Geral

Novo coronavírus pode ser transportado pelos sapatos, aponta estudo

(Foto: Pexels)

Um relatório do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) indica que os sapatos podem ser responsáveis por levar o novo coronavírus de um lugar para o outro. A conclusão foi baseada em estudos já publicados sobre a transmissão pelo ar do microrganismo causador da Covid-19.

Para determinar até que ponto o Sars-CoV-2 pode se espalhar, pesquisadores do Hospital Huoshenshan em Wuhan, China, testaram amostras de ar e superfície em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e em uma enfermaria geral. As amostras foram coletadas a partir de objetos que poderiam ter sido contaminados, bem como do ar e do sistema de ventilação.

De acordo com os cientistas, as amostras retiradas do piso (mesmo de locais em que não havia pacientes internados) e aquelas extraídas da sola do sapato dos médicos testaram positivo para o vírus. Os especialistas acreditam que isso tenha ocorrido por conta da gravidade, que faz com que gotículas infectadas pelo microrganismo caiam no chão.

Uma grande quantidade do Sars-CoV-2 também foi encontrada em itens de uso frequente, como mouses de computador, latas de lixo, corrimãos de leitos da enfermaria e maçanetas. “A capacidade de transmissão extremamente rápida do coronavírus causador da síndrome respiratória aguda grave (Sars-CoV-2) desperta preocupação com suas várias rotas de transmissão”, escreveram os porta-vozes da CDC em comunicado.

Entretanto, os pesquisadores fazem questão de ressaltar que o estudo tem suas limitações. Primeiro, os testes econtraram a presença do vírus, mas não determinaram se ele ainda conseguiria infectar os seres humanos. Segundo, não ficou clarou se a quantidade de microrganismos presentes na amostra era o suficiente para contaminar alguém.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Homem, é mais interessante nesse momento para a nacaoão descobrir um medicamento para curar as pessoas contaminadas e evitar a morte de mais gente do que ficar perdendo tempo com este tipo de estudo.

  2. Esses estudos já tão inventando, sinceramente essas noticias que dizem estudos dizem que num sei o que, pesquisa diz que tal coisa faz isso ou aquilo. Esses estudos e pesquisas precisam é de estudar mais, porque so servem pra causar panico e mentir.

  3. kkkkkkkkkkkkkk.
    basta pisar 30 segundos, meio dia em ponto no asfalto em Natal. quero vê ficar vestígios ainda.

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Comportamento

Você copia o que seus amigos de redes sociais comem, aponta estudo

Um estudo da Aston University, na Inglaterra, descobriu que usuários das mídias sociais “copiam” os hábitos alimentares de seus colegas virtuais.  As pessoas têm maior probabilidade de comer frutas e vegetais – ou fast food – se acharem que seus amigos fazem o mesmo.

Na pesquisa, realizada pela Escola de Ciências da Vida e Saúde da instituição britânica e publicada na revista científica Appetite, os especialistas pediram a 369 estudantes universitários que estimassem a quantidade de frutas, vegetais, “lanches energéticos” e bebidas açucaradas que seus colegas do Facebook consumiam diariamente.

As informações foram cruzadas com os hábitos alimentares reais dos próprios participantes e mostraram que aqueles que achavam que seus círculos sociais comiam fast food, realmente consumiam mais esse tipo de alimento. Enquanto isso, aqueles que pensavam que seus amigos tinham uma dieta saudável, tinham tendência maior de comer frutas e vegetais.

Segundo os especialistas, essa prática pode ser resultado da percepção das postagens de amigos sobre os alimentos e bebidas que consomem — ou simplesmente compartilham fotos dos quitutes nas redes sociais. Além disso, as descobertas fornecem a primeira evidência de que nossos círculos sociais on-line podem influenciar implicitamente nossos hábitos alimentares.

“Com crianças e jovens gastando uma quantidade enorme de tempo interagindo com colegas e influenciadores através da mídia social, as novas descobertas importantes deste estudo podem ajudar a moldar a forma como fornecemos intervenções que os ajudam a adotar hábitos alimentares saudáveis desde tenra idade”, afirmou Claire Farrow, uma das pesquisadoras, em comunicado.

Galileu

Opinião dos leitores

    1. Exato, e que é idiota. Se o outro comer merda ele come também!!!

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Saúde

Droga anestésica diminui desejo de consumir bebidas alcoólicas, aponta estudo

Cientistas do Reino Unido descobriram que a cetamina pode ser usada para evitar o alcoolismo e a vontade de consumir bebidas alcoólicas. A substância é utilizada para anestesias, tratamento de depressão e para a produção de substâncias ilícitas.

A descoberta foi publicada na Revista Nature Communications e indicou uma relação entre o alcoolismo e distúrbios de memória. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque as pessoas geralmente associam a ingestão do álcool com recordações felizes.

Portanto, imagens ou pensamentos sobre bebidas alcóolicas podem invocar desejos de resgatar os sentimentos alegres. “Estamos tentando desmontar essas memórias para parar esse processo, e prevenir que as pessoas tenham uma recaída”, disse o co-autor do estudo, Ravi Das, da University College London.

Os cientistas acreditam que a cetamina interfere na memória, pois aumenta a presença de uma molécula de um aminoácido conhecido como NMDA. Para investigar se a droga realmente inibia a vontade de beber álcool, eles conduziram experimentos com 90 pessoas.

Os participantes tinham um histórico de consumir bastante cerveja, mas nenhum deles tinha sido diagnosticado com alcoolismo. Eles foram expostos à imagens de cervejas e consumiram a bebida no laboratório da pesquisa. Depois, classificam o desejo pelo álcool durante e depois de tomar cerveja.

Três dias mais tarde, as pessoas foram divididas em três partes: os integrantes do primeiro grupo foram expostos à imagens de cervejas e tiveram que olhar para a bebida que tinham consumido, mas não puderam bebê-la. Já o segundo grupo só pôde olhar para fotos de suco de laranja.

Os participantes do primeiro e do segundo grupo foram medicados com cetamina, enquanto os do terceiro grupo entraram em contato com o álcool, mas não foram medicados. Uma semana depois, os pesquisadores viram que aqueles que tinham consumido cetamina tiveram menos vontade de beber e menos fascínio por cerveja.

Nove meses após os primeiros testes, todos os grupos, mesmo aqueles que não tomaram cetamina, tiveram o consumo de álcool reduzido pela metade. Segundo os especialistas, isso ocorreu, pois como os participantes estavam sendo avaliados em uma pesquisa, as pessoas podem ter se engajado para tentar parar de beber.

“O comportamento pode mudar por vários motivos que não tem a ver com o experimento”, comentou Das. Ele e outros cientistas esperam aprofundar o estudo para comprovar a eficácia da cetamina na prevenção do alcoolismo.

Galileu

 

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Diversos

Lama de Barão de Cocais (MG) pode atingir 10 mil pessoas em 3 cidades, aponta estudo

Além de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo estão na rota. Foto: Márcio Neves/R7

O estudo de impacto do rompimento da barragem Sul Superior, da mineradora Vale, em Barão de Cocais, a 93 km de Belo Horizonte, aponta para a morte de moradores e “inundação generalizada de áreas rurais e urbanas” em três municípios, além de possíveis interrupções de estradas e problemas com abastecimento de água e de luz.

O estudo, que no meio técnico do setor é conhecido como “dam break”, relata ainda possibilidade de “danos estruturais em pontes e travessias importantes nos municípios atingidos”. Além de Barão de Cocais, os municípios a serem afetados pela lama são Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.

Nas três cidades, a população que precisará ser retirada de casa para não ser levada pela lama ultrapassa 10 mil pessoas, sendo 6.052 em Barão de Cocais, 2.444 em São Gonçalo do Rio Abaixo e 1.700 em Santa Bárbara. O total de moradores nos três municípios é de aproximadamente 73,8 mil pessoas, sendo 32 mil em Barão de Cocais, 31 mil em Santa Bárbara e 10,8 mil em São Gonçalo do Rio Abaixo. As três cidades já passaram por simulados de evacuação.

Em Barão de Cocais, o meio-fio de algumas ruas foi pintado de laranja para indicar que será invadido pelo rejeito da Vale. Há pinturas em nove bairros, incluindo o centro e a avenida principal da cidade. O foco são áreas mais baixas, adjacentes ou às margens do Rio São João, que corta o município. A possível rota da lama fez até o fórum e uma escola municipal da cidade mudarem de lugar. A prefeitura estima que 3 mil edificações seriam atingidas.

Segundo o estudo de “dam break”, a lama também vai devastar áreas de preservação permanente “nas faixas marginais ao leito dos cursos de água”. O relatório prevê “assoreamento de cursos de água a jusante, com deposição de rejeitos no leito e planícies de inundação e possível alteração da calha principal”.

O “dam break” diz que haverá “inundação generalizada de áreas rurais e urbanas com graves potenciais de danos estruturais e perda de vidas humanas, especialmente no distrito de Socorro e nos municípios de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo”, além de “problemas relacionados ao abastecimento de água nas comunidades ribeirinhas e irrigação nas regiões abastecidas”, com “possíveis interrupções nos acessos locais de terra, rodovias, linha de transmissão e fornecimento de energia”.

Nos distritos de Socorro, Tabuleiro e Piteira, os três próximos à barragem, cerca de 450 pessoas já foram retiradas de suas casas. O estudo diz também que ocorrerá “alteração ou remoção da camada vegetal e do hábitat, remoção do solo de cobertura, deposição de rejeitos e demais prejuízos a fauna e flora características da região”.

Histórico

A barragem Sul Superior teve nível de segurança elevado a 3, que indica risco iminente de ruptura, em 22 de março, depois que uma auditoria se negou a emitir laudo de segurança para a estrutura. No dia 13, a empresa informou às autoridades que o talude da mina da represa poderia desmoronar, ocasionando abalo sísmico que poderia fazer com que a Sul Superior se rompesse.

O estudo foi feito pela empresa Potamos, a pedido da Vale, e entregue nesta terça-feira, 21, ao Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), por determinação judicial, depois que a Promotoria julgou insuficiente relatório anterior de impacto fornecido pela mineradora. O MP-MG informou que o estudo foi juntado ao processo e “dará ciência do conteúdo aos órgãos de Estado para que avaliem se os planos emergenciais apresentados pela Vale em juízo estão adequados ao pior cenário possível em caso de rompimento da barragem”.

Caso não apresentasse o estudo, a Vale seria multada em R$ 300 milhões. Procurada pela reportagem, a empresa não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão

 

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Saúde

Remédio traz benefícios para os rins e coração de diabéticos, aponta estudo

Remédio para diabetes tipo 2 traz benefícios para rins e coração — Foto: Tesa Robbins/Pixabay

Um estudo feito na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e publicado na revista científica “New England Journal of Medicine” mostrou que o uso de um remédio para diabetes pode trazer benefícios para o coração e os rins de pessoas com a doença.

A canagliflozina é um medicamento usado no tratamento da diabetes tipo 2 para diminuir o açúcar no sangue, mas se mostrou eficiente na proteção dos rins e na diminuição dos riscos de problemas cardiovasculares.

Principais descobertas do estudo:

O número de pessoas que desenvolveram insuficiência renal ou morreram de insuficiência renal ou doença cardiovascular foi reduzido em 30%

Os incidentes de hospitalização por insuficiência cardíaca foram reduzidos em 39%

O risco de grandes problemas cardiovasculares (como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral) foi reduzido em 20%

O estudo foi financiado pela farmacêutica Janssen, que fabrica a canagliflozina, e liderada por um Comitê de Direção independente e acadêmico. Mais de 4 mil pacientes com diabetes e insuficiência renal de 34 países foram avaliados durante o estudo.

O estudo não incluiu, porém, pacientes com doença renal muito avançada nem pacientes cujas doenças renais tiveram causas diferentes da diabetes tipo 2. Outros estudos são necessários para avaliar se os benefícios encontrados na pesquisa poderiam ser os mesmos para outros tipos de doença renal.

Segundo o cientista Vlado Perkovic, principal autor do estudo, a descoberta é importante porque as pessoas com diabetes tipo 2 têm altos riscos de sofrerem com falência dos rins e problemas cardíacos.

“Diabetes é a principal causa de insuficiência renal em todo o mundo, mas por quase duas décadas não houve novos tratamentos para proteger a função renal. Este resultado é um grande avanço médico, pois as pessoas com diabetes e doença renal correm um risco extremamente alto de insuficiência renal, ataque cardíaco, derrame e morte”, disse.

G1

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Diversos

Brasileiros nascem mais entre março e maio, aponta estudo; razão intriga cientistas

Foto: Pixabay

Há uma questão científica ainda sem resposta nas estatísticas de nascimento do Brasil. Os brasileiros nascem mais entre março e maio, nove meses após o inverno. E nascem menos em novembro e dezembro – os filhos dos meses de Carnaval. Por que isso acontece ainda não é sabido.

A diferença é significativa. Entre 1997 a 2017, houve 17% mais nascimentos em março do que em dezembro – os meses com os maiores e menores números de bebês nascidos nesse período. Em números absolutos, são 840 mil brasileiros a mais.

A diferença também é consistente ao longo dos anos. Desde o início da série histórica de nascimentos no Brasil, nos anos 90, há uma alta a partir de março, e uma queda a partir de novembro. Assim, o gráfico de nascidos mês a mês lembra uma frequência cardíaca, com um padrão que se repete.

Os dados foram levantados pela BBC News Brasil com base no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, que é notificado sobre todos os nascimentos no país. Outras fontes de dados, como as estatísticas do Registro Civil do IBGE e do Seade, mostram o mesmo padrão ao longo do ano.

