Esporte

Campeã da São Silvestre, Roseli Machado morre de covid-19 aos 52 anos

Foto: © Tião Moreira/Divulgação/CBAt

Faleceu nesta quinta-feira (8), aos 52 anos, a ex-fundista Roseli Aparecida Machado, vítima do novo coronavírus (covid-19). Segunda brasileira a vencer a Corrida Internacional de São Silvestre na história e atleta olímpica nos Jogos de Atlanta (Estados Unidos), no mesmo ano, Roseli estava internada em Curitiba. De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), ela foi entubada há duas semanas e não resistiu à doença.

Natural de Coronel Macedo (SP), Roseli cresceu em Santana do Itararé (PR). Começou a praticar atletismo aos 14 anos em Londrina (PR) e destacou-se nas provas de longa distância. Em 1996, ficou em 22º lugar na prova dos cinco mil metros em Atlanta, após levar uma pisada no calcanhar na corrida, e foi campeã da São Silvestre, completando os 15 quilômetros do percurso no tempo de 52 minutos e 32 segundos.

A paulista teve de encerrar a carreira em 1997, por conta de uma cirurgia malsucedida, mas seguiu ligada ao esporte. Formou-se em Educação Física e se especializou em Fisiologia do Exercício, passando a trabalhar como treinadora de atletismo a partir de 2002. Atualmente, tinha uma pequena empresa no ramo da construção civil.

“A Roseli teve uma história no atletismo brasileiro, venceu a São Silvestre, integrou a seleção brasileira, treinou nos Estados Unidos. Nós tínhamos uma grande amizade, fomos atletas pelo mesmo clube, treinamos juntos quando eu era juvenil, defendemos Londrina no começo das nossas carreiras. Estou muito sentido, vem as lembranças… Treinamos juntos na pista de Londrina quando era de saibro ainda”, disse o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, em nota divulgada pela entidade.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Quem tem vida saudável, tem mais chances no geral, não número isolado. Sedentário ,alcoólatra, religioso…ou da tua laia preguiçosa,os números estão aí: cês são 93% dos óbitos.

    1. Nosso capitão do mato, foi atleta também! Tiro de mer…a a distância e foi só uma gripezinha

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Diversos

UFRN é campeã Norte e Nordeste de League of Legends

A UFRN e-sports foi campeã da Liga Universitária do Norte Nordeste (LuNNE) de League of Legends (LoL), vencendo a Blackbulls Gaming, da Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE) por 3 a 0 na disputa melhor de 5. A equipe pernambucana era favorita na disputa por ser mais experiente e está jogando em casa. A vitória aconteceu no sábado, 3 de agosto, mas as medalhas só serão recebidas no próximo dia 18.

Para Cassiano de Góis, estudante de Ciência e Tecnologia e capitão do time, o título veio através de muita superação. “O Blackbulls tem uma excelente estrutura lá, eles treinam na universidade, já estão acostumados a grandes competições, já a gente ainda está se consolidando. Mas, o apoio está aumentando e esse ano conseguimos a bolsa-atleta”, destaca.

A vitória dos atletas da UFRN no LuNNE é um importante passo para a disputa do campeonato nacional da modalidade, o UNILoL, que acontece anualmente em São Paulo e a classificação é dada pelo ranqueamento das equipes nas suas regiões. “Nosso objetivo no ano é conseguir o ranqueamento para o UNILoL e a vaga para o mundial, queremos levar o nome da UFRN longe”, completa Cassiano.

LuNNE

O LuNNE foi realizado esse ano pela UFRPE para fortalecer ainda mais o cenário de esportes eletrônicos no ambiente universitário nas regiões Norte e Nordeste. Participaram as equipes das Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Regional do Cariri (URCA), além de UFRN e UFRPE, já citadas.

Com informações da UFRN

Opinião dos leitores

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Diversos

Campeã, Seleção Brasileira Sub-17 encanta e é comparada com times de 1970 e 1982

O baiano Carlos Amadeu comemorou o time sub-17 (Foto: Raphael Zarko)

Extraordinário, espetacular, magnífico. Além de títulos, a geração que venceu o Chile por 5 a 0 e ganhou o Sul-Americano invicto coleciona elogios de todas as partes. Os dois últimos treinadores que enfrentaram a seleção de Vinicius Junior, Alan, Lincoln, Paulinho e companhia admitiram que o Brasil sobrou no campeonato continental.

