Tecnologia

Warner e Discovery anunciam fusão, de US$ 132 bilhões, para competir com Disney e Netflix

Foto: Warner Bros. / Twitter/Montagem

Na última segunda-feira (17), em mais um capítulo da indústria do entretenimento, a AT&T, gigante das telecomunicações dos EUA, anunciou a fusão da WarnerMedia (adquirida em 2016) com o grupo Discovery, que controla diversos canais por assinatura pelo mundo.

Você já conhece esses dois. A WarnerMedia (que já foi chamada de Time Warner) é a empresa que reúne canais como Warner, TNT, Cartoon Network, HBO e CNN – além da DC Comics. Liga da Justiça, O Senhor dos Anéis, Game of Thrones, Harry Potter e Matrix são algumas de suas franquias.

Já o Discovery possui canais focados em ciência, comportamento, gastronomia e bem-estar. É o caso do Animal Planet, TLC, Food Network e toda a seara Discovery (Turbo, Home&Health, Kids e por aí vai). Além disso, vale lembrar que ambos os conglomerados possuem serviços de streaming recém-criados: o HBO Max, lançado em maio de 2020 nos EUA (e que chega ao Brasil em junho), e o Discovery Plus, que estreou em janeiro – sem previsão por aqui.

O acordo de fusão ainda demorará para se concretizar, mas já há alguns detalhes. A AT&T deterá 71% da nova empresa, ainda sem nome. O Discovery ficará com 29% da companhia. Mas, apesar de ser minoritário, vai fornecer o CEO da nova empresa: será David Zaslav, que atualmente exerce essa função no Discovery – e teve o contrato estendido até 2027.

O objetivo é criar um gigante do streaming para competir com Netflix e Disney+, que dominam esse mercado: elas têm, respectivamente, 207 milhões e 100 milhões de usuários pagantes. O Amazon Prime Video, com 175 milhões de usuários, também está no topo da tabela. Mas esse número se deve, em parte, à inclusão gratuita do serviço de streaming no Amazon Prime, uma assinatura mensal que dá direito a frete grátis em compras na Amazon.

Segundo o The Verge, a fusão dará origem à segunda maior empresa de mídia do mundo em faturamento (US$ 132 bilhões), atrás apenas da Disney. Aos investidores, Zaslav disse que a Warner e o Discovery investem, somados, US$ 20 bilhões em conteúdo anualmente. Em comparação, a Netflix afirmou investir US$ 17 bilhões em suas produções deste ano.

Imagem com todos os logos das marcas que farão parte da fusão entre a Warner e a Discovery.

Prejuízos

Warner e AT&T decidiram se unir em 2016, quando a empresa de telecomunicações anunciou a compra do conglomerado de mídia por US$ 85,4 bilhões. Mas o acordo só foi concretizado em 2018: o Departamento de Justiça dos EUA temia que a AT&T, que também fornece serviços de TV a cabo, acabasse favorecendo de alguma forma os canais da Warner.

Há uma forte tendência, nos EUA, de fusão entre empresas de mídia e de telecomunicações. Mas nem sempre esses negócios são bem sucedidos. Em fevereiro desde ano, a AT&T vendeu a DirecTV (que opera no mercado de TV por assinatura e oferece o serviço de streaming DirecTV Go) por US$ 16,2 bilhões. O problema é que, em 2015, ela havia pago US$ 48,5 bilhões para comprar a empresa.

Outro mau negócio: em 2015, a empresa de telecomunicação Verizon comprou o portal AOL por US$ 4,4 bilhões; dois anos depois, adquiriu o Yahoo! por US$ 4,5 bilhões. No começo de maio, entretanto, vendeu ambos, juntos, por US$ 5 bilhões.

E os serviços de streaming?

Por ora, ainda não se sabe o que acontecerá com o HBO Max e o Discovery Plus, que, juntos, oferecem cerca de 200 mil horas de conteúdo. Duas hipóteses surgiram logo após o anúncio da fusão. A primeira é o surgimento de uma plataforma unificada, com o conteúdo de ambas as empresas. Já a segunda opção seria manter serviços separados, com combos de assinaturas para atrair mais usuários.

A Disney também está se mexendo. Em 31 de agosto, a empresa lançará no Brasil o serviço de streaming Star+, que trará os conteúdos adquiridos com a compra da Fox, feita em 2017. Já a HBO irá estrear seu novo streaming, o HBO Max, em junho (substituindo o atual HBO Go). No dia 26 de maio, às 11h, a plataforma fará um anúncio à imprensa com os detalhes do novo serviço – há chances de que a fusão seja um dos assuntos debatidos.