Quando a bióloga e matemática americana Micaela Elvira Martinez, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Columbia, olhou os dados brasileiros pela primeira vez, ficou perplexa: “Eu fiquei extremamente surpresa: ‘uau, eles (brasileiros) têm uma sazonalidade de nascimentos muito forte”.

A “sazonalidade” citada por Martinez se refere ao comportamento “sazonal” dos nascimentos por apresentam meses de pico e de baixa que se repetem ano após ano da mesma maneira.

É um fenômeno observado na maioria dos países do mundo. O que muda são os meses em que ocorre a alta e a baixa, bem como a diferença entre o número de nascimentos nesses dois pontos.

“Se não houvesse sazonalidade, todo mês nasceria uma quantidade equivalente de pessoas”, explica Morvan de Mello Moreira, da Fundação Joaquim Nabuco, um dos únicos pesquisadores brasileiros que se debruçou sobre esse tema.

A particularidade do Brasil – que deixou Martinez surpresa – é que o país é um dos casos com maior sazonalidade de nascimentos conhecida.

“Na maioria dos Estados americanos, nós vemos uma diferença de 6% a 8% entre o mês de pico (com maior número de nascimentos) e o mês de vale (com menor número), comparado com os cerca de 20% que vocês têm”, diz a professora de Columbia, que já analisou dados de mais de uma centena de países.

Mas a ciência ainda não sabe por que isso acontece – nem no Brasil, nem nos outros países. “Até hoje a gente não tem muita certeza, não podemos afirmar com segurança qual é a causa”, diz Moreira.

“Essa é uma grande pergunta em aberto”, acrescenta Martinez, PhD em Biologia Evolutiva e Ecologia. “(A sazonalidade dos nascimentos) é um fenômeno conhecido há muito tempo, há relatos com mais de um século. Então, é surpreendente que nós ainda não tenhamos a resposta definitiva para uma pergunta tão fundamental para nossa espécie.”

Uma das hipóteses é que o ciclo de nascimentos é provocado por mudanças no comportamento sexual ao longo do ano. Entram aí, por exemplo, um possível aumento da frequência de relações sexuais no inverno ou a abstinência por motivos religiosos no período da quaresma.

Outra hipótese é que a fertilidade humana pode aumentar ou diminuir de acordo com as mudanças nas condições ambientais ao longo do ano – principalmente, a quantidade de luz natural e a temperatura.

Porém, ressalta Martinez, é preciso muito mais estudos para testar essas e outras hipóteses. “Essa é realmente uma questão em aberto”.

Região Norte é exceção

A alta de nascimentos em março e queda em novembro ocorre em todo o Brasil, exceto na região Norte.

Nos Estados da Amazônia, os nascimentos são mais distribuídos ao longo do ano, com dois picos pouco acentuados: o principal em setembro e outro mais leve em março. Dessa forma, nas últimas duas décadas, a diferença entre o número de nascidos em março e dezembro foi de apenas 5% na região – bem abaixo da média nacional, de 17%.

No outro extremo, estão Nordeste e Sudeste, com as maiores sazonalidades do país. Nessas regiões, a diferença entre o número de nascimentos em março e dezembro alcançou 20%, no mesmo período.

“Eu nunca tinha ouvido falar disso, mas faz sentido. No começo do ano, tem muita gente grávida. Só no meu trabalho e na igreja tem umas quatro meninas para ganhar neném”, diz Karine Fernanda de Almeida, de Brasilândia, zona norte de São Paulo, grávida de sete meses de Pedro. O parto está previsto para abril – o meio do período de pico.

“Tem lógica (que nasçam mais pessoas nessa época), porque no inverno rola mais clima (de namoro). No verão, com esse calor, ninguém quer ficar junto”, brinca Karine.

O Estado onde a sazonalidade é mais forte é a Bahia, com 26% mais nascimentos em março que em dezembro.

Na principal maternidade de Salvador, a Maternidade de Referência Professor José Maria de Magalhães Netto, a alta de partos entre março e maio chamou tanto a atenção dos profissionais de saúde da instituição que chegou-se a considerar que esse quadro poderia ser fruto de um aumento nas concepções durante as festas juninas – associação posteriormente descartada por falta de evidências científicas.

Em alguns pontos do Brasil, o fenômeno é ainda mais forte, como na pequena Feira da Mata, cidade baiana de 6 mil habitantes, a cerca de 800 quilômetros de Salvador. Nos últimos anos, Feira da Mata teve mais que o dobro de nascimentos em março em relação a dezembro.

A diferença fica visível no negócio de Madson Ravany, sócio da Mundo Encantado Festas, que aluga materiais para festas de aniversário na cidade. Segundo ele, o movimento entre os meses de março a maio é três vezes maior que o visto no final do ano.

Outro reflexo se dá na única escola estadual da cidade, o Colégio Filomena Pereira Rodrigues. Entre os alunos, há um número muito maior de aniversários de março a maio do que de outubro a dezembro.

“Talvez seja porque aqui é muito calor e o pessoal espera ficar mais fresco para namorar. E no Carnaval o pessoal usa muito preservativo”, aposta, em tom de brincadeira, Davi Dias Rocha, vice-diretor do colégio. Ele levantou os dados dos aniversários na escola a pedido da BBC. “Eu nunca tinha imaginado que era assim”.

Hipóteses ainda não confirmadas

Mudanças na atividade sexual ao longo do ano são, de fato, uma das hipóteses para explicar a sazonalidade dos nascimentos, diz Martinez, da Universidade de Columbia. Outra hipótese importante são mudanças na fertilidade.

“Esses são os dois principais fatores. É possível que, ao longo do ano, a quantidade de atos sexuais desprotegidos varie. E também é possível que homens e mulheres apresentem mudanças sazonais na fertilidade, que nós não percebemos”, explica.

A combinação desses dois fatores explica por que a sazonalidade de nascimentos é bastante comum entre espécies de animais, segundo Martinez. “Muitos animais só se reproduzem e são férteis ao longo de uma pequena janela de tempo no ano.”

Dessa forma, os filhotes acabam nascendo em períodos específicos – que podem ser estações com mais comida, clima mais favorável à sobrevivência, menor incidência de doenças ou de predadores.

Assim, é possível que, há milhares ou milhões de anos, questões como essas também tenham sido importantes para a espécie humana. O resultado pode ter sido alteração na fertilidade e nos hábitos sexuais nas diferentes estações do ano.

“Então, a ideia é que, talvez, os humanos não sejam tão diferentes dos animais. Apesar das mulheres ovularem todos os meses e serem capazes de engravidar em qualquer momento do ano, e os homens produzirem espermatozoides continuamente, pode haver diferenças na fertilidade ao longo do ano. E isso é algo que nós ainda não sabemos”, completa a bióloga e matemática.

Relação entre latitude e mês com mais nascimentos

Em um estudo publicado em 2014 no periódico científico Proceedings of the Royal Society, Martinez e outros pesquisadores organizaram uma base de dados com milhões de nascimentos ocorridos no hemisfério Norte nas últimas décadas.

Ao analisar essas informações, os cientistas identificaram uma correlação entre latitude e mês do ano em que nascem mais pessoas. Quanto mais ao norte, mais os picos de nascimentos tendiam a ocorrer no começo do ano.

A maioria dos países europeus, por exemplo, têm um maior número de nascimentos em maio. Já nos Estados Unidos, localizado ao sul da Europa, o pico de nascimentos é um pouco mais tarde, entre julho e setembro – um estudo de um professor de Harvard identificou que 16 de setembro era o dia de aniversário mais comum entre os americanos.

Mas como a mudança de latitude poderia interferir nos nascimentos?

A duração do dia e da noite varia de acordo com a latitude. Regiões em latitudes distantes do Equador têm noites mais longas e dias mais curtos – e vice-versa, dependendo da estação do ano. Já em locais próximos do Equador, a duração do dia e da noite muda muito pouco ao longo do ano.

Dessa forma, a latitude interfere na quantidade de luz natural disponível. Além disso, a latitude também influencia na temperatura. A hipótese, então, é que mudanças nessas condições poderiam alterar a fertilidade humana – mas, novamente, nada disso foi provado.

O estudo da equipe de Martinez não analisou dados do hemisfério Sul. Mas, desde o ano passado, a pesquisadora passou a trabalhar com dados brasileiros. Assim, espera entender se a correlação entre latitude e mês de pico de nascimento também se repete por aqui.

“Esse é um dos motivos que me fizeram ficar surpresa com os dados sobre os Estados da Amazônia no Brasil. Nessa região, os dias são muito constantes, cerca de 12 horas de dia e 12 horas de noite, ao longo de todo ano. E nessa região os nascimentos são menos sazonais”, diz a pesquisadora.

Influência da escolaridade da mãe

Mas como explicar que a maior parte do Brasil tenha o mesmo calendário de nascimentos, sendo que as regiões são tão diferentes entre si? Para Moreira, da Fundação Joaquim Nabuco, isso é um enigma.

“O Brasil tem dimensões continentais, variabilidade de clima, uma população volumosa e muito diferenciada. As sociedades do Sul e do Centro-Oeste são muito diferentes. O clima das duas regiões também. Mesmo assim, elas guardam essa similaridade nos nascimentos. Não conseguimos ter uma explicação para isso”, diz.

O pesquisador analisou os dados brasileiros em detalhes. Além da região Norte, encontrou apenas uma segunda variável que modifica significativamente o padrão dos nascimentos no Brasil: a escolaridade da mãe.

Entre 1997 e 2017, filhos de mães sem nenhuma instrução nasceram 30% mais em março do que em dezembro. Já no caso de mães com nível superior, a diferença no número de nascimentos nesses dois meses foi de apenas 10%.

Para Martinez, da Universidade de Columbia, isso pode estar relacionado ao planejamento familiar – mulheres com maior escolaridade usam mais métodos contraceptivos. Uma forma de testar essa hipótese seria verificar como eram os nascimentos no Brasil antes da existência de anticoncepcionais. Porém, faltam dados antigos – as primeiras informações são da década de 1990.

Em países que têm estatísticas anteriores, como os Estados Unidos, os pesquisadores verificaram que, no passado, a variação dos nascimentos ao longo do ano era ainda maior. “Nos anos mais recentes, a sazonalidade dos nascimentos está diminuindo e ficando cada vez mais fraca. E isso pode ser uma consequência de haver cada vez mais planejamento familiar”, diz a bióloga americana.

Pela falta de estatísticas do século passado, não sabemos se isso também está ocorrendo no Brasil. Se estiver, então é possível que, um dia no futuro, os bebês concebidos no inverno brasileiro deixem de ser a maioria.

G1, com BBC

Opinião dos leitores

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Finanças

Encargos e tributos representam quase metade da conta de luz, aponta estudo

A iniciativa do governo de reduzir gradualmente os encargos pagos pelos consumidores por meio da conta de luz terá efeito positivo a partir deste ano, mas grande parte da tarifa ainda deve cobrir custos não energéticos: os tributos, sendo o ICMS o principal deles.

Um estudo feito anualmente pelo instituto Acende Brasil, em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC) mostrou que 47,71% da receita bruta operacional arrecadada pelas companhias de energia foi para pagar tributos e encargos em 2017, ligeiramente abaixo da carga de 2016, de 47,94% do total. Isso significa que quase metade da conta de luz dos consumidores não teve relação com a compra de energia.

O estudo considerou a receita de 35 empresas do setor elétrico brasileiro, que representam cerca de 70% do mercado de geração, transmissão e distribuição de energia. Em 2017, essas empresas levantaram R$ 83,85 bilhões para pagar impostos e encargos. Em 2016, o montante havia sido de R$ 83,29 bilhões.

Segundo Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, os impostos são “regressivos e perversos”, uma vez que todos acabam pagando esses custos diversas vezes, já que a energia é um insumo básico e tem seu custo repassado dentro de outros setores da economia.

Os encargos setoriais, que cobrem custos como subsídios a fontes renováveis, descontos tarifários para consumidores de baixa renda e compra de combustíveis para geração de energia nos sistemas isolados, somaram R$ 19,04 bilhões em 2017, 23% do total pago não relacionado a serviços de energia.

Tributos federais somaram R$ 27,57 bilhões, 33% do total; os tributos estaduais chegaram a R$ 37,20 bilhões, 44% do total. Os municipais ficam muito distantes, somando R$ 4 milhões.

Entre os tributos federais, o principal é o Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que representou 10,41% da receita bruta arrecadada no setor elétrico em 2017. O Programa de Integração Social (PIS) vem logo depois, com 2,22% da receita total. O Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica custa outros 2,11% do faturamento. No total, os tributos federais chegaram a 15,69% da receita do setor no período, paga pelos consumidores por meio da tarifa de energia.

Na esfera estadual, há apenas um tributo, que representa uma fatia maior do faturamento do que todos os federais somados. O ICMS custou 21,17% da tarifa de energia em 2017, pouco abaixo da taxa de 2016, que chegou a 21,6%.

Como cada Estado tem uma alíquota, essa é uma taxa média, mas alguns Estados cobram taxas maiores ou menores. As menores alíquotas são em Roraima, de 17%, e Amapá, de 18%. O Rio de Janeiro cobra a maior taxa do país, de 32%. Minas Gerais e Rio Grande do Sul também estão na ponta oposta, com ICMS de 30% sobre a conta.

Entre os encargos, o principal é a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), “superencargo” criado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2012, quando editou a Medida Provisória (MP) 579, convertida na Lei 12.783 de 2013. Dentro da CDE estão custos elevados do setor, como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e o Programa Luz para Todos.

“Isso deixa evidente a necessidade de se reduzir os subsídios na tarifa”, disse Claudio Sales.

O estudo do Instituto Acende Brasil e da PwC considera uma série histórica desde 1999. A incidência de tributos e encargos na tarifa de energia tem ficado acima de 40% desde 2005. Em 2015, chegou a 51,64% do total, acima de 50% pela primeira vez.

