Judiciário

Após conversa, Jaques Wagner vê Lula mais preocupado em ser absolvido do que com candidatura

Foto: Jorge William/Agência O Globo

Jaques Wagner conversou na noite desta segunda-feira com Lula, para parabenizar o ex-presidente pela anulação dos atos processuais da Justiça Federal em Curitiba sobre ele.

“Disse ao presidente que, nesse Dia da Mulher, esta notícia foi um presente para Dona Lindu, mãe dele, ao ver o filho mais perto da inocência”, contou o senador.

Wagner, que afirmou recentemente que será candidato ao governo da Bahia em 2022, mas é cotado volta e meia como um possível nome do partido para o Planalto, disse que percebe em Lula uma preocupação maior com sua absolvição do que com uma candidatura a presidente em 2022:

“Ele parece mais focado em ser absolvido, agora na Justiça Federal do Distrito Federal, do que em ser candidato. Passado o dia da euforia, agora temos que analisar o significado desta decisão de Edson Fachin”.

Guilherme Amado – Época

Opinião dos leitores

  1. Tudo que o Brasil não precisa no meio de uma pandemia é uma discussão dessas. A sociedade tem que se preocupar é com VACINA pra todos!

  2. Quero ele livre pra tomar uma pisa de voto dos brasileiros de bem. Chega logo 2022Mito na cabeça e no coração.

    1. Parabéns LULADRÃO.
      Vai pra rua agora, sentir como o povo vai te receber…..
      MITO 2022

    2. Rita, apesar de ficar indignado com o resultado até agora, das apelações de Lula, e sua limpeza de ficha, creio que toda a aversão à ele dos tempos do petrolão, será agora contra Bozo, por sua arrogância, ignorância e sobretudo por ter se comportado como um obstáculo a mais no combate à corrupção e à pandemia. Lula será mais idolatrado do que já era.

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Judiciário

Jaques Wagner sobre CPI do Judiciário: “Tem muita gente querendo ‘tocar fogo’ no país”

Presente ao VII Fórum Jurídico de Lisboa, o senador Jaques Wagner concedeu entrevista à TV Migalhas. Ele abordou o pedido de abertura da CPI do Judiciário que foi arquivado por falta de assinaturas no Senado.

Para o parlamentar, que se manifestou contra o pedido, a abertura de CPI não é a melhor forma para se investigar fatos, pois pode vir a se tornar um palanque político. “Eu acho que tem muita gente querendo ‘tocar fogo’ no país, nas instituições. Acho que o país está pedindo um pouco mais de prudência para fazer o principal: retornar a economia, o crescimento, gerar emprego, prosperidade”, pontuou.

Migalhas

Opinião dos leitores

  1. Mais um político (e petista) com "rabo de palha". Dai a sua grande preocupação com "fogo". Lugar de bandido é na cadeia. A vez dele vai chegar.

  2. Pelo contrário, canalha, temos que purificar as instituições de bandidos, e principalmente a côrte suprema, que a partir dela poderemos consolidar nossa democracia. Hj, o STF é composto por pessoas suspeitíssimas, nisso o número de decisões que não atendem os anseios da sociedade é enorme. Portanto, é urgente fazer uma limpeza nessas e em todas as instituições brasileiras, só assim, não corremos o risco de nos transformarmos numa Venezuela, nem continuarmos a ser o paraíso da impunidade, onde os bandidos agem despudoradamente livres, indignando seus cidadãos.

  3. A opinião desse senhor não tem muito valor, ele tem rabo preso e vem se escondendo para não chamar atenção, passou a viver nas sombras para ver se esquecem dele. Então sai em defesa de toda e qualquer figura que possa beneficiá-lo em futuro próximo. Sua vez vai chegar senhor…

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Política

Jaques Wagner aposta em vitória no plenário e defende diálogo pós-impeachment

jaques wagnerO ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse que o governo terá que fazer uma repactuação de forças políticas a partir de segunda-feira (18), após a votação do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados. “A partir do dia 18, abre-se a oportunidade de repactuação real”, disse Wagner em entrevista ao programa Brasilianas.org.

