendo muito cuidadosos com a realização dos testes e tentando responder ao máximo de questões possíveis para conseguirmos avançar com o rigor necessário no desenvolvimento de uma vacina realmente eficaz contra a COVID-19”, afirma Cabral.

“Além da vacina, também estamos produzindo conhecimento e uma plataforma tecnológica que poderá ser útil para o desenvolvimento de vacinas para outras doenças, como a causada pelos vírus zika e chikungunya”, ressalta o pesquisador.

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Raiva: Sesap orienta para a prevenção de acidentes com animais no RN

Foto: Ilustrativa

Diante do crescente número de casos de COVID-19 no Brasil e no RN e da necessidade de liberar as unidades básicas de saúde e hospitalares para estes atendimentos, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) pede que a população evite ao máximo o contato com animais desconhecidos, que podem ocasionar um acidente e a necessidade de ir até uma unidade de saúde.

A maioria dos casos de atendimento antirrábico registrados pelas unidades de saúde são por agressão por cães e gatos e observa-se que a maioria dos casos poderiam ser evitados. Muitos acidentes ocorrem com animais de rua e silvestres que agridem pois se sentem ameaçados ao serem tocados por pessoas.

“A prevenção dos acidentes com animais evita que o indivíduo se exponha em unidades de saúde e, ao mesmo tempo, diminui a demanda para os profissionais de saúde da assistência. Obviamente muitos acidentes são inevitáveis e a avaliação médica é imprescindível, pois a raiva é uma doença grave e não tem cura”, explicou Aline Rocha, subcoordenadora de vigilância ambiental da Sesap.

Transmitida pela saliva de animais mamíferos doentes através de mordedura, arranhadura ou, mais raramente, lambedura de feridas ou mucosas, a raiva é uma doença grave e 100% letal. Já há muitos anos são diagnosticados casos de animais positivos no Rio Grande do Norte, especialmente morcegos, animais considerados de alto risco para transmissão da doença.

Em 2019 foram 95 casos, sendo 85 morcegos, 05 raposas, 02 cães, 02 bois e 01 égua. Neste ano já são 26 animais positivos, todos morcegos, oriundos de nove municípios: Alexandria (1), Santo Antônio (10), Macaíba (3), Natal (4), Serra Caiada (4), Nova Cruz (1), Ielmo Marinho (1), Caicó (1) e Jaçanã (1).

Para prevenção da raiva é necessário que toda pessoa agredida ou em contato com mamíferos suspeitos, tais como cães, gatos, morcegos, raposas, saguis, seja avaliada por um profissional de saúde, geralmente em uma unidade hospitalar, para definir um esquema profilático. O esquema pode incluir a observação do animal agressor, no caso dos cães e gatos, e a administração de soro antirrábico, para os casos mais graves ou que envolvem animais silvestres. Quando é necessário vacina, estas são aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Segurança

Guarda Municipal e Polícia Militar recuperam veículos e animais de estimação em incursão em Mãe Luíza

Foto: Divulgação

Uma incursão da Guarda Municipal do Natal (GMN) e Polícia Militar realizada no bairro de Mãe Luíza nessa quarta-feira (26), resultou na recuperação de três veículos com queixa de roubo, sendo um deles tomado de assalto da cerimonialista da Prefeitura do Natal, onde foram levados dois cães pertencentes a mesma.

A ação conjunta também conseguiu localizar os animais de estimação que estavam na comunidade de Mãe Luiza, sendo os animais logo entregues à cuidadora responsável em perfeito estado físico.

Na ocasião os guardas municipais e policiais militares ainda conseguiram identificar e apreender o veículo que dava apoio aos suspeitos do assalto. O carro modelo Prisma de cor prata foi utilizado no roubo a cerimonialista da Prefeitura do Natal e encontrado pelas guarnições durante a mobilização policial.

A incursão no bairro de Mãe Luíza iniciou por volta da 6h e seguiu durante todo o dia, onde guardas municipais e policiais militares adentraram em ruas e vielas da comunidade, e de posse de informações captadas pelos setores de inteligência das instituições chegaram até os veículos roubados.

