Política

Advogado que representa Bolsonaro nega ilegalidades em gravações sobre “rachadinhas” e diz que existe uma antecipação da campanha eleitoral de 2022: ‘clandestina’ e ‘não foi feita perícia’

Foto: Reprodução/UOL

O UOL destaca em reportagem que a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contou, em gravações inéditas obtidas pela coluna, que Bolsonaro demitiu um irmão dela chamado André Siqueira Valle porque ele se recusou a entregar a maior parte do salário de assessor do então deputado federal.

“A declaração da ex-cunhada é o primeiro indício de envolvimento direto de Bolsonaro em um esquema ilegal de entrega de salários, conhecido como rachadinha, dentro de seu próprio gabinete no período em que foi deputado federal. Ele ocupou o mandato de parlamentar na Câmara dos Deputados entre os anos de 1991 e 2018”, diz outro trecho de reportagem.

Andrea e André são irmãos de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente. Em gravações inéditas, Andrea contou que Bolsonaro exigia grande parte dos salários dos parentes da companheira que foram nomeados nos gabinetes da família Bolsonaro.

Segundo Andrea, Bolsonaro chegou a retirar um familiar dela do esquema por não entregar o valor combinado, quase 90% do salário. Ela foi a primeira dos 18 parentes da segunda mulher do presidente que foram nomeados em um dos três gabinetes da família Bolsonaro (Jair, Carlos e Flávio) no período de 1998 a 2018. Os áudios podem ser ouvidos no vídeo a seguir.

Advogado nega irregularidades

Ao ser informado sobre as gravações de Andrea Siqueira Valle, o advogado Frederick Wassef, que representa o presidente, negou ilegalidades e disse que existe uma antecipação da campanha eleitoral de 2022.

Wassef afirmou à coluna que os fatos narrados por Andrea “são narrativas de fatos inverídicos, inexistentes, jamais existiu qualquer esquema de rachadinha no gabinete do deputado Jair Bolsonaro ou de qualquer de seus filhos”. Ele disse que se trata de uma “gravação clandestina à qual não tenho acesso, não conheço o conteúdo e não foi feita perícia”.

Andrea Siqueira Valle fez as revelações a pelo menos duas pessoas ouvidas pela coluna e em diferentes ocasiões entre 2018 e 2019. Um dos interlocutores que ouviu Andrea entregou, sob a condição de ficar em anonimato, gravações originais de Andrea revelando o esquema. A coluna confirmou a autenticidade dos áudios e disponibiliza trechos para proteger o sigilo da fonte.

VEJA MAIS: Gravações indicam ação de Bolsonaro em suposto esquema de ‘rachadinhas’ enquanto deputado, noticia Folha de São Paulo com UOL

Em um trecho, a fisiculturista contou que o produtor de eventos André Siqueira Valle, um dos irmãos de Ana Cristina, foi exonerado do gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em 2007, por não devolver o valor combinado.

“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’. Não sei o que deu pra ele”, disse Andrea.

O advogado Magnum Cardoso que atua na defesa de Ana Cristina Valle e sua família disse por nota que os clientes decidiram que não iriam se pronunciar.

Procurada para falar das gravações, Andrea leu as mensagens da coluna e depois bloqueou os contatos no telefone e nas redes sociais.

Com UOL

Opinião dos leitores

  1. Não foi o advogado Frederick Wassef, que representa o presidente, que escondeu o QUEIROZ na casa dele em Atibáia?

  2. O sujeito apoia um artigo irresponsável, que ataca a honra do agora presidente SEM PROVA DE NADA, baseada num suposto áudio que nem se sabe se é verdadeiro, publicado por um órgão da grande mídia que faz oposição explícita contra o governo que cortou sua “mamata”. Ao mesmo tempo, esse sujeito defende um elemento que chefiou a maior roubalheira que já se viu no Brasil, tudo comprovado e já assumido por muitos dos bandidos envolvidos, e até mesmo com muito dinheiro já devolvido aos cofres públicos. É difícil a coisa. Toca prá frente.

