Finanças

Alvo de denúncias, Casa de Saúde Dix-Sept Rosado, em Mossoró, acumula dívidas de R$ 32 milhões

A Casa de Saúde Dix-Sept Rosado em Mossoró acumula da dívidas, desde débitos trabalhistas, com fornecedores, prestadores de serviço, INSS e impostos, e hoje registra o valor assustador de R$ 32 milhões. Atualmente, interventores tentam pagar débitos e reestruturar prédio quase 1 ano depois, após fechamento, caos na saúde no ano passado, e denúncias. A junta interventora assumiu a administração do hospital no lugar da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim), entidade sem fins lucrativos responsável pela administração da unidade e que tem como presidente o ex-deputado federal Laíre Rosado.

A presença da junta interventora também é respaldada pelas Justiças Federal e Estadual em decisões judiciais. A Apamim e Laíre Rosado são investigados em ações trabalhistas, civis e criminais dos ministérios públicos Federal e do Trabalho. Em uma delas, o Ministério Público Estadual pede a dissolução da associação e a transferência da administração da antiga casa de saúde para o Município de Mossoró.

Entenda em conteúdo completo do G1-RN no link abaixo:

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2015/07/alvo-de-denuncias-hospital-no-rn-acumula-dividas-de-r-32-milhoes.html

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Justiça atende pedido do MPF e determina intervenção judicial na Casa de Saúde Dix-Sept Rosado

O Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró pediu e a Justiça Federal determinou a intervenção judicial na Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim), entidade que administra a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado. O objetivo é assegurar que a Junta Interventiva continue administrando a instituição, até que os problemas apontados na gestão dos antigos administradores sejam devidamente apurados.

A decisão da 8ª Vara da Justiça Federal em Mossoró prevê ainda que o Município mantenha o repasse de recursos financeiros à Apamim, a fim de que sejam restabelecidos, de forma integral e satisfatória, os serviços de urgência em obstetrícia, ginecologia, anestesiologia e pediatria, sob pena de bloqueio de conta pública ou remanejamento de verba destinada para a propaganda institucional.

Os procuradores da República Emanuel Ferreira e Aécio Tarouco participaram da inspeção judicial realizada na Apamim, na manhã da terça-feira, 23 de outubro, e concluíram pela “necessidade de imediato deferimento de intervenção judicial por parte da Justiça Federal”.

De acordo com o MPF, “tem-se que a situação administrativa da Apamim encontrou certa estabilidade e organização somente após o início dos trabalhos da nova diretoria indicada no bojo de intervenção judicial determinada na ação civil pública 1141-20.2014.5.21.0013, em trâmite na Justiça do Trabalho”.

Para os procuradores, somente a continuidade dos trabalhos dessa junta permitirá diagnosticar com precisão os graves problemas administrativos que impedem o bom funcionamento da instituição. A atual intervenção, conforme informado pelo Ministério Público do Trabalho na inspeção judicial, é alvo de impugnação e pode ser extinta a qualquer momento.

Os membros do Ministério Público Federal alertam que, no caso de se extinguir a intervenção da Justiça do Trabalho, “os mesmos agentes que anteriormente administraram a entidade e causaram esse estado de caos poderiam voltar a administrar a Apamim, em franco prejuízo à apuração dos fatos”.

Independente desse risco, o MPF aponta que a gravidade dos fatos, muitos deles comprovados na inspeção judicial, recomenda que os trabalhos da junta interventiva sejam reportados diretamente também à Justiça Federal. A demanda na Justiça do Trabalho tem como objetivo proteger mais especificamente os direitos trabalhistas diretamente desrespeitados pela Apamim.

A intervenção da Justiça Federal, por sua vez, permitiria alcançar de forma mais direta a proteção ao direito à saúde e à vida de todos que necessitam de atendimento na casa de saúde. Os procuradores agora aguardam o relatório da Junta Interventiva para decidir sobre novas medidas a serem adotadas. O processo na Justiça Federal tramita sob o nº 0800637-65.2014.4.05.8401 e é de autoria do Conselho Regional de Medicina.

Intervenção – Entre os motivos que levaram a Justiça do Trabalho a decretar a intervenção na Apamim estão os débitos com salários, fornecedores e bancos, além de dívidas trabalhistas, fiscais, previdenciárias, a falta de depósitos do FGTS dos empregados e de um balanço ou inventário patrimonial da entidade.

A Justiça do Trabalho nomeou uma junta interventora, formada quatro pessoas, que assumiu de imediato a gestão do hospital, com o objetivo de apresentar um diagnóstico completo da situação.

MPF-RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

TRT-RN: Casa de Saúde Dix-Sept Rosado sofre nova intervenção

JUIZ-MAGNO-KLEIBER-MAIA-050O juiz Magno Kleiber Maia, titular da 2ª Vara do Trabalho de Mossoró, decretou nesta quarta-feira (17) uma nova intervenção judicial na Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), entidade que administra a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado.

Na semana passada, o juiz já havia determinado a posse de uma junta interventora para administrar o hospital, no julgamento de uma ação cautelar do Ministério Publico do Trabalho e Estadual.

Um dos primeiros atos dos novos gestores da APAMIM foi garantir o pagamento dos salários de junho dos trabalhadores, por meio do bloqueio do repasse de recursos pela Prefeitura de Mossoró, no valor de R$ 760 mil, depositados em conta judicial.

A intervenção foi suspensa nesta terça-feira (16), por decisão liminar do desembargador José Barbosa Filho, da 2ª Turma de Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN).

Em uma nova ação, os representantes dos Ministérios Público do Trabalho e Estadual pediram uma nova intervenção judicial na APAMIM e a rescisão indireta dos contratos de trabalho todos os empregados da instituição, além da condenação da direção da entidade por dano moral coletivo.

Junto à ação, os procuradores anexaram o relatório preliminar elaborado pela junta interventiva sobre a situação do hospital e relatórios paralelos de outras entidades, como a Vigilância Sanitária e o Centro de Referência de Saúde do Trabalho Estadual (CEREST), entre outros.

Para o juiz Magno Kleiber Maia, “manter a gestão da APAMIM dentro de sua dinâmica atual é expor os trabalhadores aos riscos do meio ambiente de trabalho indicados e a uma forma de gestão que se vislumbra na contramão do que se espera”.

É preciso, na visão do juiz, “que haja mínimo de garantia e viabilidade de efetivação jurisdicional futura, diante do confirmado descontrole patrimonial da entidade”.

Baseado nesse entendimento, o titular da 2ª Vara do Trabalho de Mossoró deferiu parcialmente os pedidos do MPT/MPE e determinou a intervenção judicial imediata na APAMI.

Assim, a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado passará a ser administrada novamente por uma junta formada pela auditora Larizza Sousa Queiroz Lopes (diretora geral), José Edson da Silva Junior (Diretor técnico), Maria Invanise Feitosa de Vasconcelos (Diretora Administrativa) e Benedito Viana de Lira (Coordenador do Corpo de Enfermagem).

Com informações do TRT-RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

TRT-RN: Liminar suspende intervenção na Casa de Saúde Dix-Sept Rosado, de Mossoró‏

O desembargador José Barbosa Filho da 2ª Turma de Julgamentos do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) concedeu, nesta terça-feira (16), liminar suspendendo a intervenção judicial na Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM).

José Barbosa Filho fixou um prazo de dez dias para que todas as partes envolvidas no processo se manifestem em relação ao recurso apresentado pelos antigos gestores da Associação contra a intervenção determinada pelo juiz Magno Kleiber Maia, titular da 2ª Vara do Trabalho de Mossoró.

Em seguida, o desembargador levará o recurso para apreciação do Pleno do TRT-RN.

A intervenção judicial na entidade que administra a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado foi determinada, na última terça-feira (9), atendendo ao pedido do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual.

Entre os motivos que levaram o juiz a decretar a intervenção estão os débitos da APAMIM com salários, fornecedores e bancos, além de dívidas trabalhistas, fiscais, previdenciárias, a falta de depósitos do FGTS dos empregados e de um balanço ou inventário patrimonial da entidade.

O juiz nomeou uma junta interventora, formada quatro pessoas, que assumiu de imediato a gestão do hospital, com o objetivo de apresentar um diagnóstico completo da situação do hospital.

Um dos primeiros atos da nova administração foi garantir o pagamento dos salários dos trabalhadores relativos ao mês de junho, por meio de repasse de recursos pela Prefeitura de Mossoró, no valor de R$ 760 mil, depositados em conta judicial.

Com a liminar concedida pelo desembargador José Barbosa Filho, a junta foi destituída e a diretoria da APAMIM reassume a direção da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado até o julgamento do recurso pelos desembargadores do TRT-RN.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

MP e MPT apreendem documentos na Casa de Saúde Dix-Sept Rosado

Em coletiva de imprensa realizada na manhã dessa quinta-feira (21), o promotor de Justiça Flávio Côrte e o procurador do Ministério Público do Trabalho em Mossoró, Afonso de Paula Pinheiro Rocha, tornaram públicas algumas informações acerca da operação realizada na tarde de ontem, em Mossoró, quando foram apreendidos computadores e 12 malotes contendo documentos da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado.

A operação foi realizada devido a resistência da direção da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado em apresentar os documentos requisitados inúmeras vezes pela 1ª Promotoria de Justiça de Mossoró. Um desses documentos é o balancete geral de 2013 – no qual deve constar as verbas recebidas, os gastos e ainda todos os serviços feitos durante o período.

O representante ministerial reforçou que diante da importância dos documentos para uma análise profunda sobre a atual situação da unidade de saúde, a operação se fez necessária. A partir dessa análise, serão tomadas as providências cabíveis à situação. “Só podemos informar qualquer medida a ser feita, mediante a análise do que foi apreendido. Não nos cabe fazer juízo de valor nesse momento” afirmou.

O promotor de Justiça disse que um dos principais objetivos da operação é a garantia de boas condições de atendimento à população e de trabalho para os funcionários da Casa de Saúde, para evitar a superlotação de outros hospitais, como por exemplo, o Hospital da Mulher, que passou a atender os pacientes que iriam para a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado.

No âmbito dos direitos trabalhistas, o procurador-geral do MPT, Afonso Rocha, informou que a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado apresenta diversas irregularidades. Uma delas é o atraso no pagamento e a falta de repasse ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Durante a operação também foram tomados depoimentos de alguns funcionários da unidade  hospitalar. No total, foram recolhidos 12 malotes de documentos, além de alguns computadores. Todo o material e os equipamentos eletrônicos serão analisados com o auxílio do Núcleo de Apoio Técnico Especializado (Nate/MPRN) e pelo MPT.

A operação de busca e apreensão foi realizada pelo MP em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Militar,  Conselho Regional de Medicina (CRM-RN), Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Norte (Coren-RN) e auditores do Sistema Único de Saúde – SUS.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Principal maternidade de Mossoró não está fazendo partos. Grávidas estão sendo transferidas para outras cidades do RN

A principal maternidade de Mossoró não está realizando partos nesses primeiros dias de 2012.

Uma confusão no contrato entre os médicos e a prefeitura fez com que nenhum mossoroense nascesse na Casa de Saúde Dix Sept Rosado (CSDR) de ontem para hoje.

A CSDR é a única maternidade que faz partos de alto risco na região Oeste.

O convênio entre os médicos e o executivo de Mossoró venceu no último dia 31, e segundo a categoria não foi renovado.

A prefeitura nega o cancelamento do acordo e considera que os médicos pararam suas atividades por conta própria.

A Casa de Saúde Dix Sept Rosado está sem fazer partos desde 7h da manhã deste dia 1º de janeiro de 2012.

A grávidas estão sendo transferidas pelo o SAMU para outras cidades do RN.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *