Judiciário

Namorar por um mês e meio e morar junto por duas semanas não é união estável, decide STJ

Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que namorar por um mês e meio e morar junto por quinze dias não vale como união estável .

A decisão dos ministros acatou recurso especial e anulou uma sentença do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que havia reconhecido esse tipo de vínculo entre um casal do estado. Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Mas se o homem tivesse vivo, com certeza iriam julgar como sendo uma união estável. Cada vez mais fica claro o forte componente político das decisões judiciais.

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Comportamento

Namorar engorda, afirmam psicólogos

Combinando a dieta. Opções escolhidas são similares com as das pessoas mais próximasFoto: Fábio Seixo

 

Pessoas que escolhem pratos não saudáveis do menu podem influenciar as escolhas alimentares do amigo (a) ou parceiro (a). É o que diz estudo da Universidade de Birmingham, na Inglaterra. A pesquisa envolveu 100 voluntárias do sexo feminino. Elas deveriam fazer uma escolha entre frutas e legumes ou batatas fritas, doces e salsichas.

A experiência mostrou que as opções escolhidas combinam frequentemente com as das pessoas mais próximas. A influência existe mesmo quando a voluntária se encontra em uma dieta. O resultado, dizem os pesquisadores, ajuda a explicar o porquê de algumas pessoas se queixarem de engordar quando estão em um relacionamento. A resposta seria a vontade de agradar o companheiro (a).

— Há muitas provas que apontam para a ideia de que seus amigos e parceiros podem te engordar — diz o psicólogo Eric Robinson, autor do estudo. — Saber disso pode ajudar as pessoas a terem mais cuidado com o que comem. Uma dica é olhar para o menu e tentar fazer o pedido antes de quem está junto.

O Globo

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Diversos

Namorar engorda mesmo e estudos comprovam, diz médico

A publicitária Paula Egas perdeu 7 kg nas últimas dez semanas. Com a ajuda do noivo Renato, que é cozinheiro profissional, ela adotou um novo cardápio, com refeições mais leves, usando cereais integrais, comendo de três em três horas.

Mas nem sempre foi assim. No primeiro ano de namoro, a paulistana, que hoje mora em Curitiba, ganhou 15 kg. “Ele me conquistou pelo estômago”, brinca. No começo do namoro, há três anos, ela pesava 80 kg. Chegou a 105 kg, antes da dieta atual, e está com 98 kg no momento.

Paula engordou 15 kg apenas no primeiro ano de namoro com Renato, e agora tenta voltar ao peso inicial (Foto: Arquivo pessoal)

O caso de Paula é mais um relato de um problema comum que ocorre com pessoas após o início de um relacionamento estável. O ganho de peso nessas situações não é apenas um mito: é confirmado por estudos, segundo Adriano Segal, psiquiatra ligado à Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

“A alimentação no namoro já muda. São mais programas para restaurantes, programas mais caseiros, digamos”, aponta o médico.

O especialista afirma que, embora aconteça também entre as mulheres, o ganho de peso na relação é mais comum nos homens.

Segal indica alguns fatores para explicar o que acontece. Em primeiro lugar, os solteiros costumam ter uma preocupação maior com a forma por uma questão de aparência – eles querem se manter atraentes.

Entre os casados há um segundo fator: eles são, em média, mais velhos do que os solteiros, e essa diferença de idade já explica, em parte, a dificuldade de manter a forma. A partir do segundo filho, as mulheres e seus maridos apresentam tendência ainda maior de ganhar peso.

Em terceiro lugar, Segal aponta uma questão que atinge os homens solteiros e que moram sozinhos. Muitas vezes, eles não sabem cozinhar. Fora de casa, eles acabam fazendo menos refeições. Esta alimentação, embora não seja a mais saudável, tende a engordar menos.

Dicas para o casal
A relação a dois pode servir também como uma ajuda para recuperar a boa forma. “Especialmente se eles estiverem em uma boa relação, se cuidar estimula o outro a se cuidar também”, diz o psiquiatra.

A perda de peso passa por mudanças na alimentação e pela atividade física, e o casal pode se ajudar no processo. Na hora de jantar, Segal aconselha que os dois alterem o cardápio.

“Você não precisa comer a velha comida francesa toda vez que sai, pode comer algo mais saudável”, afirma. Em vez de fondue, que é muito gorduroso, o casal pode optar pela comida japonesa, por exemplo. Além disso, é preciso maneirar na bebida. O vinho é saudável quando se bebe apenas uma taça, mas o abuso leva ao ganho de peso.

É o que acontece com Paula e Renato. “Dieta não é fácil mesmo, mas com a ajuda do noivo, tudo está ficando mais fácil de levar. O apoio dele e a ajuda com o preparo dos alimentos são o que mais me estimula”, diz a publicitária.

Com o novo cardápio que Renato faz em casa, na versão “light”, os dois estão perdendo peso. Paula diz que o noivo não tem o hábito de se pesar, mas que a aliança frouxa no dedo é um sinal da evolução.

As atividades físicas — que Paula e Renato não fazem por falta de dinheiro para pagar a academia, segundo ela — podem ser feitas em conjunto ou não, mas os dois deveriam praticar esportes, sugere o médico.

“As atividades de lazer podem ser em conjunto. Que seja uma caminhada, uma pedalada”, indica Segal. “Mas não há uma necessidade de fazer tudo junto. Sempre é bom ter um nível de individualidade”, pondera.

A individualidade só não vale para uma atividade específica, que não pode ser ignorada. “O sexo conta, sim, enquanto exercício físico. Uma noitada boa pode queimar muitas calorias”, afirma o médico.

Tadeu Meniconi*Do G1, em São Paulo

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