Economia

Economia brasileira cresceu 7,5% no terceiro trimestre, aponta monitor do PIB da FGV

Monitor do PIB — Foto: Reprodução/Ibre

A economia brasileira registrou alta de 7,5% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (19). Frente ao mesmo período de 2019, no entanto, o resultado é uma queda de 4,4%.

Segundo a FGV, em setembro o PIB teve uma alta de 1,1% ante o mês anterior. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado recuou 2,3%.

“O forte crescimento de 7,5% da economia brasileira no 3º trimestre, reverte, em parte, a forte retração de 9,7% registrada no 2º trimestre deste ano, em função da chegada da pandemia de Covid-19 ao Brasil, a partir de março”, diz em nota o coordenador da pesquisa, Claudio Considera.

Ele ressalta, no entanto, que o crescimento não é suficiente para recuperar o nível de atividade econômica, que segue 5% abaixo do observado no 4º trimestre do ano passado.

De acordo com Considera, o setor de serviços ainda tem dificuldades para se recuperar – mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento – por conta da elevada incerteza quanto ao futuro da pandemia.

Principais resultados

O Monitor do PIB apontou que no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2019:

O consumo das famílias caiu 5,1%, com retração de 8,7% no consumo de serviços;

Os investimentos (formação bruta de capital fixo) tiveram queda de 2,2%, com recuo de 8,2% em máquinas e equipamentos;

A exportação teve alta de 1,7%; enquanto a importação encolheu 24,4%.

Perspectivas e projeções para 2020

O indicador da FGV ficou melhor que o apontado pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central (BC), que apontou uma alta de 1,06% no mês.

O mercado financeiro estimou, na segunda-feira (16), uma retração de 4,66% para a economia brasileira neste ano

Na terça (17), o governo brasileiro reduziu para 4,5% a expectativa de queda para o PIB de 2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um tombo do PIB de 5,8% em 2020.

G1

Opinião dos leitores

  1. Cresceu 7,5% em relação ao trimestre passado, mas quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado teve queda 4,4%. É óbvio que quando se para a economia e ela retoma, terá crescimento em "V", o que não significa que teremos um PIB positivo neste trimestre. Alerta aos sonhadores, a inflação está de volta e vai levar parte de salário. Para os donos de empresa, não tem coisa melhor do que um trabalhador querendo trabalhar mais achando bom ganhar menos. Todos sonham em ser empresário e acordam com o despertador dizendo que hora de acordar para não chegar atrasado no trabalho.

  2. Que coisa.. parece um "V". Se não me engano um certo economista odiado pelas esquerdas (e foi o que mais infligiu derrotas aos bancos) falou em um recuperação em "V". Deus ajude o Brasil.

  3. Contribui para esse %.
    Casei, comprei uma bicicleta pra o meu MARIDO (pedalamos juntos), viajamos para Tambaba em lua de mel, etc. Ou seja, tenho orgulho em ter participado desses 7,5%

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Economia

Com pandemia, economia brasileira encolhe 1,5% no primeiro trimestre

Foto: Getty Images

A economia brasileira encolheu 1,5% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao último trimestre de 2019, já sentindo os efeitos da pandemia do coronavírus, segundo o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o menor resultado para o período desde o segundo trimestre de 2015 (-2,1%).

O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e riquezas produzidos pelo país, chegou a R$ 1,803 trilhão no período.

O encolhimento foi influenciado, principalmente pelo recuo no setor de serviços (-1,6%), que representa 74% de todo o PIB. Também houve queda na indústria (-1,4%), enquanto a agropecuária cresceu (0,6%).

Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o setor de serviços foi o mais impactado pelo isolamento social em diversos países do mundo.

“Aconteceu no Brasil o mesmo que ocorreu em outros países afetados pela pandemia, que foi o recuo nos serviços direcionados às famílias devido ao fechamento dos estabelecimentos. Bens duráveis, veículos, vestuário, salões de beleza, academia, alojamento, alimentação sofreram bastante com o isolamento social”, afirmou.

O resultado do primeiro trimestre interrompe a sequência de quatro trimestres positivos.

R7

Opinião dos leitores

  1. Deve vir coisa pior, sim. Um pais parado não pode ter PIB positivo. Lembrem-se que será quebradeira no mundo todo e não só no Brasil. Enquanto a solução for lockdown só irar piorar. Peçam satisfações a seus governadores.

  2. Este é o resultado do 1 trimestre: que compreende os meses de JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO. O 1 caso de corona vírus no Brasil apareceu no final de fevereiro (em grande parte do Brasil foi em março) …ações de fechamento do comércio deram na metade de março…portanto o impacto deste número do PIB pelo corona ainda é pequeno….vem coisa pior no próximo trimestre.

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Economia

Devidos aos efeitos da pandemia de covid-19, FMI prevê queda de 5,3% da economia brasileira este ano

Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

Devidos aos efeitos da pandemia de covid-19, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta queda de 5,3% da economia brasileira este ano. A previsão para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi publicada hoje (14) pelo FMI no relatório Perspectiva Econômica Mundial (World Economic Outlook, no título em inglês).

No relatório divulgado em janeiro, antes dos efeitos da pandemia de covid-19 na economia brasileira, a previsão do FMI era que a economia brasileira cresceria 2,2% neste ano.

Para 2021, a previsão é de recuperação, com crescimento do PIB em 2,9%. A estimativa anterior para o próximo ano era 2,3%.