  3. Às vezes é difícil de entender como um bocado de gente ainda da cabimento a esse tipo de “denúncia”, sem prova alguma, enquanto fecham os olhos para a enorme roubalheira dos governos do PT, comandada pelo bandido de 9 dedos, tudo provado, confessado por muita gente e com muito dinheiro DEVOLVIDO. E ainda querem um verme desse de volta. É difícil para pessoas de bem combater a falta de caráter. Os canalhas não têm escrúpulos.

  4. Eita que o gado guzerá automedicado com ozônio PIRA! O mugido da vaca louca tá alto, meu povo: rachadinha familiar, pixuleco da Covaxin, perdendo feio nas pesquisas… Eita mugido medonho!!!

  5. É por Isso que o bozo vai ser reeleito, ouvi as gravações e não incrimina em nada o bozo, o que se nota é uma mulher aparecer pq não é mais cunhada de um cara que hoje é presidente, a oposição é muito burra, ficam tentando minar o bozo com coisas que não dão em nada .

  6. Basta ser senso de proporção. Ninguém vai defender rachadinhas, mas vamos demonizar um político pela prática comum a praticamente 100% dos políticos? A custo de que? A volta do PT? Um lembrete aos moralistas: O PT normatiza a rachadinha no seu próprio regimento interno.

  7. Esse adevo-gado de miliciano, Wassef merece todo nosso respeito. Não foi ele que escondeu Queiroz em sua casa? E continua em liberdade.

  8. Esse negócio de rachadinhas é pra fraco mesmo, o negócio é mensalão, mensalinho, meter a mão em bilhões na Petrobras, roubar do BNDES bilhões e dividir com empreiteiros, distribuir grana pra Cuba, Venezuela, angola….e nao querer a grana de volta, comprar refinaria por 10 vezes o valor…e assim vai.

    1. Teka, Teresa ou nenhuma? Pelo que se sabe até agora, não se tem 1 dolar furado na compra da vacina, por enquanto é tá só no supunhetamos.

    1. Seu devaneio mental é tão aproveitável quanto gasolina queimada.
      Use para continuar defendendo seus corruptos de estimação. Acusar sem provas, é crime! Não vá na onde difamatória e irresponsável que alguns meios de comunicação, seja minimamente honesto consigo mesmo e não fique desejando o pior para o Brasil. O povo da Venezuela e Cuba pagam um prelo alto por ter se iludido com corrupto e ditador.

    2. Joãozinho, nos também estamos pagando muito pelo governo inepto e corrupto do Messias Rachadinha. Aliás, estamos no mesmo rumo da Venezuela. Ainda bem que acaba na próxima eleição.

    3. Não pagam nenhum centavo Heitor. Não existe nada concreto, tudo estórias da carochinha até aqui. Meros contos, zero de verdade! Esse é o fato, o resto, desespero da esquerda.

    4. Zezin continua na mesma dieta indigesta, insalubre, mentirosa, pequena. Não adianta jegue, vá se acomodando na maca, 2022 está chegando e vc pode cair de novo, aí vamos a 2026.

    5. Esse Zé ruela, quero dizer, tomaz, não se cansa de levar porrada. Vai gostar de defender ladrão assim lá casa de mãe Joana. Há FDP.

  9. TODO dia estão criando narrativas contra Bolsonaro. Fazia ideia que a corrupção era uma doença degenerativa, mas não tinha ideia que ela atinge o bolso, a mente, os princípios, a personalidade e a razão das pessoas.
    Essa acusação de hoje está baseada numa gravação na ressentida ex cunhada que teve o irmão demitido? Sério? A gravação não é com a voz de Bolsonaro e sim dela destilando seu veneno depois de perderem o cargo no gabinete do então deputado?
    Que vergonha ver a mídia dando espaço a esse tipo de mentira. Porém, compreensível, a falta de distribuição dos recursos públicos na compra de apoio tem causado muitas reações irresponsáveis, imorais e até criminosas.
    O desespero aumenta a medida que a crise do covid passa e a economia mostra sinais de rápida recuperação.

