Jornalismo

Delcidio pede absolvição no caso de Pasadena

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Na defesa prévia entregue ao juiz Sergio Moro, o ex-senador Delcídio do Amaral pede para ser absolvido da acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no caso da refinaria de Pasadena.

Segundo o MPF, Delcídio e mais nove pessoas causaram prejuízos de US$ 17 milhões na aquisição de 50% da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras.

A defesa de Delcídio defende a tese de que ele não se beneficiou com o dinheiro. Afirma que o montante foi usado exclusivamente para o pagamento de dívidas de campanha, o que configuraria caixa dois.

Pede também a absolvição sumária do petista no caso. Os advogados querem ainda que a acusação contra Delcídio deixe a vara federal de Curitiba, e seja julgada pela Justiça Eleitoral.

“É imperativa, portanto, a desclassificação do crime de corrupção passiva para o de falsidade ideológica eleitoral, cabendo,
consequentemente, a arguição de preliminar de incompetência do Juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba”, escreveram os advogados.

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Polícia

Delcídio: mudanças em Furnas deram início a conflito entre Dilma e Cunha

O senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) afirmou, em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), que o início do “enfrentamento” entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a presidente Dilma Rousseff foi motivado por mudanças que a petista promoveu na diretoria da estatal Furnas.

Delcídio firmou acordo de delação premiada com a PGR. O acordo foi homologado nesta terça-feira (15) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

No depoimento, dentro do acordo de delação premiada, Delcídio diz que a diretoria de Furnas anterior à atual era muito ligada a Eduardo Cunha e que, embora não tenha visto, acredita que o peemedebista tenha recebido vantagens ilícitas porque tinha “comando absoluto da empresa”.

Procurado pelo G1, o presidente da Câmara respondeu por mensagem de celular: “Não comento delação”.

Delcídio relata, então, que a presidente Dilma, “há uns quatro anos atrás”, promoveu uma intervenção na empresa para cessar com as práticas ilícitas. Ele afirma que à época havia muitas noticias de negócios suspeitos e ilegalidade na gestao da empresa e que, na impressão dele, “a coisa passou da conta”.

Segundo a delação do senador, a intervenção de Dilma na estatal deu início ao enfrentamento entre Cunha e a presidente “pois este ficou contrariado com a retirada de seus aliados de dentro da companhia.

Entre os aliados de Cunha dentro de Furnas citados por Delcídio estão o ex-prefeito do Rio de Janeiro Luis Paulo Conde, que faleceu no ano passado e presidiu a estatal entre 2007 e 2008; e o também ex-presidente da estatal Carlos Nadalutti Filho, que, em novembro de 2011, admitiu que chegou ao cargo por indicação do PMDB.

“Que atualmente em Furnas praticamente toda a diretoria é de confiança de Dilma Rousseff; que a atual diretoria é absolutamente técnica e vários nem são de Furnas; que questionado até quando durou o esquema de ilegalidades de Furnas, respondeu que até uns quatro anos atrás, quando Dilma mudou a diretoria, ou seja, até a penúltima diretoria”, diz trecho da delação de Delcídio.

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G1

Opinião dos leitores

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Polícia

Delcídio: “Fui escalado por Dilma e Lula para barrar a Lava Jato”, em nova “bomba” durante entrevista nesta terça

mi_15672475824980677Em entrevista, agora há pouco, ao colunista Lauro Jardim de OGLOBO, o senador Delcídio do Amaral jogou duas novas bombas sobre o Planalto. “Cadê o governo que se dizia republicano, que nada interferiria nas investigações? A gravação do Aloizio (Mercadante) confirma o que eles sempre negaram. Na minha delação fica claro que fui escalado, como líder do governo, pela Dilma e pelo Lula para barrar a Lava Jato”. Prosseguiu Delcídio: “O (ministro) Edinho (Silva) não sairá vivo deste processo. Ele arrecadava recursos ameaçando, na linha do ‘ou está com a gente ou está contra”.

As declarações do senador são nitroglicerina pura. Além de confirmarem sua delação, antecipada pela ISTOÉ em suas duas últimas edições e homologada hoje, as afirmações comprometem sobremaneira o governo, em especial a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Sobretudo porque confirmam a interferência dos dois nas investigações da Lava Jato. Os novos petardos do senador têm o potencial de implodir a estratégia do Planalto de fazer com que Lula seja alçado ao ministério de Dilma, a fim de alcançar o foro privilegiado, escapando de uma possível condenação pelas instâncias inferiores da Justiça.

Isto É

Opinião dos leitores

  1. Na delação do Delcídio, a Dilma é citada… desmantelando esquemas de corrupção! Quase chego a sentir pena dos coxinhas.

    1. ontonho quem tem pena são aves e a sua pzidenta é uma ave de RAPINA

    1. Digo, de mais nomes do PMDB, o grande parceiro do PT nessa quadrilha,

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Política

Conselho de Ética do Senado destitui relator do caso Delcídio do Amaral

o-momento-em-que-delcidio-sentiu-que-a-casa-caiuO Conselho de Ética do Senado destituiu hoje (24) o relator do processo contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Ataídes de Oliveira (PSDB-TO). O sorteio do novo relator será na próxima semana.

A defesa de Delcídio tinha pedido a substituição de Ataídes porque o partido dele declarou apoio à representação contra o senador petista.

A representação foi assinada apenas pelo PPS e pela Rede, mas o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), declarou à imprensa na época que o partido não assinaria do documento porque tinha interesse em ficar com a relatoria.

As regras do Conselho de Ética estabelecem que os partidos que representam contra o réu não podem relatar o caso porque não teriam imparcialidade no processo. Agora o PSDB deverá ficar fora do novo sorteio.

O relator que pegar o caso terá como primeira missão analisar a defesa prévia de Delcídio do Amaral e dar parecer sobre a abertura do processo – com a oitiva de testemunhas e o recolhimento de provas – ou se o caso deve ser arquivado.

Fonte: Agência Brasil

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Política

Delação de Delcídio pode desvendar centro político da corrupção, diz procurador

o-momento-em-que-delcidio-sentiu-que-a-casa-caiuO procurador da República Diogo Castor de Mattos, integrante da força-tarefa da Operação Lava-Jato, afirmou nesta quarta-feira, durante evento do Dia Internacional de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, que considera a possível delação do senador Delcídio do Amaral (PT- MS) importante para que a investigação revele o centro político do esquema de corrupção da Petrobras. O senador ainda não fechou o acordo de colaboração, mas sua defesa faz movimentos nesse sentido.

— Eu acho que (a delação) é emblemática. Pela primeira vez na história do país uma investigação chegaria tão longe: dentro realmente do coração político do possível esquema de corrupção e desvios de recursos públicos, de apropriação privada de coisa pública — disse Mattos.

O procurador afirmou temer que o processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma Rousseff desvie o foco da opinião pública das investigações sobre o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB – RJ). Em sua explanação a respeito das dez medidas contra a corrupção propostas pelo MPF, Mattos classificou a Operação Lava Jato como um “ato de ousadia”, capaz de quebrar paradigmas.

— O Mensalão ficou em cima do muro — criticou.

Ainda de acordo com o procurador, a lavagem de dinheiro virou profissão no Brasil. O crime contaria com agentes de corrupção racionais e qualificados e, por isso, seria mais difícil de combater.

Durante o evento, voluntários que recolheram grande quantidade de assinaturas em favor das medidas de combate à corrupção defendidas pelos procuradores receberam uma homenagem. Um grupo que assistia ao evento estendeu uma faixa de 50 metros com dizeres em apoio à Lava-Jato em frente ao prédio da Procuradoria da República no Estado do Paraná, no centro de Curitiba.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. Se botar a boca no mundo e falar a verdade ficaremos sabendo como muitos politicos enricaram ligeiro, inclusive os daqui do RN, pois com salario de deputado se vive bem, mas enricar é outra conversa. e outra, se nao me engano como foi dito na reportagem acima o patrao desse Sr. na época era FHC DO PSDB !!!! e nao viu nada ????

  2. Até agora o Blogueiro nao citou o que é manchete hoje em todos os portais nacionais:

    "Contratações na era FHC deram rombo de R$ 5 bi Usinas contratadas por Delcídio, mais prejuízo à Petrobras que Pasadena"

    Com a palavra os coxinhas e suas hipocrisias!

    P.S: Hoje nada é colocado para debaixo do tapete como nos governos tucanos!

  3. O governo do PT é o governo das trevas e da destruição.
    Em 13 anos deixou rastros quilométricos de corrupção, desordem e anarquia.
    O governo patético, asqueroso, maldito e repugnante do PT bate recorde mundial de cinismo, de mentira, de falta de habilidade política, de incompetência, de desonestidade e de mediocridade intelectual.

    1. Traduzindo…. Uma praga que esta destruindo tudo que resta neste País

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Finanças

MUITA GENTE COM OLHOS ARREGALADOS: Delcídio negocia delação

delcidioO senador Delcídio Amaral, que está há 13 dias preso, começou a negociar um acordo de delação premiada.

Hoje, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou a denúncia formal pela tentativa de obstrução de investigações relacionadas à Operação Lava-Jato.

Veja – Radar On-line, Vera Guimarães

Opinião dos leitores

    1. A hora de aparecer os podres é essa, não importa se foi FHC, Lula, Dilma, o papa ou a mãe de pantanha! Devemos torcer que todos os corruptos, independente de cor, credo, partido ou indicação, sejam denunciados e nós brasileiros teremos acesso as verdadeiras faces dos nosso eleitos!

  1. Fecha logo essa delação Delcídio, bota a boca no trombone e manda a pá de cal no que falta ao PT para ter toda cúpula envolvida em corrupção de forma comprovada e provada. Será um grande serviço a nação, saia dessa situação por cima, não se feche e fique sozinho assumindo as aventuras sinistras de desvio dos recursos públicos planeja, protegida e realizada por outros. Falta o quê? O PT já lhe condenou e você era o líder deles na câmara, imagine o que farão com outros.
    Mostre a dignidade que mora dentro de você e transforme seu abandono e ingratidão no caminho que falta a colocar o trem Brasil de volta aos trilhos da moral, respeito e legalidade.

  2. Se o ainda Senador resolver falar o que sabe vai ter muita gente em BSB e SP entalados com o peru de natal…..

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Política

Janot oferece denúncia contra Delcídio, André Esteves, Diogo Ferreira e Edson Ribeiro

alx_brasil-rodrigo-janot-procurador-geral-da-republica-20141211-001_original1O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta segunda-feira a denúncia contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), o banqueiro André Esteves, Diogo Ferreira, chefe de gabinete do ex-líder do governo no Senado, e o advogado Edson Ribeiro.

Todos eles são acusados dos crimes de impedir e embaraçar a investigação de infrações penais que envolvem organização criminosa (art. 2º, § 1º da Lei 12.850/2013 – reclusão de 3 a 8 anos) e patrocínio infiel (art. 355 do Código Penal – detenção de 6 meses a 3 anos).

O crime de exploração de prestígio (art. 357 do Código Penal – reclusão de 1 a 5 anos) é atribuído a Delcídio do Amaral, Diogo Ferreira e Edson Ribeiro.

A denúncia foi feita antes do encerramento do prazo, que seria em 9 de dezembro. O procedimento está oculto no Supremo Tribunal Federal e será encaminhado ao relator da Lava-Jato no STF, ministro Teori Zavascki.

Fonte: O Antagonista

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Economia

BTG perde R$ 6 bilhões na Bolsa com escândalo e ‘tira’ R$ 14 bi de grandes bancos

Como era de se esperar antes mesmo do início dos negócios, as units (cesta de ações variadas) do BTG Pactual (BBTG11) tiveram um dia para se esquecer nesta quarta-feira (25). As ações desabaram 21,01%, fechando o dia cotados a R$ 24,40, após o presidente do banco, André Esteves, ser preso durante a manhã no âmbito da Operação Lava Jato.

Na mínima do dia, os papéis chegaram a cair quase 40%, marcando a pior sessão da história da companhia e indo para o menor patamar já registrado na Bolsa, a R$ 18,86.

Não foi apenas a queda que chamou atenção, mas o volume financeiro negociado hoje também surpreendeu, superando em 12 vezes a média diária das últimas 21 sessões, alcançando os R$ 526,53 milhões. Com isso, o BTG fechou o dia com uma perda de R$ 6,091 bilhões de valor de mercado.

O banqueiro é suspeito de participar de um acordo para interferir na delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, disse a assessoria de imprensa do STF (Supremo Tribunal Federal) citando fala do relator do caso, ministro Teori Zavascki.

Grandes bancos perdem R$ 14 bilhões no dia
O movimento de queda das ações do BTG puxou também a derrocada dos demais bancos listados na Bovespa: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 27,91, -4,91%), Bradesco (BBDC4, R$ 21,89, -4,87%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 17,40, -6,45%).

Com isso, essas instituições perderam, juntas, R$ 13,912 bilhões de valor, sendo R$ 5,804 bilhões do Itaú, R$ 4,670 bilhões do Bradesco, e R$ 3,438 bilhões do Banco do Brasil.

Pouco antes do fechamento da Bolsa, o BTG confirmou os rumores de que o ex-presidente do Banco Central Persio Arida, sócio fundador do BTG e membro do conselho de administração da instituição, vai assumir o lugar de Esteves na presidência de forma interina.

Para a agência de classificação de risco Moody’s, a ausência de Esteves pode afetar a nota de crédito do banco, enquanto a Standard & Poor’s afirmou que não vai ter efeito imediato.

Os bonds (títulos de dívida) do BTG caíam forte, assim como as ações nesta sessão: as notas seniores sem garantia para 2020 de US$ 1 bilhão caíam 20%, para 72,4 centavos de dólares, o menor patamar histórico, enquanto as notas subordinadas perpétuas de US$ 1,3 bilhão recuavam 3,1%, para 89,36 centavos de dólares.

Mais cedo, a assessoria de imprensa do banco informou que o banco está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações.

Esteves foi preso na casa da família, no Rio de Janeiro e a operação incluiu buscas na residência do executivo do BTG Pactual e na sede do banco em São Paulo. A prisão é temporária, com prazo de cinco dias.

Fonte: UOL

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