Se você assina serviços da Warner ou do Discovery, ainda é cedo para se preocupar com novas faturas e assinaturas. Até porque o acordo da fusão só deve ser finalizado em meados de 2022 – é preciso, antes, passar pelo aval de agências regulatórias.

Super Interessante

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Economia

Fusão entre Americanas e B2W pode criar grande rival para o Magazine Luiza

Foto: Ellan Lustosa/Estadão Conteúdo

No meio do caos do mercado financeiro da segunda-feira (22), as ações da Lojas Americanas (LAME3 e LAME4) destoaram totalmente do banho de sangue que virou a bolsa brasileira. Enquanto a Petrobras (PETR3 e PETR4) afundava mais de 20% e o Ibovespa caía cerca de 5%, as Lojas Americanas viram suas ações ordinárias e preferenciais dispararem 40% e 19,8%, respectivamente. O motivo? Uma possível fusão entre a Americanas e a sua controlada, a B2W (BTOW3).

É verdade que na terça-feira (23), dia de recuperação da bolsa, as ações da Lojas Americanas caíram mais de 5%, em um movimento de realização de lucros. Isso, no entanto, não diminuiu o otimismo dos investidores: eles acreditam que com a junção das duas operações, pode surgir uma empresa que consiga rivalizar, de fato, com Magazine Luiza (MGLU3) e Mercado Livre.

Há algum tempo, a B2W, que tem 65% do controle nas mãos da Lojas Americanas e é dona de negócios como a Americanas.com e o Submarino, já vem sendo negociada com desconto em comparação às duas empresas, que têm sido queridinhas dos investidores. É isso o que acreditam diversos analistas.

“A alta recente mostra que a Lojas Americanas estava muito mal avaliada e se somássemos a B2W nisso, as ações ficavam muito baratas”, diz Pedro Serra, gerente de research da corretora Ativa Investimentos, que está com posição de compra para as ações.

Não é apenas a Ativa que está otimista. Segundo os analistas da corretora XP, quatro pontos ajudariam essa nova empresa: sinergia, simplificação dos processos (e até o fim de eventuais conflitos de interesse), agilidade para tomadas de decisões (e também de entrega de produtos aos clientes) e fiscais, já que a B2W possui créditos fiscais de R$ 2,8 bilhões decorrentes de prejuízos acumulados.

“A eventual combinação de negócios reforçará nosso argumento de que o Universo Americanas é uma companhia perfeitamente comparável aos pares de e-commerce que negociam na bolsa, como Magalu e Via Varejo, tanto em relação à composição do seu GMV total como também em relação a crescimento”, escreveram os analistas Danniela Eiger, Marco Nardini e Thiago Suedt, da XP.

Atualmente, o valor de mercado da B2W está em R$ 48,1 bilhões. Como a Americanas é avaliada em R$ 49,1 bilhões, a “nova” empresa chega a um valor de mercado de quase R$ 100 bilhões. O Magalu está bem a frente: R$ 161,5 bilhões, de acordo com o fechamento do pregão da última terça-feira (23).

A diferença é que o volume de vendas das duas empresas somadas é maior do que o do Magalu. No terceiro trimestre deste ano, B2W e Americanas, juntas, venderam mais de R$ 16 bilhões – contando com o e-commerce próprio e o marketplace. O Magalu vendeu R$ 12,35 bilhões.

Nas estimativas da XP, em 2021, a “nova companhia” teria vendas de R$ 57,6 bilhões, ante R$ 53,5 bilhões da Magalu e R$ 45,7 bilhões da Via Varejo (VVAR3).

Para o banco Safra, essa operação faz sentido para as duas empresas. Também chega a colocar uma pá de cal nas especulações do mercado, que apostavam que a B2W poderia, em algum momento, ser comprada por empresas estrangeiras, como Amazon ou Alibaba. Afinal, dificilmente eles vão querer um ativo com mais de 1,7 mil pontos físicos.

“Com essa mudança, esse resultado potencial parece mais rebuscado do que nunca, pois achamos altamente improvável que a Amazon ou a Alibaba adquirissem a Lojas Americanas, uma grande operação de tijolo e argamassa junto com a B2W”, escreveu o banco, que enxerga uma valorização de até 20% nas ações da B2W, caso as tratativas entre as empresas resultem em casamento.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vai ser vice do meliante Luiza Trajano, tua fortuna vai crescer e muito, ao lado de um professor desses kkkkk

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Saúde

Coronavírus provoca fusão anormal de células humanas

Foto: Anchalee Phanmaha/Getty Images

Autópsias revelam que o Sars-CoV-2 causa a formação de células gigantes, com até 15 núcleos; processo transforma radicalmente a anatomia do pulmão, que chega a ficar irreconhecível; fenômeno pode estar relacionado à ação da proteína spike

“Há um grande número de células muito grandes, fundidas, que contêm o vírus e chegam a ter 10 ou 15 núcleos”, revelou o médico Mauro Giacca, da King’s College London, em depoimento ao parlamento inglês na segunda-feira. Ele fez autópsias em pacientes que morreram de Covid-19 e constatou o fenômeno, que transforma radicalmente a arquitetura das vias aéreas: “Dependendo da luz, você não consegue nem distinguir que aquilo era um pulmão”, disse.