A previsão para América Latina e Caribe é de queda de 5,2% da economia, neste ano, e crescimento de 3,4%, em 2021.

“Entre os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento, todos os países enfrentam uma crise de saúde, um severo choque de demanda externa, um aperto dramático nas condições financeiras globais e uma queda nos preços das commodities, que terão forte impacto na atividade econômica dos exportadores de commodities”, diz o relatório.

A economia mundial deve apresentar queda de 3%, em 2020, e crescer 5,8% no próximo ano. Em janeiro, o FMI previa que a economia mundial cresceria 3,3% este ano. O FMI destaca que “foi uma revisão extraordinária em um período tão curto de tempo”.

As economias avançadas, como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão, entre outros, devem ter queda de 6,1% no PIB, neste ano, e crescer 4,5% em 2021.

O FMI destacou que políticas eficazes são essenciais para prevenir resultados piores. “As medidas necessárias para reduzir o contágio e proteger vidas afetarão a curto prazo a atividade econômica, mas também devem ser vistas como um investimento importante na saúde humana e econômica a longo prazo. A prioridade imediata é conter as consequências do surto de covid-19, especialmente aumentando as despesas com saúde para fortalecer a capacidade e os recursos do setor, adotando medidas que reduzam o contágio”, diz o FMI.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Desde q Bolsonaro foi eleito é só desgraça nesse país.
    Parece até q ele tem pacto c o demônio

    1. Ótimo era o ladrao condenado Lula doando dinheiro dos brasileiros para Cuba , Venezuela, vagabundo faça o seguinte; se mude para o paraíso Venezuela

    2. Que bom ver seu desespero, estava melhor quando o Brasil era roubado pela quadrilha de corruptos.
      Estava melhor quando o Brasil emprestava dinheiro as ditaduras pelo mundo a fundo perdido
      Estava melhor quando descobríamos que ex ajudante de zoológico se tornou milionário sem trabalhar
      Estava muito melhor quando a justiça pede satisfação para saber de onde vieram os R$ 234 milhões das aplicações bancárias de doma Marise, a ex primeira dama que nunca trabalhou
      Estava melhor quando queriam liberar a maconha e a cocaína, mas não aceitam liberar a cloroquina para salvar vidas…
      Seus princípios estão com problema

    3. Rapaz , também não é assim . O mito Votei nele e me arrependo, também fez coisas boas . Não sejamos radicais como os esquerdistas .

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Economia

FGV: economia brasileira cresceu 1,2% em 2019

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – cresceu 1,2% em 2019, segundo dados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (18), o resultado foi provocado, sob a ótica da demanda, pelos crescimentos de 2,7% na formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 1,8% no consumo das famílias.

As importações também cresceram (1,4%) no período. As exportações, por outro lado, tiveram queda de 2,2% no ano.

Sob a ótica da produção, os três grandes setores cresceram: serviços (1,3%), indústria (1,5%) e agropecuária (0,5%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Em dezembro/2018 a previsão de crescimento era de 2,5%.
    O governo Bolsonaro entrega 1,2%.
    Crescimento menor q no governo Temer!
    Vai ser incompetente assim lá na casa do baralho…

    1. Considerando o país que recebeu após a "destruição" realizada pelos governos do PT e a conjuntura mundial (comparando com outros países, o crescimento brasileiro ficou bem situado), o presidente está realizando um excelente trabalho. O Brasil está se recuperando economicamente, os índices de segurança estão melhorando, a fronteira agropecuária está se expandindo, a política externa está reaproximando o país de países "do bem" e muitas obras de infraestrutura estão sendo entregues (várias delas há muitos anos aguardadas). O Brasil melhora visivelmente. E o RN, (des) governado pela governadora do PT, como está? Faz uma análise, "cumpanhero".

    2. Os caras não esquecem o PT partido que foi expulso do poder há alguns anos. Já furou o disco

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Economia

Economia brasileira ganhou tração, diz Banco Central

Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil

A diretoria do Banco Central concluiu, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que a economia brasileira ganhou tração. O documento foi divulgado nesta terça-feira (17) pela instituição e faz referência à decisão da última quarta-feira (11), quando o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual para 4,5% ao ano.

“Os trimestres seguintes devem apresentar alguma aceleração, que deve ser reforçada pelos estímulos decorrentes da liberação de recursos do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] e PIS-Pasep [programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público] – com impacto mais concentrado no último trimestre de 2019”, acrescentou o Copom.

Desconsiderando esses estímulos temporários (FGTS e PIS/Pasep), a expectativa é por um ritmo gradual de crescimento da economia.

Maior participação do setor privado

O Copom também discutiu a menor participação do estado na economia e as possíveis implicações para a atuação do BC na política monetária (basicamente sobre a definição da taxa Selic). Segundo o BC, há maior participação do crédito livre (em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) no mercado. Já o crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) tem diminuído, com menor participação dos empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e maior acesso de empresas ao mercado de capitais.

“Os membros do Copom julgam que as transformações do mercado de crédito e capitais tendem a aumentar a potência da política monetária”, diz o BC.

Na ata, o comitê acrescentou que os últimos dados da atividade econômica e a maior eficiência do mercado de crédito e capitais podem resultar em uma redução da ociosidade do setor produtivo “mais rápida do que antevisto e, com isso, produzir pressão altista na inflação”. Por outro lado, destacou que a ociosidade da atividade produtiva ainda é elevada.