    1. E a palavra da moda na boca do gado é: NARRATIVA. Bem, para um grupo com um vocabulário limitado já é um avanço, o chato é ficar repetindo ad nauseum

    2. Se tem narrativa agradeça a Folha de São Paulo, UOl e a Globo que diariamente usam desse conceito para difamar e acusar o Presidente.
      Irresponsabilidade e mentira sim, dão náusea.
      Já está ao lado de criminoso e corrupto é conivência, é crime!
      Mas no Brasil só que comete o crime de fabricar fake news é quem fala a verdade.

  10. Todos contra um. Vão fazer de tudo para afastar o Presidente. Deveriam esperar à eleição, já que está bem próxima.

    1. A esquerda sempre acusa seus adversários por SUAS PRÁTICAS. Isso é notório e de conhecimento público.
      Como diz o ditado: ” Quem disso cuida, disso usa”.
      Assim ao menor sinal de mentira noticiada, a esquerda se arvora em emitir opinião baseada em suas práticas, nos recursos que seus corruptos de estimação fazem diariamente.

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Política

Aécio devolve ao Senado salários do período da campanha eleitoral

Candidato derrotado à Presidência, Aécio Neves (PSDB-MG) devolveu ao Senado os seus salários dos meses de agosto a outubro deste ano, período em que se dedicou à campanha eleitoral. As devoluções constam nos registros de arrecadação da instituição, que repassou os valores para o Tesouro Nacional.

Foram três depósitos de R$ 26,7 mil ao Senado, valor equivalente à remuneração mensal dos congressistas. No total, o tucano repassou R$ 80,1 mil ao Senado. Os comprovantes de devolução estão disponíveis no Portal da Transparência do Senado.

Aécio havia prometido devolver os salários porque optou por manter o mandato durante a campanha. Ao contrário de congressistas que se licenciaram da Casa no período eleitoral, o tucano permaneceu, mas cumpriu a promessa de devolver os vencimentos feita às vésperas do início da campanha.

A permanência de Aécio manteve a estrutura do seu gabinete em funcionamento ao longo da campanha. No período, o tucano continuou recebendo os demais benefícios pagos aos senadores, como o “cotão” de R$ 15 mil para manter o gabinete no Estado, além do valor equivalente a passagens de ida e volta para Minas Gerais.

Os senadores também têm como benefícios gasto ilimitado de celular, carro oficial com motorista, cotas mensais de combustível, Correios e gráfica, além de imóvel funcional do Senado. Aécio ocupa um dos apartamentos do Senado em Brasília.

Pelas regras da instituição, os senadores têm a prerrogativa de tirarem licença para motivos de saúde ou “fins particulares”, mantendo o mandato. Quando as licenças são superiores a 120 dias, os suplentes são convocados.

Aliados pressionaram Aécio para manter o mandato durante a campanha porque, na época, consideraram que isso lhe daria liberdade de ocupar o plenário, caso fosse alvo de ataques de governistas. O tucano apareceu poucas vezes no Senado nesse período, assim como todos os congressistas que foram candidatos.

Além disso, tucanos também consideraram na época que o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) poderia ser forçado a licenciar-se seguindo o mesmo modelo de Aécio, o que enfraqueceria o poder da oposição no Senado. Aloysio foi candidato a vice na chapa do tucano.

Folha Press

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Diversos

Aécio e Campos iniciam aproximação com evangélicos na campanha eleitoral

No PSDB, o discurso do comando da campanha é que não há uma preocupação específica com os evangélicos, mas, na prática, o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves (MG), já iniciou uma aproximação com alguns setores. No início de julho (dia 7), ele se reuniu com o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. O encontro reuniu outros religiosos da Assembleia de Deus e causou polêmica entre os fiéis.

Em 2010, o pastor já havia ficado ao lado de José Serra (PSDB), apesar da então candidata à Presidência pelo PV — e hoje vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) — Marina Silva pertencer à Igreja. O encontro foi no bairro de Belém e se tornou público depois que o pastor publicou uma foto numa rede social.

O coordenador da campanha de Aécio, senador José Agripino Maia (DEM-RN), disse que não há uma menção específica aos evangélicos em programas ou discussões temáticas.

— Não vi ainda nenhuma menção específica aos evangélicos. Há uma semana, o candidato Aécio teve um encontro com os evangélicos, mas não existe um planejamento para as Igrejas Evangélicas — disse Agripino.

O novo coordenador do programa de governo, o ex-deputado Arnaldo Madeira, vai na mesma linha.

— Defendemos a liberdade religiosa — disse Madeira.

Nos bastidores, as interlocuções são feitas pelo vice na chapa, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que estava no encontro em São Paulo, e pelo deputado Vaz de Lima (PSDB-SP) ligado ao senador. Há um cuidado no partido para não repetir as polêmicas de 2010. O deputado João Campos (PSDB-GO), por exemplo, é da ala mais conservadora dos evangélicos.

O deputado Vaz de Lima, que da Igreja Presbiteriana, disse que não age em nome da campanha de Aécio, apenas recebeu pedido de ajuda da campanha do governador paulista Geraldo Alckmin.

— Nunca fui procurado pela campanha do Aécio, mas pela do Geraldo sim. Claro que atuo pelos dois, como militante — disse Vaz de Lima.

No PSB, a candidata a vice-presidente, Marina Silva, é evangélica, mas segundo a coordenação da campanha de Eduardo Campos, ela não deverá ter uma atuação específica junto a esse eleitorado.

— A Marina não mistura religião com política — disse Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB.

Na campanha socialista, a articulação com setores religiosos e culturais ficou a cargo de uma comissão de articulação e mobilização, tocada por um representante da Rede, Pedro Ivo, e um do PSB, Milton Coelho. Não há, segundo Siqueira, um grupo específico para se relacionar com os evangélicos. O trabalho da comissão é no sentido de manter um diálogo com todas as religiões.

O que o PSB faz de mais concreto em relação ao segmento é manter núcleos de militantes evangélicos em diversos locais do Brasil para discutir as demandas do grupo. Há diálogo com grandes instituições, como a Assembleia de Deus e, no próximo domingo, Eduardo Campos terá uma reunião em São Paulo com pastores da igreja Brasil para Cristo.

Apesar de Campos já ter se declarado contra o aborto, Siqueira afirma que as discussões ficarão centradas em valores políticos, “não pessoais”.

— O partido político e o Estado são laicos. A população evangélica tem muito a contribuir com os temas de interesse da população, mas respeitamos todas as posições e não vamos entrar nas convicções pessoais, nem nos valores religiosos. Cabe a cada um agir de acordo com suas convicções. Nós vamos tratar de políticas públicas — pontua Siqueira.

O Globo

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Política

Vereador Assis Oliveira participa de carreata na Zona Norte de Natal

O candidato à reeleição, vereador de Natal Assis Oliveira (PR), fez sua primeira carreata na tarde deste sábado, 22,  pelas ruas da Zona Norte da capital.

O #Expresso22222 teve seu ponto de partida no terminal rodoviário do bairro de Gramoré e percorreu os loteamentos de Lagoa Azul e Gramorezinho  no bairro de Pajuçara, o conjunto Nova Republica, o bairro de Soledade encerrando a carreata voltando ao bairro de Gramoré.

Por onde passou a carreata com mais de 60 carros do vereador Assis Oliveira teve o apoio das pessoas que saíam de suas casas para  acenar, demonstrando  apoio à candidatura do parlamentar. Após a carreata, o vereador participou de evento com missionários da Comunidade Católica Shalon.

 

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Política

Você sabe o que é permitido e o que não é permitido no período eleitoral?

No período de campanha e no dia das eleições, há uma série de normas e procedimentos que têm de ser seguidos por eleitores, candidatos a cargos eletivos e cabos eleitorais. Definidas pela Justiça Eleitoral, tais regras dizem respeito, por exemplo, ao uso da internet, de camisetas e bonés e à distribuição de folhetos ou santinhos, além de estabelecerem critérios para a realização de comícios, carreatas e caminhadas.

Veja aqui o que é permitido e o que não é permitido no período eleitoral:

Internet

Pode

Está autorizado o uso de sites de partidos e candidatos, desde que comunicados à Justiça Eleitoral e hospedados em provedores estabelecidos no Brasil. É permitida também a veiculação de propaganda eleitoral por meio de blogs, sites de relacionamento (Orkut, Facebook, Twitter etc.) e sites de mensagens instantâneas. As propagandas eleitorais veiculadas por e-mail são permitidas, mas devem conter mecanismo que possibilite ao destinatário solicitar seu descadastramento. É permitida ainda a reprodução do jornal impresso na internet, desde que seja feita no sítio do próprio jornal, respeitado integralmente o formato e o conteúdo da versão impressa.

Não Pode

Qualquer tipo de propaganda eleitoral paga, propaganda em sites de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, e em sites oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública. Serão aplicadas aos provedores de conteúdo ou de serviços multimídia as penalidades previstas em lei, caso não cumpram, no prazo estipulado, a determinação da Justiça Eleitoral para cessar a divulgação de propaganda irregular veiculada sob sua responsabilidade, desde que comprovado seu prévio conhecimento.

Camisetas, chaveiros, bonés, canetas e brindes

Pode

A comercialização pelos partidos políticos e coligações, desde que não contenham nome ou número de candidato, nem especificação de cargo em disputa. A restrição vale para qualquer outro material de divulgação institucional.

Não Pode

A confecção, utilização ou distribuição realizada por comitê de candidato ou com a sua autorização. Esta vedação vale para quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

Comício

Pode

Os comícios poderão ser realizados até a meia-noite do dia 5 de outubro. É autorizado o uso de aparelhagem de som fixa. O trio elétrico terá de permanecer parado servindo apenas como suporte para divulgação de jingles e mensagens do candidato.

Não Pode

Estão proibidos shows com apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animação.

Alto-falantes ou amplificadores de som

Pode

São permitidos desde que respeitadas algumas regras.

Não Pode

A menos de 200 metros das sedes de órgãos públicos.

Caminhada, carreata e passeata

Pode

Até dia 2 de outubro. É permitida a distribuição de material gráfico e o uso de carro de som que circule pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos. É preciso respeitar a distância mínima de 200 metros dos órgãos públicos.

Não Pode

Usar a aparelhagem de som para transformar a manifestação em comício.

No dia das eleições

É permitida apenas a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor, revelada pelo uso de bandeiras, broches e adesivos.

Cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras móveis

Pode

Ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.

Não Pode

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam. São proibidos também nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. A proibição vale ainda para árvores e jardins localizados em áreas públicas, muros, cercas e tapumes divisórios. Esta vedação também vale para qualquer outro tipo de propaganda. Para a Justiça Eleitoral, bens de uso comum, para fins eleitorais, são aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios e estádios, ainda que de propriedade privada.

Faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições

Pode

Apenas em bens particulares, independentemente de autorização da Justiça Eleitoral, observado o limite máximo de 4 metros quadrados.

Não Pode

Em troca de dinheiro ou de qualquer tipo de pagamento pelo espaço utilizado. A propaganda deve ser feita espontânea e gratuitamente.