Wagner aposta na vitória do governo na votação do parecer sobre a continuidade do impeachment no plenário da Câmara, que deve começar na sexta-feira (15) e se estender pelo fim de semana. “Querem colocar na cadeira de presidente da República alguém que não teve a benção do povo e do voto. Tenho absoluta segurança que a gente vence no domingo no plenário da Câmara dos Deputados, barrando o impeachment. Estamos fazendo conta entre 208 e 212 votos [contra o impeachment]. Temos consciência de que não vamos chegar acima dos 257 [votos], mas temos um número com uma certa folga para barrar esse processo.”

Para que o impeachment seja aprovado no plenário da Câmara, e posteriormente encaminhado ao Senado, são necessários, no mínimo, 342 votos do total de 513 deputados. Ou seja, para barrar o andamento do processo, o governo precisa garantir 172 votos contra o impedimento.

“Aí a grande pergunta é o dia seguinte: o que fazer? Eu acho que o que fazer é: reaglutinar bem essa base que está nos apoiando, conversar com segmentos sociais, com o segmento empresarial também. Conversar ou, pelo menos, já deixar aberta a conversa mesmo com aqueles que escorregaram nesse processo de impeachment, mas que resolvam botar um ponto final nessa luta sem fim que já dura 15 meses e ter a presidenta no lugar que o povo a colocou”, disse o ministro.

Segundo Wagner, o governo está trabalhando nas frentes jurídica e política para barrar o impeachment, mas não descarta ir ao Supremo Tribunal Federal caso o processo avance na Câmara e no Senado.

“Estamos na casa de 208 [votos]. Isso muda a cada dia. Porque são sempre conversas que são feitas, convencimento que é feito, de mostrar para aqueles que estão na dúvida que esse processo está carregado de ilegitimidade. Mas ninguém vai esquecer de uma possibilidade concreta de ir ao Supremo Tribunal Federal porque o texto da Constituição é muito claro: é preciso um crime de responsabilidade no exercício do mandato e já está mais do que provado que não há crime de responsabilidade. O importante para nós é ter a vitória política neste domingo.”

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse ministro está cada vez mais parecido com aquele personagem da Escolinha do Prof Raimundo –
    ROLANDO LERO.

  2. Engraçado, Temer recebeu os mesmos votos de Dilma. Como o é que o povo não votou nele? kkkkkk. Todos são PTRALHAS!

  3. Para o bom entendedor: se não tiver impeachment, PT não cumprirá com as promessas de cargos em queima agora. Ora, repactuar é sinônimo de relotear. É um calote atrás do outro. Não aprendem mesmo.

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Política

“Lule prefere ficar com sua história construída na rua”, diz Jaques Wagner

Jaques-Wagner-concurso-policiaO ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta segunda-feira (14) que a possibilidade de o ex-presidente Lula integrar o ministério da presidente Dilma Rousseff foi cogitada pela cúpula do Planalto devido à “capacidade política de agregação muito forte” que o petista pode levar ao governo em tempos de crise. No entanto, declarou Jaques Wagner, a hipótese não tem sido considerada pelo cacique petista.

“Ele prefere ficar com a sua história construída na rua”, enfatizou o ministro, em declaração à imprensa após reunião com Dilma na tarde desta segunda-feira (14). A petista, por sua vez,

De acordo com informações de bastidor, a presidente aceitou a sugestão de alguns ministros e cogita dar uma pasta ao ex-presidente para evitar – em razão do foro privilegiado que o cargo confere ao titular – que ele possa ser preso na Operação Lava Jato por decisão do juiz Sérgio Moro. Assim como parlamentares e outras autoridades federais, ministros só podem ser investigados com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com os rumores sobre a nomeação de Lula, a oposição logo afirmou que recorrerá à Justiça caso o ex-presidente assuma qualquer ministério. Entretanto, Lula afirmou que não cogita a possibilidade. Jaques Wagner admitiu, inclusive, que a proposta pode pesar negativamente para o político, e que Lula estaria “constrangido” com a hipótese. Uma das pastas cogitadas para o ex-presidente foi a própria Casa Civil, ora ocupada por Wagner.