Inflação

Segundo o Copom, as projeções de curto prazo para a inflação feitas pelo mercado financeiro foram particularmente afetadas pelos efeitos do “choque de preço” da carne que, segundo a instituição, ocorreu de forma mais intensa e prematura do que esperada. “As projeções consideram um efeito direto mais concentrado no último bimestre deste ano, constituindo-se o principal fator de elevação das projeções para 2019”, destacou no texto.

Em relação as preços administrados (como energia elétrica, gasolina, gás, transporte público e alimentos), o Copom considerou “a presença de condições benignas para a ocorrência de reajustes menores nas tarifas de energia elétrica, que já vêm se materializando nos últimos meses e devem prosseguir nos trimestres seguintes”.

Próximos passos

Para o comitê monetário, é preciso cautela na condução da política monetária dentro do atual ciclo econômico. “O Comitê enfatiza que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, acrescentou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Só quem ganhou foram mercado financeiro, bancos, milicos e agropecuarista exportador. O resto tá levando fumo!

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Economia

PIB: economia brasileira cresce 0,6% no terceiro trimestre e ensaia recuperação

Crescimento foi puxado pela indústria e serviços. Foto: (Germano Luders/VEJA)

A economia brasileira apresentou alta de 0,6% no terceiro trimestre deste ano na comparação com o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira, 29. Apesar do avanço, o resultado reflete a tímida retomada da atividade econômica do país, que registrou recuo de 0,1% no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de janeiro a março avanço de 0,4% no segundo trimestre. Em valores correntes, o PIB do 3º tri totalizou 1,842 trilhão de reais. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento é de 1,2%

O resultado do PIB aponta para um desempenho pior da economia brasileira em 2019 do que nos dois anos anteriores, quando o crescimento foi de 1,3% em 2017 e 1,1% em 2018. Segundo o mais recente Boletim Focus, do Banco Central, economistas estimam que o PIB deva avançar 0,99% neste ano. O Produto Interno Bruto é o principal indicador para medir o crescimento da economia de um país. O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo na moeda corrente do local.

Há tempos a economia brasileira não apresenta um avanço significativo. Tanto em 2018 como em 2017, o PIB foi de 1,1%. Em 2016 e em 2015, a economia teve retração, de 3,3% e de 3,5%, respectivamente. Devido a sinais de desaceleração de indicadores econômicos desde o início deste ano, bancos e consultorias passaram a cortar sistematicamente as projeções de crescimento para este ano.

Os cortes das projeções levam em conta, principalmente, a falta de articulação do governo para acelerar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional, além da dificuldade do Planalto em implementar medidas que possam estimular a atividade econômica. A aprovação de reformas, tanto da Previdência como tributária, adicionada a medidas de estímulos, poderiam trazer de volta a confiança de empresários e consumidores e, consequentemente, das decisões de investimentos.

Veja

 

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Economia

Editorial da Folha estampa “até que enfim” e destaca dados positivos da economia brasileira

Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

A Folha de S. Paulo, em editorial, comemora os dados da economia, que aliviam o desastre de governos anteriores:

“Pela primeira vez neste ano, há boas notícias na economia brasileira. Nem de longe é a salvação da lavoura, mas já serve como um alívio.

O índice de atividade do Banco Central – que é calculado com dados da indústria, dos serviços, do comércio e da agricultura – mostrou alta de 0,91% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores.

Foi o primeiro crescimento trimestral de 2019, e com uma taxa acima das expectativas. Com o resultado, boa parte dos especialistas está revendo para cima as expectativas para a expansão do PIB, que mede toda a renda do país.

A maioria acredita que o PIB terá elevação de 2% em 2020, depois de três anos marcando passo perto de 1%. Não é nenhuma maravilha, repita-se: nem mesmo basta para recuperar o nível de renda de antes da recessão de 2014-16.”

Matéria na íntegra aqui.

O Antagonista, com Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Depois de 12 ANOS de RETROCESSO ECONÔMICO, o país ter entrada em QUEDA da PRODUÇÃO INDUSTRIAL, o COMÉRCIO ver as VENDAS CAINDO a cada mês, os mesmo que continuam apoiando os culpados pelo caos econômico, soltam uma nota dessa minimizando TODO ESFORÇO feito pelo atual governo, PELO BEM DO BRASIL, CONTRA UM SISTEMA POLÍTICO VICIADO em benefícios. É muita desinformação, deveriam ter compromisso com o país, não com os provedores da corrupção. Alguma dúvida? Vejam as notícias desses veículos e os nomes denunciados no mensalão, petrolão e na lava jato. O resto é falta de respeito com o Brasil e atuação longe da verdade.

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Economia

PIB: Economia brasileira cresce 0,4% no 2º trimestre e evita recessão técnica

PIB da indústria cresceu 0,7% no 2º trimestre; fábrica de papelão ondulado para embalagens no interior de São Paulo — Foto: Fabio Tito/G1

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, segundo divulgou nesta quinta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2019 totalizou R$ 1,780 trilhão.

O resultado foi puxado, principalmente, pelos ganhos da indústria (0,7%) e dos serviços (0,3%). Já a agropecuária caiu 0,4%. Pela ótica da despesa, a taxa de investimento avançou 3,2% e o consumo das famílias cresceu 0,3%. Já o consumo do governo recuou 1%.

O resultado, embora reforce a leitura de fraqueza da economia brasileira em 2019, veio até um pouco acima do esperado e afastou o risco de entrada do país em uma “recessão técnica”, caracterizada por dois trimestres seguidos de retração do PIB.

Variação trimestral do PIB — Foto: Rodrigo Sanches/G1

O IBGE revisou a queda do primeiro trimestre de 2019. Ao invés da queda de 0,2%, o recuo foi de 0,1%.

Na comparação com igual período de 2018, o PIB subiu 1% no 2º trimestre. No ano, a alta é de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Perspectivas para o ano

Para o resultado fechado do ano, a expectativa dos analistas do mercado financeiro é de uma alta do PIB de 0,80%, ante um avanço que no início do ano era estimado em 1,3%, segundo dados do boletim Focus do Banco Central. Para 2020, a previsão de crescimento passou de 2,2% para 2,1%.

Em 2018, a economia brasileira cresceu 1,1%, após alta de 1,1% em 2017, e retrações de 3,5% em 2015, e 3,3% em 2016.

Na visão dos analistas, o impacto de medidas como liberação do FGTS e PIS, e a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência podem contribuir para alguma melhora do consumo e da confiança no 2º semestre. Por outro lado, a piora no cenário externo trouxe ainda mais incertezas para os próximos meses, em meio ao acirramento da guerra comercial entre China e Estados Unidos, piora da situação da Argentina e temores de uma nova recessão global.

G1

 

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Economia

Economia brasileira fecha 43 mil empregos formais em março

A economia brasileira fechou 43.196 empregos com carteira assinada em março deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações (1.216.177) e as de demissões (1.304.373) no período.

Esse foi o primeiro resultado negativo em três meses. A última vez que o Brasil havia registrado demissões foi em dezembro do ano passado, com o fechamento de 341.621 postos com carteira assinada.

O resultado surpreendeu os analistas do mercado financeiro, que estimavam nova abertura de vagas no mês passado.

Esse também foi o pior saldo para meses de março desde 2017, quando 62.624 trabalhadores foram demitidos. No mesmo mês do ano passado, foram registradas 56.151 contratações.

Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

Secretário vê ‘movimento natural’

O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, afirmou que o fechamento de vagas em março é um “movimento natural de mercado”.

Ele notou que, em fevereiro, a abertura de 173 mil vagas formais veio acima das expectativas do mercado, ocorrendo um ajuste no mês seguinte. Dalcolmo avaliou que as empresas atrasaram as demissões de fevereiro para março.

Para o subsecretário-substituto de Políticas Públicas e Relações do Trabalho, Mário Magalhães, os números do emprego formal mostram que a “economia não decolou”.

“Continua em um ritmo lento, em um certo compasso de espera em alguns setores. Tem a ver com a conjuntura, com a reforma da Previdência. Há uma expectativa do mercado que está em suspenso. Mas os resultados de março não significam que a economia entrou em processo de estagnação ou retração”, acrescentou ele.

Primeiro trimestre

Os números oficiais do governo mostram também que, nos três primeiros meses deste ano, foram criados 179.543 empregos com carteira assinada.

Já nos últimos 12 meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 472.117 postos de trabalho formais.

Com o resultado de março, o estoque de empregos estava, no final daquele mês, em 38.590 milhões de vagas, contra 38.118 milhões no mesmo mês de 2018.

Por setores

Os números do governo revelam que, em março, houve fechamento de vagas em cinco dos oito setores da economia.

O maior número de empregos criados aconteceu no setor de serviços. Já o comércio foi o setor que mais demitiu.

Indústria de Transformação: -3.080
Serviços: +4.572
Agropecuária: -9.545
Construção Civil: -7.781
Extrativa Mineral: +528
Comércio: -28.803
Administração Pública: +1.575
Serviços Industriais de Utilidade Pública: -662

Dados regionais

Segundo o governo, houve fechamento de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em todas as regiões do país em março deste ano.

Sudeste: -10.673
Sul: -1.748
Centro-Oeste: -1.706
Norte: -5.341
Nordeste: -23.728

O governo informou ainda que, das 27 unidades federativas, 19 tiveram saldo negativo (fechamento de empregos formais) em março deste ano.

Os maiores saldos positivos de emprego ocorreram em Minas Gerais (+5.163), Goiás (+2.712) e Bahia (+2.569 vagas).

Os maiores volumes de demissões foram registrados em Alagoas (-9.636), São Paulo (-8.007) e Rio de Janeiro (-6.986).

Trabalho intermitente e parcial

Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 10.328 admissões e 4.287 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em março deste ano. O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.

Como o total de admissões nessa modalidade foi maior que o de demissões, houve um saldo positivo de 6.041 empregos no período.

Foram registradas ainda, no mês passado, 7.085 admissões em regime de trabalho parcial e 4.956 desligamentos, gerando saldo positivo de 2.129 empregos. As novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

Ocorreram, ainda, 18.777 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, modelo de negociação também introduzido com a reforma trabalhista.

Queda do salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.571,58 em março. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve queda de 0,51%, ou R$ 8,1, no salário de admissão, na comparação com o mesmo mês de 2018.

Em relação a fevereiro de 2019, porém, houve uma alta real de 0,12%, ou de R$ 1,92, no salário médio de admissão, informou o Ministério da Economia.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A verdade!
    Jan + 34 mil
    Fev + 173 mil
    Mar – 43 mil
    SALDO DO GOVERNO BOLSONARO
    POSITIVO DE 164 MIL EMPREGOS

    1. E março teve carnaval, com muita contratação antecipada para fev.

  2. Vale para o Blogueiro e para vocês que ficam escrevendo besteiras por aí!!!!
    Antes de chegar a qualquer conclusão, raciocinem, pensem, COLOQUE TICO PARA FALAR COM TECO A FIM DE NÃO FICAREM PAGANDO MICO! Boa semana a todos

  3. Tenho 25 anos de mercado no Rio Grande do Norte , trabalho com vendas para empresas, conheço quase todos os maiores empresários desse estado. Ninguém está esperando a reforma da previdência para investir, abrir POSTOS de trabalho. O que realmente cria emprego é demanda e salário….. O governo sabe disso. O resto é MENTIRA!!! Se houvesse demanda para meus produtos abriria as vagas que fossem necessárias, independente da previdência. O argumento da reforma da previdência é o mesmo da reforma trabalhista. Tudo mentira.

    1. O que gera empregos é facilidade de se economizar e de se empreender.

    2. A única mentira evidente por aqui é o seu comentário, Da. Maria. De tão absurdo, nem dá prá comentar. Vade retro.

  4. Ninguém pergunta ao Rogério Marinho para onde foram os 6 milhões de empregos que a reforma trabalhista ia gerar?
    Como pôde ser observado com a reforma da previdência, ele é realmente muito bom com esses cálculos, deve ser por isso que mantém em sigilo!

    1. Disse tudo, se aprovarem essa reforma da previdência, irá aparecer outra coisa para poder gerar os empregos. Ou seja, fala muito e os empregos, nada.

    2. Aprenda a somar e subtrair e calcule os saldos apresentados no artigo. Melhor, LEIA o artigo. Não que isso vá fazer diferença pois, de gente como vc já sabemos a opinião: SEMPRE por seus próprios interesses e objetivando a volta da sua turma ao poder. Vcs são anti Brasil.

    3. Amiguinho, quem não sabe fazer uma conta simples é você! Você está se vangloriando por menos de 600 mil vagas de empregos geradas, a promessa foi de 6 MILHÕES!!! Lembre-se, essa reforma trabalhista passou com casca e tudo, até mesmo com a aprovação de trabalho insalubre pra gestantes. Onde estão os 6 milhões???

    4. Tem um artigo lá na frente onde o Secretário do Trabalho comenta essa sua questão. Leia, ao menos. Mas empregis foram criados após 2018, sucedendo três anos de queda. Isso é fato.

  5. Embora o saldo ainda seja positivo, precisamos das reformas propostas pelo governo Bolsonaro para que a economia do país deslanche. E a oposição não quer isso. Torce pelo pior, pensando em eventuais benefícios eleitorais. Para essa gente, só o poder e suas "boquinhas" importam. Para eles, o Brasil que se f…

    1. Ah ta kkkkkkk. A reforma trabalhista iria criar milhões de empregos, não dependia da reforma da previdência. A pergunta é, por que não gerou ?

    2. Gerou, "cumpanhero". Veja o saldo nos últimos 12 meses e no último trimestre. Veja que os empregos começaram a surgir em 2018, após TRES anos seguidos de queda. Informações estão no artigo, que seu fanatismo lhe impede até de ler. Pelo menos seja honesto e não comente.

  6. Com a palavra o deputado do mal que foi o principal articulador dessa aberração chamada reforma trabalhista. Onde estão os empregos que RM prometeu? Deveria ser processado por estelionato.

  7. É a maldita reforma trabalhista dando resultados. Falta só a amaldiçoada reforma da previdência pra esse País virar um caos de vez. Vamos monitorar os políticos do RN que votarão a favor dessa aberração. Vamos dar o troco já nas eleições do ano que vem. Acorda Brasil!

    1. Não force a barra. Ao contrário, não fosse a reforma trabalhista a coisa ainda estaria pior. Só que não é o único fator nem sequer o mais importante a considerar. Diga aos parlamentares da oposição para deixarem de molecagem e aprovarem as reformas do governo Bolsonaro, principalmente a previdenciária, que veremos a economia brasileira "bombar". Mas, vcs da oposição não querem isso. Torcem contra o Brasil. Torcem pelo pior, pensando que isso irá lhes ajudar a voltar ao poder. Esse é o nosso grande problema.

    2. Ceará-Mundão, não sei se esse é teu nome, mude teu discurso…tu só faz falar que a oposição tem que aprovar as reformas do governo Bolsonaro para a economia do país "bombar". Tu não tem garantia nenhuma disso. Isso também foi prometido pelo então deputado Rogério Marinho na época da reforma trabalhista e até agora o que foi visto foi exatamente o contrário, ou você não lembra disso???
      Pelos cálculos do então governo Temer, a reforma trabalhista geraria milhares de empregos já nos primeiros 2 anos…até agora nada!
      Pelos cálculos do então governo Bolsonaro, a reforma da previdência irá gerar uma economia de 1 trilhão em 10 anos….mas quem garante que isso ocorrerá mesmo??? Todo o memorial de cálculo da reforma da previdência foi declarado sigiloso, por que será????
      O governo deveria era parar de sacar dinheiro da previdência através da DRU, entre outras coisas que podia cortar!!!!

    3. Acorde vc. A previdenciária e urgente. Quase ninguém no RN se aposenta por tempo de contribuição, tudo sendo custeado por impostos de todos. A trabalhista só fez dar uma tolhida nas ações irresponsáveis. Quase nada se tem gerado de intermitentes por aqui. E se a idéia era baratear a mão-de-obra, a reforma deveria estar promovendo uma onda de contratações de intermitentes e temporários.

    4. Claro que é pseudônimo. Ou vc acha que alguém tem esse nome. E não se muda a realidade. Tem que aprovar a reforma sim. E dela depende o futuro do Brasil e do RN. Vc é que precisa adquirir juízo e consciência da realidade e largar dessa infantilidade de ser contra tudo que parte do governo Bolsonaro. Só lembrando que o presidiário Lula, qdo. presidente, fez DUAS reformas da Previdência (2003 e 2005) e a louca ensacadora de vento enviou proposta ao Congresso em janeiro de 2016. Fatos concretos. Vire o disco vc, rapaz, e ao menos finja ser brasileiro.

    5. A propósito, os cálculos serão mostrados agora, no momento apropriado. Quanto à DRU, lembre que os governos do PT foram seus fortes defensores. Assim como fizeram (Lula em 2003 e 2005) e propuseram (Dilma em janeiro de 2016) reformas previdenciárias. Fatos concretos. Sem mimimi.

    6. Tu é muito explosivo Ceará-Mundão.
      O constante uso do argumento ad hominem não é bom para diálogos argumentativos.
      Perde credibilidade…fica a dica e boa sorte!!!

    7. Pois, é a DRU foi criada em 2000 no em 20%. O PT a manteve, reeditando-a, de sorte a prorrogar até 2015. Aí Temer conseguiu do Congresso prorrogá-la e majorá-la para 30%. Mas como sabemos, se for 20% pode (é lindo, fofo, progressistas, cute-cute…).; 30% é coisa de gente que quer mandar pobre para a câmara de gás.

    8. Meus comentários não tentam "mudar" ninguém, IBM. Muito menos alguém claramente de esquerda, como vc, que NUNCA admitirá a realidade. O povo brasileiro não quer mais a esquerda, meu caro, e por isso elegeu Bolsonaro. Infelizmente, o RN foi na contramão e pagará o preço da escolha equivocada, embora eu sinceramente torça pelo contrário (mas não creia nisso). Apenas não suporto mentiras e injustiças (estão fazendo isso com o Bolsonaro desde a eleição) e não sei torcer contra meu pais. Não sou suicida, talquei?

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Economia

Economia brasileira deve crescer 1,9% este ano, prevê Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A economia brasileira deve crescer 1,9% este ano. Essa é a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, divulgada nesta quarta-feira (6) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A estimativa é menor do que a divulgada pela organização em novembro do ano passado, que foi de 2,1%. Para 2020, a OCDE manteve a previsão de expansão em 2,4%.

Apesar da redução na estimativa, de acordo com a entidade, uma recuperação moderada da economia está em curso no Brasil. “Maior confiança das empresas, menor incerteza política, inflação baixa e melhora no mercado de trabalho servirão de base para a demanda interna”, diz o relatório.

Para a OCDE, a implementação bem sucedida da agenda de reformas do novo governo, particularmente a reforma previdenciária, continua sendo fundamental para uma retomada mais forte do crescimento.

Em 2018, o PIB fechou com crescimento acumulado de 1,1% em relação ao ano anterior. O PIB também fechou 2017 com expansão de 1,1%, mas nos dois anos anteriores registrou queda: 3,3% em 2016 e 3,5% em 2015.

A projeção da OCDE está abaixo da expectativa do mercado brasileiro. De acordo com o último boletim Focus, do Banco Central, a estimativa para a expansão do PIB é de 2,48% para este ano e 2,65% para 2020.

PIB mundial

De acordo com a OCDE, a economia mundial também continua perdendo força, por isso houve redução da estimativa de crescimento para 3,3% em 2019 e 3,4% no próximo ano. Em novembro, a organização previa expansão de 3,5% tanto neste ano quanto em 2020.

As perspectivas econômicas são mais fracas em quase todos os países do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo), em especial na zona do euro, nomeadamente a Alemanha e a Itália, bem como para o Reino Unido, o Canadá e a Turquia.

A OCDE identifica a desaceleração chinesa e europeia, bem como o enfraquecimento do comércio global, como os principais fatores que pesam sobre a economia mundial.

Impactos

“Vulnerabilidades oriundas da China e enfraquecimento da economia europeia, combinadas com uma desaceleração do comércio e da indústria global, alta incerteza política e riscos nos mercados financeiros, poderiam minar o crescimento forte e sustentável no médio prazo em todo o mundo”, diz a entidade.

A entidade alerta ainda que novas restrições comerciais e incerteza políticas podem trazer efeitos adversos adicionais ao crescimento global.

“As restrições comerciais introduzidas no ano passado são um entrave ao crescimento, investimento e padrões de vida, particularmente para as famílias de baixa renda”, diz o relatório. “O diálogo multilateral deve ser intensificado para evitar novas restrições comerciais prejudiciais e para aproveitar as oportunidades de maior liberalização que poderiam beneficiar todas as economias”.

A recomendação da OCDE é que os bancos centrais continuem apoiando suas economias e garantindo que as taxas de juros de longo prazo permaneçam baixas, mas ressalta que a política monetária sozinha não pode resolver a crise na Europa ou melhorar as perspectivas modestas de crescimento a médio prazo.

“Um novo estímulo fiscal coordenado em países europeus com baixo endividamento, juntamente com reformas estruturais renovadas em todos os países da área do euro, impulsionariam uma recuperação do crescimento, a produtividade e estimulariam o crescimento dos salários a médio prazo”.

Agência Brasil

 

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Diversos

Economia brasileira cresce 0,2% no segundo trimestre

A economia brasileira registrou alta de 0,2% no segundo trimestre, em relação aos três meses anteriores, informou o IBGE nesta sexta-feira. O resultado inclui o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no período em que o país foi afetado pela greve dos caminhoneiros, em maio. No primeiro trimestre, o PIB havia crescido 0,4%.

A expectativa de economistas era de resultado praticamente estável. Segundo analistas ouvidos pelo GLOBO, as projeções estavam entre alta de 0,1% e 0,3%. A medida de previsões da Bloomberg apontava avanço de 0,1%. Alguns entrevistados esperavam retração.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, o PIB registrou alta de 1%. Já no acumulado em quatro trimestres, a alta é de 1,4%. Ou seja, se o ano tivesse terminado no segundo trimestre, seria esse o crescimento da economia.

Há duas semanas, o IBC-Br, índice de atividade calculado pelo Banco Central que funciona como uma espécie de “prévia do PIB” indicou retração de 0,99% no segundo trimestre. Na ocasião, economistas indicaram o reflexo da greve dos caminhoneiros sobre a produção no país, que chegou a causar um tombo de 10,9% na indústria em maio.

De acordo com o mais recente boletim Focus, divulgado na segunda-feira, a economia deve crescer 1,47% neste ano. Essa previsão chegou a ser de quase 3% no início do ano, antes da greve dos caminhoneiros. A incerteza em relação ao cenário eleitoral também afeta a confiança de investidores.

Revisão do resultado do primeiro trimestre de 2018

O IBGE revisou o resultado do primeiro trimestre, em relação ao quarto trimestre de 2017: de alta de 0,4% para alta de apenas 0,1%. A alta de 0,2% no quarto trimestre do ano passado foi revisada para estabilidade (0%). Já a alta do terceiro trimestre do ano passado passou de 0,3% para 0,6%.

O Globo

 

Opinião dos leitores

    1. Para quem vinha de dois anos caindo mais de 3%.
      Assino embaixo.

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Diversos

Economia brasileira cresce 0,1% e fica estável no terceiro trimestre

O IBGE informou nesta sexta-feira (1º) que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,1% no terceiro trimestre e ficou praticamente estável em relação aos três meses imediatamente anteriores.

Ainda assim, é o terceiro trimestre seguido de resultado positivo. O resultado veio um pouco abaixo do previsto pelos analistas, que esperavam uma alta de 0,3%. No entanto, o IBGE revisou o desempenho do PIB em trimestres anteriores, puxando para cima o resultado da economia no acumulado do ano.

Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,4% entre julho e setembro deste ano. Neste ano, até setembro, a expansão é de 0,6%.

Antes da divulgação deste resultado, a expectativa dos analistas era de um crescimento do PIB de 0,7% neste ano.

O Codace (Comitê de Datação de Ciclos), grupo de reúne economistas para estudar os ciclos econômicos no Brasil, avalia que a recessão terminou em dezembro de 2016, após 11 trimestres seguidos de queda –segundo o grupo, a recessão começou no segundo trimestre de 2014.

A principal dúvida é sobre a capacidade do país em manter a trajetória de recuperação, em meio a incertezas em relação à dinâmica das contas públicas, o que pode voltar a disparar os juros, o câmbio e a inflação.

A dívida brasileira, hoje equivalente a 74% do PIB, cresce de maneira acelerada e o governo enfrenta dificuldades em colocar em prática medidas de contenção do aumento das despesas. A principal delas, a reforma da Previdência, enfrenta forte resistência de parlamentares.

RESSUSCITA

A principal novidade deste PIB é a recuperação do investimento, que subiu 1,6% após quatro trimestres seguidos no vermelho e desde 2013 em tendência declinante.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, porém, o investimento ainda cai 0,5%.

A virada para o positivo ocorre, principalmente, em razão da maior produção de máquinas e equipamentos, uma vez que a construção civil ainda segue em crise.

A volta também tem relação com a melhora mais recente da confiança do empresário.

Segundo a Fundação Getulio Vargas, o índice de confiança do industrial cresce desde julho, retornando aos níveis do início de 2014, antes do mergulho na recessão.

Ainda assim, a taxa de investimento do país está em nível muito baixo, incapaz de sustentar uma expansão econômica mais robusta à frente.

No terceiro trimestre, a taxa de investimento foi de 16,1%, abaixo do verificado no mesmo período do ano passado (16,3%).

Economistas afirmam que países como o Brasil demandam uma taxa próxima de 25% do PIB para manter um crescimento econômico de longo prazo sem acelerar a inflação.

CONSUMO

Impulsionado pela queda da taxa de juros e pela recuperação do mercado de trabalho, o consumo das famílias subiu 1,2%, numa segunda alta seguida.

O consumo é o principal componente das contas nacionais – responde por mais de 60% do PIB – e foi estimulado também pelos saques nas contas inativas do FGTS, que injetou cerca de R$ 40 bilhões na economia.

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do consumo foi de 2,2%.

Já os gastos do governo engataram o quinto trimestre de recuo e caíram 0,2%.

Do lado da produção, a indústria registrou alta de 0,8% no terceiro trimestre, após o resultado negativo no período anterior.

O resultado se deveu à produção da indústria de transformação, que responde por mais da metade do peso do setor fabril no PIB.

Em relação ao terceiro trimestre do ano anterior, a expansão da indústria foi de 0,4%.

O setor de serviços, cujo desempenho é muito relacionado ao do consumo, também cresceu 0,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta dos serviços foi de 1%.

O setor agropecuário, como era de se esperar pela sazonalidade da atividade (muito concentrada no início do ano), registrou queda de 0,3% no terceiro trimestre, ante o segundo.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a alta é de 9,1%.

REVISÕES

O IBGE revisou o PIB dos últimos seis trimestres. Os dados atualizados mostraram que as altas no primeiro e segundo trimestres foi maior que o divulgado à época.

O instituto divulgou que o PIB cresceu 0,7% no segundo trimestre do ano frente ao trimestre imediatamente anterior –o valor antes da revisão era de 0,2%. Já nos três primeiros meses do ano, a alta foi de 1,3%, e não de 1% conforme projetado anteriormente.

Na comparação com igual período do ano passado, as revisões não resultaram em mudança significativa dos indicadores.

O PIB do segundo trimestre deste ano, que havia registrado alta de 0,3%, foi revisado para 0,4%. No primeiro trimestre, a economia andou de lado, com variação de 0%, segundo o dado revisado. O indicador anterior apontava queda de 0,4%.

Nas revisões dos dados de 2016, as quedas do PIB, ocorridas nos quatros trimestres do ano, foram menores do que as inicialmente divulgadas. O resultado do acumulado do ano, com queda de 3,5% em relação a 2015, diferiu pouco do valor divulgado anteriormente, de 3,6%.

Folha de São Paulo

 

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Diversos

Prévia do PIB indica reação da economia brasileira

Foto: Leandro Bifano/Divulgação

Após ceder 0,15% em outubro (dado já revisado), a economia brasileira registrou avanço em novembro de 2016. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) do mês teve alta de 0,20% ante outubro, com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (13) a instituição. Trata-se de uma prévia do PIB.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 132,94 pontos para 133,21 pontos na série dessazonalizada de outubro para novembro.

No acumulado de 2016 até novembro, a retração é de 4,59% pela série sem ajustes sazonais. Também pela série observada, é possível identificar um recuo de 4,76% nos 12 meses encerrados em novembro.

Na comparação entre os meses de novembro de 2016 e 2015, houve queda de 2,02% também na série sem ajustes sazonais. A série observada encerrou com o IBC-Br em 133,10 pontos, ante 132,69 pontos de outubro e 135,84 pontos de novembro do ano passado.

O indicador de novembro de 2016 ante o mesmo mês de 2015 mostrou desempenho melhor que o apontado pela mediana (-2,40%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (-3,00% a -1,70% de intervalo).

Em janeiro do ano passado, o Banco Central promoveu uma revisão na apuração do IBC-Br para incorporar a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional, entre outros indicadores. Conhecido como “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2016 é de queda de -3,4%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado no fim de dezembro. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, 9, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano estava em -3 49%.

Na última quarta-feira, dia 11, o BC citou a “atividade aquém do esperado” como um dos motivos para cortar a Selic (a taxa básica de juros) em 0,75 ponto porcentual, para 13,00% ao ano, e não em apenas 0,50 ponto porcentual, como esperava a maior parte do mercado financeiro.

Trimestre

O IBC-Br registrou baixa de 0,55% no acumulado do trimestre encerrado em novembro de 2016, na comparação com o trimestre anterior (junho a agosto), pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação do trimestre até novembro com idêntico período de 2015, o resultado do índice foi de queda de 3,63% pela série observada.

Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em outubro, o IBC-Br passou de -0,48% para -0,15%. Em setembro, o índice foi de -0,08% para zero. No caso de agosto, a revisão foi de -0,81% para -0,78%. O dado de julho foi de -0,05% para +0,01% e o de junho, de +0,29% para +0,37%. Em relação a maio, o BC substituiu a taxa de -0,41% pela de -0,45%.

A série do BC incorpora a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional – Referência 2010, do IBGE. Destacam-se também a incorporação da PNAD Contínua e a da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços).

R7, com Estadão

 

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Diversos

Previsão de crescimento da economia brasileira cai de 2,5% para 1,8%

O Ministério da Fazenda cortou a projeção de crescimento da economia brasileira em 2014 de 2,5% para 1,8%. A nova projeção foi divulgada nesta terça-feira (22) e faz parte do relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento do ano.

A projeção ainda está acima das expectativas do Banco Central (1,6%) e dos economistas consultados na pesquisa Focus (0,97%).

A estimativa para o índice oficial de inflação (IPCA) subiu de 5,6% para 6,2%, também mais otimista que as estimativas do BC (6,4%) e do mercado (6,44%).

Não houve cortes no Orçamento. O governo estima que tanto as receitas como as despesas vão ficar R$ 714,5 milhões acima do previsto no relatório anterior.

Do lado da receita, foi incorporado o pagamento de R$ 2 bilhões da Petrobras para o Tesouro Nacional referente à assinatura de contrato de exploração do volume excedente nas áreas do Pré-Sal.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Finalmente o governo da presidenta incompetenta admitiu que o PIB sofrerá desaceleração neste ano.
    Isso o mercado financeiro já previa desde agosto do ano passado, só que a turma do PT preferia enganar a população e manter o discurso que estava tudo maravilhoso e ainda chamavam os críticos de "pessimistas de plantão".
    A imprensa também divulga que governo do PT já confirma oficialmente que a inflação deverá ser mais alta do que o previsto (por eles, claro, porque os especialistas do mercado já sabiam disso há mais tempo também).

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