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‘Por pouco não fiquei tetraplégico’, diz promotor de Justiça Wendell Beetoven baleado no MPRN

É destaque no portal G1-RN na manhã desta segunda-feira(27). “Estou na UTI, ainda muito mal, com um pulmão perfurado e costelas quebradas. O projétil passou raspando na coluna vertebral. Escapei de morrer e por pouco não fiquei tetraplégico”. O relato é do próprio paciente. No caso, o promotor público Wendell Beetoven Ribeiro Agra, que falou com exclusividade ao G1 por meio do WhatsApp. Beetoven foi baleado nas costas durante um atentado ocorrido na última sexta-feira (24) dentro da sede do Ministério Público do Rio Grande do Norte, em Natal. O procurador-geral adjunto de Justiça Jovino Pereira Sobrinho também foi atingido. Ambos pasaram por cirurgias e se recuperam dos tiros que levaram.

Veja aqui reportagem completa com relato do promotor, que permanece em estado de saúde delicado.

Opinião dos leitores

  1. Sou servidor do MPRN e até hoje nunca presenciei um promotor faltar com respeito a algum servidor nem a ninguém. Isso tudo que estão falando da gestão atual beira o ridículo. Parem para pensar um pouco e usem o bom senso. Recebemos nessa gestão o que nenhum outro servidor publico estadual recebeu nos últimos anos. Ou vcs conhecem algum servidor que não seja do MPRN que ganha auxílio alimentação (que foi majorado na gestão atual), auxílio saúde, data-base (pergunta lá no TJRN quem recebeu data-base nos últimos 2 anos). Procurem no diário oficial os cursos e ventos fora do estado que foram oferecidos a servidores do MPRN! Nós servidores tínhamos um plano de cargos e salários de mais de 30 anos e foi reduzido nessa gestão para 16 anos. Já tratei com os promotores que sofreram o atentado e, para mim, são pessoas do bem. É um absurdo o que estão dizendo.

    1. Problemas em relações de trabalho são passíveis de ocorrer em qualquer lugar e há meios para resolvê-los. Mas no caso é preciso atentar que não houve assédio moral e por isso não há que se estar culpando as vítimas por autoritarismo, soberba, tampouco corrupção.
      O cara trabalha num excelente local, sabidamente composto em sua maioria por pessoas éticas, honestas e de bom trato, e ganha muito bem, diga-se.
      Se revoltou porque queria ganhar 10 mil reais e trabalhar 6 hs? Ou pq teve o seu salário, como assessor de procurador, equiparado ao de assessor de promotor e isso é uma desonra? Estão querendo justificar o injustificável.