Os veículos encontrados foram direcionados pelas guarnições à Delegacia de Plantão onde foi registrada a recuperação dos mesmos e localizados os proprietários para as providências legais. Durante a ação nenhum suspeito foi identificado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Recordista de projetos na Câmara, deputado quer proibir uso de chicote em animais

Foto: (Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Responsável por apresentar 187 projetos de lei desde que assumiu em fevereiro, o deputado federal Célio Studart (PV-CE) é o recordista em proposições na Câmara neste ano. Na média, um deputado apresentou 12 propostas este ano.

Por enquanto, apenas uma já foi aprovada pela Casa, uma proposta que dá prioridades aos processos judiciais em que uma das partes seja uma pessoa com transtorno do espectro autista. Quase um terço dos projetos de Célio Studart são ligados à causa animal. “Muitos desses projetos são alterações em legislações já vigentes. Na esfera penal, por exemplo, propõem a alteração da pena de um crime. São aperfeiçoamentos em projetos que já fazem parte de algum arcabouço legislativo”, explica Studart.

Mas por que apresentar tantos projetos? Para ele, trata-se também de uma questão matemática. “Se você tem muitos projetos, alguns ficam travados em comissões, mas outros vão caminhando sem maiores dificuldades”. Segundo o deputado, o direito animal é muito recente no Brasil, e ainda faltam normas deste tipo, por isso tantas propostas ligadas a esse tema.

São de sua proposição, entre outros, o pedido de autorização da permanência de animais domésticos em repartições públicas federais, a proibição do uso de chicotes em animais, e a proibição do sacrifício de aves por meio de trituração, sufocamento, eletrocussão ou qualquer outro método cruel para fins de abate.

Vegano, Studart também assina propostas de benefício tributário para empresas do setor, assim como projetos de incentivo à alimentação vegana nas escolas. Questionado sobre a promoção do veganismo com recursos públicos, o deputado diz que não se trata de promover, mas sim de não cobrar demasiadamente.

“Os alimentos veganos acabam sendo bem mais caros que o alimentos convencionais, tanto pelo custo de fabricação quanto porque não têm uma demanda tão grande. Tornar mais acessível à população o alimento vegano é uma forma de promover a proteção aos animais. É não elitizar, não deixar que a possibilidade de rejeitar pratos de origem animal fique restrita aos que podem comprar alimentos veganos, que hoje são caros”, afirma.

Seus projetos também incluem medidas de conscientização em relação ao bullying, à depressão e ao respeito ao idoso, assim como a criação de selos oficiais, como o selo “Mulheres Acolhidas” para empresas que contratarem vítimas de violência doméstica ou mulheres em situação de vulnerabilidade social, e “Amigos dos Animais” para estabelecimentos que promoverem bem-estar animal.

A única proposta que Studart assina com outros deputados é o Projeto de Lei 6072/2019, que assegura a atualização anual dos recursos do Bolsa Família e dos valores que caracterizam a pobreza e a extrema pobreza no país. Com autoria de Tabata Amaral (PDT-SP), o texto faz parte da agenda de combate à pobreza encabeçada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Diário de Pernambuco, com Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Vou dar uma idéia ao deputado, a proibição do uso do anzol, pois causa sofrimento aos peixes. Outro projeto seria a proibição do uso de currais e galinheiros pois tira o direito de ir e vir dos animais. (Usei de ironia no meu comentário).

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Dia “D” da campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos acontece neste sábado; veja lista de postos em Natal e região

Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação

Neste sábado (28) o Rio Grande do Norte realiza o “Dia D” da campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos. A estimativa para a campanha 2019 é vacinar 469.591 animais, sendo 337.702 cães e 131.889 gatos. A campanha, que iniciou em 19 de agosto, segue até 18 de outubro.

Na Grande Natal, postos de vacinação estarão funcionando no horário das 8h às 17h. Para os municípios do interior, a população pode obter informações sobre os locais de vacinação que estarão abertos diretamente nas secretarias de saúde de cada cidade.

Em agosto, o Ministério da Saúde comunicou à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) que o número de doses da vacina antirrábica (VARC), solicitadas pelo Programa Estadual de Controle da Raiva, foi reduzido de 800 mil para 500 mil. Em todo o país, o número de estados que receberam a vacina foi reduzido para nove.