Giacca é o primeiro cientista a relatar fusão celular em casos de Covid-19. “Essa informação está largamente ausente da literatura [médica], pois não está havendo autópsias [de mortos pela doença]“, declarou. O procedimento tem sido evitado porque o corpo da vítima pode conter grandes quantidades de Sars-CoV-2, apresentando risco de infecção do médico-legista e do local onde a autópsia é realizada (que precisa ter um sistema de pressão negativa para evitar a saída de ar, filtros e outras medidas de biossegurança).

Ainda não se sabe como o Sars-CoV-2 provoca a fusão de células humanas, mas existe uma ótima pista. Em 1991, cientistas americanos analisaram o MHV4, um coronavírus que infecta o fígado de ratos e também causa fusão celular. Eles descobriram que isso ocorre por causa da proteína spike (S), que o vírus usa para se fundir com as células. Ao infectá-las, o MHV4 começa a usar o maquinário celular para produzir cópias de si mesmo – o que, eis o ponto crítico, inclui fabricar a proteína spike.

Uma certa quantidade dessa proteína acaba indo parar na superfície da célula infectada, onde a substância age de maneira distorcida: em vez de facilitar a fusão do coronavírus com uma célula, ela acaba estimulando a fusão entre células. Outros vírus, como o HIV, o HSV-1 (que causa herpes) e o MeV (do sarampo), também têm esse efeito, por meio de um processo similar.

Em algumas partes do corpo, existem células que se fundem naturalmente: elas são chamadas de sincícios e estão presentes nos músculos, nos ossos e na placenta. É um processo normal e necessário para a formação do organismo – e não têm relação com as fusões anormais provocadas pelo Sars-CoV-2 e outros vírus. Elas podem deformar os tecidos, levando à falência dos órgãos infectados, e também ter uma consequência mais insidiosa. Alguns cientistas especulam que as células fundidas sejam geneticamente menos estáveis e mais sujeitas a mutações – o que poderia explicar a relação entre a infecção por certos vírus, como o HPV e os que causam hepatite B e C, e o surgimento de câncer.

Super Interessante

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Esporte

Com fusão entre Disney e Fox, ESPN poderá transmitir Libertadores; Fox Sports deverá permanecer no ar até 2022

Foto: Montagem

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições a fusão entre os canais dos grupos Disney e Century Fox no Brasil, durante sessão realizada nesta quarta-feira (6) e transmitida pela internet.

A operação foi aprovada mediante a assinatura de um Acordo de Controle de Concentração (ACC). No meio esportivo, a decisão permite a união entre os canais ESPN e Fox Sports.

Com as restrições impostas pelo Cade, a Disney precisará garantir a permanência do principal canal da Fox Sports no ar, com a transmissão dos eventos esportivos distribuídos por ela atualmente no Brasil, até o dia 1º de janeiro de 2022. Isso inclui, por exemplo, a Copa Libertadores da América.

Ao longo desse período, o conselheiro relator Luis Henrique Bertolino Braido afirmou que outros canais da fusão, inclusive a ESPN poderá transmitir as mesmas competições dos canais FOX.

“São 40 eventos hoje que a TWC (The Wall Disney Company) se compromete transmitir pelos três anos ou até que os contratos terminem”, disse o relator. “A Walt Disney se compromete com a Libertadores na Fox e também poderá transmitir em outros canais [da companhia].”

Segundo a decisão do conselho, após essa data os eventos da competição deverão ser transmitidos em algum dos canais afiliados da Disney até o final do atual contrato com a Conmebol (confederação sul-americana).

Além disso, o acordo prevê que a Disney deverá devolver antecipadamente a marca Fox Sports caso opte por encerrar a transmissão do canal, deixando-a livre para ser utilizada por qualquer outro grupo que se interesse, mediante arranjo comercial com seu proprietário.

A compra da Fox pela Disney havia sido aprovada pelo Cade em fevereiro do ano passado, desde que o canal Fox Sports fosse vendido. Ao longo do processo, as duas partes afirmaram que não conseguiram encontrar um comprador. A partir de novembro, o Cade passou a estudar a possibilidade de fusão.

Na audiência desta quarta-feira, o conselheiro relator Luis Henrique Bertolino Braido reconheceu os esforços para a venda, que não se concretizou, e levou em conta o momento econômico devido à pandemida de Covid-19.

Folha de São Paulo

 

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Polícia

Cabral afirma que fusão Brasil Telecom/OI abasteceu conta de propina para Lula

Foto: Reprodução/PT

Segundo a declaração de Sérgio Cabral enviada pelos advogados do ex-governador à Polícia Federal, a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi abasteceu uma conta corrente de propina para Lula, informa Fabio Serapião em uma reportagem bombástica da Crusoé.

Segundo Cabral, Sérgio Andrade, sócio da Andrade Gutierrez, uma das controladoras da Oi, falou, durante uma reunião, sobre a existência da conta. Dela teriam saído valores destinados a compensar os repasses de R$ 30 milhões feitos às empresas de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, no âmbito de um contrato com a Secretaria de Educação do Rio.

Veja mais: Cabral diz que, a pedido de Lula, ajudou Lulinha a receber R$ 30 milhões, destaca reportagem

O ex-governador diz ter realizado a reunião com Andrade para confirmar a contratação de uma empresa ligada a Lulinha no curso de um contrato da Oi com a secretaria.

Mais cedo, a Crusoé noticiou que Cabral também revelou ter recebido um pedido de Lula para que favorecesse uma empresa de Lulinha. Segundo o ex-governador do Rio, o pedido de Lula resultou no repasse de R$ 30 milhões.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Sérgio Cabral, António Palloci, Ricardo Saud, Alexandrino de Alencar, Léo Pinheiro, Nestor Cervero, Marcelo Odebrecht, Emilio Odebrecht, Ricardo Pinheiro, e mais ou menos 35 empresários de quilate desse país, disseram espontaneamente terem dado dinheiro a nove dedos. Só os imbecis fedorentos e pinguços dos petistas não acreditam, isso é fanatismo, o mesmo que levou Hitler a afrontar o mundo e posteriormente fazer os alemães negarem o holocausto, além disso falar em democracia e manter relações íntimas, de fundo de quintal com os maiores ditadores do mundo, financiando esses mesmos ditadores e suas famílias. No princípio eu achava Lula inteligente, como um retirante do Nordeste, que foi embora sem pai para São Paulo, consegue chegar ao mais altos cargo do país? Votei nele, agora, com tudo isso que comprovamos das suas sabedorias, tenho certeza que ele é mais inteligente que eu pensava. Depois de tudo isso, querer afirmar que foi perseguição de Moro e Delannol é piada de péssimo gosto e ainda Tem um bocado de maluquete amestrado que defende esse estorvo. Eita povo burro……..

  2. Às 15h12min a matéria foi publicada…tic…tac…tic…tac, estamos aguardando os defensores de bandidos! Por onde andam!?
    Precisamos de contraditório!

  3. Não fala isso dessa família. vão dizer que eles jamais fariam isso, que tá provado por a+b que é armação. Kkkkkkk, meu DEUS, essas criaturas ainda se acham com um poder intelecto sobrenatural

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Diversos

Fiat e Peugeot anunciam fusão; empresa terá 21% do mercado brasileiro

Foto: (Germano Lüders/EXAME)

As megafusões automotivas estão de volta. Nesta quarta-feira a italiana Fiat Chrylser e a francesa PSA (dona de Peugeot e Citroen) anunciaram terem chegado a um acordo para uma fusão avaliada em 50 bilhões de dólares. O negócio une a segunda e a terceira maiores montadoras da Europa, e deve mudar a dinâmica global de produção de veículos.

A nova empresa, ainda sem nome, terá metade das ações de cada companhia e deve ser a quarta maior montadora do planeta, com faturamento combinado de 170 bilhões de euros. Juntas, as empresas fabricaram 8,7 milhões de veículos ano passado, mas têm potencial instalado para produzir 14 milhões de unidades, segundo projeções da consultoria LMC Automotive divulgados pela agência Reuters.

Fazer funcionar uma empresa dividida igualmente deve ser um grande desafio de gestão. Outro será atingir as metas anunciadas de cortes de custos de 4,1 bilhões de dólares ao ano sem bater de frente com os combativos sindicatos de trabalhadores na Itália e na França

A união das duas montadoras acontece apenas seis meses depois de a Fiat tentar se unir a outra gigante francesa, a Renault. A proposta era muito similar, com 50% das ações de cada lado, e até 5 bilhões de dólares em economias anuais. Foi abortada, entre outros fatores, pelas dificuldades internas da Renault, às voltas com os desdobramentos da prisão de seu ex-presidente, Carlos Ghosn, no que seus advogados afirma ter sido um golpe dos controladores da parceira japonesa Nissan.