    2. Nem todo mundo precisa ser baba ovo na vida. Os concursos públicos tão aí pra isso!

  2. O MP adoeceu.
    Servidores doentes, membros indiferentes. Os ex-colegas que encontro do breve período que ali passei ocupando cargo comissionado me dão um panorama de entristecer e de estarrecer. Ainda me comunico com vários deles, pois o MP/RN é daqueles locais pitorescos para quem quer estudar a alma humana e suas mazelas, ainda que só como observador. Mantenho vários ex-colegas nas redes sociais. Há poucos dias acompanhei uma discussão no facebook de um deles a respeito de reclamação do sindicato (a que nunca me filiei, diga-se de passagem) sobre recente determinação do PGJ de fazer obrigar os servidores a entrarem com seus carros unicamente pelo "portão dos fundos" do prédio, ainda que estivessem apenas sendo deixados no trabalho por seus cônjuges. Veja bem, esses servidores sequer estacionariam seus carros, estavam de carona tentando entrar no trabalho pelo portão que fica mais próximo da porta de entrada do prédio, como deve parecer óbvio…Pare aqui, caro membro, caso ainda esteja lendo. Tente se imaginar nessa situação embaraçosa, pra dizer o mínimo. Pense no lugar daquele servidor que trabalha com você todos os dias, tem família pra sustentar, filhos, contas a pagar etc. Imagine você tentando entrar no seu local de trabalho, de carona com seu cônjuge, com seu filho no carro, e sendo "barrado" no portão mais próximo da entrada por ter havido determinação no sentido de que por ali só entra promotor e procurador e que você – servidor, ou seja, um "zé ninguém" – tem de dar a volta em todo o quarteirão e entrar pela "porta de trás" do órgão. Humilhante – e ainda por cima esse constrangimento se deu na frente da sua família. Não, a mim não me pareceu mero "ato falho" da Administração. Deve ter sido algo muito bem pensado por essa gestão. E não é algo isolado. Já vi ali de um tudo. É servidor obrigado a servir cafezinho, a dirigir carro oficial tendo feito concurso pra outra função, servidor ordenado a "arrumar gavetas" quando falta energia, ordenado a retornar do hospital onde acompanha filho doente para que a chefe "não perca prazo de trabalho" a apresentar para postular o "innovare", a dar plantão sem direito à folga, viajar à trabalho sem direito à diária, servidor convidado à provar que se ausentou porque realmente perdeu um pai/mãe apesar de ter apresentado atestado comprovando tal condição, servidor que não tem o ponto abonado (e o dia de salário descontado) por ter ido ao enterro do pai em outro estado, servidor sendo exonerado por telefone, membro mandando servidora "pegar seus troços e sair da sala", por ter conseguido "removê-la" pra outro lugar, servidora exonerada porque pagou viagem nas férias já programadas e não quis cancelá-las, servidor sendo dispensado no meio de uma licença médica por depressão, servidor vivendo sob contínua ameaça de exoneração, como me pareceu ser o caso do rapaz que, num verdadeiro ato de loucura, atirou contra dois promotores na sexta-feira. Sim, precisamos falar sobre Guilherme. Li a carta que escreveu e fiquei abismado, pois se percebe, claramente, que esse cara surtou. Não o conheço, mas de todas as pessoas com quem falei ouvi que se tratava de um servidor pacato, boa gente e gentil até. Estavam todos, portanto, chocados não só com os fatos, mas em saber do autor dos fatos, tido por todos como alguém "incapaz de fazer mal a uma mosca". Por isso entendo que é chegada a hora de falar sobre o tipo de ambiente de trabalho que transforma servidores pacatos em atiradores. Foi uma tragédia, isso é inegável. E não é isso que está em discussão. O dia 24/03/17 marcará a vida de todos ali, negativamente, para sempre. Foi surreal. Deixará sequelas, para membros e servidores. Mas demanda uma profunda reflexão de todos ali, pois está evidente que o MP/RN "adoeceu", por assim dizer. Também é preciso dizer que essa gestão será inesquecível, não só por esse acontecimento trágico, mas também pelas inúmeras brigas institucionais que não raro paravam nos jornais. Era uma escalada de ódio que não parava mais. Era feio demais! E acabava resvalando nos servidores que nada tinham a ver com isso. A gestão de Rinaldo Reis será lembrada como a gestão que levou o MP a adoecer e ir parar na UTI em matéria de relações humanas e institucionais. E, por algum motivo, virou um ambiente hostil para os servidores, que deveriam ser tratados como colaboradores, não humilhados e reduzidos. Senhores membros, tenham a nobreza de fazer essa reflexão, pois ela é fundamental para que se restaure o equilíbrio ali, se é que é possível, num ambiente que produz servidores depressivos e revoltados. Sabemos que há assédio moral em vários órgãos públicos. Mas ali no MP/RN há uma situação que precisa ser urgentemente revertida. Chegou-se aos extremos. E é preciso admitir que em ambiente de trabalho onde se cultiva o ódio e a beligerância, o inesperado um dia acaba por acontecer. Não continuem indiferentes a tudo isso! Pessoalmente, sei que há muitos membros que são gente boa. É nesses que deposito a esperança de que o MP um dia volte a ser o que era antes: um bom ambiente de trabalho também para o servidor e não um ambiente onde reina a hostilidade e a indiferença para com este e para com sua saúde mental e bem-estar. É preciso cultivar a paz e o respeito no trabalho. Mais humanidade! Mais amor, por favor!
    Reflitam sobre isso.

    1. HOMI, milhões de brasileiros gostariam de ter empregos com esses salários e você faz um choro de 30 linhas por conta de pequenos aborrecimentos do cotidiano? Vá trabalhar, rapaz. Deixe de mimimi. Se acha ruim, faça concurso para ser membro.

    2. Isso só pode ser alguém que gostaria de ser servidor e não conseguiu . Tudo mentira !!! Estão fazendo uso político de uma situação muito triste .

    3. O Caicoense Fingido pensa que tudo é dinheiro.
      Coitado. Mas a vida ensina.

    1. Advogado do Estado chama-se Procurador. O Promotor pode atuar como fiscal, bem como defensor de alguns direitos, a depender da atuação.

  3. Está errado, mais ninguém queira estar na pele desse homem, porquê gente, é um desespero muito grande pra chegar aonde chegou, esse rapaz deve ter sido muito humilhado, desmoralizado, pôr esses promotores, ninguém faz isso só porquê não gosta de alguém não.

    1. Como ele pode ter sido humilhado por esses Promotores se ele trabalhava direto com o concunhado ??? Como os mesmo poderiam ter humilhado se ele afirma que desde o primeiro dia da gestão já havia traçado o plano ?? Acho que ninguém o conhecia !! Quantos loucos foram assassinos e amigos e familiares afirmaram que eram pessoas tranquilas !!
      Muito ódio e falta de Deus

  4. Só existe um deus….portanto vcs promotores pensam que são….ficam exonerando servidores, abrindo processos administrativos, orientando o governo a ñ da aumento, suspendendo concursos….enquanto que um simples processo para vcs opinar passam um ano ou mais para despachar.

  5. Deus é maior que tudo,todos nós viemos do pó e do pó voltaremos somos todos iguais. Não há pra que tanta arrogância se estamos só de passagem aqui dinheiro não é tudo nessa vida sejam humildes.

  6. Verdade observadora, deus castiga aqui aqueles que fazem maldade, eles(os promotores e juizes, alguns) sao arrogantes e podem tudo, so porque ganham um auxilio moradia de r$ 4500. Enquanto meu salario é 1500, e olhe que estudei.

    1. Deve ter sido, afinal estudei em lugares que preceituam a honestidade.

    2. Faltou o ensino básico da velha língua de Camões…Deus(Letra Maiúscula).

    3. Não podemos ficar com raiva pelos que obtiveram êxito por esforço próprio . Deveremos batalhar e nos esforçar para ir atras e alçarmos êxito também .
      Está turma que hoje fazem parte estão por esforço próprio .
      Antes falavam que os médicos queriam ser Deuses , ganhar horrores … Hoje é a classe jurídica … Vamos estudar !!!
      A classe que deve ser combatida é a política . Essa ganga horrores as nossas custas .
      Promotores e juízes não fazem lei , fazem cumprir a lei

    4. Cara Cris, não se trata de "ficar com raiva de quem obteve êxito por esforço próprio"; exigir, como cidadãos, salários mais justos para essas categorias é um dever de nossa sociedade.
      Vivemos em um país subdesenvolvido com 'castas' recebendo R$30 mil mais auxílios que dariam vergonha a quem tivesse o mínimo de caráter (é bem verdade que alguns poucos o tem e por isso abdicaram desses penduricalho).
      Isso não é justo. Como pode então esses homens fazer justiça? Temos um judiciário mais caro que o de muitos países desenvolvidos, mas eficiência parecida com a de países pobres da África. Entende agora?

    5. O "x" da questão não é mandar o outro estudar, Promotor.
      Muitos Promotores tbem passam no concurso e depois esquecem tudo e ficam dependendo dos servidores pra tudo.

  7. Situação delicada… por um lado, meus préstimos aos srs promotores, por outro, QUE OS OLHOS DA SOCIEDADE CAIAM EM CIMA DESSES ACIMA DA LEI do Ministério Público! O que leva alguém a atirar em outro? A que ponto o desespero chega? Urge investigação séria.

    1. Alguém presenciou os Desembargadores agredindo moralmente a alguém? Se não, cuidado com os comentários, podem parecer recalque!

  8. Tentativa de chamar a atenção da população que, por mais incrível e estranho pareça, ficou pouco preocupada com o estado de saúde dos promotores. Que fique o recado: a população não é mais idiota como alguns anos atrás.

  9. Nada explica essa violência contra esses homens…..mas uma coisa é certa: Juízes e promotores tratam servidore, advogados e cidadãos como se fossem lixo. Servidores, para eles, são empregados que devem estar à sua disposição 24 h por dia. Se acham acima do bem e do mau. Humilham os servidores na frente de outras "autoridades"; tratam advogados como se um dia não tivessem feito a mesma faculdade.
    Como disse, nada explica o que esse homem fez e por isso merece a devida punição. Mas tb está na hora dessas "autoridades" reverem suas posições.
    Lembram do caso do "promotor da Mercatto"?

    1. Verdade. Me equivoquei. Mas os desembargadores também fazem parte dessa "elite de toga"

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