Diversos

EUA e Coreia do Sul fazem manobras militares em grande escala

Milhares de soldados norte-americanos e sul-coreanos, apoiados por helicópteros e aviões de combate, fizeram hoje (30) manobras de desembarque anfíbio em grande escala, no âmbito dos exercícios militares anuais.

Participaram do exercício 7.600 soldados, incluindo 3.500 fuzileiros, 80 aviões, 30 navios e dezenas de veículos blindados para defender uma ponte e a costa de Pohang, a 360 quilômetros ao sul de Seul.

Supervisionado pelos comandos militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, o exercício de desembarque anfíbio foi o destaque da operação Foal Eagle, que tem a duração de oito semanas e deverá terminar em 24 de abril.

Os exercícios anuais elevam as tensões entre as duas Coreias, que continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito 1950-1953 terminou com um armistício – acordo formal em que as partes envolvidas em um conflito armado concordam em parar de lutar, não necessariamente é o fim da guerra – em vez de um tratado de paz.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul insistem que os exercícios conjuntos têm natureza defensiva, enquanto a Coreia do Sul os denuncia como ensaios provocadores para uma invasão.

Agência Brasil

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Acidente

"Abra essa maldita porta", gritou piloto a Andreas Lubitz

O piloto do avião que caiu nos Alpes franceses pediu aos gritos para que o copiloto, que teria derrubado intencionalmente a aeronave, que abrisse “a maldita porta” enquanto tentava derrubá-la, mostraram as gravações da primeira-caixa preta encontrada.

Quando o copiloto, Andreas Lubitz, já teria acionado o sistema de descida, e os controladores aéreos franceses tinham tentado às 10h32 contatar sem sucesso o avião, a gravação registra o sinal de alarme automático de perda de altura, revelou neste domingo o jornal Bild.

Imediatamente depois se ouve um forte golpe, como se alguém tentasse abrir com um chute a porta da cabine, e a voz do capitão, Patrick Sondenheimer, gritando: “Pelo amor de deus, abre a porta!”.

Ao fundo é possível ouvir os gritos dos passageiros.

Às 10h35, quando o avião ainda estava a sete mil metros de altura, a gravação registrou “ruídos metálicos fortes contra a porta da cabina” como se ela estivesse sendo golpeada.

Noventa segundos depois, a cinco mil metros de altura, um novo alarme é ativado, e é possível ouvir o piloto gritar: “Abra essa maldita porta!”

Às 10h38, ainda a cerca de quatro mil metros de altura, é possível ouvir a respiração do copiloto, que não diz nada.

Às 10h40, o aparelho toca a montanha com a asa direita e de novo são ouvidos gritos dos passageiros, os últimos sons registrados pela caixa-preta.

A hora e meia de gravação resgatada revelou também como o capitão, às 10h27 e a 11.600 metros de altura pede ao copiloto que comece a preparar a aterrissagem em Düsseldorf e ele responde, entre outras palavras, com um “tomara” e um “vamos ver”.

Em entrevista coletiva na quinta-feira, quando foi comunicado que as gravações permitem concluir que o copiloto derrubou intencionalmente a aeronave, que levava 150 pessoas a bordo, o promotor de Marselha qualificou as respostas do copiloto a seu comandante de “lacônicas”.

Após decolar com atraso de Barcelona, o comandante tinha explicado ao copiloto, entre outras coisas, que não tinha tido tempo de ir ao banheiro, e Lubitz ofereceu assumir o comando da aeronave em qualquer momento.

Depois do controle para preparar a aterrissagem o copiloto volta a oferecer ao comandante assumir o comando para que ele possa ir ao banheiro. Dois minutos mais tarde, Sondenheimer diz: “Pode assumir o comando”. Então é ouvido o barulho de uma cadeira e da porta se fechando.

Exatamente às 10h29 o radar registrou a primeira diminuição de altitude do avião.

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