Também pudera. Foram nove partidas – sete vitórias, dois empates, com 24 gols marcados (média de 2,7 por jogo) e apenas três sofridos. A superioridade técnica, tática e física do Brasil poucas vezes foi tão exposta num torneio de base.

– São espetaculares. A melhor seleção que vi em muito tempo. Realmente me lembra time de 1970, de 1982. É uma geração maravilhosa, de grandes jogadores, muito talentosos. Carlos Amadeu comanda um time que me parece que vai renovar a seleção brasileira no futuro – apostou Carlos Restrepo, técnico da seleção colombiana sub-17, que ficou em quarto lugar e também se classificou para o Mundial da Índia, em outubro.

Vice-campeão, o argentino naturalizado chileno Hernán Caputto valorizou também os treinadores que comandaram os jogadores no Sul-Americano sub-15, em 2015, e no sub-17, disputado no Chile. Ele lembrou que passou experiência em Teresópolis com os dois técnicos e disse que aprendeu conceitos e novas maneiras para a profissão.

– Brasil tem uma geração extraordinária. Tiveram dois treinadores magnifícos, que são o Carlos Amadeu e o Guilherme Dalla Dea. Não me resta a menor dúvida de que boa parte deste grupo vai chegar ao sub-20. Tem Vinicius, Lincoln, os laterais… A verdade é que é uma equipe muito completa. Tiveram a sorte também de manter o time em toda a competição, o que é muito bom para um time. Estamos competindo num Sul-Americano, mas isso não tira a realidade: o Brasil é uma potência mundial – afirmou Caputto.

Orgulhoso, Amadeu lembrou dos tempos de torcedor, quando era apaixonado pela seleção brasileira, e acompanhava todas as Copas do Mundo. Na análise do técnico, os anos sem conquista do Mundial até 1994 transformaram e confundiram o futebol brasileiro.

– A gente sempre jogou muito bem, foi competitivo e tinha a plástica do jogo. Existe a tendência do campeão mundial criar escola. E nesse momento creio que perdemos um pouco essa compromisso com o espetáculo. A gente ouvia entrevistas: “quer espetáculo vai assistir em outro local, não aqui”. Mas o futebol é um espetáculo. Então tem que se preocupar em jogar futebol e tentar dar espetáculo para atrair o público. Esse é meu pensamento, é o pensamento que nós temos hoje. Por isso ficamos muito felizes de ouvir isso dos treinadores da Colômbia, do Chile. Não só eles. O pessoal da Conmebol nos reuniu durante o Sul-Americano e eles disseram que ficaram encantados com a nossa seleção. Eles amam o futebol brasileiro na sua essência – comentou Amadeu.

Globo Esporte

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Cultura

Presidente da Mangueira diz que título foi um resgate que escola merecia

mangueira-festaO presidente da escola campeã de 2016, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, disse que o título conquistado hoje (10) foi a vitória da “nação mangueirense” e do carnaval. “Foi um resgate que a Mangueira merecia”, disse logo após o resultado.

Com o resultado, a torcida da escola que estava na arquibancada entoou o grito “A campeã voltou”. Chiquinho concordou. “A campeã voltou, porque merecia voltar. A Mangueira tem uma história e não pode ficar fora desta disputa. Ganhar é uma consequência, mas ficar fora do desfile das
Campeãs, a Mangueira não pode. A Mangueira resgatou o que tem de mais importante que é a sua comunidade e o respeito de todo aquele morro e de todos os fundadores da Mangueira”.

Para o presidente, não foi sem razão que a escola, a última a desfilar no grupo especial neste ano, foi a campeã. “Não foi à toa que o povo esperou a Mangueira até o final”.

O intérprete da Mangueira, Ciganerey, disse que de certa forma o título é também para Luizito, que era intérprete da escola e morreu ano passado. Ele disse que pretende manter a sequência de história de bons cantores que começou com Jamelão e depois Luizito. “Eu só tenho que dar sequência a essa grande história de grandes intérpretes na Mangueira. Comecei bem, com o pé direito”, disse.

A Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar com a diferença de um décimo. Para o presidente Fernando Horta, a colocação mostrou que a escola fez um bom carnaval este ano, que foi muito disputado. “A Tijuca tanto podia ser em primeiro como em segundo. Parabéns para a Mangueira, parabéns para a Tijuca, porque foi resolvido com um décimo, carnaval disputadíssimo. No geral, foi legal e alguém tem que ganhar. Então está bem entregue o troféu à Mangueira”, disse.

