Judiciário

Rosa Weber decidirá sobre arquivamento de investigações com base em delação de Cabral

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Como a Crusoé mostrou nessa quarta-feira(16), Dias Toffoli beneficiou ministros do Superior Tribunal de Justiça, do TCU, desembargadores, senadores, deputados, como o tucano Aécio Neves, e um ex-procurador-geral do Rio de Janeiro, ao arquivar as investigações abertas pelo ministro Edson Fachin com base na delação de Sérgio Cabral.

A defesa do ex-governador recorreu da decisão de Toffoli.

Luiz Fux, agora presidente do STF, declarou-se impedido e o recurso de Cabral para que as investigações avancem será, então, analisado pela vice-presidente da corte, ministra Rosa Weber.

As revelações do ex-governador, como mostrou Crusoé, anteciparam parte das acusações de Orlando Diniz sobre pagamentos para escritórios de advocacia com o objetivo de influenciar decisões no STJ. O ex-governador também detalhou como Diniz se valeu de dinheiro da Fecomércio para pagar um “mensalinho” a três ministros do TCU. Leia mais aqui, assine a revista e apoie o jornalismo independente.

O Antagonista

 

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Judiciário

STF arquiva inquéritos da delação de Cabral que envolvem ministros do STJ e TCU

Foto: Rosinei Coutinho – 1º.jul.2020/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou a abertura de inquéritos com base no acordo de delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), com a Polícia Federal.

O pedido sumário de arquivamento foi feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, em abril. Entre abril e junho, o presidente do STF, Dias Toffoli, determinou os arquivamentos de três inquéritos que iriam investigar ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Outros nove inquéritos, também abertos a partir da delação de Cabral, e que envolvem parlamentares e outras autoridades com foro no Supremo, estão na mão de Toffoli para decisão. Sobre esses, Aras ainda não se manifestou pelo arquivamento.

A decisão de Toffoli pelos três arquivamentos é oposta ao entendimento do ministro Edson Fachin, que, em fevereiro, homologou a delação de Cabral e autorizou que a Polícia Federal conduzisse 12 inquéritos no STF para apurar as acusações feitas por ele contra autoridades com foro privilegiado.

Na ocasião, Fachin enviou as investigações para que o presidente do STF distribuísse para o sorteio de um relator, que passaria a acompanhar o trabalho da PF. Mas Toffoli enviou os relatórios da PF com os conteúdos da delação para a PGR se manifestar. Em seu parecer, Aras afirmou que não existiam “indícios mínimos para a abertura das investigações”.

Apesar da decisão do arquivamento do STF, o acordo da deleção premiada entre Cabral e a PF permanece. Caso Cabral apresente fatos novos, eles podem ser desarquivados. Enquanto isso, a PF segue aguardando decisão do STF para saber se os outros nove inquéritos terão futuro.

Entre o que foi estabelecido com a PF, Cabral se comprometeu, para ter acesso à benefícios, como a redução de pena, a devolver R$ 380 milhões recebidos por meio de propina quando era governador. No entanto, a PF não decidiu, no momento da assinatura do acordo, quais benefícios seriam concedidos ao ex-governador do Rio. Assim como todo o conteúdo da delação, o acordo também está em segredo de Justiça.

Procurado, o advogado Marcio Del’Ambert, que defende Cabral, optou por não se manifestar.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Primeiro foi removido o PT, depois alguns partidos tendem a se desintegrar por incompetência dos seus membros, vide MDB, PSDB, e outros menos qualificados, todos cheios de ladrões. Essa ação envolve o descrédito do poder executivo e legislativo, os únicos intocaveis são os deuses do Olimpo do judiciário, muitos plantados nos tribunais superiores, tipo STF, STJ, DESMBARGADORES, todos promovidos a posição por conchavos políticos e apadrinhamento. Está na hora da nação dar um basta nessa pouca vergonha. Temos um ministro que nunca conseguiu passar em concurso de juiz e é ungido a mais alta corte do país, isso é inominável, essa nomeação foi por capricho e gosto de um analfabeto, sem falar em indicações meramente interesseiras e políticas de compadrio, isso enfraquece as nossas instituições, o que as torna desacreditadas, um péssimo exemplo de resultados, a matéria acima é um exemplo de desfaçatez.

  2. A nossa nação precisa se libertar de duas facções de fanáticos por criminosos, que são os PETRALHAS e MITRALHAS. Precisamos buscar a cura para essas doenças mentais que provocam a cegueira inconsequente. As visões e análises dos fatos são distorcidas e tendenciosas.

  3. Gol da Alemanha !! O MPF passou a ser um orgão de assessoria da presidência da república, em defesa de seus interesse.

  4. Petistas mentirosos, o pgr não deu parecer pra arquivar, e caso fosse verdade, esse mesmo pgr já pediu várias investigaçoes sobre a familia presidencial. Vocês petralhas são o lixo da sociedade, mentirosos fdp.

  5. O Procurador Geral da Republica, nomeado por Bolsonoro, deu parecer pelo arquivamento. Entenderam?

    1. Leia-se ENGAVETADOR GERAL DA REPÚBLICA ( de bananas, rsrsrsrsrsrsrs).

  6. Arquiva um inquérito de um possível ato de corrupção , autoriza uma nova comissão para o impeachment do witzel e manda PF atrás de fake News, esse STF está de sacanagem cada dia que passa o ódio da população a essa instituição aumenta mais e mais.

  7. STF prestando um desserviço ao país, acobertando magistrados, muito suspeito, parece acreditar que estão todos eles acima da lei

  8. Mais porquê será? Na corte só tem gente honesta e de condutas totalmente corretas, mas porque será que o pau que dar em Chico não é o mesmo que dar em FRANCISCO, eita corte que merece credibilidade ????????????

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Polícia

Novo chefe da PF no Rio prendeu Temer e ajudou a levar Cabral para a cadeia

Foto: Reprodução

Em 17 anos de Polícia Federal (PF), o delegado Tácio Muzzi já atuou em investigações contra os chefões do jogo do bicho, a banda podre da polícia, políticos e empresários corruptos, mas um dos momentos mais difíceis da carreira aconteceu em 21 de março do ano passado, quando o ex-presidente Michel Temer (MDB) desembarcou na sede da corporação no Rio para cumprir a prisão ordenada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Sem disfarçar o constrangimento, Muzzi, que estava na chefia interina da unidade, procurou dar uma acolhida digna a um ex-chefe da nação sem abrir mão do dever de encarcerar um preso.

Mineiro, de gestos contidos e fala tranquila, ele acolheu Temer na sala do corregedor local. O ex-presidente ficou isolado em um espaço de 20 metros quadrados, com banheiro privativo e ar-condicionado. Cada providência naquele dia foi bem pensada, bem ao estilo do delegado, para não parecer regalia ou abuso de autoridade contra um preso VIP. Por gestos assim, Muzzi é visto com respeito na área de segurança pública fluminense, onde passou a maior parte da carreira.

Um dos procuradores da República da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Rio garante que o delegado escolhido para assumir a superintendência da PF no Estado é um “excelente policial, muito técnico”. Doutor e mestre em Direito Empresarial pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Muzzi foi procurador do Banco Central do Brasil antes de iniciar a carreira na PF, em 2003. Entre as funções mais destacadas, chefiou a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da superintendência fluminense e coordenou o Grupo de Trabalho da Lava-Jato no Rio. Também comandou operações especiais de repressão a corrupção, crimes financeiros, lavagem de dinheiro e criminalidade organizada.

Uma das operações mais importantes da carreira de Muzzi foi a Gladiador, desencadeada em dezembro de 2006 para desarticular uma quadrilha formada por policiais civis e militares que garantia proteção a contraventores. As investigações envolveram o ex-governador Anthony Garotinho e o ex-chefe da Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, que acabaram condenados pela Justiça Federal por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O delegado também encabeçou a Operação Saqueador, precursora da Lava-Jato na investigação de ações da Delta Construções, e liderou a parceria da PF com o MPF que, em 2016, resultou na prisão do ex-governador Sérgio Cabral.

Atualmente delegado regional executivo da PF no Rio, segundo posto na hierarquia da unidade, Muzzi já foi diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) (de 2018 a 2019) e diretor-adjunto do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (de 2017 a 2018). O novo superintendente da PF no Rio ainda é professor da Escola de Magistratura do Estado do Rio e da Academia Nacional de Polícia.

Muzzi vai substituir Carlos Henrique de Oliveira, que irá para Brasília ocupar a diretoria-executiva da PF. Um dos pivôs da crise que culminou com a saída do ex-ministro da Justiça Sergio Moro do governo, a superintendência da PF fluminense é um interesse declarado do presidente Jair Bolsonaro ao menos desde agosto do ano passado.

A escolha por Muzzi, no entanto, acalmou os ânimos dentro do órgão diante da perspectiva de que fosse nomeado um delegado com ligações com o presidente. Seu nome não era uma escolha do Planalto e ele foi o braço-direito do delegado Ricardo Saadi, o primeiro superintendente do Rio que Bolsonaro manifestou a intenção de trocar, ainda em 2019.