Naquele ano, as distribuidoras de energia sofreram da chamada “descontratação involuntária”, mais uma herança da MP 579, e foi preciso pegar um empréstimo com bancos para pagar os custos bilionários. Esse empréstimo, conhecido como Conta ACR, ainda é pago pelos consumidores de energia por meio da tarifa. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem negociado a antecipação do pagamento, que termina em 2020, para algum momento em 2019, a fim de reduzir os juros.

Outra bandeira defendida pela atual diretoria da Aneel é a redução dos encargos e subsídios. Na última semana de 2018, o então presidente Michel Temer publicou um decreto definindo a redução gradual de alguns itens da CDE considerados “não relacionados à energia”, como subsídios a consumidores rurais, irrigantes, e prestadores de serviço de água, esgosto e saneamento.

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse que a agência estima uma economia de R$ 4,25 bilhões aos consumidores ao fim de cinco anos, chegando numa redução média de 2,5% na tarifa de energia. Pelo texto, haverá redução gradual, de 20% ao ano, de custos considerados “estranhos” ao setor elétrico subsidiados por meio da CDE.

Em entrevista ao Valor antes da publicação do decreto, Sales disse que a iniciativa de discutir a redução de subsídios era muito importante, especialmente considerando que o Congresso age no sentido oposto. “No Congresso, o movimento vai na direção contrária, é muito fácil para os parlamentares apresentarem propostas que vão em detrimento da da coletividade. Há algumas dezenas de projetos que implicam em aumento da conta de luz, criando algum tipo de subsídio”, criticou.

Valor

 

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Saúde

Poluição mata 50 mil brasileiros por ano, aponta estudo

Com os níveis atuais, segundo o estudo, até 2025, a poluição será a causa de mais de 51 mil mortes, 18 por dia, em média. Veja reportagem de Record abaixo:

R7

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Diversos

Uso de celular em sala de aula dobra efeito negativo nas notas, aponta estudo

O uso excessivo de telefones celulares tem prejudicado o desempenho acadêmico de estudantes universitários brasileiros sem que eles percebam, já que a maioria tende a subestimar o tempo que dedica, diariamente, a seus aparelhos.

Essas conclusões são de uma pesquisa feita com alunos da FGV (Fundação Getulio Vargas) de São Paulo e publicada recentemente pela “Computers & Education”, revista especializada britânica.

A piora na aprendizagem associada à utilização intensa de smartphones leva a uma queda significativa dos alunos em um ranking que a FGV elabora para classificá-los —considerando suas notas, mas também fatores como o grau de dificuldade das provas.

Cada cem minutos diários dedicados ao celular fazem com que um estudante recue 6,3 pontos na escala, que vai de 0 a 100. Segundo os pesquisadores Daniel Darghan Felisoni e Alexandra Strommer Godoi, isso pode ser suficiente para tirá-los da lista dos 5% melhores da turma, impedir que alcancem pontuação para cursar determinadas eletivas ou prejudicá-los em avaliação dos critérios para obtenção e manutenção de bolsa de estudos.

O uso de smartphones no horário das aulas é ainda mais nocivo: faz com que a queda de desempenho quase dobre.

Ou seja, se os cem minutos forem concentrados no período em que os alunos deveriam prestar atenção nas aulas ou em rotinas da universidade, o recuo no ranking vai para cerca de 12 pontos.

O problema é agravado pelo fato de que o tempo dedicado aos aparelhos é alto e bem maior do que a maioria estima. Em média, os participantes do estudo passaram quase quatro horas por dia (230 minutos) mexendo em seus celulares, 48,5% a mais do que eles disseram imaginar.

Entre os 43 alunos acompanhados, o que ficou mais tempo no celular gastou 6,5 horas diárias no aparelho, e a menor marca foi de 38 minutos.

O resultado surpreendeu Daniel, que estudava o tema para seu trabalho de conclusão da graduação na FGV, e Alexandra, professora que o orientava. “Eu mesma testei o tempo que passava no celular na época e foi o dobro do que imaginava”, diz Alexandra.

Para Daniel, a surpresa maior veio com a mensuração do impacto do celular sobre a aprendizagem dos alunos.

A hipótese dele era que, acostumados desde cedo com a tecnologia, os jovens tinham capacidade de realizar tarefas concomitantes sem prejudicar sua capacidade cognitiva.

“Percebia que o uso do celular nos deixava momentaneamente ausentes, mas que o conteúdo perdido poderia ser recuperado em seguida com a volta da atenção”, diz Daniel.

Não foi o que ele e Alexandra descobriram ao analisar os resultados do experimento, que monitorou 43 alunos de administração de empresas por 14 dias consecutivos, em abril de 2016. O grupo aceitou instalar nos seus celulares aplicativos que medem o tempo gasto trocando mensagens, navegando em redes sociais, fazendo pesquisas e ligações.

Um desafio em pesquisas assim é garantir que o efeito que se busca mensurar seja consequência da hipótese levantada e não de outros fatores. Nesse caso, era preciso eliminar o risco de que as diferenças de desempenho fossem causadas por habilidades e conhecimentos acumulados pelos alunos anteriormente.

O impacto dessas aptidões foi, então, descontado com base nos resultados do vestibular e em um questionário utilizado internacionalmente sobre seu autocontrole (capacidade de se organizar, concentrar, realizar tarefas etc). A partir daí, eles estimaram o desempenho esperado dos alunos e os compararam com os resultados que eles, de fato, alcançaram.

Concluíram que o uso do celular é capaz de alterar a rota esperada. Sua utilização por cem minutos diários é suficiente para fazer com que um aluno ou aluna que tenha se classificado em 5º lugar no vestibular atinja na faculdade o desempenho esperado daquele que ficou em 100º.

“Essa queda na pontuação pode ter consequências graves para o estudante, afetando até sua vida profissional, já que as vagas para cursar determinadas disciplinas preparatórias para o mercado de trabalho são preenchidas conforme a posição no ranking da faculdade”, diz Daniel.

“O ideal seria repetir o experimento, expandindo-o para um grupo mais diverso, mas, estaticamente, nossos resultados se mostraram significativos”, afirma Alexandra.

PROIBIÇÃO EM ESCOLAS FRANCESAS DEU NOVO IMPULSO AO DEBATE

O debate sobre celulares na educação tem ganhado fôlego. Em julho, o governo da França proibiu a utilização dos telefones em escolas. No Reino Unido, algumas escolas tomaram a mesma decisão.

No Brasil, não há uma regra única. Em 2017, o Governo do Estado de São Paulo liberou o uso dentro de sala de aula sob supervisão (leia abaixo).

“Acho importante que o tema seja discutido porque o que notamos é que o efeito da distração é inconsciente e significativo”, diz Alexandra.

Um trabalho recente feito por quatro pesquisadores de universidades norte-americanas e publicado por um periódico da Universidade de Chicago com 800 usuários de smartphones concluiu que a proximidade física do celular reduz tanto a memória quanto a fluidez de ideias, provocando uma espécie de drenagem de recursos do cérebro (“brain drain”, em inglês).

Segundo os pesquisadores, mesmo quando os participantes conseguiam evitar mexer ou pensar nos seus celulares, a simples presença dos aparelhos diminuía sua atenção.

Táticas como deixar o aparelho com a tela para baixo ou silenciar as notificações não foram suficientes. A única estratégia eficaz foi a separação física do celular.

“Não tenho dúvida de que o celular atrapalha os estudos. Tenho notado piora na minha concentração, perda de memória e me sinto mais cansado”. O relato é de Renan Baleeiro Costa, 20, estudante de direito da USP. “Existe o lado positivo. Em um instante, tenho acesso a textos acadêmicos, leis. Mas, quando uso o celular em excesso, me sinto menos produtivo”, completa.

Outro estudo de acadêmicos turcos, recém-publicado na revista “Computers in Human Behavior”, apontou efeitos negativos sobre o desempenho escolar. No artigo, os autores concluem que a tecnologia pode ser positiva para a aprendizagem, mas ressaltam que os alunos não parecem estar usando os recursos disponíveis de forma benéfica à aprendizagem e que devem ser melhor orientados.

Folha de São Paulo

 

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Comportamento

Seguir dieta sem glúten pode acabar com suas chances na paquera, aponta estudo

Segundo levantamento de universidade dos Estados Unidos, aqueles que cortaram o glúten da rotina são vistos com maus olhos na hora da conquista

Está difícil encontrar o par ideal? Até aparecem alguns encontros, mas o romance não vai para frente? De acordo com estudo recente de uma universidade dos Estados Unidos e publicado na imprensa britânica, a culpa do fracasso no amor está na forma como você se alimenta, mais especificamente na dieta sem glúten .

Foto: Pixabay

Segundo dados da Western Connecticut State University, as pessoas que seguem uma dieta sem glúten são vistas com maus olhos durante uma paquera . Pois é, uma simples proteína – encontrada em alimentos como massas e pães feitos com farinha de trigo e outros cereais – pode arruinar as suas chances no momento da conquista.

A pesquisa perguntou a 161 adultos se eles namorariam alguém que estivesse em uma alimentação sem glúten e muitos mostraram descontentamento com essa informação.

Para 44% dos entrevistados, aqueles que seguem uma dieta “gluten-free” são pessoas com as quais é difícil de se lidar;

Para 33%, as pessoas desse grupo são exigentes demais;

E para 14%, aqueles que não comem glúten são egoístas, arrogantes e difíceis de agradar

Até quando já há um relacionamento, a dieta pode voltar a atrapalhar. 10% dos pesquisados se preocupam que o parceiro que não consome glúten pode julgar a maneira como eles estão se alimentando e controlar o que eles colocam no prato.

Lado bom de quem segue uma dieta sem glúten

São poucos, mas há quem aprecie os seguidores de uma dieta sem glúten e relacione isso a algumas qualidades. Foto: shutterstock

Mas nem tudo está perdido. A pesquisa, divulgada nesta semana pelo jornal britânico “Daily Mail”, ainda mostra que há quem aprecie os seguidores da vida “gluten-free”.

Para 6%, pessoas desse grupo são mais compreensivas

3% acham que elas são mais felizes e disciplinadas

Os dados da universidade dos Estados Unidos ainda apontam que, quando o assunto é um possível envolvimento amoroso, a ideia de se cortar o proteína é mais bem aceita em caso de alergias ou intolerâncias alimentares, como a doença celíada, do que com aquelas pessoas que decidiram apostar em uma dieta sem glúten apenas por uma questão de estética e busca pela boa forma.

IG

 

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Diversos

Robôs farão mais tarefas que os humanos em 2025, aponta estudo

Mudança, no entanto, criará 58 milhões de novos empregos líquidos durante os próximos cinco anos

Em 2025 os robôs cumprirão 52% das tarefas profissionais correntes, afirma um estudo do Fórum Econômico Mundial.

A “revolução”, no entanto, criará 58 milhões de novos empregos líquidos durante os próximos cinco anos, destaca o documento.

“Em 2025, mais da metade de todas as tarefas realizadas nos locais de trabalho serão feitas por máquinas, contra 29% atualmente”, afirmam os pesquisadores da fundação com sede em Genebra, conhecida por organizar a cada ano o Fórum de Davos.

Alguns setores serão mais afetados pela automatização. O relatório prevê que até 2022 podem ser suprimidos 75 milhões de empregos em setores como contabilidade, secretariado, fábricas de montagem, centros de atendimento ao cliente ou serviços postais.

Foto: Eduardo Knapp/Folhapress

Ao mesmo tempo, os pesquisadores acreditam na possibilidade de criação de 133 milhões de empregos, essencialmente relacionados com a revolução digital, em áreas como inteligência artificial, tratamento de dados, softwares ou marketing.

Além disso, os desenvolvedores e especialistas de novas tecnologias serão muito requisitados.

A indústria aeronáutica, de viagens e de turismo terá “as maiores necessidades de reconversão para o período 2018-2025”, afirma o estudo, que ouviu empresas de 12 setores em 20 economias desenvolvidas e emergentes.

“A escassez de qualificação é preocupante nos setores de tecnologia da informação e comunicação, serviços financeiros, mineração e metais”, aponta o documento.

“Quase 50% das empresas preveem para 2022 uma redução do número de funcionários em tempo integral em função da automatização, 40% antecipam, no entanto, um aumento global de seus funcionários e mais de 25% esperam que a automatização crie novos empregos”, acrescenta o estudo.

As consequências concretas para os trabalhadores são difíceis de prever, mas os pesquisadores antecipam uma “enorme perturbação na mão de obra mundial, com mudanças importantes na qualidade, localização, formato e permanência nas funções”.

Folha de São Paulo, com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. Pois éh. Pra quê ter emprego pra essa gente se os robôs podem desenvolver todas as atividades?
    Pra quê leis trabalhistas né, se não teremos mais empregos?
    Se não teremos empregos , não teremos mais salários, nem assalariados, correto?
    Sem assalariados como teremos renda e mercado?
    Sem mercado a quebradeira das empresas será uma caminho sem volta. Sem dúvida o neo-liberalismo é um último suspiro do sistema do KPTA. Qual seria a saída pra humanidade?
    Queiramos ou não, a máxima SOCIALISMO OU BARBÁRIE, dita em 1916 por Rosa Luxemburgo no documento "O panfleto Junius" está em voga até hoje, não só entre os marxistas.
    Na prática a substituição de mão de obra assalariada por máquina, sem elevação da consciência se destruirá o trabalho assalariado, o mercado, as empresas a vida.
    Esse fenômeno econômico, social e político nos impulsionará inevitavelmente a barbárie ou digamos ao caos social.