Desde a gestão do falecido Sérgio Marchionne, a Fiat se mantinha obstinada em se unir a outras empresas com a visão de que apenas montadoras que produzissem 10 milhões de unidades por ano conseguiriam sobreviver. A premissa leva em conta as profundas transformações do mercado, com o avanço de carros conectados, elétricos e autônomos.

A grande fusão anterior da Fiat, com a americana Chrysler, mostra as dificuldades de unir duas grandes montadoras. A união levou dez anos para se concretizar, num processo penoso de unir portfólios, fornecedores, redes de distribuição, e funcionários. Atualmente, a FCA tem 102 fábricas pelo mundo e tem no Brasil seu segundo maior mercado. No Brasil, a nova empresa terá cerca de 21% do mercado — enquanto Fiat e Jeep são marcas de massa por aqui, Citroën e Peugeot são consideradas de nicho.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Fusoes quem perder é o consumidor. E ainda juntando 2 marcas de mesma qualidade…. vai ficar uma maravilha.

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Diversos

“O povo vai decidir”, diz Bolsonaro, sobre fusão de municípios

FOTO: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Jair Bolsonaro disse a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, que “o povo vai decidir” sobre a proposta de fusão de municípios com baixa sustentabilidade financeira.

Com base no pacto federativo apresentado ontem ao Congresso, o governo quer acabar com os municípios com menos de 5 mil habitantes e com arrecadação própria menor que 10% da receita total.

Bolsonaro comentou:

“Abusaram no passado. Tem município que vive graças a fundo de participação de município, não tem renda, não tem nada.”

Segundo o presidente, “a população vai ter de concordar, ninguém vai impor nada não”. Ele não detalhou como seria feita essa consulta à população.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Além de acabar com municípios , Tem que acabar com essa mamata e diminuir o numero de vereadores, dep. estadual. dep. federal vice, senadores em 30%.

  2. Com certeza a população consciente vai apoiar. esses municípios são um descalabro com o dinheiro público.

    1. Pois é. Quer um exemplo: município de Viçosa/RN pouco mais de 1.700 habitantes, possuem 8 vereadores, prefeito e vice e várias secretarias e cargos comissionados. Pode isso Arnaldo???

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Tecnologia

Portugal Telecom anuncia fusão com a brasileira Oi

 A Portugal Telecom (PT) e a brasileira Oi chegaram a um acordo de fusão, anunciou nesta quarta-feira a empresa portuguesa de telecomunicações, que já era a principal acionista da operadora brasileira.

“Este acordo estabelece os princípios de um acordo de fusão entre PT e Oi, para formar um novo grupo de telecomunicações, chamado CorpCo”, afirma comunicado da empresa lusitana.

A notícia deu um forte estímulo à ação da Portugal Telecom, que operava em alta de 14,12% na Bolsa de Lisboa.

A nova empresa, CorpCo, permitirá “melhorar as eficiências operacionais e financeiras, o que poderá gerar sinergias” estimadas em “aproximadamente 1,8 bilhão de euros”, destaca o comunicado.”O processo de fusão é uma consequência natural da aliança industrial estabelecida em 2010 entre Portugal Telecom e Oi”, completa a nota.

O diretor geral da Corpco será o atual presidente da PT, Zeinal Bava.

A empresa portuguesa adquiriu em 2010 uma participação de 22,28% do capital da Oi, por 3,54 bilhões de euros. Atualmente possui 23,6% do pacote acionário da empresa brasileira.

A fusão acontece de maneira simultânea à venda da participação da PT na operadora Vivo para a espanhola Telefónica, por 7,5 bilhões de euros.

VIVO E TIM

Na semana passada, o grupo espanhol Telefônica, que no Brasil controla a Vivo, anunciou a ampliação da sua participação na Telecom Italia, dona da TIM, de 46% para 66%.

Pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, não pode haver sobreposições de outorga: ou seja, um mesmo grupo não pode ter duas empresas que atuam no serviço móvel pessoal (telefonia móvel) em uma mesma região.

A estrutura do acordo dá mais tempo para a Telecom Italia estudar uma possível venda da TIM Participações no Brasil e prosseguir com o plano de separação de sua rede fixa, ativo visto como estratégico por políticos italianos.