Distribuição de folhetos, volantes e outros impressos (santinhos)

Pode

Até as 22h do dia que antecede as eleições. Não depende da obtenção de licença municipal, nem de autorização da Justiça Eleitoral.

Não Pode

Apenas com estampa da propaganda do candidato. Todo material impresso de campanha deverá conter também o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a tiragem. No dia das eleições: é vedada a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna (distribuição de santinhos) e a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.

Outdoors

Não Pode

Independentemente do local. A empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos pagarão multa, caso recorram a propaganda em outdoors.

Jornais e revistas

Pode

Até a antevéspera das eleições, para divulgação paga de propaganda eleitoral na imprensa escrita. É permitida a divulgação de opinião favorável a candidato, a partido político ou a coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.

Não Pode

Publicação de propaganda eleitoral que exceda a dez anúncios, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, num espaço superior, por edição, de um oitavo de página de jornal padrão e um quarto de página de revista ou tablóide. Também não pode deixar de constar no anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção.

Rádio e Televisão

Pode

Apenas para propaganda eleitoral gratuita, veiculada nos 45 dias anteriores à antevéspera das eleições (em 2012, este período corresponderá ao intervalo entre os dias 21 de agosto e 4 de outubro, inclusive).

Não Pode

Antes das eleições as emissoras não poderão, em sua programação normal e noticiário, transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados, entre outras vedações.

Com informações da Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Judiciário

Juiz decreta prisão do diretor-geral do Google no Brasil

Ruy Jander, juiz de propaganda eleitoral de mídia e de internet de Campina Grande, na Paraíba, determinou a prisão de Edmundo Luiz Pinto Balthazar, diretor-geral do Google no Brasil. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (14/09). Para o juiz, o diretor do Google ignorou sua determinação de retirar do ar um vídeo postado no YouTube. O material em questão foi criado pelo site “Humor Paraíba”. O vídeo mostra um dos candidatos à prefeitura de Campina Grande, Romero Rodrigues, do PSDB, numa montagem com o personagem Chaves; o candidato é também chamado de “burro” em determinado trecho.

Para o juiz, como o Google não retirou o vídeo do YouTube, houve dolo (culpa), e o diretor-geral da companhia responde por esse ato. Assim, o responsável pelas operações do Google no Brasil deve ser recolhido a uma unidade carcerária. O diretor poderá ser liberado mediante pagamento de fiança. A polícia federal é quem deve efetuar a prisão.

O Google divulgou uma nota sobre o assunto: “O Google vem a público esclarecer que vai recorrer da decisão da Justiça Eleitoral do estado da Paraíba por entender que ela viola garantias fundamentais, tais quais a ampla defesa, o devido processo legal e a liberdade de expressão constitucionalmente assegurada a cada cidadão. O Google acredita que os eleitores têm direito a fazer uso da Internet para livremente manifestar suas opiniões a respeito de candidatos a cargos políticos, como forma de pleno exercício da Democracia, especialmente em períodos eleitorais. O Google não é o responsável pelo conteúdo publicado na Internet, mas oferece uma plataforma tecnológica sobre a qual milhões de pessoas criam e compartilham seus próprios conteúdos”.

Para o juiz, no entanto, ‘trata-se de crime descrito no artigo 347 do Código Eleitoral, que, enquanto não cumprida a ordem, permanece ocorrendo, razão pela qual determino a imediata prisão em flagrante do senhor Edmundo Luiz Pinto Balthazar”.

Com informações da Agência Estado.

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Comportamento

Ex-padre dono de casa de swing pede votos com diabinhas

Campanha eleitoral tem de tudo, palhaço, ator, cantor, professor e até ex-padre na jogada. Mas não qualquer um que abandonou a batina,  o ex-padre também é dono de uma casa de swing. Não é brincadeira, veja a matéria que saiu no Terra.

“Te prepara porque tem muita sacanagem, mas não é nada do que vocês está pensando. É bem diferente”, avisou Roque Rauber, 71 anos, candidato à Câmara Municipal de Porto Alegre pelo PDT, ao ouvir a proposta da reportagem do Terra de acompanhá-lo em uma tarde de campanha. Mais conhecido como Padre Roque, ele é dono de uma das mais famosas casas de swing da capital gaúcha, o Sofazão.

Afastado da igreja desde os anos 70 e casado, Padre Roque recusa-se a abandonar o título católico. Sustenta que “uma vez padre, sempre padre”. A bordo de um ônibus – o mesmo que usa para fazer propaganda de seu estabelecimento – ele percorre as ruas da cidade, acompanhado de duas “diabinhas”, distribuindo santinhos e provocando quem passava pela rua. “Dessa forma, eu atinjo muito mais gente. Tu acha que isso não dá voto?”, perguntou, após uma de suas assistentes brincar com um motoqueiro que passava. “O povo quer isso, panis et circensis”, completou.

Antes mesmo do ônibus deixar o ponto de partida, um homem se aproximou do veículo e disse: “mas essas diabinha são só do padre? De acordo com a igreja católica, temos que dividir tudo”. A brincadeira já dava o tom do que estava por vir. Mulheres empurrando os maridos, gente gritando “Sofazão!” e outros que não entediam o que estava acontecendo. “Nós levamos tudo na esportiva, recebemos todo o tipo de reação, tem gente que se assusta com as diabas, mas é uma festa”, disse Roque, para emendar: “Olha um buteco, se preparem”, já prevendo a reação masculina.

O ônibus não é lá muito novo. De vez em quando a equipe tinha que arrumar os assentos, decorados com o símbolo do Sport Club Internacional, para não cair no chão. “Eu tenho uma ligação com o Inter, mas ontem estivemos no Olímpico e fomos muito bem recebidos pelos gremistas”, dizia Roque.

O apelo das diabinhas era obviamente sexual. Elas gritavam, mandavam beijos e brincavam muito com pirulitos, seguindo as ordens de Roque: “Mostra o pirulito para ele!”. “Comi uns 16 ontem”, contou Stéfany Martins, brincando com o doce na boca. “Se eu votar no senhor, ganho as duas?” e “o senhor me deu o santinho, mas e as diabinhas, não dá?”, foram algumas das manifestações ouvidas, principalmente, pelos profissionais do trânsito.

Apesar do grande assédio masculino, a dupla conseguia também interagir com as mulheres. Cada resposta era comemorada aos gritos. “As mulheres são mais difíceis, por isso comemoramos cada uma”, explicava a secretária do “padre”, Eliane Passos.

“Padre, o senhor lembra de mim? Em 2004 eu fui no Sofazão e tinha banho de espuma. O senhor me deu uma cortesia e quando eu cheguei em casa, minha mulher deu em mim porque achou o papel no meu bolso”, dizia o vendedor de uma loja ao se aproximar do ônibus. “O tempo todo eu escuto histórias de pessoas que foram no Sofazão”, afirmou o candidato.

Segundo Roque, sua fórmula para fazer campanha foi tomando forma aos poucos. “Eu tinha contratado as duas para distribuir panfletos, mas acabou virando isso. Elas são muito espontâneas, gostam da festa”, dizia, ao elogiar o trabalho que é feito por Stéfany e Silvana Claro. “O mais legal é a reação das pessoas, você as vê sorrindo quando o ônibus passa”, completou.

Roque é natural da cidade de Bom Princípio, a 76 km de Porto Alegre. Na década de 70, afastou-se do oficio religioso, e foi para a capital gaúcha na década de 90. Lá, abriu uma agência de matrimônio que mais tarde acabou virando o Sofazão. “No começo eu me escondia, tinha medo do que as pessoas poderiam pensar, mas depois vi que não estava fazendo nada de errado”.