O carnavalesco Mauro Quintaes também achou justo o campeonato da Mangueira. “Acho que a Tijuca ficar em segundo lugar na frente de concorrentes fortíssimos e com a Mangueira em primeiro, que fez um desfile irrepreensível, é uma honra”, disse.

Quintaes avaliou que o enredo que falou da terra e da lida do trabalhador deu certo, mesmo em um ano em que outras escolas também desenvolveram temas semelhantes. “Mostramos que você pode falar do mesmo elemento duas, três , quatro vezes. A criatividade do carnavalesco entra neste momento”, indicou.

A porta-bandeira do Salgueiro, Marcela Alves, comemorou ter conseguido junto com o mestre-sala Sidclei Santos, os pontos máximos (40), mas sentiu a escola não ter ganho o campeonato. “Somos uma família e é cada um torcendo por todos”, disse.

Ainda assim, ela disse estar feliz porque a Mangueira fez um bom trabalho. “Acho que a Mangueira fez um brilhante trabalho. O trabalho que o Leandro [o carnavalesco Leandro Vieira] conseguiu trazer para a Mangueira foi maravilhoso. Carnaval é isso aí, as seis que vão voltar no Desfile das Campeãs foram impecáveis. Então, acho que foi justo”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Cultura

Mangueira conquista o carnaval 2016 no Rio de Janeiro

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A Estação Primeira de Mangueira se consagrou campeã do Carnaval 2016 no Rio de Janeiro, com 269,8 pontos, após apuração das notas realizada nesta quarta-feira (10), na praça da Apoteose. Em uma disputa acirrada, decidida nos décimos, a Unidos da Tijuca ficou com o vice-campeonato.

A Mangueira encerrou a segunda noite de desfiles, já na madrugada de terça, homenageando a carreira da cantora Maria Bethânia, com o enredo “Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá”.

A escola não conquistava um título desde 2002 e passou por uma forte crise financeira, que resultou em resultados ruins nos últimos anos. Mas a estreia do carnavalesco Leandro Vieira trouxe a escola de volta a sua melhor forma, com alegorias e fantasias suntuosas, que ao mesmo tempo facilitavam o desfile de seus componentes.

Em sua comissão de frente, bailarinas faziam saudação a Oyá, o orixá que rege a homenageada. Com uma bela roupa e um truque de maquiagem que a deixou careca, a porta-bandeira Squel arrancou muitos aplausos ao lado de seu parceiro Raphael, e o casal conquistou quatro notas dez.

O desfile da Mangueira também contou com uma constelação de estrelas da MPB. com o quarto carro trazendo Caetano Veloso como destaque, ao lado de seu filho Tom, das cantoras Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto, Mart’nália e Ana Carolina, dos atores Antônio Pitanga, Renata Sorrah, Lúcia Veríssimo, além de Jards Macalé e Chico César, entre outros.

A homenageada brilhou radiante no último carro, que lembrava sua paixão pelo circo. Bethânia foi saudada por um público em delírio, que invadiu a avenida ao fim do desfile.

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Apuração

As notas foram lidas na seguinte ordem de quesitos: samba-enredo, enredo, comissão de frente, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução, bateria e alegorias e adereços. Alegorias e adereços foi definido como primeiro quesito de desempate, e bateria, o segundo.

Foram considerados 35 jurados, já que um julgador do quesito bateria foi cortado por conta de suposta amizade com Zezé Di Camargo e Luciano, homenageados da Imperatriz. Seguindo o regulamento da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), foi repetida a nota mais alta obtida por cada escola no quesito.

UOL

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Esporte

Nigéria conquista Mundial sub-17 e supera Brasil no número de títulos

13312584A seleção nigeriana sub-17 superou o México por 3 a 0, nos Emirados Árabes, e conquistou o seu quarto título do Mundial. Assim, o país se isolou como o maior vencedor do torneio nesta categoria.

A Nigéria já havia levantado a taça em 1985, 1993 e 2007. Até hoje, dividia a hegemonia com o Brasil, que levou a melhor em 1997, 1999 e 2003.

Na final desta sexta-feira, a equipe africana chegou à vitória com gols de Erick Aguirre (contra), Kelechi Iheanacho e Musa Muhammed.

A Suécia ficou em terceiro lugar do Mundial com vitória sobre a Argentina, por 4 a 1.

O meia nigeriano Iheanacho foi eleito o melhor jogador do torneio. O artilheiro da competição foi o sueco Valmir Berisha, com sete gols.

O Brasil caiu nas quartas de final para o México. Depois do empate por 1 a 1, os mexicanos venceram na decisão por pênaltis por 11 a 10.

Folha

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Televisão

A Fazenda: Bárbara Evans é a grande vencedora da sexta edição do reality

Untitled-1Logo após anunciar que o terceiro mais votado foi Marcos Oliver, Britto Jr. fez o comunicado mais importante de toda a temporada no programa ao vivo deste domingo (29).

— Por decisão do público, a grande vencedora da Fazenda, que leva o prêmio de R$ 2 milhões é você … Bárbara Evans.

A filha de Monique Evans não segurou a emoção e desabou em lágrimas. Ela venceu com 54,87% dos votos.

Ao ser questionada por Britto sobre o que pretende fazer com o prêmio de R$ 2 milhões, a loira disse que vai dar metade do dinheiro à mãe e que quis “vingá-la” por ter sido vice-campeã na quarta edição do reality!

— Quando a minha mãe veio, ficou aquele “será, será?”. Agora, eu vim buscar e levar esse dinheiro para casa.

Em cem dias de confinamento, Bárbara viveu todos os tipos de sentimentos possíveis. A filha de Monique Evans entrou no reality comprometida, mas ao saber, por meio de Paulo Nunes, que seu namorado havia xavecado uma amiga do ex-jogador pouco antes de começar A Fazenda, a jovem de 22 anos resolveu se entregar de corpo e alma a Mateus Verdelho. Os dois tiveram um romance bem intenso, marcado por crises de ciúme da menina e muito, mas muito amor.

A “branquela”, como era chamada carinhosamente por Mateus, também se destacou por se envolver em várias brigas. Os principais atritos da modelo foram com Andressa Urach, Denise Rocha e Ivo Meirelles.

Por outro lado, a loira criou uma belíssima amizade com Gominho e também se deu muito bem com Beto Malfacini e Aryane Steinkopf. Já com Yudi Tamashiro, Bárbara teve bons e maus momentos.

Em sua marcanta trajetória, Bárbara voltou de cinco Roças. Apesar de não ter tido muito êxito na maioria das provas, Bárbara venceu uma disputa, realizada apenas entre os integrantes da Equipe Ovelha, e ganhou um carro zero-quilômetro.

Por conta de todo este histórico, Bárbara conquistou a maioria dos brasileiros e, certamente, jamais será esquecida pelos fãs do reality.

R7

Opinião dos leitores

  1. Desconsiderem o meu último comentário, pois sumiu do blog. Parece que o moderador não gostou do comentário que lhe deu origem e acabou retirando-o do ar. A propósito, ele dizia o seguinte: "Pense numa notíca útil, instrutiva, educativa, edificante".

    1. Não estou entendendo mais nada o comentário reapareceu…

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Cultura

Balanço do Morro: Escola que contou história de Luiz Almir é Bicampeã do Carnaval de Natal

A Balanço do Morro é bicampeã do carnaval de Natal. Em 2012, a escola repetiu o sucesso do ano passado e consagrou-se, mais uma vez, campeã entre as escolas do grupo A. O resultado foi divulgado na noite de ontem, após um processo de apuração demorado e tumultuado na sede da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte). A Império do Vale, de Ceará-Mirim, foi a campeã do grupo B e, assim, conseguiu acesso ao grupo principal no próximo ano. As duas escolas, juntamente com as tribos de índios vencedoras, desfilam novamente, amanhã, na avenida Duque de Caxias.

Alberto LeandroComponentes da escola de samba Balanço do Morro comemoram o resultado final da apuração

Marcada para iniciar às 14h, a apuração só iniciou depois das 15h30. Os primeiros votos computados foram das tribos de índios do grupo B. Com 177 pontos, a tribo Tupinambás, do bairro Brasília Teimosa, foi eleita campeã. A presidente da agremiação, Joseneide da Silva, estava emocionada. “A tribo era comandando pelo meu padastro. Ele faleceu ano passado e eu tomei conta esse ano. Saímos com 180 componentes e estou muito feliz com esse resultado”, disse.

Em seguida, foi a vez da apuração do grupo B das tribos. Com um total de 158,4 pontos, a tribo Tabajara, de Felipe Camarão, sagrou-se campeã. “Nós desenvolvemos um trabalho importante no bairro. Nosso desfile foi uma homenagem à grandes nomes do folclore do Rio Grande do Norte. O trabalho foi cansativo, mas a recompensa venho com essa vitória”, afirmou o presidente do grupo, Paulo Lira. A tribo desfilou com 123 integrantes no sábado de Carnaval.

Esse ano, cinco escolas de samba desfilaram pelo grupo B. Quem conseguiu uma vaga no grupo principal no Carnaval 2013, foi a escola Império do Vale. A agremiação conseguiu 213,9 pontos. Para a avenida, os 300 foliões levaram as belezas e histórias do rio Amazonas. O presidente da escola, Lenilson dos Santos, contou que esse foi um ano de superação. “Ano passado nós fomos eliminados da competição. Já desfilamos no grupo principal e, esse ano, voltamos e demos a volta por cima. Conseguimos a vitória e, em 2013, estaremos no grupo principal”.

Já era noite quando a apuração do grupo A começou. As torcidas estavam presentes e vibraram a cada nota divulgada. Onze quesitos foram avaliados por quatro jurados. Desde o início, a Balanço do Morro foi ganhando distância das adversárias. Por volta das 21h, o resultado final foi divulgado. Somando 220 pontos, a escola que levou o tema “30 anos de comunicação: Luiz Almir” para avenida faturou o campeonato. “Tivemos muitas dificuldades esse ano, mas com a força de vontade dos componentes, fomos para a avenida e fizemos bonito. É muito emoção. Agora, é só comemorar com a comunidade das Rocas”, disse Cesar Filho, presidente da escola que, com essa vitória, acumula 25 títulos.

Fonte: Tribuna do Norte

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Cultura

Unidos da Tijuca é a grande campeã do carnaval do Rio

A Unidos da Tijuca foi eleita a campeã do carnaval carioca nesta quarta-feira (22). A escola da Zona Norte é a vencedora pela terceira vez em sua história após uma acirrada disputa na apuração do Grupo Especial que aconteceu nesta tarde na Sapucaí. Porto da Pedra eRenascer de Jacarepaguá foram rebaixas para o Grupo de Acesso A. O desfile das campeãs acontecerá no dia 25 de fevereiro (sábado).

A agremiação, campeã em 1936 e 2010, apostou mais uma vez na criatividade do carnavalesco Paulo Barros, famoso por trazer inovação para a Passarela do Samba. A escola trouxe vaqueiros, sanfonas e baião para celebrar Luiz Gonzaga, que completaria cem anos em 2012 se estivesse vivo. O enredo teve o título de “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”. A Tijuca alcançou 299,9 pontos.

Líder o tempo inteiro

Treze agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro disputaram o título de campeã do carnaval. Quarenta jurados avaliaram dez quesitos: mestre-sala e porta-bandeira, fantasia, conjunto, evolução, alegorias e adereços, comissão de frente, harmonia, bateria, enredo e samba-enredo.

O começo da apuração foi marcado por uma forte disputa entre Unidos da Tijuca e Vila Isabel. Até o quarto quesito analisado, o de alegoria, as duas dividiram a liderança, seguidas por Salgueiro e Beija-Flor.
A partir de alegoria, a Tijuca se isolou no 1º lugar, com a Vila Isabel caindo para a quarta posição após receber um 9,7. Após as notas de comissão de frente, as escolas ficaram separadas por apenas 0,2. Depois da divulgação do quesito bateria, Salgueiro entrou na disputa e continuou na briga até o final, ficando em 2º lugar.

O desfile

A Unidos da Tijuca foi a penúltima a entrar na Sapucaí no domingo (19). A bateria, comandada pelo mestre Casagrande, misturou forró ao samba para embalar o enredo sobre o Rei do Baião.

O desfile marcou ainda a estreia da rainha Gracyanne Barbosa à frente dos músicos. Foram 3,6 mil componentes, divididos em 33 alas. Quem puxou o samba foi o intérprete Bruno Ribas, neto do compositor Manacéa, e mais oito cantores de apoio.

A exemplo do ano passado, quando a escola deu o que falar ao exibir truques de ilusionismo na Avenida, a comissão de frente mais uma vez inovou ao dar vida às sanfonas de Gonzagão nas acrobacias de um ginasta romeno. A coreografia foi assinada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, bailarinos solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O carro abre-alas da Unidos da Tijuca, “Desembarque real”, trouxe uma corte com reis e rainhas de vários países chegando para a festa de coroação do rei do sertão, com destaques para Carla Horta, de realeza do cangaço, e João Helder, o cangaceiro real.

A família do rei do baião estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. A Asa Branca, um dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga, foi lembrada no centenário no último carro da escola, com três bolos gigantes com rádios que representavam o sucesso que o compositor fez pelo país.

Fonte: G1

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