Política

Dilma diz à revista ‘Time’ ‘ter convicção’ de que conseguirá votos contra impeachment

7jun2016---a-presidente-afastada-dilma-rousseff-no-palacio-da-alvorada-em-brasilia-durante-entrevista-para-o-jornal-the-new-york-times-que-foi-publicada-em-reportagem-na-edicao-desta-terca-dia-7-1465329138155Tomas Munita – 1º.jun.2016/The New York Times

A presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que acredita conseguir evitar o impeachment no Senado em entrevista à revista norte-americana “Time”, divulgada nesta quarta-feira (27). Questionada se conseguirá os 27 votos necessários contra o processo no plenário, ela respondeu “lutei para isso… e tenho a convicção de que posso vencer”.

“Estou sendo julgada por um não crime. O que está acontecendo no Brasil não é um golpe militar, mas parlamentar. Está afetando as instituições, as erodindo por dentro, as contaminando. Então, eu acredito que essa luta requer uma arma. Vivemos em uma democracia e a respeitamos. A arma nessa luta é o debate, a explanação e o diálogo.”

Na entrevista, Dilma voltou a defender a realização de um plebiscito para que o presidente que exercerá o mandato a partir de 2019 possa “comandar o país de uma forma melhor”. Ela também disse que o impeachment é misógino. “Quando uma mulher se torna a primeira presidente da República, abre espaço para uma avaliação da mulher que é muito estereotipada. De um lado são histéricas. De outro, insensível, fria e sem coração”, afirmou.

Crise econômica

A presidente afastada culpou a crise política por colocar o país em recessão, especialmente a partir do ano passado. À “Time”, falou ter tentado uma política a fim de prevenir que o pior da crise global chegasse. “Tivemos algum sucesso em 2011, 2012, 2013 e 2014.”

Lava Jato

Sobre a importância da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, para o futuro do Brasil, Dilma desconversou e disse que o país não tem monopólio sobre a corrupção. “A batalha contra a corrupção não é só sobre uma investigação. Ela é feita pelo avanço das instituições de controle e da legislação.”

Jogos Olímpicos

A petista voltou a dizer que não vai à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio por ter sido convidada em uma posição “injusta (…) muito secundária, que não condiz com o seu status presidencial”. “Fui eleita com 54,4 milhões de votos”, lembrou.

Em relação à segurança, disse que a estrutura não foi “construída ontem nem anteontem” e passou por testes, como a Copa do Mundo em 2014. “Eu quero dizer para você que os Jogos estão perfeitamente organizados para serem um sucesso. Eu falo isso pela contribuição que o meu governo deu para a realização deles. Espero que o governo provisório e interino dê continuidade a tudo o que está montado.”

Dilma ainda ressaltou que o vírus da zika não deverá ser um problema durante o evento esportivo, pois, com as temperaturas mais baixas, haverá menos mosquitos transmitindo a doença.

UOL, com AE

Opinião dos leitores

  1. Ela só fala sobre as presepadas que sua turma fez.
    Disso ela se faz de doida.
    Que situação…

  2. Tá parecendo um ESPANTALHO, Xou coruja vai cuidar dos teus netos. Tchau querida Nunca mais na historia deste País esses meliantes terão poder.

  3. Como tem piadista no PT e em todos os partidos políticos Nesse Brazil !! kkkkkkkkk MILITARES JÁ !!

  4. Quer fazer do POVO de maluco e idiota, já basta 13(treze)mentino. Vá aos meios de comunicações que justifique :LAVA JATO, PETROLAO, FUNDO DE PENSÃO e etc.

  5. Abaixo os hipócritas doentes que apoiam um golpista rodeado por corruptos comprovados governar o país.

  6. Qual a novidade, faz muito tempo que essa senhora não dia coisa com coisa. Natural essa ilusão nela, o detalhe é que agora ela tenta se enganar. Se animem não petralhas, agora é questão de dias.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *