O PGR, Rodrigo Janot, falou no fim da manhã desta quarta-feira(22) durante o encerramento da Reunião de Avaliação das Eleições 2016. Em pronunciamento, destacou que a força-tarefa Lava Jato completou, neste mês, 3 anos de profícuos trabalhos.
Para Janot, o mérito da Lava Jato foi ter encontrado o veio principal da corrupção política, que é de altíssima lesividade social. Ele defendeu urgente reforma no sistema político-partidário, que não pode continuar a ser atividade de risco para aventureiros sem escrúpulos.
“Devemos dar combate, sem tréguas, ao crime, à corrupção e às tentativas de fraudar-se a lisura do processo eleitoral”, disse Janot.
“O Ministério Público não engana a ninguém e não costuma vender ilusões ou fantasias”, afirmou o PGR ao se referir a críticas injustas.
Segundo ele, as críticas severas e injustas são de quem teve os interesses contrariados pelas ações do Ministério Público.
“É uma mentira, que beira a irresponsabilidade, afirmar que realizamos, na PGR, coletiva de imprensa para ‘vazar’ nomes da Odebrecht”.
Ele atribui tal ideia a mentes ociosas e dadas a devaneios, com meios para distorcer fatos e desvirtuar instrumentos legítimos de comunicação.
“Procuramos nos distanciar dos banquetes palacianos. Fugimos dos círculos de comensais que cortejam desavergonhadamente o poder político”.
Janot destacou ainda que o Ministério Pública repudia “a relação promíscua com a imprensa”.
Para encerrar, Janot citou que segue advertência de Montesquieu: “o homem público deve buscar sempre a aprovação, mas nunca o aplauso”.
Com informações do Twitter do MPF
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