O negócio gerou diferentes discursos dentro do governo. O ministro Paulo Bernardo chegou a dizer que a fusão representaria uma concentração muito grande na mão de um grupo do ponto de vista da legislação brasileira . Mas ele foi desautorizado pela presidente Dilma Rousseff, que afirmou que o ministro não falava em nome do governo. Bernardo mudou em seguida de discurso e disse que estava ocorrendo uma discussão na Itália, onde o negócio seria concretizado, com reunião do conselho das empresas.

“Vamos esperar para ver o que vão trazer. Eles têm um prazo para informar as autoridades brasileiras e se houver mudança vão pedir autorização, daí vamos nos posicionar”, disse Bernardo. “O Cade tem que examinar exatamente isso, a questão da concetração de mercado. Eu acho que nós não devemos ficar falando por um motivo simples: essa briga não é aqui no Brasil.”

Folha

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Diversos

Fusão deve criar Bolsa maior que a Nasdaq

Confirmando rumores da semana passada, a BATS Global Markets Inc e a Direct Edge Holdings afirmaram nesta segunda-feira (26) que vão se fundir em um negócio, que se concretizado, deve criar a segunda maior bolsa de valores dos EUA, superando a Nasdaq e ficando atrás da Nyse Euronext. Cada empresa já opera duas Bolsas. A nova empresa continuará a operar todas as quatro bolsas, que funcionarão com tecnologia BATS. O negócio deve ser fechado no primeiro semestre do ano que vem.

Os termos financeiros da transação não foram divulgados. A expectativa é de que o fechamento da operação ocorra no primeiro semestre de 2014, sujeita às aprovações regulamentares.

A BATS também opera um mercado de opções de ações dos EUA, bem como a BATS Chi-X Europe, que é a maior bolsa de equities pan-europeia em participação de mercado e valor negociado.

Joe Ratterman, presidente-executivo de Lenexa, unidade da BATS no Kansas, será o CEO da companhia combinada, e Bill O’Brien, CEO da Jersey City, unidade da Direct Edge, será o presidente. Os termos financeiros da transação não foram divulgados, e ela pode enfrentar barreiras dos reguladores.

O Globo

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Política

Fusão do PPS de Wober com o PMN de Motta já está acertada

Em um primeiro efeito da possibilidade de aprovação de novas regras para dificultar a atuação de partidos de pouca expressão, o diretório nacional do PPS aprovou no final de semana a fusão com o PMN.

No Rio Grande do Norte, fica a dúvida de quem assumirá a presidência do partido criado com a fusão. O PPS é liderado por Wober Júnior, enquanto o diretório regional do PMN tem a frente Antônio Jácome e Ricardo Motta.

Os passos legais para a união das duas siglas serão tomados na quarta-feira, em congressos extraordinários dos partidos que serão realizados em Brasília.

O PPS informa que o processo de fusão, que já vinha sendo costurado há meses, foi antecipado “em virtude de um golpe engendrado pelo governo do PT para impedir a criação de novos partidos”. O congresso extraordinário do PPS acontece a partir das 10 h da próxima quarta-feira.

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Educação

MEC vai propor a fusão de 13 disciplinas do ensino médio em apenas 4

O Ministério da Educação prepara um novo currículo do ensino médio em que as atuais 13 disciplinas sejam distribuídas em apenas quatro áreas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática).

A mudança prevê que alunos de escolas públicas e privadas passem a ter, em vez de aulas específicas de biologia, física e química, atividades que integrem estes conteúdos (em ciências da natureza).

A proposta deve ser fechada ainda neste ano e encaminhada para discussão no Conselho Nacional de Educação, conforme a Folha informou ontem. Se aprovada, vai se tornar diretriz para todo o país.

Editoria de arte/Folhapress

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os alunos passarão a receber os conteúdos de forma mais integrada, o que facilita a compreensão do que é ensinado.

“O aluno não vai ter mais a dispersão de disciplinas”, afirmou Mercadante ontem, em entrevista à Folha.

Outra vantagem, diz, é que os professores poderão se fixar em uma escola.

Um docente de física, em vez de ensinar a disciplina

em três colégios, por exemplo, fará parte do grupo de ciências da natureza em uma única escola.

Ainda não está definida, porém, como será a distribuição dos docentes nas áreas.

A mudança curricular é uma resposta da pasta à baixa qualidade do ensino médio, especialmente o da rede pública, que concentra 88% das matrículas do país.

Dados do ministério mostram que, em geral, alunos das públicas estão mais de três anos defasados em relação aos das particulares.

Educadores ouvidos pela reportagem afirmaram que a proposta do governo é interessante, mas a implementação é difícil, uma vez que os professores foram formados nas disciplinas específicas.

O secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, diz que os dados do ensino médio forçam a aceleração nas mudanças, mas afirma que o processo será negociado com os Estados, responsáveis pelas escolas.

Já a formação docente, afirma, será articulada com universidades e Capes (órgão da União responsável pela área).

Uma mudança mais imediata deverá ocorrer no material didático. Na compra que deve começar neste ano, a pasta procurará também livros que trabalhem as quatro áreas do conhecimento.

Organização semelhante foi sugerida em 2009, quando o governo anunciou que mandaria verbas a escolas que alterassem seus currículos. O projeto, porém, era de caráter experimental.

Opinião dos leitores

  1. ABSURDO!!!! NÃO FALTA MAIS NADA PARA DESTRUÍREM A EDUCAÇÃO DESSE PAÍS!!!! GENTE SEM PREPARO NENHUM DARÁ AULAS COMO??? POR ISSO JÁ ESTÁ OCORRENDO  A FALTA DE PROFISSIONAIS E SERVIÇOS QUALIFICADOS. VOCÊS DESTROEM O QUE RESTOU DAS ESCOLAS, DAS UNIVERSIDADES E O BRASIL VAI PRA UM BURACO MAIS FUNDO DO QUE JÁ ESTÁ!!!! DEVASSOS.

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Jornalismo

Enfraquecido, DEM estuda fusão com o PMDB

O DEM, que em 2012 terá 42% menos candidatos a prefeito que em 2008, depende das eleições municipais para sobreviver. Se vencer em capitais como Salvador e Aracaju, e tiver bom desempenho em grandes cidades como Mossoró (RN), Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE), estará salvo. Caso contrário, dirigentes do partido já admitem que a saída poderá ser a fusão com outro partido e a opção mais cogitada por sua cúpula hoje é o PMDB, e não o PSDB.

Tudo porque a parceria tradicional com os tucanos vai de mal a pior. Embora acusem o golpe de ver o novo PSD solapar metade de seus recursos no fundo partidário e de seu tempo de televisão no horário eleitoral, os dirigentes do DEM mantêm a esperança de que a legenda garanta sua existência nas urnas. Mas se o risco da fusão só é mencionado em conversas reservadas, o afastamento do PSDB nesta reta final da montagem das coligações é tratado abertamente.

Lideranças do DEM não escondem a insatisfação com o tucanato. Dizem que o PSDB fez um “papelão” com o velho aliado no Recife e em Fortaleza, onde as opções do partido para a prefeitura estão bem melhor posicionadas nas pesquisas do que os candidatos do PSDB. Eles não se conformam de os tucanos terem lançado Marcos Cals contra Moroni Torgan (DEM) na capital cearense. E, menos ainda, aceitam que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tenha preferido se aventurar com a candidatura própria de Daniel Coelho, em vez de somar forças com Mendonça Filho (DEM) na corrida do Recife.

Candidato a prefeito do Rio contra o colega tucano Otávio Leite, o deputado Rodrigo Maia (DEM) afirma que não houve diálogo entre os partidos. Lembra que o afastamento do PSDB começou ainda em 2010. “Nas duas outras capitais em que estamos juntos não houve aliança. O que aconteceu foi puro escambo”, reclama.

Segundo ele, o apoio do PSDB à candidatura do líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), em Salvador, só se deu em troca da composição com o candidato tucano em São Paulo, José Serra. Os dirigentes da legenda não escondem a irritação com Serra que, diante do pleito do DEM de ter o posto de vice, não hesitava em afirmar que só decidiria após a definição do tempo de TV dos partidos.

E assim aconteceu. O PSD do prefeito Gilberto Kassab ficou com metade do tempo de TV do DEM e com a vice de Serra. Não fosse a determinação do DEM em fechar parceria com os tucanos para eleger Neto, a cúpula teria fechado aliança com o PMDB, de Gabriel Chalita. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: MSN

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Economia

AVIAÇÃO: Azul e Trip anunciam fusão

A Azul e a Trip Linhas Aéreas anunciam amanhã fusão de suas operações. Pelo acordo, os acionistas da Azul ficarão com uma participação de 80% na empresa e os da Trip, com 20%. A companhia operará com o nome Azul.

Terceira maior companhia aérea do país, a Azul deve aumentar a sua participação nos voos domésticos para 14% após a união com a Trip.

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em março a fatia da Azul nos voos domésticos era de 9,8%, e a da Trip, 4,3%. A participação das líderes TAM e Gol era de 38,2% e 34,4%, respectivamente.

Fundada pelo grupo Caprioli, a Trip tem foco no mercado regional de aviação e é a maior companhia desse segmento na América do Sul.

Com sede em Barueri (Grande SP), a Azul foi criada em 2008 pelo brasileiro David Neeleman.

Opinião dos leitores

  1. Mas, a  Azul deveria operar em Congonhas/SP .  O prejuízo é dos usuários que ficam à mercê da Tam e Gol.  Por que será que a (elefante) Anac não se mexe  e faz alguma coisa para beneficiar os passageiros ?

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Finanças

Dilma manda o BNDES cair fora da trapalhada fusão do Pão de Açucar com o Carrefour

Melou…. Em conversa com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o banco não deve participar da aliança com Abílio Diniz para a compra de um pedaço do Carrefour, informa Ancelmo Gois em sua coluna no jornal O GLOBO desta terça-feira. A BNDESPar, braço de participações, injetaria pelo menos R$ 4 bilhões no negócio. Na avaliação de Dilma, o BNDES teria saído desgastado do episódio porque Diniz, aliado do PT nas últimas eleições e amigo do ex-presidente Lula, não teria deixado claro que o banco só investiria com o aval do sócio francês Casino.

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Finanças

Fusão entre Pão de Açucar e Carrefour só interessa a poucos. Muito Poucos!!!

– O Estado de S.Paulo

Desprezando o bom senso e todos os sinais de alerta, o governo decidiu investir sua reputação – e não só dinheiro público – na fusão dos Grupos Pão de Açúcar e Carrefour, um negócio polêmico, legalmente arriscado, potencialmente nocivo a consumidores e fornecedores e inteiramente estranho à missão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar de seu empenho, nenhuma autoridade conseguiu justificar a participação do Executivo nessa aventura nem dissipar os temores diante da ameaça de maior concentração de poder no mercado de alimentos e de outros bens essenciais. Ao contrário: ao tentar defender o indefensável, as autoridades se arriscam cada vez mais num terreno política e moralmente pantanoso.

Não se usará recurso público nessa operação, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Segundo ela, o dinheiro será investido pelo BNDESPar, numa transação de mercado. Mas todo o recurso usado pelo sistema BNDES – para empréstimo ou para investimento – é público, venha do Tesouro, do Fundo de Amparo ao Trabalhador, de fontes internacionais ou do lucro de suas operações. O BNDES é um banco público, sem acionistas privados, e esse é o status também do BNDESPar. A advogada Gleisi Hoffmann, ex-diretora financeira de Itaipu e especialista em gestão pública, certamente conhece esses dados, mas parece havê-los esquecido.

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, presidente do Conselho de Administração do BNDES, foi igualmente infeliz ao defender a fusão e a possível participação do banco. A associação entre o Pão de Açúcar e o Carrefour “abrirá uma porta importantíssima para a colocação de produtos brasileiros industrializados no mundo inteiro”, afirmou. Segundo ele, seria esse o grande interesse estratégico da operação. A alegação é constrangedoramente ridícula.

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Finanças

BNDES vai ajudar o Pão de açúcar a ficar maior e o consumidor a ficar menor

– O Estado de S.Paulo

Mais uma vez o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está pronto para se meter numa aventura perigosa, injustificável sob todos os pontos de vista e claramente estranha – para não dizer contrária – ao interesse público. A instituição poderá aplicar uma soma equivalente a até 2 bilhões no projeto de fusão dos Grupos Pão de Açúcar e Carrefour, anunciado ontem oficialmente em São Paulo e em Paris. Aquele valor apareceu num breve informe divulgado ontem pelo banco. A fusão, segundo a nota do BNDES, abrirá caminho para maior inserção de produtos brasileiros no mercado internacional.

A justificativa é tão frágil e tão ou mais absurda do que as alegações apresentadas para seu envolvimento nas incursões internacionais do Frigorífico JBS e no socorro a outros grandes grupos brasileiros. Mas há várias novidades na operação agora em estudo. Se for concretizada, o maior banco de desenvolvimento do mundo ajudará um grupo estrangeiro a unir-se a um nacional numa fusão potencialmente danosa ao consumidor, sujeita a restrições dos órgãos de defesa da concorrência e passível de contestação pelo grupo francês Casino, atual sócio do Pão de Açúcar.

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Opinião dos leitores

  1. ola, amigos,
    ao ouvir e ler sobre esta noticia do BNDES ajudar o Abilio diniz fiquei indignada!
    Tem alguma forma de protestar pela internet, fazer listas, abaixo assinados, mandar pra Presidente, enfim nos mobilizar contra esta pouca vergonha?

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