Extra – O Globo

 

Opinião dos leitores

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Polícia

Cabral afirma que fusão Brasil Telecom/OI abasteceu conta de propina para Lula

Foto: Reprodução/PT

Segundo a declaração de Sérgio Cabral enviada pelos advogados do ex-governador à Polícia Federal, a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi abasteceu uma conta corrente de propina para Lula, informa Fabio Serapião em uma reportagem bombástica da Crusoé.

Segundo Cabral, Sérgio Andrade, sócio da Andrade Gutierrez, uma das controladoras da Oi, falou, durante uma reunião, sobre a existência da conta. Dela teriam saído valores destinados a compensar os repasses de R$ 30 milhões feitos às empresas de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, no âmbito de um contrato com a Secretaria de Educação do Rio.

Veja mais: Cabral diz que, a pedido de Lula, ajudou Lulinha a receber R$ 30 milhões, destaca reportagem

O ex-governador diz ter realizado a reunião com Andrade para confirmar a contratação de uma empresa ligada a Lulinha no curso de um contrato da Oi com a secretaria.

Mais cedo, a Crusoé noticiou que Cabral também revelou ter recebido um pedido de Lula para que favorecesse uma empresa de Lulinha. Segundo o ex-governador do Rio, o pedido de Lula resultou no repasse de R$ 30 milhões.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Sérgio Cabral, António Palloci, Ricardo Saud, Alexandrino de Alencar, Léo Pinheiro, Nestor Cervero, Marcelo Odebrecht, Emilio Odebrecht, Ricardo Pinheiro, e mais ou menos 35 empresários de quilate desse país, disseram espontaneamente terem dado dinheiro a nove dedos. Só os imbecis fedorentos e pinguços dos petistas não acreditam, isso é fanatismo, o mesmo que levou Hitler a afrontar o mundo e posteriormente fazer os alemães negarem o holocausto, além disso falar em democracia e manter relações íntimas, de fundo de quintal com os maiores ditadores do mundo, financiando esses mesmos ditadores e suas famílias. No princípio eu achava Lula inteligente, como um retirante do Nordeste, que foi embora sem pai para São Paulo, consegue chegar ao mais altos cargo do país? Votei nele, agora, com tudo isso que comprovamos das suas sabedorias, tenho certeza que ele é mais inteligente que eu pensava. Depois de tudo isso, querer afirmar que foi perseguição de Moro e Delannol é piada de péssimo gosto e ainda Tem um bocado de maluquete amestrado que defende esse estorvo. Eita povo burro……..

  2. Às 15h12min a matéria foi publicada…tic…tac…tic…tac, estamos aguardando os defensores de bandidos! Por onde andam!?
    Precisamos de contraditório!

  3. Não fala isso dessa família. vão dizer que eles jamais fariam isso, que tá provado por a+b que é armação. Kkkkkkk, meu DEUS, essas criaturas ainda se acham com um poder intelecto sobrenatural

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Polícia

Cabral diz que, a pedido de Lula, ajudou Lulinha a receber R$ 30 milhões, destaca reportagem

Foto: Vagner Rosário/Veja

Fabio Serapião, na Crusoé, informa que Sérgio Cabral revelou ter recebido um pedido de Lula para que favorecesse uma empresa de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, em um contrato milionário com a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro.

Segundo o ex-governador do Rio, o pedido de Lula resultou em um repasse de R$ 30 milhões para uma empresa de Lulinha.

A solicitação de Lula, ainda de acordo com Cabral, teria como contrapartida parcerias entre o governo federal e o estado do Rio.

As revelações de Cabral, agora colaborador da Justiça, constam de um termo de autodeclaração à Polícia Federal de Curitiba.

A PF queria explicações do ex-governador, no âmbito da Operação Mapa da Mina, sobre os R$ 132 milhões repassados pela Oi às empresas de Lulinha e seus sócios. A investigação encontrou e-mails que ligavam Lulinha a Cabral.

O Antagonista, com Crusoé

Opinião dos leitores

  1. O que custa anexar as provas e deixar o processo correr seu curso normal? Precisa o juiz cumprir o papel de Juiz e Promotor ao mesmo tempo saindo da neutralidade técnica?

    1. Vou te aconselhar, petista. Começa na merda, limpando merda de elefante. Na sequência, deixa a merda de lado e torce para o seu pai ser eleito presidente do Brasil. Por fim, é só ficar milionário.

