Durma com um barulho desses, segue reportagem do Globo:
RIO – Professores de Direito vivem de ensinar o que a legislação do país considera certo ou errado e de fazer entender, nos casos adequados, como os infratores devem ser punidos. Dois desses professores, que atuavam até o início de junho na Faculdade Paraíso (FAP), em São Gonçalo, se veem agora num papel inverso, como alvos da lei. Depois de denúncias que apontam a falsificação de seus diplomas de mestrado e doutorado em Direito, Francis Wagner de Queiroz Ribeiro e Tathiana Lisboa Ribeiro enfrentarão um inquérito policial, instaurado a pedido do procurador da República José Maurício Gonçalves. A Faculdade Paraíso foi uma das três que recebeu nota zero no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), também encaminhou a denúncia à Polícia Federal para apuração do delito de falsidade ideológica. Os dois professores são avaliadores do Inep para autorizar, reconhecer e avaliar cursos de Direito em todo o país e, para tal, precisam ter, ao menos, o título de mestre, o que deve ser comprovado com diploma na candidatura à função.
Pelo visto isto virou moda na educação; aqui em Porto Alegre um reitor de três faculdades já foi punido por falsificar diplomas de doutorado, mba, etc.., denunciei o mesmo ao MEC, e continua na frente das faculdades.
Fui pró-reitor de uma das faculdades, o INEPE, por isto tomei ciência de problemas graves lá dentro.
E muitos alunos, advogados, médicos, etc.. continuam sendo enganados.