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VÍDEO: Cantora Ludmilla acusa apresentador de racismo e denuncia o caso nas redes; emissora fala em termo regional

Ludmilla usou as redes sociais, na noite dessa terça-feira, 17, para relatar um caso de racismo. O apresentador Marcão Chumbo Grosso, da Record Brasília, a chamou de “macaca” no “Balanço Geral DF” no dia 9 deste mês. Durante o quadro “Hora da Venenosa”, criticou a cantora por não tirar fotos com os fãs. “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca. Mas pobre pobre mesmo”. Em seguida, disse: “Eu também era pobre e macaco, falava isso para os meus amigos. Hoje eu digo que sou rico de saúde, graças a Deus.”

À Glamour, a assessoria de imprensa da Ludmilla confirmou, nesta quarta-feira, 18, que a cantora irá prestar queixa hoje, assim que tiver uma brecha na agenda dela.

“Infelizmente, ainda existem pessoas que não compreendem que a discriminação racial é crime. E alguns ainda usam o espaço na mídia para noticiar mentiras ao meu respeito, ofender, menosprezar e propagar todo o seu ódio”, disse Ludmilla no Instagram.

“Não deixaremos impune tais atos, trata se de um desrespeito absurdo, vergonhoso. Fica evidente que esse cidadão @marcaoapresentadortv não possui nenhum pudor ou constrangimento em ofender alguém em rede nacional.”

“Como já foi dito por Paulo Autran, ‘todo preconceito é feito da ignorância’, visto que os racistas não possuem um conhecimento de moralidade, tratando sua própria cor de pele como superior e única. Isso tem que ser combatido e farei a minha parte, quantas vezes for necessário”, finalizou.

Nos comentários, fãs saíram em sua defesa:

“Estou indignada! Isso é imperdoável. É um ridículo”, disse seguidora. “Revoltante que ainda existam pessoas desse jeito”, comentou outra. “Absurdo!! Pessoa sem coração”, “Que direito ele acha que tem de ofender os outros?”, “Passada”, escreverem outras.

No Twitter, o programa @BalancoGeralDF defendeu o apresentador, dizendo que a expressão é “amplamente utilizada em estados do Centro-Oeste” e não foi usada na intenção de ofendê-la. Leia:

“Referente ao caso que está sendo divulgado nas redes sociais e em alguns veículos, a RecordTV Brasília e o Balanço Geral informam que não apoiam quaisquer tipo de preconceito, independente de qual seja. Temos a plena certeza de que o apresentador @MarcaoTV apenas utilizou uma expressão regional para se manifestar, sem o intuito de ofender a cantora Ludmilla ou qualquer outra pessoa. Houve apenas uma troca do adjetivo que acompanha a palavra. A expressão em si é amplamente utilizada em estados do Centro-Oeste.”

À redação do “NaTelinha”, o apresentador disse que a afirmação foi divulgada fora de contexto:

“Como é público e notório, eu sou de uma cidade do interior do Tocantins, aonde cresci e desenvolvi diversos costumes, dentre os quais alguns vícios de linguagem. A expressão citada pela reportagem é uma delas: em nenhum momento quis ofender a cantora por sua cor. O termo ‘macaco’ é utilizado no Centro-Oeste sem teor pejorativo. Por exemplo: é bastante comum ver pessoas dizendo que ‘fulano é macaco velho’, pois já tem certa vivência em determinada coisa. É a mesma situação presente no vídeo, com a simples mudança do adjetivo que acompanha o termo. A acusação de racismo não procede. Minha carreira é marcada por respeito a todos, independente de cor, raça, credo ou qualquer outra coisa.”

Globo, via Glamour

 

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