  2. BG
    Olha ai uma reforma trabalhista para valer, funcionários que não zelam pelos seus empregos e nem pelas empresas em que trabalham se preparem para o quem vem por ai. Eu acho é pouco, viviam fazendo litigância de má fé na justiça do trabalho levando muitas vezes os patrões a falência, muito em breve vão ver o que é bom pra tosse. Essa CLT é um atraso ao País.

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Diversos

Casais que são muito “grudentos” no início do relacionamento têm uma probabilidade maior de acabar se divorciando, aponta estudo

Foto: Shutterstock

De acordo com o levantamento – que analisou o comportamento de 168 casais durante 13 anos, casais que são muito “grudentos” no início do relacionamento têm uma probabilidade maior de acabar se divorciando

Brigas frequentes, diferenças muito grandes entre os objetivos e valores dos parceiros e pausas na vida sexual costumam ser considerados como sinais de que um relacionamento está indo por água abaixo, mas, de acordo com um estudo recente, o aquele “grude” entre os parceiros pode ser tão prejudicial quanto. Conforme mostram os resultados do levantamento, o excesso de carinho do início do relacionamento pode ser um sinal de que o casamento acabará em separação.

Publicado no periódico “Journal of Personality and Social Psychology” e realizado por pesquisadores da Universidade do Texas (Estados Unidos), o estudo em questão analisou o comportamento de 168 casais durante 13 anos para buscar fatores comuns entre relacionamentos que terminam em separação , e descobriu que quem demonstra muito afeto no começo da relação costuma se divorciar após alguns anos.

Conforme mostram as análises dos pesquisadores, casais que aptaram pelo divórcio após sete ou mais anos de casamento chegam a demonstrar até um terço mais afeto do que os parceiros que permaneceram juntos e felizes até o fim do estudo.

De acordo com os resultados do estudo, assim como o excesso de afeição no início de um relacionamento indicou chances maiores dele acabar em divórcio, brigas muito frequentes e a ausência total de carinho – sem surpresas – também não indica um caminho muito positivo para a relação. Conforme aponta o estudo, a tendência para casais que têm esse tipo de comportamento é a de se separar cerca de dois anos após o casamento.

Para os pesquisadores responsáveis pelo levantamento, o ideal para construir um vínculo duradouro no casamento e evitar ao máximo a separação é ter níveis de afeição moderados e estáveis entre os parceiros. É importante lembrar também que, além de o estudo utilizar uma amostra pequena e pouco representativa, é natural que inícios de relacionamento sejam marcados por mais “euforia” pela presença da paixão ( que, segundo especialistas , costuma se esvair em alguns anos).

IG

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Política

Trump se torna líder mais seguido no Twitter, aponta estudo

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se tornou a personalidade mais seguida do mundo no Twitter (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se tornou a personalidade mais seguida do mundo no Twitter, rede social na qual conta com 52 milhões de seguidores, o dobro do que tinha quando assumiu o poder em 2017.

De acordo com o estudo Twiplomacy 2018, publicado nesta terça-feira, o líder americano desbancou o papa Francisco, que no ano passado aparecia na mesma análise como o personagem mais seguido no Twitter.

Isso considerando as nove contas que o Pontífice tem nessa plataforma em diferentes idiomas, que são seguidas por um total de 47 milhões de pessoas.

Trump atrai muito mais seguidores mediante sua conta pessoal do Twitter, que utiliza regularmente como principal canal para fazer comentários, expressar a sua opinião e inclusive fazer anúncios, com relação à sua conta oficial como presidente dos EUA: @POTUS.

Esta última, que em geral só retuita coisas escritas na @realDonaldTrump, na do vice-presidente Mike Pence, na da Casa Branca e na de outras instituições do país, fica no quinto lugar entre as contas do Twitter mais seguidas no mundo.

Depois de Trump e do papa Francisco, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modri, ocupa o terceiro e quarto posto entre as personalidades mais seguidas, através de sua conta pessoal e a de seu escritório, respectivamente.

A primeira é seguida por 42 milhões de pessoas e a segunda por 26 milhões.

Vem depois a conta institucional do presidente Trump, com 23 milhões de seguidores, e depois a da Casa Branca, com 17 milhões.

O estudo, elaborado pela firma de relações públicas Burson Cohn & Wikf (BCW), cobre o período de 19 de maio de 2017 a 18 de maio, durante o qual os chefes de Estado e de Governo de 187 países tinham presença no Twitter, ou seja 97% dos 193 Estados-Membros da ONU.

A avaliação cobre 951 contas dos líderes desses países, assim como de agências de governo e ministérios de relevância internacional, entre os quais o presidente Trump é um dos poucos que é pessoalmente ativo nas contas do Twitter.

Trump é também quem gerou mais interações no Twitter nos últimos 12 meses: um total de 264 milhões de “curtidas” e de retweets, 12 vezes mais do que o papa Francisco, que teve 22 milhões de interações do mesmo tipo.

Cada tweet de Trump gera uma média de 20 mil retweets, segundo o estudo de BCW.

Em nível europeu, a conta institucional da primeira-ministra britânica, Theresa May, (@10DowningStreet) é com cinco milhões de seguidores a mais popular entre os líderes da União Europeia, bloco que o país deixará em março.

Depois, aparece a família real britânica, com pouco mais de 3 milhões de seguidores, assim como o presidente da França, Emmanuel Macron, que triplicou o número de seguidores desde sua eleição em maio de 2017.

O Governo holandês destaca-se nesta análise comparativa por ser o que mais “conversas” gera, já que responde de maneira assídua às perguntas dos cidadãos sobre questões de políticas públicas e leis, com réplicas a 97% de tweets que recebe das pessoas.

O Facebook é a segunda rede social mais popular entre os líderes políticos e, de fato, é onde mais audiência conseguem em geral, enquanto o Instagram se transformou na terceira rede de maior atividade entre eles.

Exame, com EFE

 

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Diversos

Mulheres são mais atraídas por um “tipo” de homens sexistas, aponta estudo

Pesquisa indica que atitudes de “sexismo benevolente” dão a sensação de que o homem é protetor; entenda o significado do termo e a visão feminista

As mulheres de hoje fazem questão de mostrar que são, sim, fortes, independentes e cheias de atitude e, como por muito tempo foram vistas como o sexo frágil, todo esse empoderamento pode assustar alguns homens na hora da conquista. Apesar disso, um estudo aponta que elas são mais atraídas por homens sexistas com traços “benevolentes”, ou seja, que agem como se a parceira precisasse de proteção, mas sem comportamentos opressivos ou agressivos.

Foto: shutterstock

O estudo sobre homens sexistas foi publicado noperiódico “Personality and Social Psychology Bulletin” e conduzido pelos americanos Pelin Gul, da Iowa State University, e Tom Kupfer, da Universidade de Kent (ambas nos Estados Unidos), foi baseado em definições usadas pela psicologia, que divide o sexismo em duas categorias: “sexismo hostil” (SH) e “sexismo benevolente” (SB).

O “ sexismo hostil ” é aquele de natureza negativa, que se abrange clássicas atitudes preconceituosas, como as de acreditar que mulheres têm de ter cargos inferiores e ganhar menos que o homem. Já o “benevolente”, é o sexismo que estereotipa as mulheres, retomando aquela ideia de que a parceira tem de ser a dona de casa sensível, gentil e carinhosa.

Tipo “benevolente” de homens sexistas é a preferência delas

No estudo, os pesquisadores concluíram que as mulheres são realmente atraídas por homens com atitudes de “ sexismo benevolente ”, e a justificativa para isso é a de que esses comportamentos sinalizam que o parceiro está “disposto a investir” na relação.

A pesquisa contou com a participação de mais de 200 estudantes do sexo feminino, que tiveram de ler o perfil de vários homens que apresentavam, ou não, atitudes sexistas. Depois disso, elas tiveram de classificar esses homens em várias categorias, incluindo a disposição para proteger a parceira e o quão atraente elas achassem isso.

Feminista vê a situação de outra maneira

Por outro lado, do ponto de vista feminista, esse estudo levanta questões preocupantes. A jornalista Harriet Minter, que é defensora direitos das mulheres, afirma, em entrevista ao portal britânico “The Independent”, que não há nada de “benevolente” no sexismo. “Como todos os outros ‘-ísmos’, isso se baseia no poder e reforça o status de que existe um parceiro dominante. Então, ‘sexismo benevolente’ é, para mim, uma contradição em termos.”

Harriet acredita que o emponderamento feminino fez os homens ficarem confusos e, por isso, eles passaram a ter dificuldades em saber como agir com uma mulher. Isso porque, segundo ela, a sociedade induz que o homem seja o “provedor” e a mulher seja aquela que tem a função de cuidar, seja da casa ou dos filhos.

“O sexismo existe quando uma parte assume que seu gênero lhes dá um status maior ou mais especial do que o da outra pessoa, se você está agindo de certo modo com uma mulher porque acha que é seu dever como homem e não simplesmente seu dever humano, então há um nível de sexismo ai”, afirma a jornalista que, contrariando o estudo , não acredita que as mulheres são atraídas por homens sexistas , mas, sim, por “bondade, consideração e boas maneiras”.

IG

Opinião dos leitores

  1. Minha nossa senhora, a feminista diz que “Como todos os outros ‘-ísmos’, isso se baseia no poder e reforça o status de que existe um parceiro dominante…" oras, e feminISMO tbm não é um "ismo"?? tbm n é um tipo de "reforça o status de que existe um parceiro dominante"???. o ser humano como sociedade está totalmente perdido…

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Diversos

Pessoas que traem costumam ser descobertas após terceiro “affair”, aponta estudo

De acordo com o levantamento, isso acontece porque, após alguns “casinhos”, os infiéis começam a ficar mais confiantes – algo que os faz, em grande parte das vezes, jogar a cautela para o alto; veja mais detalhes

Pegou o parceiro ou parceira pulando a cerca? Pois saiba que, de acordo com um estudo recente, essa provavelmente não foi a primeira vez. O levantamento em questão foi realizado pelo “Illicit Encounters”, voltado para pessoas que traem e estão em busca de parceiros para relações extraconjugais, e revelou que, normalmente, infiéis conseguem manter os “affairs” debaixo dos panos – mas só até o terceiro.

Foto: Shutterstock

Para chegar a essa conclusão, a equipe da rede social incluiu mil usuários do site e, de acordo com as respostas fornecidas por eles, 63% foram pegos traindo o parceiro ou a parceira em algum momento. Para 11% dessas pessoas, o flagra aconteceu durante o primeiro “affair” que tiveram após o casamento, 12% durante o segundo e quase o dobro (21%) durante o terceiro. O levantamento também descobriu que, em geral, as pessoas que traem levam cerca de quatro anos para ser pegas na mentira.

Por que as pessoas que traem demoram tanto para ser pegas?

De acordo com o levantamento, o motivo tem a ver com quão seguros eles se sentem após enganar o parceiro ou parceira diversas vezes. Durante o primeiro casinho, as pessoas ficam apreensivas e com medo da descoberta, mas, conforme o tempo vai passando sem que o “affair” chegue aos ouvidos do companheiro ou companheira, a confiança delas vai aumentando – algo que também as deixa mais “desleixadas”.

Além disso, o estudo também procurou descobrir como os flagras aconteceram. Segundo os dados, 39% dos infiéis foram descobertos trocando mensagens com o amante, 22% foram expostos graças a e-mails trocados com eles, 20% foram desmascarados após mentir a respeito de onde estavam em um determinado momento, 14% foram vistos cometendo a traição e 5% foram dedurados.

Ah, e o casamento não diz nada: conforme mostra o levantamento, 86% das pessoas que traíram um cônjuge já o faziam antes de oficializar a união. É importante lembrar, porém, que as pessoas que usam sites como esse não representam uma grande parcela da população, então o “padrão” encontrado pela equipe não corresponde, necessariamente, a todas as pessoas que traem .

IG

 

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Diversos

BEM ESTAR: Efeitos imediatos do sexo duram mais de um dia, aponta estudo; veja os diversos benefícios

Por interino

Shutterstock

De acordo com o estudo, ter a vida sexual ativa estimula o funcionamento da área do cérebro que processa alguns tipos de memória, mas isso deixa de acontecer conforme a idade avança e não previne a demência; saiba mais

Se engana quem pensa que os benefícios do sexo param no prazer momentâneo que as pessoas sentem quando chegam ao orgasmo. De acordo com estudos e especialistas , ter uma vida sexual movimentada exercita os músculos pélvicos – algo que é indicado para prevenir incontinência urinária e facilitar a recuperação da vagina pós-parto –, reduz níveis de estresse e ansiedade, melhora a qualidade do sono e até o sistema imunológico.

Para o estudo, os participantes foram questionados sobre hábitos alimentares e de sono, além de detalhes da vida sexual, como a frequência com a qual beijavam e se envolviam em experiências íntimas. Além disso, eles realizaram testes de memória no início e no final do estudo, o que mostrou que as pessoas com a vida sexual mais ativa têm mais facilidade em lembrar-se de eventos recentes.

De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque o sexo estimula a formação de neurônios no hipocampo, área do cérebro que também processa a memória episódica (acontecimentos, datas, etc). Esta não é a primeira vez que a vida sexual é associada a uma melhora na atividade cerebral , mas, agora, os cientistas também descobriram outra coisa: isso não dura para sempre. Conforme a idade avança, esse benefício do sexo deixa de fazer diferença e não previne a demência, por exemplo.

Efeitos imediatos do sexo duram mais de um dia

Além dos efeitos que manter a vida sexual ativa tem a longo prazo, há também os efeitos imediatos do sexo. De acordo com outro estudo, apesar de o ápice do bem-estar físico e emocional ser durante a relação, esses benefícios do sexo para o humor e o relaxamento se mantêm por 48 horas , tanto para a mulher quanto para o homem.

IG

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