Saúde

Após carreta com produtos químicos tombar na Grande Natal, Sesap emite alerta à população para evitar banho nas proximidades do Rio Pium e barracas de Pirangi do Sul

NOTA

Considerando o acidente ocorrido no dia 04 de Setembro do corrente ano onde uma carreta carregada de produtos químicos tombou e ocasionou derramamento de produtos químicos na Estrada de Cajupiranga, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP/RN), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) e das suas Subcoordenadorias – Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM) e Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (SUVIGE), vem orientar em relação aos cuidados que devem ser adotados face a essa ocorrência.

De acordo com a Nota do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – IDEMA, de 05/08/21: NOTA – Carreta tomba e derrama produto químico na Estrada de Cajupiranga, é recomendado evitar banho nas proximidades do Rio Pium e barracas de Pirangi do Sul.

Além disso, a SESAP/RN recomenda:

À população em geral:

Não entrar em contato direto com a substância;

Evitar contato com a água e solo nas regiões atingidas, até que laudos das análises ambientais comprovem que não há contaminação da água e solo decorrente do material químico proveniente do acidente;

Seguir orientações dos órgãos de meio ambiente sobre atividades recreacionais, como banho e de pesca nas regiões afetadas;

Buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima no caso de exposição ao produto, mesmo que não haja sintomas;

Contatar o Centro de Assistência Toxicológica do RN – CEATOX por meio dos telefones: 0800 281 7005 ; (84) 98125-1247 e 98803 4140 (whatsapp) em caso de exposição ou aparecimento de sintomas.

Aos profissionais de saúde:

Devem estar alerta aos sinais e sintomas característicos de intoxicação exógena;

Devem notificar os casos suspeitos e confirmados de intoxicação exógena na respectiva ficha do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Encaminhar cópia da notificação para o endereço de e-mail do Centro de Informaçõe Estratégicas em Vigilância em Saúde – CIEVS-RN ([email protected]). Telefones (24h) 0800 281-2801, 98102-5948.

O CEATOX/RN informa que os produtos químicos envolvidos no acidente são ácidos e por isso, quando em contato com o corpo, independente da via, podem acarretar sintomas imediatos ou tardios e intoxicações leves, moderadas ou graves.

As recomendações para os cuidados iniciais estão relacionados à:

Descontaminação(limpeza) da parte afetada, lavando apenas com água, sem utilizar pressão;

Se houver ferimentos estes devem ser limpos em primeiro lugar, evitando contaminar as áreas não afetadas;

As roupas contaminadas devem ser removidas, ensacadas duas vezes, lacradas e armazenadas com segurança;

Em caso de ingestão, pode ser oferecida uma pequena quantidade de água ou leite, caso a pessoa não apresente dificuldade para respirar ou engolir;

Buscar o atendimento médico mais próximo, referenciando o contato com o produto;

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Saúde

COVID-19: Contaminação em Wuhan, na China, pode ser dez vezes maior que o número oficial, diz estudo

Foto: Getty Images

Um estudo elaborado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China indica que o número de infectados em Wuhan – cidade onde o novo coronavírus apareceu pela primeira vez – pode ser dez vezes maior do que o registrado oficialmente pelas autoridades de saúde do país.

De acordo com reportagem da agência Bloomberg, o número de infectados em Wuhan alcançou 50 mil casos até abril, quando o estudo foi realizado. Já a projeção do CDC aponta a contaminação de quase 500 mil pessoas em Wuhan no período mencionado. Os dados foram divulgados na noite desta segunda (28).

O estudo estimou as taxas de infecção por Covid-19 em diversos pontos do território chinês. Segundo a Bloomberg, a análise se baseou em testes sorológicos realizados em uma amostra de 34.000 residentes de Wuhan e de outras cidades na província de Hubei, além de metrópoles como Pequim e Xangai e municípios nas províncias de Guangdong, Jiangsu, Sichuan e Liaoning.

Os pesquisadores identificaram uma taxa de anticorpos de 4,43% para Covid-19 entre os moradores de Wuhan, uma metrópole com 11 milhões de pessoas.

A taxa fora de Wuhan é significativamente menor, segundo o estudo. Em outras cidades de Hubei, apenas 0,44% dos residentes pesquisados tinham anticorpos contra o coronavírus.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China informou que o estudo foi realizado em abril, um mês depois que o país “conteve a primeira onda da epidemia de Covid-19”.

Apesar dos números constatados pelo CDC, os moradores de Wuhan voltaram às ruas. A razão dessa adesão da população à retomada é amparada pela orientação do governo chinês, que garante não haver desde maio novos casos de infecção pelo novo coronavírus no marco zero da pandemia.

