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Inflação: consumidor não deve esperar alívio em janeiro, segundo IBGE

O Brasil fechou 2015 com inflação de 10,67%, a mais alta em 13 anos (em 2002, foi de 12,53%), e o ano novo começa prometendo… mais aumentos.

Este começo de ano terá novos reajustes em algumas capitais do país, principalmente de tarifas de ônibus e contas de luz, água e esgoto, e isso vai “pesar” no orçamento das famílias.

A afirmação é da coordenadora de Índices de Preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina Nunes dos Santos.

“Já são conhecidos vários itens que vão pesar no custo de vida. Um deles é o gasto com transporte, importante no orçamento das famílias. Alguns Estados já se manifestaram com aumentos relativamente fortes nas passagens dos ônibus urbanos”, disse.

“A energia elétrica vai ter reajuste também em algumas regiões. Contas de água e esgoto também aumentam, e para quem fuma, o cigarro também terá um aumento grande. Ou seja, janeiro vai concentrar alguns reajustes expressivos e de peso no orçamento das famílias”, afirmou.

Para 2016, o Banco Central prevê inflação de 6,2% e o governo, de 5,4%, segundo as projeções mais recentes.

Subindo

Em São Paulo, por exemplo, entra em vigor neste sábado (9) o aumento na tarifa do transporte público, de 8,57% para ônibus, trens e metrô.

Ainda em São Paulo, a contribuição para a iluminação pública será reajustada em 73% neste mês, de acordo com o IBGE. A data para que a mudança entre em vigor ainda não foi definida.

No mês passado, também na contribuição para iluminação pública, Curitiba teve aumento de 18%. A variação não foi considerada nos cálculos da inflação de 2015 e só será validada agora em janeiro.

Já a cidade do Rio de Janeiro teve aumento na tarifa de ônibus (11,7%), em 2 de janeiro. Além disso, o preço da passagem nos coletivos intermunicipais também vai subir 10,48% a partir deste domingo (10).

Belém terá aumento de 20% na conta de água e esgoto a partir do dia 23 de janeiro. Na capital paraense, não havia reajuste nessa categoria há sete anos.

Cigarro

Segundo o IBGE, no caso do cigarro, o aumento foi em dia 31 de dezembro do ano passado, mas só deve refletir nos indicadores econômicos a partir deste mês.

Os preços variaram de 10% a 20% de acordo com diferentes marcas e fabricantes.

Agência Brasil

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