  2. Só os sabidões petralhas não sabiam nem acreditavam nisso. Agora tá falta a delação do governador também petralha bandido da Paraíba. Quero ver a desculpa esfarrapada. Hehehe

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Finanças

Após três anos, MPF consegue repatriar ouro e diamantes de Cabral avaliados em R$ 20 milhões

FOTO: ARQUIVO/ANTONIO CRUZ/ABR

Depois de um longo trâmite burocrático, o Ministério Público Federal (MPF) conseguiu repatriar, nesta sexta-feira (6), 4,5 kg de ouro e 27 pedras de diamantes, avaliados em aproximadamente R$ 20 milhões, que estavam na Suíça e foram adquiridos com dinheiro de propina do ex-governador Sérgio Cabral.

A existência do ouro e dos diamantes foi revelada pelos irmãos e doleiros Marcelo e Renato Chebar em delação premiada fechada com a Lava Jato do Rio de Janeiro. Eles eram operadores do esquema de Cabral.

Outros US$ 100 milhões, cuja existência no exterior também fora revelada pelos irmãos Chebar, já haviam sido repatriados desde o início de 2017, mas trazer o ouro e os diamantes da Europa para o Brasil revelou-se mais complicado, devido a exigências de contratação de transportadoras e seguros especializados.

Somente na última terça-feira (3), três anos depois, procuradores do MPF embarcaram para Genebra para buscar o ouro e os diamantes, que devem agora ficar num cofre bancário à disposição da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Desde que foi preso, em novembro de 2016, Cabral acumula 13 condenações penais, a maioria no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo (2007 a 2014).

Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo de delação premiada negociado pelo ex-governador junto à Polícia Federal (PF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, afirmando que a colaboração não pode ser aceita pois Cabral continua a ocultar bens provenientes de casos de corrupção.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Si fodeu tá apodrecendo na cadeia
    Enquanto a mulher meteu o pè na tua bunda
    O mundo todo agora sabe i corno que ele è

  2. Só para lembrar a cambada petista, esse indivíduo era a pessoa, que luladrão queria como vice presidente de Dilmanta, e o próprio PMDB indicou o vampiro (temer)! Tristes trópicos de tristes escolhas, nem a Antropologia explica!!!!

  3. Esse pupilo de luladrão só não aprendeu a negar os roubos, o pulo do gato. Acho que gazeava essas aulas. Hehehe

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Judiciário

PGR vê “fundadas suspeitas” de que Cabral continua a ocultar bens oriundos de corrupção e pede a Fachin que anule a validade da delação

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, recorreu nesta terça-feira (11) contra a homologação do acordo de delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016.

A delação de Cabral, negociada com a Polícia Federal, foi homologada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, mesmo após parecer contrário da PGR. Antes, o acordo já havia sido rejeitado pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ).

No recurso, Aras disse haver “fundadas suspeitas” de que Cabral continua a ocultar bens oriundos de corrupção. “O entendimento é o de que esse fato viola a boa-fé objetiva, condição necessária à elaboração de acordos de colaboração”, diz nota da PGR.

Para o procurador-geral, não é possível que o colaborador firme acordo de delação ao mesmo tempo em que continua a praticar crime, no caso a ocultação de bens. Aras ressalta que Cabral já foi condenado em segunda instância por lavagem de dinheiro.

O teor da colaboração, que prevê a devolução de R$ 380 milhões, permanece em sigilo. O ex-governador comandou o Executivo fluminense de 2007 a 2014.

Ao homologar a delação, Fachin deu validade jurídica aos depoimentos do ex-governador, e os anexos seguem para o MPF, que analisa as linhas de investigação.

Cabral acumula, até o momento, 13 condenações penais, a maioria no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Se tem a certeza que Cabral tá escondendo dinheiro, porque não diz aonde, é quanto.
    Deixe Cabral falar, se contar 50% do que sabe, CGU, PGR e STF racharao suas colinas e de sobra ainda traz as paredes do senado, Câmara dos deputados e legislativos estaduais, empresários serão soterrados aos montes.

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Polícia

Cabral é condenado a mais 33 anos de prisão por crimes da Lava Jato

Foto: Valter Campanato Arquivo/Agência Brasil

A Justiça Federal condenou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral a mais 33 anos de prisão por crimes investigados pela Operação Lava Jato. Cabral foi condenado pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, totalizando US$ 85,383 milhões. A sentença, assinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, foi publicada na quarta-feira (9).

Na sentença, que também condena Wilson Carlos da Silva Carvalho e Sérgio Castro de Oliveira, ambos auxiliares e operadores financeiros de Cabral, o juiz Bretas assinala que, com a ajuda de doleiros, eles “constituíram, financiaram e integraram uma organização criminosa que tinha por finalidade a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, fraude às licitações e cartel em detrimento do estado do Rio de Janeiro, bem como a lavagem dos recursos financeiros auferidos desses crimes”.

Quanto à participação de Cabral, Bretas salienta que ele foi o principal idealizador dos esquemas criminosos, tendo culpa maior do que os demais. “O condenado Sérgio Cabral foi o grande fiador das práticas corruptas imputadas. Em razão da autoridade conquistada pelo apoio de vários milhões de votos que lhe foram confiados, ofereceu vantagens em troca de dinheiro. Vendeu a empresários a confiança que lhe foi depositada pelos cidadãos do estado do Rio de Janeiro, razão pela qual a sua culpabilidade, maior do que a de um corrupto qualquer, é extremamente elevada”, disse Bretas.

O juiz ainda reduziu parte da pena de Cabral pelo fato de ele ter entregue à Justiça patrimônio estimado em R$ 40 milhões, mas não reconheceu como atenuante a confissão do ex-governador: “Não há que se aplicar a atenuante genérica de confissão, na medida em que não foi autêntica, mas fantasiosa e inverídica a tese de que os valores recebidos se tratavam doações para fins eleitorais, não amparada em nenhum elemento de prova”.

Em nota, a defesa de Cabral afirmou que vai apresentar recurso contra a condenação: “A defesa irá recorrer por entender que Sérgio Cabral já foi condenado por fatos idênticos e discordar da pena aplicada. Nesse caso, ele não foi reinterrogado, e o juiz levou em consideração um depoimento antigo. De qualquer forma, a postura de auxiliar as autoridades será mantida”.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Cria de luladrão e pegou bem mais anos de cadeia que o criador, alem de devolver mais dinheiro roubado que o nove dedos. Isso é uma injustiça, luladrão roubou umas 500 vezes mais que Cabral.

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Polícia

Lava-Jato reúne Cabral, Cunha, Dario Messer e Eike Batista em celas de Bangu 8

Foto: Pablo Jacob / O Globo

Personagens outrora importantes da política e do mercado financeiro trocaram nos últimos três anos o conforto de seus gabinetes, salas e casas de luxo pelas celas da Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, mais conhecida como Bangu 8 . Além desta coincidência, eles têm em comum o fato de hoje serem acusados de corrupção nas investigações da Lava-Jato .

O mais longevo “hóspede” desta unidade do Complexo de Gericinó é o ex-governador Sérgio Cabral ( preso desde novembro de 2016 na Operação Calicute ), condenado a 215 anos e 11 meses pelos mais variados crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e pertencimento à organização criminosa. Pesam contra ele ainda denúncias sobre fraude em licitação e formação de cartel. No total, ele responde por ao menos 28 processos, tendo sido condenado em 10 deles.

Entre os mais antigos estão também os ex-deputados estaduais do MDB Paulo Melo (corrupção passiva e organização criminosa) e Edson Albertassi (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa), condenados a 12 anos e 10 meses e 13 anos e 4 meses, respectivamente, na Operação Cadeia Velha .

Recém-chegado a Bangu 8 transferido de Curitiba, onde permaneceu por dois anos e meio , o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha é outro político influente a cumprir o resto de sua pena de 14 anos e seis meses no presídio carioca. Cunha foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Cunha e Cabral têm planos em comum: prometem contar em livro os bastidores do que viveram na política .
Outros dois “novatos’ que completam a lista não são ligados diretamente à politica, mas aparecem em investigações contra o ex-governador Cabral.

São eles: Dario Messer, preso em São Paulo e depois transferido após ficar mais de um ano foragido , e Eike Batista, de volta a Bangu 8 depois de dez meses livre após habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Messer foi alvo da operação Câmbio, Desligo deflagrada em maio do ano passado e considerada a maior ação da Lava-Jato , com 53 mandados de prisões contra doleiros e operadores envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro que atinge a astronômica cifra de US$ 1,652 bilhão.

Condenado a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro na Operação Eficiência, Eike cumpria prisão domiciliar em sua mansão no Jardim Botânico, zona sul do Rio, e foi preso temporariamente na ação denominada Segredo de Midas , que investiga a atuação do empresário no movimento de R$ 800 milhões em operações financeiras com indícios de manipulação do mercado.

O Globo

 

Opinião dos leitores

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Polícia

Ligado a Cabral, ‘Doleiro dos doleiros’ é preso

Foto: Reprodução TV Globo

O doleiro Dario Messer, apontado como o doleiro dos doleiros, foi preso nesta quarta-feira (31), às 16h40, pela Polícia Federal do Rio.

Messer estava foragido desde maio de 2018 quando foi deflagrada a Operação Câmbio Desligo, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A inteligência da PF descobriu que o doleiro estava em São Paulo no apartamento de uma amiga. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, Messer vivia entre São Paulo e a tríplice fronteira no Paraguai.

Doleiro é investigado desde os anos 1980

Dario Messer está no radar da Polícia Federal há cerca de 30 anos com citações em inquéritos policiais desde o fim dos anos 1980. Já naquela época, o doleiro aparecia como operador de personalidades como o então patrono da Escola de Samba Salgueiro, Waldomiro Paes Garcia, o Miro.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Vem nada! Já ocorreram várias "delações do fim do mundo" e nada de importante veio a abaixo…
      Só a educação salva este país!

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Polícia

VÍDEO: Ex-governador do RJ Sérgio Cabral diz que recebeu propina para criar serviço Poupa Tempo

Cabral revelou parceria com empresário Jorge Salada. Foto: Reprodução/MPF

O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, admitiu na última quinta-feira (23) que recebeu, em 2009, R$ 1,5 milhão de propina para favorecer um grupo de empresários na licitação do serviço Poupa Tempo. A licitação foi ganha pela empresa de Jorge Sadala.

“Houve uma determinação minha para que ganhasse o consórcio pertencente ao senhor Jorge Sadala”, disse Cabral em depoimento na 7ª Vara Federal Criminal, no interrogatório da Operação C’est Fini.

Durante o depoimento, Cabral revelou que tem um terreno em Ipanema e um prédio comercial na Barra da Tijuca em sociedade com Sadala. O terreno fica próximo à Rua Vinicius de Moraes. Segundo Cabral, eles pretendiam construir um prédio de quatro andares no local.

“Eu sou proprietário de metade deste terreno e também de um prédio comercial que nós compramos na planta na Barra da Tijuca, de mais ou menos mil metros quadrados. Isto perfaz um valor em termos de propina de cerca de R$ 6,5 milhões”, revelou Cabral.

Também em depoimento hoje à Justiça, Sadala negou que tenha sociedade com Cabral no prédio da Barra da Tijuca e no terreno em Ipanema.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. O dia que esse Cabral abrir mesmo a boca , o rato ladrao condenado Lula MORRE NA CADEIA

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Judiciário

Cabral admite pela primeira vez ter recebido propina de cervejaria; ex-governador se ofereceu para ir ao MPF falar sobre empresário dono do Grupo Petrópolis

Foto: Reprodução

Em um depoimento de menos de 20 minutos nesta terça-feira, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral admitiu que parte de seu esquema envolvia lavagem de dinheiro por meio de concessionárias do grupo Dirija. Esse é o assunto do processo no qual ele depôs hoje. Na audiência, no entanto, Cabral falou rapidamente sobre outros temas e, pela primeira vez, afirmou que recebeu propina do Grupo Petrópolis, dono da cervejaria Itaipava.

O delator Carlos Miranda já afirmara em seu acordo que o grupo pagava mesada de R$ 500 mil ao grupo de Cabral.

— O grupo Petrópolis, sim, tinha propina. Houve ajuda em campanha e, de fato, havia esse recurso, como o Carlos Miranda falou no depoimento dele que parte era para lavagem de dinheiro, outra parte ficava para o Ary (Ary Ferreira da Costa Filho é ex-assessor de Cabral e já foi condenado na Lava-Jato) e outra para gastos do caixa — afirmou Cabral, diante de uma pergunta do juiz Marcelo Bretas, sem falar sobre o montante de propina recebido.

No depoimento, o ex-governador se ofereceu para ir ao Ministério Público Federal (MPF) para prestar esclarecimentos sobre o empresário Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis.

O ex-governador também foi questionado sobre dinheiro que receberia do grupo Presunic em sua primeira gestão no governo do estado.

— Em relação ao Presunic, não houve nenhum tipo de entrega de propina — afirmou Cabral, dizendo que recebeu do grupo apenas recursos de caixa dois.

O Globo

 

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Polícia

Cabral vai ficar 10 dias sem visita e sem TV por ser flagrado com dinheiro acima do permitido em Bangu 8

Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo 19/01/2018

 

O ex-governador Sérgio Cabral ficará 10 dias sem visita e sem TV em Bangu 8 , no Complexo de Gericinó. Ele foi flagrado durante uma inspeção nas celas do presídio com uma quantia acima do permitido pelo sistema carcerário do Rio de Janeiro. Além dele, outro preso, Aurenildo Campos Casanova , também foi autuado pela mesma situação após ação da Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) na manhã desta terça-feira, em conjunto com o Ministério Público (MP).

Não é a primeira vez que Cabral é mandado para a solitária. Em julho, após uma inspeção do Ministério Público Estadual, o promotor André Guilherme vistoriou a ala onde estavam presos, além de Cabral, Wilson Carlos, Felipe Picciani, Edson Albertassi e Paulo Mello.

De acordo com a defesa do ex-governador, o promotor teria pedido que os detentos ficassem de cabeça baixa e olhando para frente. Cabral disse ao promotor que a medida não era necessária e foi mandado para o isolamento.

Em janeiro deste ano, Cabral foi transferido do presídio de Benfica para o presídio do Paraná, após denúncias de que ele estava recebendo regalias na prisão.

Após passar quase três meses no Paraná, Cabral voltou ao Rio sendo levado para o presídio de Bangu 8. A transferência de Cabral de Curitiba para a unidade foi concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de abril do ano passado.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse é igual aos viciados em roubar. Não tem cadeia que dê jeito. Ladrão é Ladrão. Morfar na cadeia.

    1. Tinha que ter batida também, todo dia, no quarto de lula, mas bolsomito vem aí pra joga-lo na papuda.

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Diversos

Cabral, Adriana Ancelmo e Wilson Carlos são aprovados em vestibular de teologia a distância

Foto: Pedro Teixeira / O Globo

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), a mulher dele, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, e o ex-secretário de Governo Wilson Carlos foram aprovados no vestibular de Teologia de uma faculdade no Paraná. O curso a distância, com duração de quatro anos, é oferecido pela Fabapar (Faculdades Batista do Paraná). Eles fizeram a prova no último sábado, e a lista de aprovados foi divulgada nesta sexta-feira.

– É uma forma de remissão de pena construtiva, ganhando cultura e conhecimento – afirmou o advogado Alexandre Lopes, que defende Adriana.

Outros presos que estão na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, também fizeram o processo seletivo. Outro aprovado é o empresário Marco Antonio De Luca, que é acusado de pagar propina a Cabral para obter contratos com o governo.

O valor do semestre na faculdade é de R$ 2.664, que podem ser pagos em seis parcelas de R$ 444.Os aprovados têm até o próximo dia 19 para realizarem a matrícula.

Em nota, a Fabapar, disse não atuar de forma direta com qualquer detento.

“Todas as provas são aplicadas pela Secretaria de Segurança Pública de seu Estado; e, a sua aplicação é realizada após verificação da mesma pelos órgãos competentes da área de Segurança Pública. Os aplicadores do teste são selecionados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária de cada Estado. Cada preso realiza a prova em seus setores de reclusão, bem qual os demais candidatos que participam do mesmo processo seletivo na unidade da FABAPAR. Destacamos que os detentos passam pelos mesmos critérios de correções de notas e redação, como qualquer outro candidato que se dispõe à vaga, sem regalias, privilégios ou coerções de terceiros”.

ENEM

Ontem, o ex-governador prestou depoimento ao juiz Marcelo Bretas e, ao final, pediu a alteração da data de duas audiências para participar do Enem realizado para os presidiários. Cabral queria tentar uma vaga no curso de História. Os depoimentos estavam marcados para 12 e 13 de dezembro, mesmos dias em que o exame será aplicado aos presos.

Por conta disso, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, adiou os depoimentos para os dias 14 e 18 de dezembro. Preso desde novembro do ano passado, Cabral é formado em jornalismo.

Antes mesmo de Cabral, a defesa da ex-primeira-dama havia pedido a Bretas autorização para que ela fizesse as provas do Enem para cursar Ciências Sociais ou Letras. Adriana é advogada, mas enfrenta um processo no Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no qual a pena máxima é a perda do registro profissional.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Taí uma coisa fácil. Ocara rouba a vida toda e vai ser teólogo . Só no Brasil. Daqui a pouco será um religioso para ENGANAR O POVO ABESTADO DO BRASIL.

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Polícia

Lava-Jato: Cabral, Adriana e mais cinco são denunciados na Lava-Jato no caso Comperj

Por interino

O ex-governador do Rio chega ao IML de Curitiba (PR) acompanhado por agentes da PF – Geraldo Bubnia

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), a mulher Adriana Ancelmo e mais cinco investigados na Operação Calicute foram denunciados por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro nesta sexta-feira pelo Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba, no âmbito da Operação Lava-Jato. A força-tarefa pede o ressarcimento, em prol da Petrobras, de R$ 2,7 milhões.

