Saúde

Dia dos Namorados no motel: como celebrar a data com segurança na pandemia

(Foto: Fiesta Motel/Divulgação)

O Dia dos Namorados se aproxima (12/6) e os casais procuram maneiras de comemorar juntinhos essa data especial. Uma das formas tradicionais de celebrar é aproveitar uma noite a dois em motéis da cidade. Mesmo diante da pandemia causada pela covid-19, esses estabelecimentos permanecem em funcionamento, com autorização do governo, e adotam medidas de prevenção a contaminações pelo coronavírus. Confira orientações de especialista para curtir de maneira segura um momento romântico e sensual no motel.

As idas a motéis podem ser muito comuns entre pessoas que não moram na mesma residência, no entanto, essa programação é recomendada apenas para casais que dividem o mesmo lar. “O indivíduo pode estar na fase de incubação, ou seja, já infectado, contudo, sem sintomas, e então transmitir a doença. É um risco para ambos quando não o casal não vive junto”, explica o infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Julival Ribeiro.

Em relação a pessoas consideradas do grupo de risco, o infectologista não aconselha a visita a motéis. “O grupo de risco jamais deve frequentar um ambiente desse, por ser fechado e sem ventilação, a probabilidade de pegar o vírus no motel é bem maior”, frisa o médico.

Cuidados

Se o casal optar por celebrar o 12 de junho no motel, será necessário tomar algumas precauções. Julival Ribeiro recomenda a higienização constante das mãos ao entrar em contato com superfícies como máquinas de cartão de crédito e de débito, telefones, maçanetas e, na hora de comer, se possível utilize pratos e talheres descartáveis. E, claro, não esquecer de usar máscara nos ambientes comuns como recepção e estacionamento.

Para os estabelecimentos, o infectologista sugere a disponibilização de álcool com porcentagem de 70%. “Espera-se uma boa limpeza. Porém, eu recomendo que a empresa deixe à disposição álcool no quarto, para que, quando a pessoa toque em uma superfície que porventura esteja contaminada pelo vírus, transmitido por gotículas de secreção respiratória, ela possa desinfectar as mãos com facilidade”, reforça Ribeiro.

Segundo a Associação Brasileira de Motéis (ABMotéis), os estabelecimentos sempre se preocuparam com a limpeza e, nos tempos de pandemia, essa prática ficou ainda mais reforçada. A associação disponibilizou uma cartilha com orientações de higiene e desinfecção aos empresários do setor. Nela, há instruções de como limpar as superfícies desde a recepção aos ambientes mais íntimos, como banheiras, chuveiros e camas. Na cartilha, também, estão disponíveis informações sobre a quantidade de funcionários e os cuidados a serem seguidos por eles.

Em nota, a ABMóteis afirma: “O setor moteleiro sempre atuou de forma rígida e profissional em relação às questões sanitárias e boas práticas de higiene, utilizando produtos químicos da linha profissional, que são capazes de esterilizar e desinfetar todas as superfícies, hidros e demais áreas das suítes. Esse cuidado segue vigente e foi reforçado em razão das medidas de segurança para combate o novo coronavírus”.

Correio Braziliense

 

Opinião dos leitores

  1. Gente, fique em casa. No próximo ano todos aos Motéis. Umazinha pode ser em casa esse ano.
    Não deem sorte para o azar.

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Economia

Inflação dos namorados medida pela FGV cresceu mais que IPC em 12 meses

O Dia dos Namorados deste ano não será igual ao do ano passado, e a razão é simples: a “inflação dos namorados” está em alta. Segundo explicou hoje (6) à Agência Brasil o economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), os preços dos presentes e serviços consumidos para comemorar a data evoluíram 6,84% nos últimos 12 meses.

A “inflação dos namorados” superou a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV entre junho de 2012 e maio de 2013, que alcançou 5,96%. “Isso mostra que boa parte daquilo que é usado como presente ou serviço, que é consumido na ocasião, está avançando muito [nos preços]”, segundo Braz. Ele observou que, desde o ano passado, quando a FGV iniciou esse tipo de sondagem, o item serviços chama a atenção.

No ano passado, hotelaria e motel foi o item que teve destaque. Já este ano, a variação ficou abaixo da inflação (3,71%). “Mas quando você olha show musical, restaurante, excursão, com certeza eles estão acumulando aumento real e estão pesando no bolso de quem preferir comemorar a data com algum desses serviços”, disse Braz. Os aumentos apurados pela FGV atingiram 15,06%, para show musical; 11,52%, para excursão; e 8,61% para restaurantes.

O economista destacou que, entre os presentes, a parte de vestuário se apresenta como uma boa opção, porque as variações de preços são baixas em comparação a 2012. “Mas quem optar em dar uma bijuteria, por exemplo, pode se surpreender, porque os preços subiram mais de 11%”. A inflação apurada em bijuterias em geral foi 11,99%.

André Braz observou, entretanto, que apesar dos aumentos, os namorados podem aproveitar o próximo dia 12, desde que tenham criatividade. “Dá para comemorar a data sem gastar muito dinheiro. Mas o casal vai ter que usar um pouco a criatividade. Mas, pelo menos o jantar, com certeza, vai ser mais caro que o pago em 2012”.

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Diversos

Mais da metade dos homens e mulheres do Brasil estão solteiros

Hoje é Dia dos Namorados. Muita gente vai trocar presentes e beijos, mas uma pesquisa do IBGE revela um número impressionante sobre os solteiros do Brasil. 52% das mulheres no Brasil estão solteiras. E entre os homens o percentual sobe para quase 60%:
O estado com a maior proporção de solteiros é o Amapá: 77% dos homens e 74% das mulheres. O lugar onde elas têm mais chances de arrumar um namorado é o estado de São Paulo. Pelo menos é o que mostram os números. São 500 mil solteiros a mais.

Para quem analisa o comportamento humano o número de solteiros vem crescendo pelas mudanças na sociedade. Principalmente a maior independência das mulheres.

“Em alguns momentos elas têm mais critérios, são mais exigentes. Por outro lado, para alguns homens isso também assusta, porque a independência muitas vezes se torna um problema”, comenta a psicóloga Patrícia Piazzon.

Fonte: Bom Dia Brasil

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