As doses enviadas ao RN atenderão apenas 59 municípios prioritários selecionados pela Sesap a partir de critérios orientados pela Coordenação Nacional do Programa de Controle da Raiva do MS, ou seja, municípios com registro de raiva animal nos últimos três anos em ao menos um dos seguintes animais: cão, raposa ou morcego. Outro critério são municípios com percentual de cobertura vacinal canina e/ou felina menor ou igual a 65% na última campanha. Em razão de feriado municipal o município de Mossoró será o único que não irá realizar o dia “D” em 28/09 e sim em 19 de outubro.

Em 2019 o Rio Grande do Norte já registrou casos positivos de raiva em 69 animais, sendo 61 morcegos, 4 raposas, 2 bois, 1 égua e 1 cão.

Lista dos 59 municípios selecionados para campanha de vacinação antirrábica no RN em 2019

Listas de Postos de Vacinação abertos no DIA D (28 de setembro) na Grande Natal:

Natal – Região Norte

Natal – Região Sul

Natal – Região Leste

Natal – Região Oeste

Macaíba

Extremoz

Parnamirim

São Gonçalo do Amarante

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Ministério da Saúde reduz distribuição de vacina antirrábica e Sesap alerta para casos de raiva em animais; veja registros no RN

Foto: Prefeitura de Piracicaba

O Ministério da Saúde comunicou à Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte que o número de doses da vacina antirrábica (VARC), solicitadas pelo Programa Estadual de Controle da Raiva da Sesap, foi reduzido de 800 mil para 500 mil. Este ano, o número de estados que receberão a vacina será reduzido para nove e a campanha será realizada no período de 19 de agosto a 18 de outubro, sendo o Dia “D” fixado em 28 de setembro.

Diante da diminuição das doses, a Sesap alerta a população sobre a necessidade de atentar para os sinais clínicos da doença nos animais domésticos e para o risco de contato desses com os animais silvestres, especialmente morcegos.

De acordo com a Nota Informativa Nº 51/2019 do Ministério da Saúde, os principais laboratórios produtores de imunobiológicos no Brasil estão com capacidade produtiva reduzida para atender as demandas dos Estados brasileiros. Foi afetada a produção de soro antirrábico (SAR) e dos soros antivenenos, bem como a produção de Vacina Antirrábica Canina (VARC).

As doses enviadas ao RN atenderão apenas municípios prioritários selecionados pela Sesap a partir de critérios orientados pela Coordenação Nacional do Programa de Controle da Raiva do MS, ou seja, municípios com registro de raiva animal nos últimos três anos em ao menos um dos seguintes animais: cão, raposa ou morcego. Outro critério são municípios com percentual de cobertura vacinal canina e/ou felina menor ou igual a 65% na última campanha.

Desde janeiro até o presente momento, são 61 animais positivos para raiva, sendo 55 morcegos, 4 raposas, 1 boi e 1 cão, em 19 municípios do RN.

Municípios selecionados para campanha de vacinação antirrábica no RN em 2019, segundo critério de positividade para raiva (Cão, raposa e morcego) e/ou de baixa cobertura vacinal em cão e/ou em gato.

1. Ceará-Mirim

2. Extremoz

3. Macaíba

4. Natal

5. Parnamirim

6. São Gonçalo do Amarante

7. Baía Formosa

8. Canguaretama

9. Nova Cruz

10. Nísia Floresta

11. Santo Antônio

12. Vera Cruz

13. Assu

14. Mossoró

15. Afonso Bezerra

16. Bento Fernandes

17. Guamaré

18. Jardim de Angicos

19. Jandaíra

20. João Câmara

21. Macau

22. Riachuelo

23. Pedro Avelino

24. Pureza

25. Taipu

26. Caicó

27. Jaçanã

28. Santa Cruz

29. São Paulo do Potengi

30. São Tomé

31. Serra Caiada

32. São Bento do Trairi

33. Almino Afonso

34. Venha Ver

35. Lagoa de Pedras

36. Senador Georgino Avelino

37. Fernando Pedroza

38. Governador Dix-sept Rosado

39. Janduís

40. Ipanguaçu

41. Triunfo Potiguar

42. Rio do Fogo

43. São Miguel do Gostoso

44. Currais Novos

45. Parelhas

46. Campo Redondo

47. Boa Saúde

48. São Pedro

49. Cel. João Pessoa

50. Major Sales

51. Rodolfo Fernandes

52. São Francisco do Oeste

53. Serrinha dos Pintos

54. Severiano Melo

55. Riacho de Santana

56. Taboleiro Grande

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STF considera constitucional sacrifício religioso de animais