Falando de política, atualmente ele é filiado ao PDT, e diz que sofreu preconceito do PT quando tentou se candidatar a uma vaga na Câmara federal. “Era a época do mensalão e eles estavam com medo de vincular a imagem com o sofazão”. Essa é sua terceira empreitada eleitoral. “Eu quero defender a liberdade das pessoas e acabar com o preconceito”, finalizou.

 

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Política

Deputados participam de agenda política e reforçam apoio a prefeitos no interior

Ceará-Mirim recebeu apoio de Gustavo Carvalho e Ezequiel Ferreira

Na noite desta sexta-feira (06), o deputado estadual Gustavo Carvalho e o deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza estiveram na cidade de Ceará-Mirim, ao lado do vice-governador Robinson Faria e do deputado federal Fábio Faria , para defender a eleição de Júlio César (PSD) a prefeito e Antônio Ivo (PDT), vice-prefeito.

Ezequiel Ferreira abriu o comício de Júlio César e Antônio Ivo realizado na noite desta quinta-feira (06), da coligação “Ceará-Mirim de Mãos Dadas”, que reúne o PSD, PTB, PDT, PPS, PHS e o PT. Importante colégio eleitoral da Grande Natal, o município tem hoje mais de 50 mil eleitores.

Walter leva apoio a candidatos em Parnamirim e Pedro Velho

O deputado estadual Walter Alves (PMDB) aproveitou a véspera de feriado para cumprir mais dois comícios nos palanques dos candidatos do PMDB que tentam se eleger nas eleições 2012. Os compromissos políticos desta quinta-feira (6) foram cumpridos em Parnamirim e em Pedro Velho.

No município de Parnamirim, o deputado levou apoio à candidatura de Antônio Batista (PMDB), o “Batista”, que disputa do cargo de vereador. No palanque, ao lado do prefeito Maurício Marques (PDT), Walter lembrou dos compromissos de Batista.

O segundo compromisso de Walter foi em Pedro Velho para apoiar a candidata Patrícia Targino (PMDB) que tem na família o histórico de prefeitos. Patrícia, que tenta ser eleger prefeita, dividiu o palanque com o ministro Garibaldi Alves Filho, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) e os deputados estaduais Walter Alves e Fábio Dantas (PHS). Walter foi apresentado ao enorme bandeirão “Verde-Bacurau” e, no discurso, enalteceu a parceria com o candidato a vice Augusto Gonzaga (PR).

 

 

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Jornalismo

Confira a agenda dos principais candidatos a prefeito de Natal para este sábado (01)

AGENDA ROGÉRIO MARINHO
7 horas – Gravação de programa eleitoral.
11h30 – Sabatina no IFRN com Sociedade dos Amigos do Beco da Lama.
16 horas – Caminhada no Km 6.
21 horas – Jantar de Adesão no Hotel Praia Mar.

AGENDA FERNANDO MINEIRO
6h – Gravação de programa eleitoral
9 horas – Caminhada na Av. Tomaz Landim, em Igapó (Encontro no início do Viaduto do Igapó).
15 horas reunião com escoteiros;
19 horas reuniões na Zona Norte.

AGENDA CARLOS EDUARDO
8 horas – Reunião com moradores do Monte Belo.
9h30 – Reunião com moradores do conjunto Aliança.
15 horas – Reunião com moradores das Rocas.
16 horas – Caminhada nos bairros das Rocas, Santos Reis e Praia do Meio (Largada na Rua Esplanada Silva Jardim, em frente à Vila dos Ferroviários, com chegada na Rua do Motor, no cruzamento com a rua 25 de Dezembro).
19 horas – Reunião com moradores do conjunto Gramoré.
20h30 – Reunião com moradores do bairro Nazaré.

AGENDA HERMANO MORAIS
12h – Evento no Imirá Plaza Hotel.

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