Entretanto, o resultado do estudo mostra que Wuhan ainda é vulnerável ao Covid-19. O percentual registrado segue bem abaixo do limite mínimo (metade da população, segundo epidemiologistas) para se alcançar a imunidade coletiva.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. É meio óbvio. O lugar onde SURGIU tudo isso ser um dos poucos a controlar a situação e conseguir estabilizar e frear antes do mundo inteiro, e com o resto dos países atendo recordes de casos, é no mínimo de se estranhar.

  2. País comunista é outro nível, os esquerdopatas deveriam ir para lá, mas com dinheiro de propina, vão gastar nos EUA, França Caribe, ou seja, nos países capitalistas…????

  3. Interessante uma notícia dessas, se for verdade, onde está a eficiência da vacina CORONAVAC tão boa, como propala o calça justa?

    1. Você que se diz “médico” deve saber.
      Poderia dar uma explicação técnica sobre o assunto. Nos ajude.

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Saúde

Visitas presenciais na Cadeia de Ceará Mirim são suspensas após confirmação de contaminação de detento por covid

Foto: Ilustrativa

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) suspendeu nesta segunda-feira, dia 28, as visitas presenciais na Cadeia Pública Dinorá Simas Deodato, em Ceará-Mirim. A medida foi tomada após a confirmação de um interno infectado pelo novo coronavírus. O detento apresenta sintomas leves e está isolado para tratamento. As visitas virtuais para que os familiares se comuniquem remotamente com os privados de liberdade estão mantidas e, ainda em janeiro, serão ampliadas. O sistema prisional do RN tem 10.700 internos e 18 casos confirmados de Covid-19.

O Comitê de Crise da Seap, atendendo a Resolução Interadministrativa 04, suspendeu imediatamente as visitas presenciais na cadeia pública. O Artigo 16 da Resolução estabelece a suspensão de visitas nos seguintes casos: taxa de ocupac¸a~o de leitos de UTI esteja superior a 80%, de acordo com relato´rio epidemiolo´gico publicado pela SESAP, e/ou decretado “lockdown”; porcentagem de servidores contaminados igual a 20% do efetivo da unidade; e registro de contaminac¸a~o por Covid-19 em pessoa privada de liberdade nos u´ltimos 15 dias. Apenas um desses registros suspende a visita presencial.

A Seap determinou que as celas e ambientes de uso comum da cadeia pública fossem sanitizados. Estabeleceu ainda a fiscalização do uso de equipamentos de proteção individual por servidores e internos, além dos protocolos de segurança sanitária contra o Covid-19.

Além de Ceará-Mirim, as visitas presenciais estão suspensas na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Cadeia Pública de Mossoró, Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, Penitenciária Estadual de Pau dos Ferros e Penitenciária do Seridó, em Caicó. A suspensão foi motivada, também, considerando a taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19 superior a 80% nos municípios de Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó. Na Cadeia Pública de Caraúbas, a suspensão foi por falta de leitos no hospital local.

Para suprir a comunicação entre internos e familiares, em dezembro, a Seap ampliou em 100% o programa de visitas remotas e deverá reforçar, em janeiro, o programa com o aumento de oferta de vagas para visitantes virtuais e de computadores nas unidades. A televista garante o direito, por exemplo, ao grupo de risco do Covid-19 poder falar com o parente encarcerado. Nas demais unidades do RN, as visitas presenciais estão mantidas, de acordo com as regras de distanciamento social e medidas de combate e prevenção ao novo Coronavírus.

As visitas não têm contato físico e são limitadas a um parente por apenado, com limite de 30 minutos de duração a partir do primeiro contato, na~o sendo considerados os peri´odos de cadastramento, escaneamento corporal e demais procedimentos de acesso e deslocamento.

O RN é o único estado do Nordeste a não registrar óbito entre presos, policiais penais e servidores que atuam nos presídios.

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Denúncia

FOTOS: Garis denunciam descarte de lixo hospitalar em terreno baldio entre as avenidas da Integração e Jaguarari

Foto: Reprodução/InterTV Cabugi

Um completo absurdo em plena capital potiguar. Garis da Urbana denunciaram nessa quinta-feira(17) o descarte de lixo hospitalar em um terreno baldio, entre as avenidas da Integração e Jaguarari, no bairro de Nova Cidade. O material vai desde centenas de seringas, a agulhas e ampolas de medicamentos.

Um risco iminente não apenas de contaminação do solo, como de trabalhadores da área de limpeza ou de populares que passam pelo trecho. A área é usada como rota por motociclistas e carroceiros, entre os bairros de Candelária e Nova Cidade.

A Secretária de Saúde de Natal e a Urbana investigam o caso, e tentam, através de uma nota fiscal encontrada junto as seringas, o rastreamento da empresa responsável pelo descarte irregular. A Delegacia de Proteção ao Meio-Ambiente também foi acionada e apura o caso.

Opinião dos leitores

  1. Temos.que punir..os. Responsavel.por crime.multa.pesada.so asim.tem jeito.geraldo.dantas

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Saúde

Imperial College: Depois de chegar a 1,30, taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil cai para 1,02, mas ainda é considerada alta

Foto: Hermes de Paula / Agencia O Glob / Agência O Globo

A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil é de 1,02, de acordo com levantamento do Imperial College de Londres divulgado nesta terça-feira (1). Isso significa que, segundo a estimativa da universidade britânica, que tem 95% de exatidão, cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 102.

O índice representa uma queda em relação à semana passada, quando o Rt registrado foi de 1,30, mas ainda é considerado alto. A taxa de transmissão é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no Brasil. Quando está abaixo de um, indica tendência de estabilização.

Pela margem de erro das estatísticas, a taxa pode ser um pouco maior (Rt de até 1,11) ou menor (Rt de 0,94). O Imperial College também projeta que o Brasil registrará 3.640 mortes pelo novo coronavírus nesta semana.

O Globo

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Saúde

Restaurantes e academias são os lugares com maior chance de transmissão da Covid, dizem cientistas de Standford

Funcionária de restaurante usa máscara e protetor facial devido ao surto de doença por coronavírus (COVID-19) em Moscou, Rússia, 8 de julho de 2020. — Foto: Maxim Shemetov/Reuters

Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, usaram dados de movimentação de pessoas em 10 cidades dos Estados Unidos e criaram um modelo que sugere os lugares onde há mais chances de alguém se infectar com o novo coronavírus (Sars-CoV-2) sem o uso de máscaras e com reabertura de funcionamento.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica “Nature”, uma das mais importantes do mundo, na terça-feira (10).

De acordo com os dados reunidos para a cidade de Chicago, a terceira mais populosa do país, a ordem dos lugares, de maior para menor risco, seria a seguinte:

Restaurantes de “serviço completo” (aqueles em que as pessoas sentam para comer e são servidas por alguém)

Academias

Cafés e bares

Hotéis e motéis

Restaurantes de “serviço limitado” (aqueles em que as pessoas podem levar a comida ou sentar, mas pagam antes)

Centros religiosos

Consultórios médicos

Mercados

Lojas de mercadorias usadas

Pet shops

Lojas de equipamentos esportivos

Outras lojas gerais

Lojas de brinquedos ou relacionadas a hobbies

Lojas de material de construção

Lojas de peças automotivas

Lojas de departamento

Postos de gasolina (nos Estados Unidos, o próprio motorista costuma abastecer seu carro)

Farmácias

Lojas de conveniência

Concessionárias

“Se você tiver que ir a esses lugares, vá fora dos períodos de pico, quando há menos pessoas”, recomendou o autor sênior do estudo, Jure Leskovec, de Stanford, em entrevista ao G1.

Os pesquisadores chegaram às conclusões usando um modelo que se baseou nos movimentos das pessoas rastreados por celulares de 1º de março a 2 de maio, época em que as pessoas tiveram a mobilidade restringida pelas medidas para conter a transmissão do coronavírus.

A partir daí, construíram o modelo considerando maiores ou menores graus de mobilidade, a partir de diferentes datas, para ver como a transmissão do vírus se comportaria.

Com os dados, eles mapearam o que chamaram de “pontos de interesse” – locais não residenciais que as pessoas visitam como restaurantes, mercados e centros religiosos.

Eles descobriram – como outros estudos já vinham apontando – que a maioria das infecções por Covid-19 ocorre em lugares “superespalhadores”. Na região metropolitana de Chicago, por exemplo, 10% dos pontos de interesse foram responsáveis por 85% das infecções previstas para todos os lugares investigados.

“Calculamos a densidade de visitantes em cada ponto de interesse – quantos visitantes existem por metro quadrado. Quanto menor o número, menor a chance de transmissão. Quanto mais tempo as pessoas permanecem no local, maior a chance de transmissão. Nosso modelo considera esses dois fatores”, explicou Leskovec.

Mas há um detalhe: os dados de mobilidade foram computados quando o uso de máscaras era menos prevalente. Por isso, o modelo não leva em conta o uso delas.

“No entanto, na 2ª onda, vemos que a mobilidade das pessoas aumentou, mas o número de infecções não aumentou tanto quanto deveria. Portanto, atribuímos o número de infecções inferior ao esperado ao uso de máscaras”, disse o pesquisador.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que não apareceu comício de campanha eleitoral. Tá liberado aglomeração pela democracia uhuuu

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Saúde

VIDEO: ‘Levamos o vírus de uma casa para outra’, diz socorrista do Samu em São Paulo

“Estamos levando o vírus de uma casa para outra”, desabafa a socorrista do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Andrea Cristina Quinto. Os profissionais que estão na linha de frente na luta contra o coronavírus denunciam a baixa qualidade dos equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs, enviados pela prefeitura de São Paulo.

Segundo o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), o material que tem sido enviado para as equipes é de baixa qualidade. Aventais que deveriam ser impermeáveis, não são. Faltam espaço e local adequado para a higienização dos funcionários.

“O material que recebemos é muito ruim e escasso, muitas vezes recebemos doações de máscaras da população”, conta Andrea. “Temos três tipos de avental que são distribuídos às equipes, o azul mais resistente (raramente enviado), o amarelo (mais frequente) e o branco que praticamente não protege ninguém”, explica a socorrista. Este último, segundo ela, é o material que tem sido enviado para as bases do Samu atualmente.

O condutor Luís Pardini diz que em bases da zona leste “faltam álcool e material para a limpeza dos carros.”

Funcionários também questionam os espaços dos alojamentos, considerados por eles inadequado por permitir aglomeração.

“Nós não temos o respaldo da secretaria, de ninguém, nossos macacões são antigos, faz tempo que não tem uma licitação para comprar um equipamento melhor”, diz Pardini. “Existe uma degradação do serviço”, completa Andrea.

O R7 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, que informou, por meio de nota: “O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) conta com equipes de atendimento que seguem o protocolo pré-hospitalar a vítimas suspeitas de covid-19, elaborado por equipe técnica da coordenação do Samu, e não há relatos de eventos dessa natureza. Os EPI’s utilizados obedecem ao padrão da Anvisa e do Ministério da Saúde”.

A secretaria também informa que “em todos os atendimentos em que a vítima apresente sintomas gripais, a orientação do protocolo é que os mesmos coloquem máscara no paciente e acompanhante. O risco de infecção cruzada ocorre todas as vezes que as orientações sobre prevenção não são seguidas. Continuamos trabalhando para melhorar as condições de trabalho e orientando cuidados básicos aos servidores.”

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Esse isolamento não está dando certo em lugar algum onde está sendo aplicado. Essa é a grande verdade.

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Saúde

Saiba como evitar contaminação por covid-19 em casa e com entregas

Foto: Freepik

Ficar em casa não garante que a pessoa não se contamine com coronavírus, afirma o infectologista Luis Fernando Waib, da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia). Segundo ele, o risco ainda existe, pois, mesmo em casa, não existe isolamento absoluto.

“Você acaba interagindo, pega o elevador, vai buscar uma encomenda”, afirma. Ele explica que o que realmente ajuda a diminuir a chance de contaminação são as medidas de prevenção: isolamento social, utilização de máscaras quando sair e higiene frequente das mãos.

Foi o que aconteceu com Claudia Raia e sua família. “”Nós ‘coronamos’ em casa. Uma loucura. Desci para buscar uma comida e acho que foi no elevador” afirmou a atriz em entrevista à Harper’s Bazaar.

Para evitar se contaminar dessa maneira, é necessário utilizar máscaras quando for receber encomendas, não levar as mãos ao rosto e lavá-las assim que chegar em casa.

Para entregas de comidas e refeições, o médico recomenda que tire os alimentos da embalagem, coloque em um recipiente da própria casa e lave as mãos antes de comer.

Verduras, frutas e legumes devem ser higienizados como já se fazia antes. “A gente já lavava antes. Nenhuma doença desapareceu, só somou, então lavar esses alimentos já deveria ser da rotina.”

Alimentos que venham embalados e bananas não precisam ser higienizados, a recomendação é apenas de lavar as mãos antes de comer.

R7

 

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Saúde

Em Alcaçuz, há o temor da contaminação presos por covid-19, mais cedo ou mais tarde

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz não registra neste momento apenados positivos para Covid-19. O único registro se deu no complexo Rogério Coutinho, conhecido como pavilhão 5. Na ocasião, após o suporte e transferência do preso, os agentes penitenciários que tiveram contato com o homem foram afastados.

Contudo, há uma preocupação nos bastidores da maior penitenciária do estado, que fica localizada em Nísia Floresta, na Grande Natal. Da mesma forma que vem acontecendo em unidades prisionais pelo país, uma contaminação de presos pode ser iminente, e preocupa, além dos seus familiares, profissionais de saúde, administração e segurança quem frequentam o local.

Há o temor que agentes penitenciários, que assumiram seus cargos recentemente, não somente do Rio Grande do Norte, como os que chegam do Ceará e Pernambuco, por exemplo, de alguma forma, transmitam o vírus, já que são muitos os casos de pacientes assintomáticos em meio ao nível de transmissão no país que se chegou – de forma comunitária.

Na direção de Alcaçuz e da equipe da saúde, há um consenso da busca por uma estratégia para evitar ou amenizar uma contaminação em massa.

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Saúde

Pandemia do novo coronavírus entra numa semana estratégica para contenção ou disseminação do contágio, alerta Sesap

Fotos: Demis Roussos

A pandemia do novo coronavírus entra numa semana estratégica para contenção ou disseminação do contágio. O alerta foi feito pelo secretário adjunto da Saúde Pública no RN, médico Petrônio Spinelli, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20) para atualizar o quadro de ocorrências.

“Esta semana é estratégica e exige reflexões. O Governo do RN continua em processo de expansão de leitos para assistência a casos críticos em todo o Estado. São leitos em Natal e Mossoró, e também em cada região. A ideia é que todas as regiões tenham pontos de estabilização incluindo respiradores, seja pontos públicos ou privados. Este esforço vem dando resultados sim”, afirmou.

O Rio Grande do Norte apresenta nesta segunda-feira (20) aumento do número de internados, mas uma percentagem de ocupação de leitos críticos (em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva) está estável (21%), devido ao aumento da oferta. Hoje há 91 pessoas internadas em leitos críticos e observação, 16 casos em UCI (Unidades de Cuidados Intermediários) confirmados e oito suspeitos, e 18 internados em leitos clínicos.

Os casos suspeitos são 2.785. Descartados 2541. Confirmados, em 46 cidades, 595 casos. São 161 pessoas recuperadas. Há notificações em 151 municípios. São 27 óbitos e sete em investigação.

“O diagnóstico de hoje é a fotografia do que aconteceu 10 ou 14 dias atrás. Nos últimos dias vimos um processo extremamente preocupante de aglomerações. E essas aglomerações de hoje terão repercussão nos próximos dias com possível aumento de casos. Não termos colapso no nosso sistema de saúde é resultante das ações normativas, dos decretos do Governo do RN tomou. E também da compreensão da sociedade que adere às medidas de proteção”, explicou Petrônio.

O secretário, entretanto, alertou: “precisamos entender que todas as medidas de mitigação foram fundamentais para o quadro atual. Mas, tudo isso pode ser neutralizado pelas aglomerações dos últimos dias. O Governo do RN tem como meta evitar mortes, salvar vidas, por isso toma medida baseadas no conhecimento científico que devem ser respeitadas. É preciso intensificar proteção aos idosos e generalizar o uso de máscaras. Isso é comprovado mundialmente”, afirma.

MUDANÇA NO PERFIL

A análise do perfil da contaminação, explicou Spinelli, mostra que nos estados em que o sistema de Saúde está em colapso, ou perto disso, como Amazonas, Ceará e São Paulo, apresentam mudança no perfil da pandemia. Antes a maior parte dos contaminados eram pessoas que viajaram. Hoje a contaminação é comunitária e chegou às periferias como está comprovado em São Paulo e aconteceu em Nova York. E está tem sido característica também no RN com a contaminação indo ao interior.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Me impressiona o grau de "deseducação" de alguns "brasileiros-patriotas". Parece até que a Covid-19 surgiu na semana passada e aqui no Brasil. Se fosse algo tão novo assim, comentários como os vistos aqui em em dezenas de outros locais, não me espantariam. Mas vimos o que ocorreu e está acontecendo na China, Itália, Espanha, Irã, Reino Unido, Estados Unidos (pásmen!). Temos FATOS e EXEMPLOS! Do que deu errado e do que deu minimamente certo para conter a pandemia. Mas a seita que segue o atual "presidente?" é de um grau de ignorância (nos sentidos de falta de conhecimento e brutalidade, afinal, tem um mito por exemplo) que me surpreende.

  2. Kkkkkkkk…….esse desgoverno e irresponsável e míope (sem desmerecer os últimos) muita farra, mentira, desmantelo, e desorganização. O secretário um abestalhado incompetente, uma governadora inábil e fraca.

  3. Toda semana é a semana estratégica, desde março que eles repetem a mesma conversa, estão mais perdidos que cego em tiroteio

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Saúde

Projeto do IFRN busca identificar possíveis epicentros de contaminação

“Quanto maior o número de amigos contaminados eu tiver, maior a probabilidade de eu contrair a Covid-19? Estando um amigo de meu amigo contaminado, qual é o grau de risco que corro de ser contaminado? ” Essas e outras perguntas motivaram a equipe do Laboratório de Inovação Tecnológica (LIT) localizado no Campus Caicó do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) a criar o Corona Finder.

Orientado pelo professor Daniel Macedo, o Corona Finder é um trabalho que busca identificar futuros epicentros da doença antes que eles surjam efetivamente. Para isso, são utilizados recursos de Inteligência Artificial (AI). “O projeto surgiu com objetivo de tentar mapear a interação social como forma de amenizar o contágio do Covid19. Dessa forma, a proposta inicial era que as pessoas entrassem em nosso sistema através da autenticação de suas redes sociais (Facebook e/ou Instagram) para que fosse analisado o grau de proximidade com algum contaminado”, disse o professor Daniel.

Segundo o professor, a primeira etapa da iniciativa teve complicações logísticas. Para desenvolver a pesquisa, o sistema de Inteligência Artificial precisava consultar as localidades das fotos e locais visitados pela pessoa que tivesse logada ao Corona Finder, avaliando os últimos centros urbanos (e suas respectivas quantidades de contaminados) visitados. Tudo isso para poder ponderar o grau de exposição e contágio para o usuário. Porém, “o uso do Api Graph, (ferramenta do Facebook, onde o projeto começou a ser posto em prática) estava muito burocrático. Eles pedem um tempo para avaliar o projeto e liberar ou não o uso dessas informações através da API. Com esse tempo de isolamento (até mesmo nos EUA), presumimos que as coisas iam demorar”, declarou Daniel.

Hábitos pessoais de higiene

Partindo para o plano B, a equipe do LIT desenvolveu a ideia de avaliar os hábitos pessoais de higiene das pessoas e tentar analisar a influência desses hábitos na contaminação, considerando sua geolocalização, seguindo algumas etapas:

1 – Coleta de dados dos usuários sobre seus hábitos e localização (etapa atual);

2 – Cruzamento de dados entre a distância dos usuários para os três centros urbanos mais próximos e a densidade de contaminados em tal área;

3 – Análise, com uso de uma rede neural, dos hábitos (ou mesmo o fator localização) mais cruciais para a contaminação, através de treinamento de um sistema de Inteligência Artificial com dados de todo o Brasil.

“Com a inteligência artificial treinada, a gente vai verificar qual localidade está tendo o mesmo comportamento crítico definido pela IA, respeitando um ponto de partida dos epicentros atuais. Por exemplo, a cidade de São Paulo tem muitos contaminados. Quais cidades vizinhas a São Paulo estão sendo acusadas pelo sistema de Inteligência Artificial como tendo hábitos críticos?”, explicou Daniel sobre o Corona Finder e o que vem sendo desenvolvido.

LIT

Laboratório de Inovação Tecnológica do Campus Caicó do IFRN conta com a participação de aproximadamente 40 estudantes, em especial dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio em Informática e de Eletrotécnica. Destaca-se que o corpo docente do LIT é formado por engenheiros e, por isso, o laboratório conta com a parceria de professores da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMCM-UFRN), da área de saúde. O intuito é possibilitar a eficácia e a usabilidade dos sistemas desenvolvidos.

“A proposta do laboratório é trazer inovação tecnológica para a área da saúde e agronegócio, dois braços fortes de suas pesquisas atuais. “Envolvemos conceitos como Deep Learning, Big Data e Data Mining para tratar de projetos na área de saúde, como o Living with wings, plataforma de jogos digitais em software e hardware adaptados para pessoas sem os membros superiores, que concorreu na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) 2020, e o OpenDemia, sistema para previsão, detecção e rastreio de Pandemias e Endemias, relatou o professor Macedo.

“É importante ressaltar que na ideia inicial o Corona Finder é baseado no colaborativismo: quem estava contaminado deveria, por vontade própria, informar isso ao sistema, visto que essa informação específica não é pública. Obviamente, o sistema estava preservando a identidade da pessoa”, finalizou Daniel, que, no LIT, destaca como colaboradores e participantes das atividades de pesquisa os professores Raphael Costa, Rafael Câmara e Francisco Júnior, com quem divide a coordenação do Laboratório, além dos estudantes Breno Almeida, Bruno Souza, Idaslon Garcia, Ivo de Paiva e José dos Santos.

Acesse

Página do Projeto Corona Finder

Laboratório de Inovação Tecnológica do Campus Caicó do IFRN (Instagram)

Opinião dos leitores

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Diversos

Consumo liberado: análise da UFRN descarta contaminação em pescado de Tibau do Sul

Produção de ostras em Tibau do Sul. Fotos: Divulgação

Segundo pesquisa realizada e divulgada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está descartado o risco de contaminação à saúde pelo consumo do pescado potiguar. A análise foi necessária devido ao aparecimento de manchas de óleo no nosso litoral. Foram entregues à UFRN 17 amostras provenientes da Colônia de Pescadores de Tibau do Sul e Pirangi do Sul. Resultado: consumo liberado!

De acordo com matéria do Jornal Tribuna do Norte, o resultado da análise descarta o risco de contaminação em 10 espécies de peixes e 5 de invertebrados (sururu, ostra, polvo e lagosta) coletados no dia 27 de novembro. O procedimento realizado para detectar possíveis vestígios de petróleo verifica se os níveis de benzopireno (componente químico) encontrados no organismo das amostras estão acima do nível regulamentado internacionalmente como seguro para o consumo humano.

Os pescados analisados são provenientes da pesca artesanal realizada pelas colônias de pescadores de Tibau do Sul e, locais atingidos pelo petróleo no Rio Grande do Norte. O laudo concluído no último dia 9 de janeiro, foi o primeiro com amostras da pesca artesanal. Até então, somente os peixes provenientes da pesca industrial haviam sido analisados pela indústria da pesca. Também não há contaminação.

 

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Saúde

Gravatas usadas por médicos ou estudantes de Medicina podem contribuir com a contaminação de bactérias resistentes aos antibióticos, diz estudo brasileiro

Gravatas usadas por médicos ou estudantes de Medicina podem contribuir com a contaminação de bactérias resistentes aos antibióticos. A constatação é resultado de uma nova pesquisa brasileira publicada na revista Arquivos Médicos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

O estudo é de autoria dos pesquisadores Fernando de Andrade Quintanilha Ribeiro, Alessandra Navarini e Marina Pelicice Marcato. Eles usaram swabs (cotonetes estéreis) para coletar amostras de microrganismos da superfície de gravatas e camisas de médicos de um hospital-escola de grande porte localizado em São Paulo. Eles realizaram o mesmo procedimento com estudantes de Direito de uma universidade que também fica na capital paulista.

Os cientistas analisaram a possibilidade de contaminação das peças em ambos os grupos, além de verificarem o perfil de sensibilidade de bactérias que não pertencem à microbiota normal – ou seja, que não são comuns em um organismo humano saudável.

Os resultados indicam que as gravatas usadas por médicos e alunos de Medicina eram mais contaminadas do que aquelas que pertenciam aos estudantes de Direito. Além disso, as bactérias encontradas eram patogênicas.

O pesquisadores alertam que os profissionais de saúde, mesmo que lavem as mãos corretamente, podem se recontaminar pelo contato com as gravatas. Isso é considerado perigoso, pois as bactérias poderiam colonizar novas áreas dos hospitais e ainda contaminar pacientes debilitados.

A pesquisa mostra que não houve diferença significativa na contaminação das camisas dos dois grupos. Isso é explicado, segundo o estudo, porque as camisas são normalmente higienizadas, enquanto as gravatas, não.

O mesmo ocorre com jalecos e aventais: as peças podem transportar bactérias, mas o costume de lavá-las com maior frequência reduz esse risco.

Galileu

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Diversos

Até formol: Supermercado retira leites das marcas Parmalat e Líder de área de venda por suspeita de contaminação

fraude-leite-mprs-292O Walmart Brasil confirmou nesta quarta-feira, 19, que retirou da área de venda de suas lojas nos Estados do Paraná e São Paulo os leites das marcas Parmalat e Líder. A empresa afirmou que a medida é preventiva e segue sua política de segurança alimentar. A decisão tem conexões com a fraude do leite revelada na sexta-feira passada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.

A investigação feita pelas promotorias especializadas Criminal e de Defesa do Consumidor descobriu que, no trajeto das propriedades rurais à unidade da LBR Lácteos em Tapejara, alguns carregamentos de leite sofriam adição de água, para aumentar o volume, e de ureia – produto que contém formol, substância cancerígena -, para compensar a perda nutricional e driblar algumas análises. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão de materiais e documentos em duas residências, duas cooperativas e quatro empresas. O dono de um posto de resfriamento foi preso.

O Ministério Público também revelou que o Ministério da Agricultura (Mapa) já havia rastreado 299 mil litros enviados para processamento na unidade da LBR em Lobato (PR) e Guaratinguetá (SP). Na etapa seguinte, a empresa distribuiu 199 mil litros de leite UHT com a marca Líder, no Paraná, e 100 mil litros com a marca Parmalat, em São Paulo.

O Mapa revelou ter determinado o recall dos produtos. Em nota distribuída ainda na sexta-feira, a LBR assegurou que submeteu o leite a análises internas e externas, que atestaram a qualidade do produto.

Mesmo assim, revelou que recolheu o leite que ainda estava no mercado e, com isso, afirmou que “cumpriu com todos os procedimentos exigidos pela legislação e observou as cautelas aplicáveis ao caso”.

Como recall envolveria a notificação aos consumidores para que devolvessem pacotes que tivessem em casa, o Mapa ressalva que não pode afirmar que todo o leite (dos lotes em questão) tenha sido recolhido.

Estadão

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Diversos

Empresas fazem recall de leite contaminado

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, informou ontem (31) que três indústrias de laticínios protocolaram, nesta semana, no Ministério da Justiça, campanhas de recall para recolhimento de mais de 900 mil litros de leite adulterado.

A campanha da empresa Goiasminas, responsável pelo leite Italac, abrange 774 mil unidades de leite integral e desnatado. Serão recolhidos os produtos dos lotes que vão do L 05 KM3 ao L 23 KM1, fabricados entre 30 de outubro de 2012 e 9 de novembro de 2012 e válidos até 8 de abril deste ano.

A empresa Vonpar Alimentos, responsável pelo leite Mu-Mu, informou que fazem parte da campanha quase 150 mil litros dos lotes 3ARC, 1AJL e 1CPF, fabricados nos dias 18 de janeiro e 19 e 20 de fevereiro deste ano.

Já a campanha da Líder Alimentos do Brasil abrange o lote TAP1MB, fabricado em 17 de dezembro de 2012, mas, em nota, a empresa informou que todo o lote foi recolhido.

As responsáveis pelas marcas Mu-Mu e Líder admitiram ao Ministério da Justiça que houve adição de ureia ao produto.

A Operação Leite Compen$ado, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em parceria com o Ministério da Agricultura no começo de maio, revelou a adição de ureia para aumentar o volume do leite por empresas transportadoras do produto. Com o crime, transportadores lucravam 10% a mais do que os 7% já recebidos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro. O total de leite movimentado pelo grupo, no período de um ano, chega a 100 milhões de litros. Mais de 100 toneladas de ureia foram compradas pelos envolvidos na fraude.

De acordo com a coordenadora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Judi Nóbrega, a investigação mostrou que o responsável pela fraude não era a indústria, nem o produtor de leite, e sim o transportador.

Em nota, as empresas responsáveis pelas marcas Líder e Mu-Mu informaram que todo o produto contaminado foi retirado do mercado. Segundo o Ministério da Justiça, a empresa Latvida não protocolou recall porque o produto contaminado não chegou a ser distribuído no mercado.

Da Agência Brasil

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Cidades

Lagoas de Extremoz e Jiqui são usadas para diluir água contaminada com Nitrato

Os 130 poços utilizados pela Companhia de Águas e Esgotos do Grande do Norte (Caern) têm, sozinhos, capacidade para abastecer Natal inteira. O problema, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) é que muitos deles estão contaminados por Nitrato, o que torna essencial a utilização das águas das lagoas – hoje com baixo volume – para a diluição do poluente.

Só é considerada potável, a água que tem um índice de nitrato inferior a 10 mg/L. Alguns poços da cidade, que utilizam água do aquífero Barreiras, no entanto, ultrapassam este limite. A solução é pegar água em bom estado e somar à contaminada para diminuir o ínidice de contaminação. “Se não fosse isso, nem precisaria de racionamento porque os poços dariam para abastecer a cidade. Seria mais do que suficiente”, afirmou a Coordenadora de gestão dos recursos hídricos da Semarh, Joana D’arc Medeiros.

Em Natal, são utilizadas para este fim, a lagoa do Jiqui na parte sul da cidade (Zonas Leste, Oeste e Sul) e de Extremoz na Zona Norte. Ambas respondem, respectivamente, por (mais…)

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