De acordo com o MPF, o grupo teve envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.

Também foram denunciados além de Cabral e Adriana, Wilson Carlos (ex-secretário de Governo e considerado seu braço-direito), Carlos Emanuel Miranda (sócio do ex-governador Sérgio Cabral, apontado como operador exclusivo do ex-governador); Rogério Nora (ligado a Andrade Gutierrez); Clóvis Primo ( ligado a Andrade Gutierrez) e Monica Carvalho (mulher de Wilson Carlos e ex-assessora de Cabral no Senado).

Na quarta-feira, a Polícia Federal em Curitiba já tinha indiciado o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), seu braço-direito e ex-secretário de governo, Wilson Carlos, e Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, o Carlinhos, apontado como um dos operadores do esquema.

ENTENDA O CASO

Cabral é acusado pela Lava-Jato de liderar um grupo que teria cometido os crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações apuraram um desvio de cerca de R$ 224 milhões com diversas empreiteiras, dos quais R$ 30 milhões somente com a Andrade Gutierrez e a Carioca Engenharia, em obras como a reforma do Maracanã e o Arco Metropoliltano, em troca de aditivos em contratos públicos e incentivos fiscais, que estão na base da atual insolvência financeira do Estado.

O Globo

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Polícia

Cabral, Adriana Ancelmo e 11 viram réus na Lava-Jato; veja lista e crimes imputados a eles

czav-wixuaawz1sDezenove dias após a força-tarefa da Lava-Jato prender Sérgio Cabral e outras sete pessoas ligadas ao peemedebista na Operação Calicute, a Justiça Federal do Rio aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa contra o ex-governador do Rio, sua mulher Adriana Ancelmo – presa nesta terça-feira – e mais 11 envolvidos acusados de desviar cerca de R$ 224 milhões com diversas empreiteira em obras como a reforma do Maracanã e o Arco Metropoliltano, em troca de aditivos em contratos públicos e incentivos fiscais. Assim, todos os 13 denunciados passam a ser réu na Operação Calicute, braço da Lava-Jato no Rio.

A denúncia dos envolvidos quanto à prisão de Adriana Ancelmo foram antecipadas pelo MPF pelo temor de que uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). pudesse anular as investigações da Operação Calicute. Hoje, Cabral entrou com recurso no tribunal.

A denúncia dos envolvidos e a prisão de Adriana Ancelmo foram antecipadas a pedido do juiz Marcelo Bretas por temor de que uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). pudesse anular as investigações da Operação Calicute. Hoje, Cabral entrou com recurso no tribunal.

Confira a lista dos réus e os crimes imputados a eles:

1) Sérgio Cabral – Apontado como o comandante do esquema criminoso. Ele foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva ( 49 vezes), lavagem de dinheiro (164 vezes) e organização criminosa (1).

2) Adriana Ancelmo – Mulher do ex-governador. Contratos de seu escritórios de advocacia com empresas que receberam incentivos fiscais do governo do Rio estão sob suspeita. Ela foi denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro (111 vezes) e organização criminosa.

3) Wilson Carlos – Wilson Carlos Cordeiro da Silva de Carvalho aparece nas investigações como o articulador de pagamentos a Cabral. Ele foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva (49 vezes), lavagem de dinheiro (2 vezes) e organização criminosa (1).

4) Hudson Braga – Hudson Braga, considerado o homem forte da área de obras do governo Cabral. Segundo as investigações, ele usou empresas criadas em seu nome e em nome de parentes para receber dinheiro por meio de contratos simulados de prestação de serviços. Ele foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva ( 25 vezes), lavagem de dinheiro (5 vezes) e organização criminosa.

5) Carlos Emanuel de Carvalho Miranda – Tinha papel central no esquema do governo Cabral, segundo as investigações. Ele corria as empresas para cobrar a fatura pelos contratos, aditivos e outros repasses. Recebia o dinheiro e forjava contratos de sua empresa com as empreiteiras para justificar patrimônio.

6) Luiz Carlos Bezerra

7) Wagner Jordão Garcia

8) Pedro Ramos de Miranda

9) Paulo Fernando Magalhães Pinto

10) José Orlando Rabelo

11) Luiz Paulo Reis

12) Carlos Jardim Borges

13) Luiz Alexandre Igayara

O Globo

 

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