Fonte: Congresso em Foco

Opinião dos leitores

  1. Ele aceitando, não tem mais o que fazer, o atestado de culpa está declarado. O STF, autoriza a prisão no meano dia.

  2. Como o Lula bem disse em 1988: “No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia;
    quando um rico rouba, vira ministro”.

    1. Kkkkkkkkkkkkk…. É verdade !!!! Já nem lembrava mais dessa "pérola" do Babalorixá Lula….

  3. Creio q ele vá aceitar o "convite"….A curto prazo tanto ele qto a Dilma,não tem tempo a perder,ambos estão no mesmo barco…É a cartada do tudo ou nada!!!

  4. Será que a casa civil tem escritura em nome de um amigo.kkkkkkkkkk….. Lula só aceita se for assim, até o seu filho Lulinha dizem as línguas viperinas que não é filho dele e sim de um amigo.KKKKKKK
    Esse larápio esta com medo do Juiz Moro.

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Diversos

Ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirma que protestos de 13 de março foram produzidos e segmentados

Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) disse que as manifestações de domingo (13) foram “expressivas”, mas fez questão de ressalvar que elas foram em parte produzidas até por entidades empresariais que estão contra o governo e afirmou que o clima só vai melhorar para a presidente Dilma quando “mudar o humor” das pessoas em relação à economia.

“Foi uma manifestação grande, mas foi segmentada”, disse o ministro, citando pesquisa Datafolha que mostrou que o público do protestos teve em sua maioria perfil de alta renda.

Segundo ele, o governo vai ter de atacar em duas frentes. Na política, intensificando as articulações políticas com os partidos da base aliada para evitar a aprovação do pedido de abertura de impeachment da presidente Dilma. E na economia, buscando uma recuperação, mas adiantou que não há mágica a ser feita nesta área.

Jaques Wagner disse que duas frentes vão ser tocadas pela equipe econômica: dar fôlego aos Estados para investir com a renegociação das dívidas estaduais e tentar liberar recursos para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

IMPEACHMENT

Durante a entrevista, concedida para fazer um balanço dos protestos de domingo, o ministro disse que “não dá para banalizar” o instrumento democrático do impeachment. “A gente está arriscando a democracia”, afirmou Wagner, dizendo que “impeachment não é remédio nem para arrumar a economia nem para tirar uma presidente por causa de impopularidade”.

Segundo ele, entidades contrárias ao governo, como a Fiesp, decidiram participar da convocação dos protestos deste domingo (13). Isto, segundo ele, é um indicativo que as manifestações de domingo, que foram “produzidas” na opinião do ministro, não podem ser comparadas às das Diretas Já. “As Diretas foram espontâneas”, disse Jaques Wagner.

O ministro também defendeu o ex-presidente Lula. Segundo ele, “tem gente babando sangue” na busca de atingir Lula. “O Lula virou um troféu”, afirmou o ministro petista, dizendo que ele não sabe nada a mais do que ex-presidentes de outros países também fazem, que é defender suas empresas no exterior.

Questionado sobre a possibilidade de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), buscar acelerar o rito do impeachment, Jaques Wagner aproveitou para criticar o peemedebista. “Ele deve estar com pressa para ver se sai de cena”, disse, acrescentando que “tudo o que ele quer” é fazer com que a presidente Dilma “vá antes dele”.

Ainda sobre as manifestações de domingo, o ministro, na busca de defender o governo, afirmou que nem a oposição escapou de críticas dos manifestantes. “O povo está cansado” da política, afirmou, dizendo que nem os tucanos foram poupados.

Para Jaques Wagner, “o rei da festa foi o [Sergio] Moro”, que, para ele, “está chegando quase chegando a seu objetivo que é criminalizar a política”. Depois, tentou corrigir dizendo que esta criminalização é “consequência” deste processo.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Depois do protesto do domingo passado, o mais prejudicado será ele, que deixará o cargo para o LULA.
    Com isso o ex presidente terá foro privilegiado, e ele?
    Aí eu pergunto:
    O QUE É ISSO?

  2. Acho que ele se refere ao do dia 18. Ou estaria invertendo os fatos mais uma vezComo de costume?

  3. Absurdo! Segmentado …. Kkkk
    Estamos é cansados de tanta mentira , onde esses políticos só pensam neles mesmos e roubam da nossa saúde, educação, segurança…CHEGA !!!

  4. Mais um que entrou na viagem irreal do PT. Segmentado e produzida, deveria respeitar o povo brasileiro e não distorcer dessa forma os fatos. Só foi quem esta contra a corrupção, contra o desmantê-lo da governança. Segmentado são os manifestos pro PT que paga aos participantes. Produzido são os esquemas de corrupção montado pelo PT nos desvios dos recursos públicos.
    O PT definitivamente afronta e desrespeita o povo brasileiro. Hora de pagar pela irresponsabilidades, ilegalidades, imoralidades como essa entrevista do milionário Jacques Wagner

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Política

Wagner diz que governo não tem ‘coelho na cartola’ para melhorar a economia

wagnerApós uma reunião de quase duas horas com o vice Michel Temer, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que a população não deve esperar uma grande notícia que irá salvar a economia, porque a retomada do crescimento será gradual. Segundo ele, o governo não tem um “coelho na cartola”. Os tempos de pacotes econômicos passaram e agora as medidas serão tomadas dia após dia.

— Nós não estamos mais em tempo de pacotes. Acho que não tem nada bombástico. Na verdade a gente tem a consciência de que as coisas vão ser passo a passo retomando a confiança do empresariado, interna e externamente, recuperando a esperança das pessoas em mais emprego. É uma coisa paulatina.Parece que as pessoas estão esperando qual é a grande notícia, o coelho da cartola. Não tem coelho na cartola — afirmou Wagner ao sair do gabinete de Temer, no anexo do Palácio do Planalto.

A conversa, uma tentativa de reaproximação com o vice, foi solicitada por Wagner e ocorreu no gabinete do peemedebista. Para o ministro, diminuiu a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff sofrer um impeachment. O governo, disse, tem o interesse de resolver esse assunto no Congresso o mais rapidamente possível. Ele voltou a afirmar que o governo deverá conseguir votos suficientes para derrubar o processo de impeachment ainda na Câmara, antes mesmo de o Senado ter de julgá-lo.

— Nós não temos nenhum interesse de manter esta pauta ou esta agenda. Se depender da presidenta e do nosso juízo de valor, quanto mais rápido melhor. Eu reconheço que perdeu força, mas o bom é que ele termine definitivamente e só termina com a votação na Câmara, que eu acho que a gente vai derrotá-lo já na Câmara — afirmou.

Jaques Wagner contou que pediu o encontro com Temer para desejar um feliz ano novo e que não tinha uma pauta específica para tratar com ele. O ministro, que participou do jantar que a presidente Dilma Rousseff ofereceu na noite de ontem para o ex-presidente Lula e para o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a avaliação feita pelo grupo é que 2015 terminou melhor do que o esperado e que agora é trabalhar “sem ilusão”.

— Ele (Lula) veio com o presidente Rui Falcão, eu e a presidente. Foi uma conversa óbvia, de vamos aproveitar esse momento em que fechamos o ano melhor e portanto continuar cuidando sem nenhuma ilusão — afirmou.

Ao deixar seu gabinete, Temer disse que ele e Wagner fizeram uma avaliação da conjuntura política prevista para este ano e que estabeleceram “a ideia de harmonia absoluta”. O vice afirmou que tem pregado a unidade dentro do partido e que a escolha do novo líder do PMDB na Câmara é um assunto que deve ser resolvido dentro da bancada. Segundo ele, a bancada do partido não pode ser dividida entre os que apoiam o governo e os que se opõem a ele.

— O partido, evidentemente, não vai interferir nessa matéria porque é uma matéria da bancada da Câmara. Mas não se pode dividir a bancada entre governistas e não-governistas. O que deve haver é uma conjugação da própria bancada para que haja unidade dela. Essas questões de quem é a favor disso, a favor daquilo devem ficar fora dessa discussão — afirmou.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

  1. A afirmação de Wagner não resiste aos fatos. Ainda está muito vivo na memória de todos que Lula gabava-se de possuir sim "coelhos na cartola" quando pegou de FHC um país equilibrado economicamente. Voando em céu debrigadeiro, em 2003, implantou seu desastroso populismo eleitoreiro, sob a alcunha de "políticas sociais". Mas, paralelamente, deflagrou o assalto sistemático às arcas da viúva. Com o governo tomado de selvagens petralhas amestrados, começou a raspagem ("como nunca ântef na iftória dêfit paíf") das finanças da Petrobras, dos Correios, da Eletrobras, do BNDES, e dos fundos de pensão dessas estatais. Com dinheiro roubado à farta, e navegando em mares de absoluta impunidade, pagou sua promessa de eleger "um poste" para a Presidência. Com um STF vergonhosamente ilegítimo, porque também aparelhado, está aí gargalhando dos imbecis e mandando recado por seus utilitários ventríloquos: "Não há coelho na cartola". Nem nunca houve, a não ser incompetência e roubalheira descarada e generalizada.

    1. O Brasil é um país dirigido por uma Anta, sob a tutela de um marginal barbudo!

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Jornalismo

AÚDIO: Governador da Bahia apoia greve da PM em 1992

Opinião dos leitores

  1. Avise aí que os carros estão estacionando na pista de cooper na Alexandrino de Alencar,  pela manhã, dificultando a caminhada dos pedestres 

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Jornalismo

Jaques Wagner que já incentivou greve da PM diz agora que não faz acordo com PM bandido

O ex-sindicalista do PT Jaques Wagner, hoje governador da Bahia, recusa-se a chamar a paralisação dos policiais militares do Estado pelo nome usual. “Isso é mais levante do que greve, pelo jeito que foi feito”, diz ele.

“Caboclo põe dois berros [armas] na cintura, tira população de dentro de ônibus, agride as pessoas, interrompe o trânsito. Têm por obrigação legal garantir a ordem pública e estão fazendo o contrário.”

Wagner falou aos repórteres Graciliano Rocha e Fábio Guibu. O resultado da conversa foi às páginas da ‘Folha‘ nesta segunda-feira (6), dia em que a greve com ares de levante entra no seu sétimo dia.

Nas ruas de Salvador, policiais da Força Nacional e soldados do Exército fazem as vezes de PMs. A paisagem urbana da capital baiana foi maculada pela presença de veículos de guerra –tanques do tipo Urutu.

A despeito da atmosfera de anormalidade, o governador declara que não cogita negociar salários com quem se porta como “bandido”. Bate o pé: não dará à PM nada além do que deu aos demais servidores: reajuste de 6,5%.

Líder dos PMs rebelados, o soldado Marco Prisco também fala grosso: “Isso não nos interessa. É obrigação do governo oferecer esse percentual a todos os servidores públicos. Do contrário, passa a agir de forma inconstitucional. O que nós reivindicamos são valores devidos especificamente à polícia.”

Prisco adiciona à pauta salarial duas novas reivindicações:  “a revogação das prisões” e a “anistia irrestrita aos policiais”. Há 12 mandados de prisão expedidos contra lideranças do “levante”. Uma delas ordena a detenção de Prisco. Wagner estica a corda.

Declara que “ninguém do governo vai receber o Prisco”. Deseja ver as ordens de prisão executadas. Anistia? Nem pensar. “Não vou assinar anistia nenhuma a quem cometeu crime, invadiu ônibus, matou mendigos ou moradores de rua, como foi feito.”

Quer dizer que os PMs mataram pessoas? “Óbvio que não tenho prova”, o governador admite. Se é assim, por que acusa? “Como a estratégia deles é a criação de pânico, é muito estranho que nesses dias morram moradores de rua na proximidade da associação deles.”

Wagner dá asas à suspeição: “Você pode perguntar se estou sendo leviano. Estou falando de uma suspeita. Será acusação se a gente conseguir provas.” Os PMs insurretos refugiraram-se na Assembléia Legislativa da Bahia.

Em nota, informaram que, com o reforço de familiares –incluindo mulheres e crianças—, a “tropa” da Assembléia já soma 3.000 pessoas. Entre elas os PMs que a Justiça mandou que fossem recolhidos ao cárcere.

O Legislativo será invadido? “Invasão, não, porque é um prédio de outro Poder”, disse o governador. “Mas o próprio Poder está incomodado com a presença de pessoas com ordem de prisão sentadas ali.”

Aliado de Wagner, o presidente da Assembléia, deputado Marcelo Nilo (PDT), disse: “Quero a Casa que eu presido de volta. Não posso permitir que o Poder Legislativo seja esconderijo de foragidos.” Fixou prazo para a saída dos intrusos: zero hora desata segunda (6). O ultimato foi ignorado. Sob cerco militar, o prédio do Legislativo teve a luz cortada. No início da manhã, respiravam-se ares de alta tensão.

Na mais grave crise de seu governo, Jaques Wagner vive seus dias de Cesar Borges, o ex-pefelê que governava a Bahia em 2001, quando a PM promoveu movimento semelhante ao atual. Naquela época, Lula responsabilizava o governo pelos saques e o PT apoiava os grevistas.

“Eu não”, diz agora o ex-deputado federal Jaques Wagner. “Vários parlamentares apoiaram, eu não apoiei. Eu entrei para negociar e ajudar a sair da greve.”

Prisco, o líder da rebelião, assegura que, em 2001, o atual governador chegou a auxiliar na estruturação financeira do movimento. Wagner diz que ele mente. Além de mimetizar o antecessor ao comparar PMs a bandidos, o governador petê enxerga digitais forasteiras no levante de 2012.

“Esse movimento tem esse caráter nacional, tem uma direção nacional, uma cartilha cujo objetivo é a votação da PEC-300”, diz Wagner, referindo-se a uma proposta de emenda constitucional que corre no Congresso. Nela, sugere-se a criação de um piso salarial para PMs e bombeiros.

Difícil prever qual será o desfecho da encreca policial baiana. No ponto em que se encontra, negociação soaria como capitulação. Autoridade, como se sabe, é como virgindade. Uma vez perdida, perdida está.

De concreto, por ora, apenas uma evidência. Os PMs amotinados empurraram para dentro da biografia do petista Jaques Wagner uma passagem perene. O verbete da enciclopédia anotará detalhes constrangedores.

Quando a PM impôs o regime de terror à sociedade baiana, o governador encontrava-se em Cuba. Junto com Dilma Rousseff, confraternizava com os companheiros-ditadores Fidel e Raúl Castro.

“Eu estava monitorando”, alega Jaques Wagner. “A Assembléia [de grevistas] foi no dia 31 [de janeiro] à tarde, cheguei na madrugada do dia 2 [de fevereiro]. Havia autoridade aqui. Tinha o governador em exercício e o secretário de Segurança.”

Tomado pelas palavras, o governador-viajante dispunha de um monitoramento de fancaria. “A primeira ligação que eu recebi foi informando que a Assembleia [dos PMs] deu mais gente do que eles [os órgãos de ‘segurança’] achavam que ia dar”. Hã?!?

“A avaliação que as estruturas de segurança tinham [do movimento] não se confirmou na Assembleia. Isso é fato.” Dito de outro modo: Wagner voou para Cuba imaginando que deixava para trás uma ameaça negligenciável de greve.

Ao retornar, encontrou um “levante” composto de elementos tóxicos: desordem, saques, assaltos, mortes, pânico. Como pano de fundo, os Urutus nas ruas de Salvador. Tudo isso na bica do Carnaval.

“Ainda estamos a 10 ou 11 dias do Carnaval. Não há hipótese de esse planejamento da PM para o Carnaval não ser cumprido. Até lá estará acabado esse processo”, diz Jaques Wagner. Será?, perguntam aos seus botões os milhares de turistas que programaram viagens à Bahia.

Blog do Josias

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Finanças

A Barba de LULA vale até R$ 6 milhões

Barba do ex-presidente poderia valer até R$ 6 milhões, segundo Washington Olivetto

Revista Exame:

São Paulo – Em março deste ano, durante uma das festas de carnaval mais conhecidas do Brasil – a da Bahia -, a Gillette conseguiu convencer o líder do Chiclete com Banana a tirar a barba que “cultivava” há 30 anos. Na época, Bell Marques e a marca chegaram a aparecer entre os Trending Topics do Twitter, tamanha a repercussão do episódio.

No domingo passado (8), Gillette volta a ganhar espaço nas mídias sociais. Desta vez, a “vítima” foi o governador da Bahia, Jaques Wagner. Por R$ 500 mil, valor revertido ao Instituto Ayrton Senna para ser investido em escolas de Salvador, Wagner raspou a barba que já mantinha há 35 anos.

“Com Bell, a coisa toda surgiu como uma brincadeira. Não tínhamos ideia de que teria todo esse impacto”, conta Gabriela Onofre, diretora de assuntos corporativos da P&G Brasil, detentora da marca Gillette.

“Foi por causa do refrão de uma música que o Chiclete cantaria, pela parceria com a Gillette, que dizia ‘tá lisinho, tá lisinho’. Patrocinamos o carnaval da Bahia há cinco anos. Em, 2011, o investimento foi de R$ 2 milhões. Mas tirar a barba dele não estava nos planos. E foi incrível como gerou mídia espontânea assim que caiu nas redes”.

(mais…)

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Finanças

Governador vende Barba por R$ 500 Mil

Folha.com:

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), vai fazer uma doação de R$ 500 mil, como pessoa física, para um projeto beneficente de educação do Instituto Ayrton Senna, comandado pela empresária Viviane Senna.

Para isso, Vagner vai raspar a barba usando o barbeador da Gillette. O dinheiro virá da Procter & Gamble, dona da marca.

Vagner afirmou que mantém o visual barbado há 34 anos.

“Vou vender minha barba para a Gillette, mas esse dinheiro tem que ser investido aqui na Bahia”, disse.

Para financiar o projeto, o empresário João Doria Jr lançou uma campanha durante o seu fórum de empresários em Comandatuba, pedindo doações anuais de R$ 60 mil –12 prestações de R$ 5 mil mensais– para empresas e empresários participantes.

Em menos de quatro horas, Viviane Senna já arrecadou no evento mais R$ 2,2 milhões, valor levantado no evento no ano passado.

CHICLETE COM BANANA

Jaques Wagner não é o primeiro a participar desse tipo de promoção.

Em março, às vésperas do carnaval, Bell Marques, vocalista da banda Chiclete com Banana, foi pago pela Gillette para tirar a barba, que cultivava havia 30 anos e era uma de suas marcas registradas.

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