Por unanimidade, os ministros do STF negaram um pedido do Ministério Público para declarar inconstitucional lei do Rio Grande do Sul que permite o sacrifício de animais em ritos religiosos.

O órgão se valeu de argumentos formais, alegando que lei do tipo só poderia ser feita pela União e que havia uma restrição desigual, em favor somente das religiões de origem africana.

“A laicidade do estado não permite o menosprezo ou a supressão de rituais religiosos, especialmente no tocante a religiões minoritárias ou revestidas de profundo sentido histórico e social, como ocorre com as de matriz africana”, afirmou o relator, Marco Aurélio.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Com uma manchete dessas nos dias atuais , com todo o conhecimento a disposição da humanidade percebo q ainda o ser humano tem uma grande estrada a trilhar pra desenvolver sua consciência espiritual.

  2. Gostaria de complementar meus comentários com a seguinte pergunta:
    se o sacrifício fosse realizado com seres humanos, pelo argumento exposto, seria constitucional?

  3. Pessoal, independente de religião, os animais são seres vivos. Eles sentem medo, dor, fome, alegrias e tristezas. Não estamos acusando ou defendendo credos, mas o direito de vida e espaço para todos nesse planeta chamado terra. E cabe a nós, seres humanos, defender os animais de mortes que não estejam vincularas a sobrevivência das espécimes.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Vereador requer que Delegacia do Meio Ambiente observe incidência de maus-tratos a animais em Natal após levar mordida de um jumento

O vereador de Natal Sueldo Medeiros (PHS) anunciou que vai requerer, nesta terça-feira (26), à Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema) que observe a incidência de maus-tratos a animais que circulam pelas vias públicas da capital potiguar. O parlamentar argumentou que a investida de um asinino sofrida por ele e que viralizou nas redes sociais poderia ter machucado seriamente uma criança ou um idoso.

“Esse não me parece um comportamento normal desses animais. É possível que seja uma reação a maus-tratos. Eu não me machuquei, mas uma criança ou um idoso poderia ter sofrido graves consequências. A Delegacia precisa observar a questão com atenção, para evitar que problemas dessa natureza aconteçam”, explicou Sueldo.

O animal avançou sobre o braço direito de Sueldo enquanto ele atravessava uma rua no bairro de Tirol. A cena foi registrada por uma câmera de segurança Apesar de a lei que proíbe a circulação de carroças em Natal entrar em vigor no próximo mês de junho, o vereador afirma que é importante que haja uma ação eficaz da Deprema até a efetivação da nova legislação.

 

Opinião dos leitores

  1. O animal deveria ser levado imediatamente ao veterinário para verificar se não lhe foi transmitido alguma doença.

  2. Ao contrário do que disse o nobre edil, esse é um comportamento normal de todos os equídeos. Aliás, todo bicho que tem dente morde. Quem morou em cidade do interior sabe.

  3. Até onde saiba, existe uma lei que proíbe a exploração animal em trabalhos como vemos em Natal em quase todas as ruas, com cavalo e burro puxando carroças.
    Essas carroças atrapalham o trânsito, usam animais magros e sofridos e nenhuma autoridade toma as providências devidas. Isso é Brasil, nessas terras de Poty onde vemos um absurdo atrás do outro e tudo sendo jogado para debaixo do tapete. Se vira cidadão!
    Se desse valor ao voto, muita coisa seria diferente.

  4. Como a Polícia Civil tem pouca coisa para fazer, não é possível que não se ocupe com algo tão importante…

    1. Sem falar que o efetivo é muito grande…(SQN, um dos menores do país)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *